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História If I was you (Ezarel - Eldarya) - Twelve: The Kiss Of Forgetfulness


Escrita por: Ri_Seri

Notas do Autor


Espero que gostem amores❤🤗❤!!! Sem mais delongas, fiquem com o capítulo XD

~BOA LEITURA~

Capítulo 12 - Twelve: The Kiss Of Forgetfulness


Fanfic / Fanfiction If I was you (Ezarel - Eldarya) - Twelve: The Kiss Of Forgetfulness

... O beijo do esquecimento...


(Diana On)

Finalmente eu estava em meu corpo novamente. Sentir meus dedos, meus cabelos de novo era tão... Prazeroso. Nem conseguia acreditava que estava de volta.

Saí da sala do Crystal e fui para o meu quarto, havia alguém que eu precisava muito ver.

-- Sena! -- gritei de alegria ao ver meu mascote no meu dormitório, de barriga para cima sobre a cama. Ele pulou em cima de mim e eu o abracei muito forte, como se não o visse há séculos. -- Senti sua falta também, amigão. Pronto para um dia só nosso?

Toc, toc.

-- Quem pode ser agora? -- fui em direção a porta e a abri, ficando logo surpresa. -- Oh... Olá Ykhar. O que foi?

Ela remexia em alguns papéis, bastante concentrada. Estava um pouco descabelada e com a roupa um tanto amassada. 

-- Hum... Ykhar? -- chamei-a, conseguindo direcionar sua atenção para mim.

-- Oh, sim. Desculpe. A Miiko pediu que eu lhe informasse de que você ajudar com os preparativos do baile. Irão começar a distribuir as tarefas agora, então precisamos ir logo. -- Disse, tentando rapidamente pôr em ordem sua aparência.

Virei para trás, fitando meu mascote azul e ainda bebê, que me olhava esperançoso. Fiz uma expressão triste e lamentei:

-- Desculpe Sena. Parece que a Miiko tem outros planos para mim agora. Podemos fazer isso outro dia, tudo bem? -- embora o mesmo não pudesse compreender, senti-me triste por ele ao fechar a porta devagar. Deixei o quarto com pressa, seguindo a brownie com orelhas de coelho pelos corredores.

Entramos no sala do Crystal, onde se encontravam Miiko e Leiftan. Notei depois que Valkyon e Nevra estavam lá, na companhia de Alajéa. Praticamente todas as pessoas importantes do QG. Exceto o Ezarel. Onde ele estaria agora? O que estaria fazendo em seu corpo?

-- Chamamos todos aqui para iniciarmos os preparativos do baile que ocorrerá daqui há dois dias. E... -- a kitsune parou de falar, pois vários burburinhos começaram a ser ouvidos ali. Fiquei quieta, pensando no paradeiro do elfo. Onde é que ele estava, afinal? -- Todos calados AGORA!

-- Miiko, eu assumo daqui. -- Declarou com autoridade Leiftan, colocando a mão respeitosamente na frente da kitsune. -- Bom, todos aqui presentes estão convocados a auxiliar na decoração, no buffet e no baile de gala. Essa comemoração deve ser o mais elegante possível. -- Ele se aproximou de mim e passou o braço sobre meus ombros, ainda sério e parecendo não ser afetado de nenhuma forma; já eu, quase me derreti com sua aproximação repentina. -- Mas claro, haverão os responsáveis por cada uma das partes. Acho que podemos começar com a decoração. Diana estará responsável por essa parte do baile. E agora, você, minha querida, deve escolher os seus colegas de equipe. -- Falou, encarando-me com um sorriso e olhando ligeiramente para meus lábios. Me remexi um pouco por conta disso.

Olhei para ele, depois para todos e pensei um pouco, encostando o dedo no queixo.

-- Acho que ficarei com Alajéa e Nevra. -- Escolhi e os dois logo vieram ficar ao meu lado.

-- Ótimo. E agora, Ykhar pode ficar com o bife e Valkyon com o baile de gala. Podem exigir auxílio de sua guarda. -- Ditou o loiro. Todos nós encaramos o pobre líder da Obsidiana, risonhos. De tantas coisas para ele ajudar, colocaram-no justo na parte da dança? Se a música de batalha tocasse, talvez até fosse melhor para ele, considerando que era um guerreiro nato.

Depois de todas as equipes formadas, deixamos a sala do Crystal e fomos para as áreas em que íamos começar.

Alajéa e eu fomos ao mercado e compramos a decoração necessária para prepararmos tudo, retornando em seguida. Estava ansiosa para finalizar tudo o mais breve possível, pois estava ficando constrangida devido a intensidade que o vampiro me olhava a cada passo que dava.

Enquanto organizavamos tudo, Nevra se aproximou de mim e passou suas mãos pela minha cintura, acercando-se perigosamente do meu ouvido. 

-- Quando vai parar de me olhar e admitir que me deseja? Bastava um único "vamos" da sua parte para que saíssemos daqui e fôssemos começar a nossa festa em outro lugar... -- depositou beijos em meu pescoço.

-- E quando você vai parar de fazer propostas indecentes para mim? Sabia que eu não sou as outras do QG? -- retruquei com outra pergunta. Ele suspirou.

-- Como você é complicada. Mas tudo bem, isso é uma das coisas que mais me atrai em você. -- Falou com uma voz de timbre sexy.

-- Sério que o que te atrai em mim é a capacidade que tenho de lhe manter longe e recusar seus convites indecentes? Fico lisonjeada. -- Revirei os olhos, rindo.

-- Tudo bem. Eu apenas não insistirei mais por hoje porque estou um pouco dolorido. Mas sempre terá o amanhã...

-- Isso é sério? -- Ri.

-- Sim. -- suspirou pesado. -- Aquele idiota do Ez chegou hoje de manhã de repente e me atacou. Ainda não entendi o porquê, mas depois me resolverei com ele. -- Falou confuso.

Fiquei instantaneamente chocada. Por que será que Ezarel fizera isso com o vampiro? Apertei a prancheta nas mãos, meio nervosa.

-- Acho que vou ter uma conversa bem séria com aquele elfo. Não se preocupe com nada, fique aqui ajudando Alajéa. Voltarei logo. -- Ele concordou e então saí, deixando ele e a sereia dando continuação aos preparativos.

Bati na porta do laboratório e aguardei "pacientemente" que o alquimista abrisse. Não demorou muito para que ele aparecesse na porta e sorrísse sinicamente ao me ver.

-- Oh, sinto muito, estamos fechando. Pode doar seus pertences para o centro de caridade outra hora. Volte amanhã. -- Fechou-a novamente e falou meio abafado: -- Ou quem sabe nunca mais.

-- Droga. -- Empurrei a porta e andei até ele batendo os pés. -- Ezarel, precisamos conversar agora mesmo.

-- Eu realmente espero que você tenha um motivo importante para vir me importunar agora. -- Declarou, rolando os olhos e cruzando os braços.

-- Porque você agrediu o Nevra esta manhã? -- cruzei também os braços, batendo os pés contra o chão.

-- Não faço ideia do que está falando, humana. -- deu de ombros, recostando-se na parede e cruzando as pernas. Ele não estava me levando a sério!

-- Deixa de ser infantil, Ezarel! Por que não  levar nada a sério? Você bateu no Nevra por qual razão? -- perguntei mais irritada e alterada que antes. -- Sabia que ele faz parte da minha equipe na organização do baile? É meu dever garantir que o meu grupo esteja em boas condições para trabalhar.

Dessa vez ele ficou com o olhar escuro e profundo, o que me assustou. Se aproximou de mim a passos de predador e falou no mesmo tom:

-- Porque tinha assuntos a tratar com ele. Assuntos que não dizem respeito a uma humana tola e idiota feito você.

Uma onda de ódio dominou-me rapidamente e a única forma que me pareceu genial para descontar esse sentimento forte foi avançar minha mão contra o rosto do elfo, era exatamente o que ele merecia. Eu pretendia deixar um marca no seu rosto, algo que pudesse servir como lembrete ao mesmo que não deveria me provocar. Todavia, todo o meu plano foi destruído assim que Ezarel agarrou meu pulso no ato, segurando-o firme.

-- Que droga! Pelo Grande Oráculo...! -- Me empurrou na parede do laboratório de alquimia e pôs uma mão de cada lado da minha cabeça, deixando-me estática e sem saber o que fazer ou esperar daquilo. Tudo o que consegui fazer foi, involuntariamente, traçar um caminho com meus olhos em direção aos lábios do elfo. -- O que eu estou fazendo? -- ele ia se afastar, mas subitamente voltou. -- Ah, que se dane!

-- Mas o que...? -- Ia continuar a falar, mas ele foi mais rápido e me calou com um beijo. Um beijo abrupto e tão intenso que fiquei sem reação. Fechei os olhos. Não entendia bem o que ele estava fazendo, porém, por algum motivo que eu ignorava, não conseguia afastá-lo e deixei me levar, enroscando minhas mãos em seu pescoço. Comecei a puxar levemente seus seus fios azuis, e Ezarel soltou um gemido que ficou abafado contra meus lábios.

Depois de um tempo, ele me soltou e foi até a mesa de trabalho, trazendo um recipiente com um líquido incolor dentro. Não tive muito tempo para raciocinar o que ocorreu. 

-- Não posso permitir que se lembre disso. -- Derramou o líquido em sua própria boca, em seguida voltou a me beijar de maneira tórrida. Nem tive como impedir, pois ele pressionou-me mais contra si e com aquilo o líquido foi para minha boca.

Quando finalmente soltou-me, uma tontura apossou-se de mim e junto com isso um enjôo repentino.

-- O que está acontecendo... Comigo? -- meu olhar foi para Ezarel que me encarava inexpressivo e enfim apaguei. A última coisa que senti foram minhas costas colidirem com o duro e gelado piso do laboratório de alquimia.





Notas Finais


Bom, até mais meus eldaryanos e eldaryanas💋👋🤗 Bye bye e fiquem ligados ao próximo capítulo.


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