Mas eu não sei como te deixar
E jamais te deixarei cair
E não sei como você consegue
Fazer amor em troca de nada...
Making love out of nothing at all - Air Supply
P.O.V Henrique...
Estava louco, alucinado, precisava ter ela pra mim, me sentir dentro dela. Foi então que sussurrei em seu ouvido: Te quero pra mim, não é de hoje, e sim de sempre. Quero te fazer minha e de deixar louca com cada movimento que fizermos juntos. Ouvi ela soltar um gemido contido, e então ela se virou para mim, nos beijamos novamente e ela foi desabotoando os botões de minha blusa, um por um, sensualmente com aqueles movimentos que só ela poderia fazer. Tirou minha camisa e alisou meu abdômen com aquelas mãos delicadas, mas que naquela hora eram bem fortes e me arranhavam levemente até repousar a mão no fecho da minha calça. Senti um arrepio enorme correr por toda extensão do meu corpo, e meu membro já estava bem rígido em minha cueca.
P.O.V Paola...
Sentia meu corpo em chamas, como nunca havia sentido por alguém antes. Henrique mexia comigo de tal forma a me fazer perder a sanidade e me entregar pra ele até mesmo se fosse em um beco sem saída. Senti ele sussurrar coisas que sempre quis ouvir dele, e aquilo me fez querer me jogar de vez nesse abismo chamado desejo. Me deixei levar e quando dei por mim estava com as mãos abrindo o zíper de sua calça. Enquanto suas calças deslizavam pelas suas pernas, ele tirou os sapatos com os próprios pés. Eu mesma desabotoei a minha calça, olhando pra ele fixamente, com os olhos transparecendo toda excitação em que estava. Ele me olhava fascinado, sem ao menos piscar. Me aproximei dele novamente e o provoquei roçando meus lábios nos dele, desci minha mão pelo seu abdômen e acariciei seu membro, pude notar o quanto estava ereto. Ainda o provocando, fui beijando seu rosto até chegar ao seu ouvido e disse:
- Ual, todo esto és por mi causa?! - ele soltou um gemido rouco, sua mão direita repousou em minha bunda, dando um leve aperto, e a outra subiu pelas minhas costas até chegar em minha nuca e ele puxar levemente meus cabelos, ele beijou meu colo, e subiu dando beijos e mordidinhas até chegar em meu ouvido e dizer:
- Sim Argentina gostosa, e eu tô louco pra te pegar de jeito e entrar todinho em você até você não aguentar mais de tanto prazer e sentir você gozar em mim. Vamos fazer aquilo que queríamos desde o Júlia. - Aquelas palavras de Henrique me deixaram ainda mais excitada. Fui beijando seu pescoço, descendo pela sua barriga até chegar na barra de sua cueca box vermelha. O olhei com malícia e disse: Combinamos no?! - Antes que ele pudesse me responder algo, me ajoelhei e abaixei sua cueca, tomando seu membro em minhas mãos e fazendo movimentos intensos, e então dou uma lambida em toda a extensão, até chegar em cima e colocá-lo todo em minha boca, e começo a chupar o membro de Henrique. Sinto ele segurar meus cabelos e ouço ele gemer meio rouco num tom de voz mais alto:
- Porra Paola, você é foda! Aaaah. - Chupo ele todinho, quando percebo que ele está quase gozando, paro e vou subindo beijos até chegar em sua boca e o beijo vorazmente.
Ele me pega no colo, e eu entrelaço minhas pernas em sua cintura, ele apalpa minha bunda com vontade e vamos aos beijos até o sofá, onde ele me deita e beija meu pescoço, vai descendo até meus seios, beijando o vão entre eles, depois abocanhou meu seio esquerdo e massageava o outro e apertava de leve meu mamilo, aquilo me levou a loucura.
- Gostosa do caralho! - Ele me deixa mais louca ainda me mostrando esse lado selvagem, mas que não era bruto e sua pegada era boa demais. Henrique foi beijando minha barriga devagar, e quando chegou na minha calcinha, ele a tirou com a boca. Beijou meu pé e foi subindo beijos até minha coxa, dando leves mordidas também. Estava delirando de prazer quando senti ele lamber minha intimidade, primeiro bem de leve, dava beijos e lambidas e depois foi intensificando, fazia movimentos circulares com a língua ao redor do meu clítores. Senti meu corpo tremer, estava quase lá, então Henrique me penetrou com sua língua com vontade. Me contrai e soltei um gemido intenso. Tinha gozado em sua boca.
- Fogaça, no quiero esperar mais, me faz tua agora, por fabor! - E então ele me penetrou de uma vez só, e Díos, como eu queria aquilo. Ele fazia movimentos de vai e vem, lentamente e isso me deixava louca, querendo mais. - Aaaah Henrique, mais forte vai!. - então ele me penetrou com mais força e nesse momento gemíamos, não tão alto, mas a ponto de excitarmos mais ainda um ao outro.
Invertemos as posições e eu fiquei por cima dele. Cavalguei com maestria subida e descia, tirava de dentro e sentava com vontade enquanto via ele apertar meus quadris com força. Senti meu corpo se contrair novamente e gozei outra vez. Henrique se levantou e então eu fiquei de costas pra ele no sofá. Ele me penetrou por trás, segurando meu cabelo e minha cintura . Ele me tomava com força e eu estava prestes a gozar outra vez, quando ele diz:
- Aaaah caralho, vou gozar!
- Eu tambien Fogaça. - Sinto seu líquido quente me invadir e então gozamos juntos, chegando ao nosso ápice. Caímos suados e exaustos um ao lado do outro, ofegantes. Ele então se deita no sofá e me pega pelo braço pra que eu repousasse em cima dele e assim o fiz. Ficamos ali, deitados. Enquanto estávamos naquele momento incrível, fui recuperando minha sanidade e ali pude ver que ele era muito mais do que eu imaginei. Ficamos ali sem dizer nada um pro outro, mas não era necessário dizer, o momento falava por sí. Ele acariciava meu cabelo, eu estava amando tudo aquilo, mas algo dentro de mim me fez voltar pro mundo real, ao qual existiam namorado, noiva e uma criança ao qual eu não podia decepcionar. Me levantei de repente, e fui vestir minhas roupas apressadamente, precisava sair dali antes que ele percebesse que estava prestes a desabar. Eu queria Henrique, mais do que qualquer coisa, mas era errado...
P.O.V Henrique...
Estava com ela em meus braços, como sempre quis, desde o dia em que a vi indo embora da minha vida sem mais nem menos. Tinha aquela mulher maravilhosa deitada em meu peito, fazia carinho em seus cabelos quando de repente ela se levanta correndo e começa a se vestir.
- Hey, o que ta havendo minha lindinha? - ela nada me diz e continua vestindo suas roupas e joga minha cueca pra que eu me vestisse também. - Paola! Não faz assim. - pego em seu braço e a viro e vejo que ela está chorando. - Me diz o que ta acontecendo?!
- Henrique, você tem que me esquecer. O que aconteceu aqui foi muito bom, mas não pode se repetir. Foi só sexo e daqui pra frente seremos apenas colegas de trabalho. - senti meu peito doer com cada palavra que ela disse.
- Cê tá loka? Sabe muito bem que não foi só sexo, Paola eu te - ela me corta antes que eu pudesse terminar.
- Sai daqui Fogaça! Foi dó uma transa, e agora acabou.
Ouvir aquilo me magoou de uma forma que não sei explicar.
- Eu vou, mas essa é a última vez que te tocarei. Adeus Paola Carosella...
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