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História Se isso não é amor, o que mais pode ser?! - I'm here


Escrita por: MisteryLove

Notas do Autor


Não me matem pelo sumisso rs. Estou com um bloqueio pra essa fic então pensei durante dias essa continuação. Não me matem parte 2 pelo que vão ler kkkk
;*

Capítulo 14 - I'm here


Fanfic / Fanfiction Se isso não é amor, o que mais pode ser?! - I'm here

- Porra, que susto Ana. - disse levantando o olhar  em direção a figura pequena e magra a sua frente.

- Desculpa Fogaça, não foi intencional. - fechou a porta e se sentou ao lado dele no sofá. - Pelo que conheço de você não to acostumada a ver com esse baixo astral.

- Ah Ana, são tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo. Olívia sempre tendo recaídas, João não aceita minha noiva, e meu relacionamento não anda bem. Sempre fui apaixonado por uma mulher mas nunca foi possível viver essa paixão, sempre fugiu de mim e agora nos envolvemos outra vez mas ela fugiu de novo. - suspirou - Decidi esquecer de vez e dar uma nova chance ao meu relacionamento, mas hoje notei a Carine muito estranha. Enfim já falei de mais. Esse drama todo nada combina com a pose do bad boy aqui né - disse com um meio sorriso encarando-a.

- Nada disso. Todas as pessoas passam por momentos complicados Henrique. A Olívia é sua meininha é normal se sentir fragilizado, o João precisa de compreensão nesse momento, tenta entender que é difícil pra ele ver o pai com outra mulher que não seja sua mãe. Quanto a Carine, de espaço pra ela pensar a relação de vocês. E o último conselho eu não posso te dizer nada infelizmente...

- Pô, o mais difícil você vai me deixar na mão Padrão? Que amiga hein rs.

- Minha vida amorosa não é um bom exemplo rs. Terminei meu relacionamento de 20 anos semana passada - disse abaixando o olhar. - O mais difícil é quando o amor esfria.

- Não sabia, sinto muito. Mas se não estava te fazendo bem, foi o melhor a ser feito. Mas foi por você ou por parte dele?

- Acho que nós dois nos perdemos no tempo sabe?! E eu também me deixei levar por um amor platônico em plenos 50 anos acredita? Rs. Coisa de menininha mesmo. Não tenho mais idade pra isso.

- Ah qual é Padrão, ta se achando a velhona? Você ta na flor da idade rs. - Só sendo um burro pra não ver a mulher incrível que você é. - segurou a mão dela que estava acima do joelho. Padrão o olhou assim que sentiu a mão grande de Fogaça tocar a sua. - Obrigada por ouvir as palavras desse marrento chato aqui!

- Por nada, amigos são pra isso mesmo. - disse com a voz falhando, tirando a mão debaixo da dele e se levantando rapidamente. - Desculpa mas tenho que ir. - mais que depressa deixou o camarim do tatuado.

Henrique estava em casa tomando um banho em sua banheira pra ver se conseguia relaxar depois de tudo o que viveu nessa semana tão intensa. Ele tentou. Quando estava disperso em pensamentos seu celular apitou uma mensagem. Olhou a tela, número desconhecido e sem foto. Ao abrir a conversa se deparou com uma foto de Carine aos beijos com um cara numa balada. 

A reação de Henrique foi a menos esperada em um momento como esse. Ele saiu da banheira enrolou-se na toalha foi em direção ao seu closet e pegou duas malas. Colocou todas as roupas de Carine e suas coisas, decidiu que ali ela jamais entraria de novo. Já estava de saco cheio do comportamento dela, o fato dela estar traindo foi só mais uma gota num balde que já estava pra transbordar e transbordou. 

Colocou uma roupa e seus sapatos e escreveu um bilhete

"A partir de agora você não faz mais parte da minha vida. Esquece que um dia me conheceu. Some da minha vista e vai se agarrar a vontade com teus machos na balada. Faz o favor de pegar tuas malas e ganhar fuga do meu apê. E deixa minha chave na portaria, to saindo de casa e quando voltar não quero te ver."

Henrique subiu em sua moto decidido de onde iria. Procurá-la talvez lhe desse um pouco de alívio. Quando menos pensou estava parado em frente a sua porta e tocando a campainha.

- Fogaça?! - disse ela espantada.

- Atrapalho algo? Ta ocupada?

- Não, imagina. Só não esperava te ver de novo rs. Por favor entra!

Ana realmente não esperava ver ele em sua porta. Jamais pensou que o homem por qual tinha um amor secreto estaria em sua casa. Acompanhava a alguns anos a carreira de Henrique e tinha se encantado com as entrevistas que ele deu. Coisa de menina mesmo, mas Ana estava solitária a muito tempo em seu casamento. Não quis trair seu marido em consideração aos anos que estavam juntos e por tudo que viveram. Mas no fundo ela já sabia que em sentimentos já havia o traído a muito tempo.

- Ao que devo a honra de sua ilustre visita chef? - disse brincando com Henrique.

- Tô afim de beber e jogar conversa fora, acho que sua companhia seria mais que bem vinda!

- Então que tal Blood Mary? - ela sabia que ele gostava então foi certeiro.

- Demorô bora lá!

Beberam alguns drinks, riram de situações engraçadas que viveram. Até que Henrique resolveu contar o que aconteceu.

- Sério que ela foi capaz de fazer isso?. Depois de todo ciumes que tinha de você e te expor com o lance la da modelo?!

- Sim Ana. Aquela mina é destrambelhada. Tem muito o que aprender na vida.

- Realmente, fazer isso com um homem como você só sendo louca. - deixou escapar se arrependendo na hora do que disse.

- Um homem como eu? - indagou ele, percebendo que ela estava constrangida. - Como assim?

- Ah Fogaça, é, ai. - ficou visivelmente nervosa - Quis dizer que você é um cara bacana, atencioso com seus filhos e ainda cozinha. Qualquer mulher se apaixonaria ppr você...

- Ual. Até parece Padrão, onde você viu esse cara? 

- Vejo todos os dias quando ele liga para saber dos filhos. Quando se preocupa se seus clientes estão satisfeitos e sendo bem atendidos.

Fogaça fica admirado com a atitude de Ana, poucas mulheres enxergavam ele com esses olhos, apenas rotulavam como pegador e galinha. Apenas Paola havia visto este lado dele. De repente a ficha de Henrique cai. Era ele. O cara que ela estava falando no camarim.

- Sou eu Ana? 

- Oi? 

- Sou eu o cara que você disse hoje?!

- Eh, não que isso, você deve ta confundindo as coisas. - disse se levantando do sofá e indo até a sacada.

Henrique espera uns segundos pra atinar tudo que tava rolando. Então decide ir atrás dela, deixando sua taça na mesinha da sala.

- Ana, por que nunca me procurou, ou nunca me disse nada? - disse parando em frente a ela.

- Ah Fogaça, você era casado, eu também. Depois você começou a namorar a Carine e depois de hoje soube que seu coração pertence a outra mulher, sei que jamais teria uma chance com você então eu prefiri ter você como amigo do que não ter você em minha vida. - desabafou deixando uma lágrima cair.

- Não fazia idéia de que esse cara pudesse ser eu, até ouvir o que você disse sobre mim. Poucas pessoas me vêem assim como realmente sou. - se aproximou dela, tocou sua face limpando a lágrima que escorria.- O meu coração pode pertencer a ela, mas o tempo muda muita coisa e hoje eu decidi que vou deixar esse amor no passado. Fico  feliz e honrado por saber que alguém sente por mim algo tão bonito e que nem todos tem o poder de sentir.

- Desculpa te dizer tudo isso agora, sei que não é o moment... - Henrique a interrompe selando seus lábios aos dela. Um beijo calmo e sereno e então Ana  se afasta.

- Eh, acho melhor a gente não atropelar as coisas, vamos devagar rs. 

- Ta bom, desde que você não se afaste de mim. - Henrique disse dando um beijo em sua testa.- To indo pequena, obrigada por hoje! A gente se fala depois.

- Ana sorriu e ouviu a porta de seu apartamento bater. 

Ficou ali na varanda, olhando a lua, se questionando se tudo aquilo era real...


Notas Finais


Não me matem ok? Apenas uma forma de desenvolver a fic 😙


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