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História Se isso não é amor, o que mais pode ser?! - Alucinação?


Escrita por: MisteryLove

Notas do Autor


Olá amoras!
Depois de um longo tempo resolvi voltar!!!
Precisei desse tempo pois achava que não estava atendendo as expectativas de alguns leitores, pois sempre haviam comentários sugerindo mudar algo! Cheguei até a pensar em desistir da fic e apagá-la, mas em consideração a vocês decidi não fazer isso!
Também me afastei pois meu bebê nasceu *-*
Sabem, vida de mãe é corrida, mas sempre que puder vou postar um novo capitulo!
Espero que gostem!!!

Capítulo 8 - Alucinação?


Fanfic / Fanfiction Se isso não é amor, o que mais pode ser?! - Alucinação?

"É errado eu querer você. Mas eu sempre tive uma queda por erros..."  Autor Desconhecido

- Fugindo de mim Argentina? - ele me estendeu a mão, entregando a bolsa que havia esquecido em cima da mesa - Acho que isso é seu né? Ana Paula estava com sua bolsa em mãos, e acredito que Jacquin não ficaria muito bem com esse modelo!  O encarei tentando não baixar a defensiva, mas depois do que ele disse foi impossível não soltar ao menos um riso de lado. Entendi a mão para pegar mas ele não largava a bolsa, parecia que tava vendo uma miragem, nem se quer piscava. Foi então que estralei os dedos em frente ao seu rosto:

- Hello! Acorda Henrique! Puedes soltar minha bolsa please?! E então ele sai do transe e solta minha bolsa.

- Opa, desculpa, to com a cabeça em Marte hoje, não é possível!
- Cuidado pra não invadir o território dos manos et's! Digo na tentativa de tirar uma com ele. Mas ele não fica bravo e sim sorri.

Estávamos tão distraídos com a conversa quando de repente o elevador pára e a luz cai, ficando apenas a meia luz de emergência. Quando ele me olha e diz:

- Não acredito, tô tendo um Déjà vu*?! O olho sem entender nada do que ele estava dizendo.

P.O.V Henrique  

Isso só pode ser coisa do destino ou um simples acaso. Estava com ela dentro do maldito elevador ao qual acabara de ter uma alucinação e essa alucinação estava começando a se tornar real. Céloko!

- Não acredito, tô tendo um Déjà vu?! Penso alto, tão alto ao ponto dela ouvir. Então acabo dando uma disfarçada.

- Droga! Além de tudo isso está sem sinal. Como vou avisar a Linda que vou demorar pra chegar em casa?! Disse preocupada com sua filha.

- Relaxa Guapa! Com certeza sua filha está em boas mãos! Sorte a minha que deixei João na casa da minha mãe antes de vir pra cá!

- Obrigada por tentar me fazer sentir menos preocupada, mesmo você tendo esse jeitão todo marrento, sei que ai dentro tem um coração! Ela me diz com um sorrisinho como quem está   me provocar.

- E a senhorita como sempre cutucando a onça com vara curta Dona Carossela! Digo me aproximando mais dela, sentindo sua respiração quase que imperceptível, então olho no fundo dos seus olhos e lhe pergunto:

- O que está deixando uma mulher tão bela como você com esse semblante tão cabisbaixo? Vejo-a corar diante do elogio que a fiz.  - Posso até ser um marrento, mas sei muito bem observar expressões como a sua!

- No és nada, no quiero te perturbar com meus problemas Henrique...

- Deixa de ser teimosa mulher! Estamos presos aqui, e além disso nos conhecemos tempo o suficiente pra você me contar o que está acontecendo...

Ela me olha, e percebo nesse olhar o quanto há de tristeza dentro daquele olhar e tento adivinhar o que está afligindo a minha argentina. Espera, eu disse minha?! Já to delirando de novo, essa mulher jamais será minha...

- Esta bien, te digo! O motivo principal de ter vindo até aqui não foi bem a reunião e o convite do programa. Estou passando por um problema no meu restaurante; um problema tão difícil que cheguei até pensar em desistir do Arturito... Estamos com muitas dividas e o movimento do restaurante não é o mesmo a algum tempo...

- Nossa! Não me passava pela cabeça de que o motivo fosse esse. Mas é o seu sonho Paola, você não pode desistir dele. Quando pensar em desistir, pensa no quanto você batalhou no Júlia pra poder conquistar o seu Arturito! Pensa em tudo que você passou e investiu para que seu sonho se tornasse real! Digo a ela enquanto vejo uma lágrima querer sair de seus lindos olhos...

P.O.V Paola
 

Estava ali, com ele bem a minha frente, ouvindo aquelas coisas lindas sair de sua boca, me encorajando a não desistir do meu sonho. E a imagem de durão naquele momento some de minha mente e só vejo um homem carinhoso, vejo muito além da sua aparência. Quando sinto que uma lágrima está prestes a cair, e ela cai, antes mesmo que eu possa evitar.

- Ei, não chora. Além de não combinar com sua personalidade durona, só vai te deixar mais triste. Sei que não posso fazer muita coisa, mas vamos dar um jeito nisso ok? - ele me diz tentando me animar!

- Sou durona, mas tambien preciso chorar as veces! Droga, não acredito que estou chorando na sua frente Fogaça...

- A qual é Carosella, não sou nenhum monstro. - Me diz meio chateado com o que disse.

- Não é isso Henrique, apenas não queria parecer frágil pra você. Agradeço muito sua disposição para me ajudar, vejo que tenho um amigo, mesmo após todo esse tempo longe...
 

Coloco minha mão em seu rosto lhe fazendo um afago com as costas de minha mão direita, quando percebo que não deveria ter feito isso já era tarde, e de repente Henrique já estava me abraçando. Não teve como resistir e retribuo o abraço, ele me aperta em seus braços fortes, me prendendo em seus braços, como se quisesse me manter ali pra sempre...

Quando o tempo passa rápido
Quando você está ao lado dessa pessoa
Quando dá vontade de ficar nos braços dela
E nunca mais sair
..."
 

Estávamos nos soltando aos poucos, quando nossas bochechas vão se tocando uma a outra, quando nos damos conta o espaço entre nossas faces eram poucos centímetros. 

- Henrique, não podemos ficar assim tão próximos...

- Paola, não dá pra fugir o tempo todo...

 

Sinto os lábios de Henrique rossarem nos meus, sua mão esquerda em minha cintura e a direita em minha nuca. Estava prestes a acontecer o que eu mais temia...

Continua...


Notas Finais


Déjà vu* é uma sensação que surge ocasionalmente, ocorre quando fazemos, dissemos ou vemos algo que dá a sensação de já ter feito ou visto antes, porém isso nunca ocorre. O déjà vu aparece como um “replay” de alguma cena, onde a pessoa tem certeza que já passou por aquele momento, mas realmente isso nunca ocorreu.

Trecho da música Sei, do Nando Reis.


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