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História Se Um Dia Eu Fosse o Maxon - A casa vai cair


Escrita por: bad_Natt

Capítulo 12 - A casa vai cair


Na vida não fazemos sempre as coisas que queremos. 

Na sua maioria, temos que torcer nosso orgulho, torce tanto, - que chega a doer -, para se mantermos de pé. 

O pior mesmo, é quando se coloca a si mesmo em situações desgastantes. 

Aspen encarou-se pelo retrovisor da sua moto, bagunçando os cabelos, irritado, levantou os olhos, e derrotado, suspirou cansado da sua falta de maturidade. 

Como posso ter tanto medo de entrar? 

Que lástima, eu sou! Sou o herdeiro disso tudo, mas não me sinto confortável com nada que vem de meu sobrenome. 

Leger. 

O império Leger.  

Me sinto uma criança insatisfeita que não pode ter o que mais quer. 

Se não fosse pelos meus irmãos, e minha mãe. Nunca mais colocaria meus pés em Illéa novamente. 

Fugiria com America para o mais longe possível. 

Colocaria ela num barquinho, e pronto. Conheceríamos o mundo inteiro. 

Vamos, chega disso! Eu sobrevivi uma guerra, meu pai não é de nada. 

Ele riu, nervoso. Torceu os dedos, e decidido, respirou fundo, caminhando até a grande entrada. 

A grande entrada tinha uma nova fachada, toda espelhada, e continha na frente um enorme jardim aparado, pessoas circulavam apressadas de um lado ao outro, sem notarem quem passava. 

Quando seu olhar pausou sobre o letreiro com seu sobrenome, ele já era um outro homem. 

A confiança de sempre estava ali, nada iria abala-lo. 

Ele sorri abertamente para as moças sentadas nos bancos. Elas coraram, tímidas, surpreendidas pela beleza do moreno de olhos verdes, e um sorrisinho misterioso. 

—ALERTA! Pedaço de mal caminho. ALERTA! - cochichou, uma para a outra, rindo. 

— Quem é ele?! Meu Deus! Nunca vi ele aqui! - resmungou a outra, perplexa. 

— Ele tem esse ar... - suspirou mais uma, extasiada, quando finalmente, a ficha caiu aos poucos, assustada, surtou — Oh meu Deus! Eu sei quem ele é! Leger! Leger! Aspen Leger. Nosso herdeiro. 

— Oh. meu. Deus. - falou, pausadamente. 

Aspen se divertindo aos poucos com a surpresa de alguns ao reconhecerem seu futuro chefe. Os queixos despencavam a medida que ele caminhava até o balcão principal. 

— Oi. - falou, sorridente. A loira, recepcionista, que tinha seu sobrenome escrito "Farmer" em sua mesa. — Srta. Farmer. 

— Em que posso ajudá-lo? - ela perguntou, educada. 

— Hm... - pensou, — Queria falar com o dono disso tudo. - ele apontou em volta, com um sorrisinho, brincando. 

— Hm... O senhor já tem hora marcada? - questionou, já sabendo que o estranho rapaz não estava sendo esperado. 

— Não. - ele sorriu, ainda mais. 

Coitadinha, ela não merecia esse susto que vai levar. 

— Então não posso permitir sua entrada, senhor. - falou, decidida. 

— Tudo bem então... - disse cabisbaixo, cínico, se controlando a vontade de rir — Já sei! Posso falar com meu pai, então? - sorriu, ingênuo. 

— Qual é o nome? - indagou, cansada do joguinho de Aspen. 

— Elec... - pronunciou, com calma, gravando em sua mente a expressão de assustada da pobre secretária, — Elec Leger. Sr. Leger. 

Ela engoliu nervosa, e demorou uns segundos até formular pedidos de desculpas. 

Aspen abanou as mãos, rindo. 

— Não tem problema. Não precisa se preocupar. - ele ria, estendeu sua identidade mostrando a ela, quem ele realmente é. — Sou Aspen Leger, Senhorita...? 

— Anna... - gaguejou, envergonhada — Anna Farmer. 

— Poderia autorizar minha entrada, Srta. Anna Farmer? - sorriu agradável, trazendo-a de volta ao mundo. 

Ela corou ainda mais, e liberou a passagem, balançando a cabeça tentando controlar seus pensamentos desorientados. 

Como alguém rico como ele pode ser tão agradável? - pensou Anna. 


Havia uma fila de dez cabeças, quando Aspen entrou na fila. Mas quando os olhos pousaram sobre ele, abriram passagem, assustados. 

Aspen entrou no elevador, e viu que as pessoas não entraram. Pigarreou, se irritando. 

— Entrem. - ele ordenou, como sempre fazia com os seus subordinados no quartel. 

Após alguns segundos, indecisos. Por fim, entraram, constrangidos. 

Ele apertou o último número do andar. Contrariado. 

O ar estava bem pesado no elevador. 

Por que todos sempre acham que sou como meu pai? 

Isso é tão irritante. 

Ele saiu do elevador, com o bom humor de antes, definitivamente morto. 

Não olhou mais para os lados, com o rosto fechado, abriu a porta do escritório de seu pai, mais rápido que a secretária. 

Entrou, bruscamente. 

— Vejo que você chegou. - zombou Elec, rindo. Dispensou a secretária com a mão. 

Aspen sentou-se na cadeira confortável. Sem dizer uma palavra. 

— Vamos diga o que eu quero ouvir - falou, Elec. 

Aspen bufou contrariado. 

— Eu vim para cumprirmos nosso contrato. - falou seriamente, Aspen.

— Você não sabe porquanto tempo eu esperei por este dia! - bateu palmas, Elec, entusiasmado. 

— Chame o quanto antes o seu advogado, que chamarei o meu. - retrucou, entre os dentes Aspen. 

— Finalmente o bom filhinho da mamãe, assumirá sua posição. - riu, cínico. 

— Elec... - desafiou-o, Aspen, zangado. 

— De qualquer jeito... Obrigado! - falou, Elec, sentindo-se livre. 

Aspen fechou a mão, sentindo-se totalmente alterado, ele estava prestes a cometer uma atrocidade, se fosse preciso para calar a boca de seu doador de espermatozóides. 

— Finalmente, poderei me livrar de você e sua mamãe. - completou Alec, mas esse foi seu fim. 

Aspen visivelmente exasperado. Levantou-se rápido, pegou-o, pelo colarinho de sua camisa, e raivoso, pronunciou as palavras que doíam sua alma. 

— Saía da nossa vida, seu bastardo! - rangeu os dentes, transtornado — Espero nunca mais vê-lo, novamente, quando tudo isso acabar. 

Elec amedrontado, engoliu o nó que se formou na sua garganta com dificuldade. 

— Me lar-lar...gue. - gaguejou, covarde. 

— Você achou que eu voltaria do exército sendo o mesmo menininho frangote que saiu da sua sala a última vez? - debochou, Aspen sorrindo — Entenda, Papai... não dependemos de você. Nunca, dependemos. Faça um grande favor a nós, e vá embora com sua vagabunda. 


— Calado! - gritou Elec, raivoso. 

— Cãozinho que ladra não morde. - soltou-o, e voltou a se sentar no lugar de antes. 

— Maldito... - resmungou entre os dentes. 

— Junte os acionistas o quanto antes. - ordenou, Aspen. Dobrando as pernas, levemente se sentindo mais calmo, como se finalmente, tivesse expulsado seus demônios que o perseguiam desde o dia que saiu daquela sala há meses atrás. 

Naquele dia, ele se sentia um derrotado, por ter sua vida arruinada. Mas agora que voltou, com novos pensamentos, nada o fazia se sentir como antes. 

Não mais, Papai. Nunca mais você me encurralará como naquele dia. 

Ninguém mais me fará sentir, como me senti na última vez que lhe vi. 


Aspen esperou Elec fazer suas ligações, pacientemente. 

Por um longo tempo, seus pensamentos o levavam a sua mãe. 

Ele teria que lidar com um fardo ainda maior, mais isso era preciso para manter ao menos a dignidade de sua mãe. 

Perder tudo, família, casa, amigos, dinheiro, tudo por causa de uma única mulher. 

Era isso que Elec estava disposto a fazer. 

Ele estava apaixonado por tal mulher, de uma forma absurda, e o que mais matava Aspen era a forma ridícula que ele descobriu. 

Ele se repreendeu por pensar nela. 

Tentou novamente, pensar em algo bom na sua vida. Por exemplo, seu casamento. 

Faltava poucas semanas, mal esperava o momento de ter America em seus braços, e adora-la, como realmente um homem de verdade deve fazer. 

Não um homem desprezível como meu pai. Eu nunca serei, me recuso a ser. 


Por que sempre que estou pensado em coisas boas na minha vida, meus pensamentos sempre levam de volta à desgraça de meu pai? 


Isso é um carma, por acaso? 


Aspen balançou as pernas, se descontraindo, olhando as mensagens de America. 

��Futura Senhora-Leger ��������: 
Ahhh Aspen, me responda! Você não vai acreditar no que acabou de me acontecer. ��������

��Futura Senhora-Leger ��������:
Aspennnn acorda! Eu sei que você ainda está dormindo, seu dorminhoco. ���� Tenho um babadão pra te contar! 


��Futura Senhora-Leger ��������:
Qual é? Custa responder? Hein? ����


��Futura Senhora-Leger ��������:
Tá doente, é isso? Só pode ser! ������

��Futura Senhora-Leger ��������:
Oh meu Deus! Não me diga que morreu!!!! ������Se morreu, me responda o quanto antes! ������

��Futura Senhora-Leger ��������:
Já liguei pra NASA, forças nacional de Illéa, exército e nada de você ainda. Ta desaparecido. Não é? Eles querem o que? Se for, resgate. Por favor, entrem em contato. ������

 


Aspen riu internamente, das baboseiras de America, surpreendido pela felicidade que apenas algumas mensagens tem capacidade de lhe trazer paz de espírito. 

Quando bateu a ideia absurda. 

Ele só percebeu o tão louco era sua ideia, só depois que viu a surpresa nos olhos de Elec, que estava distraído, discutindo com o advogado. 

— Elec... Me apresente, oficialmente, aos Schreaves. - falou, confiante. 

Elec ergueu a sobrancelha, descrente. 


— Você quer conhecer Maxon? - perguntou Elec, para confirmar o que ouvira. 

— Sim. Vamos a The Selection. - falou, decidido. — Preciso conhecer meu concorrente. E nada melhor do que você mesmo nos apresentando. 

— Mas sua namorada... 

— Noiva... - corrigiu Aspen. 

— Mas sua noiva ainda não está lá? - questionou, perplexo. 


— Não se preocupe. - sorriu, Aspen. — Vamos, marque com a secretária uma hora com o Maxon. Ainda hoje quero conhecê-lo, quero que ele me conheça. 

— Tudo bem farei isso. - disse Elec. 

Aspen voltou sua atenção ao seu celular. 


��Futura Senhora-Leger ��������:
Me responda, logo! Aspen, estou bem preocupada! 

 

�� Super-A ����������: 
Mulher, você se preocupa à toa. ������ Sou um soldado, não me menospreze. �� Tô com saudades. Ps: te amo. 

��Futura Senhora-Leger ��������:
Onnnw, eu não sei se mato tenta preocupação que você me deixou, �� ou se te abraço por me responder. ���� Ps: te amo também. 


�� Super-A ����������: 
Tenho uma surpresa pra te contar. Está sentada? ����

��Futura Senhora-Leger ��������:
Estou! Mas, primeiro eu!
Celeste tá que nem uma louca aqui, jogando tudo pro alto, fazendo Maxon de gato e rato, hoje! Tá um caos!!!! 

 

Aspen encarou a mensagem, primeiro com um calafrio percorrendo seu corpo, por depois perceber a burrada que havia feito. 

— Elec, não marque nada com Maxon. - falou, apressado. 


Sr. Leger, largou o telefone, desorientado. 

— A secretária dele acabou de confirmar a hora. Não irei desmarcar. - falou, autoritário. 


Aspen demorou a juntar o caos em que estava seus pensamentos, até ter dificuldade de focalizar. 

Apressado digitou no teclado do celular. 

�� Super-A ����������: 
Acho que fiz uma burrada feia. Socorro. Você precisa me ajudar. 

�� Super-A ����������: 
America! Por favor, apareça! 

�� Super-A ����������: 
AMERICA! 


�� Super-A ����������: 
America, pelo amor de Deus. 


��Futura Senhora-Leger ��������:
Aspen me diz pelo bondoso Deus, que esses Legers não são vocês! 


��Futura Senhora-Leger ��������:
Você só pode tá brincando. Justo hoje? Que a casa ta caindo?!!!! 


��Futura Senhora-Leger ��������:
Aspen responda! Agora! Agora! ������������

 

�� Super-A ����������: 
America estou frito. Cozido. Tostado. Queimado. A casa vai cair. ������

 


Notas Finais


**********

[N.A.:

Oiii oiii! Finalmente, eu atualizei né?
Então gente, tenham paciência comigo estou de TPM.

E me deu um puta bloqueio esses dias.

Sabe o que é isso?!!!


Falta de finnis! Eu falei pra vocês não comerem mais....

Só decepção, hein . S
kkdkakdka 😂😂😂😂


Com amor, sua Nattt.



Fim.


]


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