1. Spirit Fanfics >
  2. Se Um Dia Eu Fosse o Maxon >
  3. Quem é essa mulher?

História Se Um Dia Eu Fosse o Maxon - Quem é essa mulher?


Escrita por: bad_Natt

Capítulo 13 - Quem é essa mulher?


Na vida, escolhas são feitas antes mesmo de serem feitas escolhidas. 

Talvez, você não tenha notado antes isso. 

Aspen estalou os dedos, e respirou fundo. Repassando na sua mente, todas as possíveis consequências que aquela estúpida ideia, o poderia levar.

Claro, que Celeste poderia ficar quieta, e por milagre divino, não se lembrar dele. 

O que é ridículo, ela com certeza lembra do rosto do homem que a abandonou no altar. Urgh.! 

Bagunçou os cabelos, suspirou em seguida, aborrecido. 

Isso é engraçado, se não tivesse sido traumático. Pelo menos, para mim foi. 

Elec Leger, que parecia estar em outro mundo, não notou a inquietude de Aspen. Talvez tivesse percebido, mas não se importou. Como era de se esperar de um homem tão prepotente como ele. 

Ele só conseguia pensar na sua amante. 

Oh Claire... Quando você descobrir que finalmente estou livre dessa família, imagino como você reagirá... 

Os dois saíram do carro, e caminharam todo o percurso até o saguão principal, perdidos em seus próprios pensamentos e futuros. 

Passaram pela recepção, ignorando completamente a atenção em demasia, de todos os funcionários que estavam alarmados, e cochichavam desesperados tentando entender o que era essa visita inusitada dos Legers significava. 

Enquanto isso no banheiro do penúltimo andar do prédio: 

— Ele não são rivais? – cochichou, Lucy, nervosa, com medo de que alguém a ouvisse. 

— Claro que são... - revirou os olhos, Mary, entediada.  

—Mas o que eles estão fazendo aqui? - perguntou, Nicole, espalmando as mãos suadas de nervosismo. 

— Oh meu Deus, já sei! Nossa empresa será vendida! – sentenciou, Kriss, batendo palmas, tendo a convicção de estar certa. 

As quatro bufaram mortificadas. 

— Cala a boca, Kriss. – ordenaram as três. Lucy ficou quieta, reprovando-a asneira da amiga, preferindo deixar o assunto morrer. 

Kriss mordeu o lábio, irritada. 

— O que foi que falaram para você, Kriss, quando marcaram uma hora com Sr. Schreave? – indagou finalmente, Anne, pensativa. 

— Apenas isso que falei para vocês. – falou, Kriss, tremula.

America se aproximou, sorrateira, na pontinha dos pés, ouvindo a conversa sussurrada, das cinco fofoqueiras, no banheiro feminino.

— Percebo que o grupinho da fofoca continua indo muito bem, hein. – brincou, America, se divertindo das expressões de assustadas. 

— Droga! America! – reclamou, Kriss, colocando a mão no peito, tentando controlar os batimentos cardíacos apressados. 

— Nossa Ames! – exclamou, Anne, repreendendo-a.

America levantou as mãos em gesto de rendição, arrependida. 

— Vocês são muito escaldadas. Relaxem... – sorriu, Ames, repassando o batom cor vinho nos lábios. Aprovando-se, com um sorriso, no espelho. 

— America... você não deveria ser a única aqui que deveria estar mais nervosa possível? Tipo surtando? Gritando? – gesticulou, Mary, inquieta. 

— Ou implorando misericórdia? – completou, Lucy, docemente. 

America encarou as cinco mulheres, avaliando suas expressões que variavam de perplexidade, até assustadas. 

— Acreditem, ou não... – começou, segurando o riso — Eu já imaginei este dia milhares de vezes, sempre imaginei que algum dia Maxon abriria a porta da minha sala, e diria que sabe quem sou eu... Mas saber... que ele descobrirá hoje... me faz sentir...Hm... – parou, pensativa. 

— Nervosa? – tentou, Nicole. America balançou negando. 

— Preocupada? – arriscou, Kriss. America balançou, novamente. 

— Arrependida? – falou, Lucy, ingênua. 

America demorou dois segundos, para cair nas gargalhadas mediante a ideia de Lucy. 

— Não com certeza, não! Eu não me sinto arrependida... Eu me sinto livre. – sorriu, Ames. — Se vocês me dão licença preciso ir... e vocês também! – piscou o olho, brincalhona. 

America suspirou, decidida a encarar os dois leões que tinha para matar hoje. 

Foi até a porta de Maxon, e decidiu entrar sem bater, já que as persianas estavam abertas, e ela conseguia vê-lo concentrado em algo. 

Ela entrou, e fechou a porta. Maxon levantou os olhos, e seu semblante cansado, foi se aliviando a medida que America sorria, avançando pela sala. 

— Ela está aqui? - gesticulou com os dedos, Ames. 

Maxon balançou a cabeça negando, desanimado. Ele voltou o olhar para suas coisas, deixando America um pouco consternada.  

— Oh America. – falou por fim, sorrindo fraco — Achei que tivéssemos resolvido toda a nossa agenda, hoje mais cedo... 

— Oh sim! – se apressou, Ames, sentou-se na cadeira, e mordeu o lábio, pensativa de como deveria mencionar os Legers. Ele não levantou os olhos, e se quer, fez um comentário detestável sobre sua presença não convidada a sua sala. 

— Eu fiquei sabendo que os Legers... estão vindo. – falou como quem não quer nada. 

Maxon encarou seus dedos, e subiu o olhar que outrora era cansativo, agora trazia astúcia. 

— Ah sim... – ele riu, coçando o pescoço — Eles devem achar que tenho medo deles. – zombou, Maxon. 

America riu, mediante a ideia. 

De quem o Maxon teria medo, nesse mundo? Acho que apenas de sua mãe. 

— Com certeza, eles estariam te subestimando se pensarem assim. – foi sincera, dobrando os dedos inquietos no colo. 

Maxon sorriu, com um maneio de cabeça agradecendo pelo elogio. 

— Isso porque eles não conhecem o meu melhor braço direito. – ele disse, sorrindo. 

America, levantou os olhos, surpreendida, pelo que ouviu. — Que foi? – ele riu.

— Eu sou o seu braço direito? – ela apontou para si mesma, não acreditando no que ele disse. 

— Você sofre de complexo de grandeza, Senhorita America? – brincou, Maxon, descontraído.

America sorriu constrangida. 

— Mas sim, é você. – ele sussurrou, baixinho. 

Ela sentiu suas bochechas ruborizar, e o calor subir rápido.

— Não sei como lidar com esse "seu novo eu". – falou, sincera, sem perceber que colocou em palavras seus pensamentos. 

Maxon arqueou a sobrancelha, inquieto, mordeu o lábio, e sorriu. 

Eu devo falar a verdade do porque estou a tratando assim? 

Eu deveria falar para ela que eu preciso que ela fique ao meu lado por um bom tempo até toda a empresa em meu controle? 

Ela ficará revoltada... e com certeza não irá querer nunca mais olhar na minha cara. 

Mas... e se... eu for um pouco sincero? 

Meias verdades, não são 100% mentiras, certo? 

— Preciso confessar que desde que você falou que irá se demitir... eu tive que me render a ouvir os conselhos de meu pai para tentar convencê-la de não ir... Por isso decidi que eu deveria lutar... pela minha assistente-chefe. E se mesmo assim você quiser ir no final... eu pelo menos tentei... – ele falou, sendo sincero em cada palavra, afinal, ele realmente precisa da America ali. 

America escancarou a boca, não acreditando nas palavras que saíram dos lábios de Maxon. 

— Você tá querendo dizer, que você é que nem os ex-namorados que não aceitam os fim-de-um-relacionamento? – ela perguntou, perplexa, esbugalhando os olhos. — Não me diga que no final você irá me perseguir com um machado que nem uma reportagem que eu vi no noticiário! 

Maxon a encarou, desnorteado. 

Ela tá brincando, não é? 

Ela acha que eu sou o quê? 

Um sádico? 

Um psicopata? Essa mulher é louca! 

America dobrou-se nos joelhos, segurando seus lábios, suas risadas histéricas estavam prestes a sair descontroladas. Mas foi em vão, pois elas saíram e ainda mais altas do que esperado. 

— Você tinha que ver sua cara agora! – gargalhou, Ames, vermelha de tanto que ria, respirou fundo, puxando ar para os seus pulmões. — Oh meu Deus! Eu pensei que você fosse surtar! - continuo a rir de Maxon. 

Ele demorou a juntar os pauzinhos, quando finalmente, caiu em si. E ria junto com ela. 

— Você me pegou. - ele brincou, sentido-se melhor.  — Mas afinal, posso saber o motivo da sua invasão? - questionou, curiosíssimo. 

America estalou a língua, tentando lembre-se de todas as falar decoradas que tinha na mente, que agora sumiram. 

— Eu... - pensou, dando um meio sorriso — Queria dizer que foi uma honra para mim te conhecer... - concluiu, sentindo ainda mais calor. 

— Você por acaso já está saindo da empresa? - levantou-se, apreensivo. 

America maneio a cabeça diversas vezes. 

— Não é isso... É porque nunca sabemos quando é o fim... Não é? - arriscou. 

— O que você...? - ele foi interrompido, com a entrada inesperada dos pares de olhos verdes mais inquietantes que já conheceu na vida. 

A secretária, Kriss, tentou impedir a entrada repentina, mas ficou para trás. Envergonhada, sentiu o rosto pegar fogo, conseguia ouvir os gritos insatisfeitos de Maxon, que estavam por vir. 

Ela levantou os olhos, e percebeu que a sala permanecia em silêncio. 

Um silêncio perturbador. 

— Maxon... Quanto tempo. - proferiu, Elec, sorrindo sagaz. 

Maxon com um gesto de mãos expulsou Kriss da sala. Ela saiu com pressa. Deixando os sozinhos. 

A porta se abriu novamente, e dessa vez que entrava era Aspen. 

Constrangido pela péssima educada de seu pai. Maneio a cabeça a secretária, pedindo desculpas. 

America que permanecia sentada. Continuou sem forças alguma para se levantar. 

Droga! Eu não consegui conversar com Maxon antes deles chegarem! Argh. 

Ela abaixou os olhos, e não teve coragem de levantar. 

Maxon retornando a si, estendeu a mão, em cumprimento. 

— É... Já faz um tempo. - sorriu, Maxon, apertando a mão de Elec firmemente. 

Elec sorriu avaliando-o, com curiosidade. 

— Este é meu filho. - apontou, para Aspen, falsamente, — Meu Herdeiro Leger. 

Aspen, formalmente, se apresentou. 

— Aspen. - pronunciou, sorriu, ao pousar os olhos em America — Aspen Leger. 

Maxon acompanhou o seu olhar, e se irritou ao notar ao ver a ardência de desejo nos olhos do rapaz, a sua frente. O cara descaradamente encarava America deixando enruberescida. 

Oh fala sério! 
Tudo bem que a America é A America. 

Mas seja menos na cara. 
Se não faço questão de quebrar sua cara, babaca. 

Aprumou-se, sentindo as batidas do coração, soarem mais fortes do que deveriam. Ele tossiu, descaradamente. 

Chamando a atenção de volta à si. 

Aspen levantou os olhos, nem um pouco envergonhado. Diferente de America que não conseguia parar de bater os dentes, nervosa. 

— Hm... Maxon Schreave. - por fim falou, estalando a língua. 

— America se importa de ir? - falou, rudemente com ela. Ela corou ainda mais, maneio a cabeça diversas vezes. 

Aspen bufou, não acreditando que Maxon tinha coragem de tratar America assim na frente dele. 

Maxon voltou a andar em direção a sua cadeira.

Enquanto America caminhava até a porta, quando colocou a mão na maçaneta. Sentiu a mão de Aspen percorrer suas costas. Segurando-a pelo quadril. 

— Você não vai fugir... - sussurrou, entre os dentes. 

— Eu vou sim. - ela retrucou de volta. 

— America. - suplicou, Aspen. 

No momento em que Maxon levantou os olhos, e viu a mão de Aspen pousada em America, sentiu seu rosto pegar fogo. 

— O que você pensa que está fazendo com minha assistente? - falou, revoltado, Maxon. 

Aspen soltou-a, levantou as mãos, pego no flagra. 

— Não se preocupe, Maxon. - falou, America, sorrindo, tentando tranquiliza-lo. 

Elec encarou os três curiosamente. Sem falar uma palavra, apenas se divertindo a custas das pobres crianças que se encaravam. 

— Deixem de besteiras! - Elec riu achando graça. — Quem nunca passou a mão na assistente na vida? - sorriu, malicioso. 

Aspen e Maxon encaravam-o perplexos, e com nojo. 

— Tudo bem vocês são muito novos. Afinal um... - apontou o dedo para Aspen — Abandonou a ex-noiva no altar, e se casará com uma qualquer na vida - desmereceu America. 

America engoliu a seco constrangida. Aspen deu dois passos a frente, mas Elec foi mais esperto. 

— E o outro... - apontou para Maxon — É o bebê do papai, que virou o corno do ano. - riu, malicioso.

— Elec cale a boca. - esbravejou, Aspen. 

Mas Elec não perderia a oportunidade que tanto esperou, se ele poderia humilhar os dois, por que ele não faria, não é mesmo? 

Afinal, ele sempre quis ter o prazer de ver os Schreaves arruinados. 

— Quem diria não é? Que vocês dois estariam entrelaçados pela mesma mulher? - revelou, Elec, cínico. 

Aspen segurou pelo colarinho, não entendendo o motivo do pai estar fazendo essa encenação a custa dos dois. 

Maxon que até então, ouvia as alfinetadas de Elec, sem dar lhe importância, mas quando ouviu as últimas palavras, seu coração bateu forte doloroso. 

— Que mulher? - questionou, finalmente. 

Elec, prazerosamente, colocou os olhos maldosos em America, e sorriu cínico. 

America esbugalhou os olhos, surpresa. 

O que ele pensa que irá dizer? 

Oh meu Deus. Não deixe que ele fale a verdade. 

Maxon vai me odiar se souber disso dessa forma. 

Elec riu, e estalou as palavras soletrando "A-ME-RI-CA" apenas para que ela em Italiano. 

Ela sentiu o coração martelar. 

Maxon que não entendia italiano, apenas balançou a cabeça, e apontou para a America. 

— Isso foi italiano, não foi? Você sabe italiano, me diga o que significa. - ordenou. 

Ela arfou, e as lágrimas escorreram pelas suas bochechas. 

Eu devo falar o real motivo de eu estar aqui nessa empresa por todo este tempo? 

Devo falar a ele, que por causa de um erro no passado, eu sou a mulher que arruinou a vida dele? 

 


Notas Finais


******

[N.A.:

Pre-pa-ra!

Porque agora é a hora da Poderosa.

Hahahaha

Então, finalmente, comecei a revelar pequenos segredos, juntem os pedaços.

Hehehehe vai dar trabalho. Deu trabalho para mim pensar em tudo, hihihihi imagina pra vocês.

No próximo irei revelar o sobrenome da Claire.

Alguém faz ideia de quem seja ela?

Afinal, quem é America?

Elec é um putão. So isso pra dizer.

Ps: parem de comer finnis!!!!!!!
É ultimato.

Com amor, e muita Nutella, até o ano que vem, Natt.

(((; Hahahaha zoa.

]


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...