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História Se Um Dia Eu Fosse o Maxon - Sete Segundos


Escrita por: bad_Natt

Notas do Autor


Olá, gente!
Então, sou bem novata no Spirit (entendo quase nada! SOCORRROOOO! Tenham paciência comigo, please!)
Essa fanfic está disponível no wattpad também, está no capítulo 23 lá.

Beju, Natt.

Capítulo 2 - Sete Segundos



Sete segundos. 

Era apenas esse o tempo que o cérebro de America levou para acordar para a situação que estava prestes a acontecer se Celeste encontrasse com Aspen, e engolindo a saliva em desespero, correu atrás dela, como uma louca.

— America? – gritou Maxon — Aonde pensa que você vai? – ele gritou ainda mais alto, indignado.

— Só um minuto.

Ela correu com o coração batendo a mil, e quando Celeste olhou para trás, e viu America correndo até ela, o medo a tomou.

É sério que essa mulherzinha vai obedecer a ordem de Maxon? Eu não acredito nisso!

Ela por desespero apertou fortemente o botão de térreo. Sem parar.

E quando a porta fechou, suspirou satisfeita.

— O que essa louca estava pensado? – disse Celeste rindo.

America não acreditava que ela tinha fechado a porta do elevador em sua cara.

Sem se importar com os saltos que usava, só pensava em seu segredo.

Seu segredo era mais importante do que tudo. E muito menos, alguém como Celeste poderia saber, se não tudo estaria arruinado.

Loucura, isso só pode ser loucura America! A partir de hoje, irei acreditar mais nos zodíacos. Fim de papo.

Desceu as escadas de emergência na velocidade da luz. Após cinco minutos de milhares de degraus, o suor escorrendo frio pelo rosto. Ela viu.

O cabelo moreno de Aspen, saindo pela porta de emergências. Era tarde de mais.

Celeste saia nesse momento do elevador, mas por salvação dos deuses, o entregador de cartas havia estacionado o carrinho bem na frente de seu campo de visão.

Pense rápido, America... vamos!

E nesse momento, a ideia que você – caro leitor – tem que imaginar, é de uma corrida de salto de vara.

America esbaforida, voo.

Sim voo. Você leu certo. Ela voou, e aterrissou em cima de Celeste, um salto digno de risadas, e muito memes.

— Você? – gritou Celeste, irritada, com a mão no coração por causa do susto — Saía de cima de mim, sua louca! Saía! – gritava mais alto. As duas no chão, America com o corpo em cima de Celeste, ambas respiravam com dificuldade.

— Desculpe-me, senhorita Newsome... - dizia repetidamente America, enquanto encarava a Aspen que ria horrores da cena, escondido atrás do carrinho de cartas. Aspen se dobrava de tanto rir, enquanto isso America o fuzilava com os olhos, e Celeste a empurrava. As pessoa em volta tiravam foto da gafe.

Que vergonha, America!

— Você quer morrer, sua psicopata? – reclamava Celeste, tentando-se levantar. — Você. – apontou para America com raiva, — É uma secretaria morta!

— Eu não sou secretaria... – disse America. — Sou a assistente-chefe.

— De qualquer jeito – respondeu Celeste com um gesto de mãos — Para mim não importa! Você vai me pagar caro por isso! Maxon também. E não é Senhorita Newsome. – desdenhou Celeste com nojo — É Senhora Schreave. Ainda sou casada com seu chefe, e sou dona de tudo isso aqui!

America desconcertada, e tentando segurar a língua acabou soltando: — Não por muito tempo – disse baixo, mas mesmo assim Celeste ouviu bem.

— O QUE VOCÊ DISSE?

— NADA! NADA SENHORA SCHREAVE! – disse rápido America. Assim que viu Aspen subir na moto que usava, America pode suspirar aliviada, deu de ombros, e apenas disse: — Foi um prazer esbarrar na senhora... Schreave – zombou America rindo, dando as costas, e aproveitando que o elevador estava aberto. Apertou o botão na mesma velocidade que Celeste outrora, se vingando dela por ter a feito correr pelas escadas. Celeste com o queixo despencado do rosto, não conseguia acreditar que ela tinha a feito de idiota.

— Vaca maldita de secretária! – esperneou Celeste.

America soltou um longo suspiro de felicidade, quando saiu do elevador e não viu Maxon a sua espera.

— Ótimo! Obrigada Deus! – agradeceu America, sorrindo feliz.

Nada deu errado. Aspen havia voltado finalmente. Celeste não havia o encontrado. Eles iriam se casar em um mês. E bem, ela só tinha que adiar suas preciosas férias, e isso ainda a deixava mais furiosa.

— Eu ainda não acredito que ele disse não para minhas férias... – caminhou até sua sala, reclamando consigo mesma. — Ele é louco, e eu sou mais louca que ele por não ter me demitido ainda! – ela entrava na sua sala — O que adianta ser a chefe do departamento, e receber um ótimo salario, se quando peço férias o maldito... – se interrompeu, assim que seus olhos pairaram na pessoa que estava sentado em sua cadeira. — Senhor! – disse apressadamente.

Merda, merda, merda!

— Olá America! – disse Maxon dando um aceno, e com um sorriso debochado nos lábios. — Como você está?

— Be-bem... – gaguejou ela — Muito bem.

— Bom saber. Queria muito saber se está participando de uma maratona, por acaso? - perguntou ele rindo.

— Hãn? – fechou os olhos, e pensou numa resposta — O senhor pediu que eu cuidasse dela, e tentei acompanha-la até a porta de saída. Queria ter certeza que ela sabia qual era a porta. – disse apressadamente, e suando frio.

Maxon arqueou a sobrancelha, refletindo na sua resposta, e com um sorriso incrédulo: — Sua devoção ao trabalho é notável. Mas, que tal da próxima vez que eu chama-la a senhorita me obedecer? - zombou ele acidamente.

America apenas balançou a cabeça, sem saber o que deveria responder. Ele ficou alguns minutos a encarando, da cabeça aos pés, sua mente trabalhava aos mil. Totalmente desconcertada, America trocava de posição desconfortável com seu olhar.

— E sobre suas férias, espero que não guarde ressentimentos. – disse ele por fim, levantando-se. Caminhou até a porta, mas antes, colocou a mão no ombro de America, sorridente, com um sorriso de menino travesso, soltou uma risada — Obrigado pelo presente que deu a minha ex-mulher. Adorei a ouvir reclamando ao telefone sobre você. – e fechou a porta.

Ele é louco! Ele é louco! Ele é louco!

— Eu não acredito nisso! – reclamava America, gritando de raiva da situação em que estava.

Uma ligação era o suficiente para tirá-la dessa situação. Mas ela nunca faria isso.

Eu sou America Singer, sou a melhor editora/revisora/tradutora/contadora/rh/faztudo... Não vou desanimar! Já passei por coisas piores! E não vai ser isso que me fará ligar para ele, pedindo por ajuda.

Não. Não. Não.

Respirando fundo. Imaginava como seria maravilhosa as suas férias inexistentes. Seria tão bom! O mar... a areia... o sol... Aspen, e eu.

Maxon caminhou até sua sala rapidamente, prestes a rir a qualquer momento, ele se divertia muito em tirar sarro com a cara de America, principalmente, quando ela ficava sem palavras – o que era sempre – ele poderia ter o pior dos humores, mas era só irrita-la que tudo melhorava.

— Eu sou o pior chefe do mundo. – ele riu, quando se sentou na sua cadeira, ainda com um sorriso nos lábios.

E sem notar, o seu telefone tocava, acordando de seus pensamentos, quando sua secretaria entrou - intimidada, e nervosa – em sua sala.

— Senhor... ? – disse ela.

— Fale.

— Seu pai na linha. – disse ela baixo, mas isso foi o suficiente para que Maxon pulasse da cadeira no mesmo instante, atendendo a ligação. Dispensou-a com a mão.

— Olá pai. – disse ao telefone.

— Olá, Maxon! – disse ele do outro lado da linha, o Senhor Clarkson Schreave — Como tem passado, filho? – perguntou alto ao telefone.

— Bem, pai. – respondeu Maxon — Como está mamãe?

— Com saudades como sempre. – respondeu com um risinho Clarkson. — Quando virá nos visitar?

— Em breve, pai.

— Você sempre diz isso. Já faz tempos que não nos vemos.

— Eu sei, pai. Mas ando muito ocupado.

— Você precisa separar um tempo para a família. – disse Clarkson advertindo-o — Como está Celeste?

Maxon soltou um gemido frustrado ao ouvir esse nome.

— Bem melhor do que o impossível. – respondeu Maxon irritado.

— Estou vendo que ela irá levar todo o seu dinheiro pelo visto. – riu seu pai, do outro lado da linha — Pense bem, pelo menos vocês não tiveram filhos...

— Graças a Deus! – exclamou Maxon. — Se não nossos filhos seriam como ela...

— Eu te disse desde o inicio que ela não era quem ela dizia ser... – disse seu pai.

— Eu sei, eu sei, eu sei, pai... O senhor sempre tem razão.

— Por isso mesmo, você deveria me ouvir mais!

— Não comece pai! Não irei procurar uma nova namorada nem tão cedo!

— Maxon não é porque não deu certo com ela, que não dará certo com nenhuma outra mulher.

— Pai, por favor...

— Tudo bem, Maxon... Você ainda se arrependerá por não me ouvir... Como você mesmo disse, eu sempre tenho razão. – riu.

— Amo-o pai.

— Também o amamos meu filho. Amaria o mais se nos déssemos um neto. O quanto antes. – suspirou frustrado.

— Um dia talvez. – riu baixo.

— Bem, trocamos de assunto... Queria saber o que fará no próximo mês?

— Bastante trabalho. E mais trabalho. Trabalho.

— Estou cansado de ouvir apenas isso vindo de você, e por isso, que ainda não arrumou uma namorada.

— Não estou à procura. – disse rindo — Não ainda...

— Hum... – riu — Agora que me lembrei... Você tinha contratado uma nova secretária, né... qual era o nome dela mesmo...

— America, pai. – riu Maxon — E ela era a minha assistente a três anos atrás.

— Você a demitiu?! – exclamou.

— Não, não – riu — Só quis dizer que ela deixou de ser minha secretária, e agora é minha assistente-chefe.

— Seu braço direito?! – surpreso.

— O dedo do meu direito, que tal? – zombou — Ela é realmente é uma boa funcionaria. Mas por que está perguntando sobre ela, pai?

— Ela ainda está solteira? – curioso.

— Ela nunca foi solteira, pai. Ela irá se casar... acho que em um mês, se me lembro bem... – deu de ombros.

— Ah você foi chutado para escanteio! – riu.

— Hey! – exclamou irritado — Claro que não fui! Sequer tentei na verdade, não me envolvo com pessoas que trabalho.

— Tsc tsc... Esse rapaz deve ser um bom moço, para ter conquistado uma mocinha tão educada, e esperta...

— Pai, o que essa conversa está nos levando?

— Só estou curioso oras. Não posso estar? Só porque não sou mais o chefe, não significa que não me importo com meus funcionários.

— Sim, e sim – zombou rindo Maxon. — De qualquer jeito, o que o senhor estava dizendo sobre mês que vem?

— Ah sim muito bem lembrado! – riu — Quase me esqueci! Escrevi você e sua assistente em um coaching na Nova Ásia.

— UM O QUÊ? – gritou Maxon, levantando-se rapidamente da cadeira.

— Um treinamento! – disse ele, o obvio — Quero que vocês melhorem, e que façam nossa revista chegar ao topo!

—Pai, por quê? Como? Quê?

— Eu sei, sou um ótimo pai. – riu. — Lembre-se de que será daqui a duas semanas. E os melhores CEO's estarão reunidos lá. Então nem ouse em faltar, já confirmei sua presença, e a de sua assistente.

— Foi por isso que perguntou sobre minha assistente? – exclamou irritado.

— Bem foi... Mas eu queria saber se colocava vocês no mesmo quarto. – riu o pai — Mas pelo visto, me enganei.

— Pai, cancele isso! America irá se casar!

— Por isso que ela precisa ir, irá melhorar no seu perfil profissional. E ela precisa refrescar a cabeça, já que irá se casar.

— PAI!

— Era só isso, Maxon... Até mais filho. Sua mãe mandou um beijo.

— Pai? – exclamou Maxon, mas já era tarde demais, ele já havia desligado na sua cara. — Não acredito que fez isso comigo pai! Que saco!

O que eu farei? America vai surtar de vez, é hoje que ela pedirá demissão? 



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