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História Se Um Dia Eu Fosse o Maxon - Péssimas Mentirosas


Escrita por: bad_Natt

Capítulo 4 - Péssimas Mentirosas


O celular de America, foi retirado de sua mão, por um Aspen, completamente irritado, em encontrá-la daquele jeito.

Ele soltou um suspiro frustrado, e desligou a ligação.

- America, no que você estava pensando? - ele gritou, segurando ela pelos ombros, ela estava com um alto teor alcoólico correndo pelas suas correntes sanguíneas. E principalmente, o riso fácil, ela dava gargalhadas sem parar, enfurecendo ainda mais Aspen.

- Aspen eu me demiti! - disse ela, tentando controlar um arroto, que foi em vão, pois havia saído ainda mais alto, ele apenas revirou os olhos.

Encarando as duas alcoolizadas, ele não sabia como aquilo tudo estava acontecendo tão rápido.

America nunca fica bêbada. Não, se não tiver um real motivo.

Ah problema!

Ele a levantou rapidamente, colocou a no sofá, enquanto ela gagueja algumas palavras sobre ursos pandas que nunca deveriam ficar em extinção, e assuntos totalmente aleatórios. Até sobre o carteiro que errara o numero da sua casa, e deixara na casa da vizinha.

- America, meu bem... - tentou gentilmente, - Fique paradinha aí, okay? Irei procurar suas chaves do seu carro, irei te levar pra casa...

- Eu não quero! Marrrr... - gritou ela - Você disse que iríamos dormir juntas hoje!!!

Marlee que estava jogada no carpete contando as estrelas que via no céu imaginário de seu apartamento luxuoso.

- Deixa ela, Asssspen! Ela é minhaaaaa hoje! Vocês ainda não casaram, então não tente roubar minha muié! - riu alto, Marlee.

- O que eu fiz para merecer isso, Senhor? - debochou de si mesmo Aspen.

Rendido pela ideia, ele sabia que não poderia deixar duas bêbadas sozinhas. Decidido a deixar as duas em sã consciência, ao menos um pouco.

- Eu pensei que você fosse aproveitar meu primeiro de volta com você, America... Mas pelo visto, nossos planos nunca vão como nos queremos. - riu baixo ele.

- Vamos levantar suas bebuns! - ele zombou delas.

- Não tire onda com minha falta de bunda, Aspen. - disse na defensiva Marlee, embriagada.

Aspen riu alto, e dobrou-se de rir.

- Vamos logo Ames... Você precisa lavar seu rosto! - ele segurou seu cabelo, enquanto a levava para o lavatório do banheiro.

Duas horas depois, sete vômitos depois. Duas choronas compulsivas.
Três banhos que ele tomou para tentar o cheiro de seu corpo.

E fora, a batalha que teve para mantê-las na mesma cama.

Ele, finalmente, havia conseguido colocar as duas para dormir, como crianças pequenas, ele riu de si mesmo.

Nem meus irmãos menores me deram tanto trabalho, como essas duas loucas.

Sentou-se no sofá de couro, pegou a almofada, e o celular de America recebia mais uma ligação do desesperado de Maxon.

Eu poderia atender... Mas isso faria Maxon enlouquecer de vez.

Prefiro deixar ele pensar que America está morrendo por causa dele.

Ele merece. Cretino.

Desligou novamente a ligação.

14 ligações perdidas.

Perdidos nos seus próprios pensamentos, e frustrações, Aspen se larga no sofá, confortavelmente, tentando encontrar o sono.

Faz meses que o sono não é um bom amigo para ele.

Quando de repente, agora era seu celular que tocava.

Ele se sentou reto, encarou a tela do celular, soltou um gemido frustrado.

Já sabia o quê escutaria antes mesmo de atender.

- Alô? - disse ele.

- Aspen? - disse a voz que ele não ouvia há anos. - Sou eu, seu pai.

- Eu sei, pai.

- Se sabe, por que nunca me ligou este tempo todo? - perguntou exasperado.

- Porque eu não queria, talvez. - zombou Aspen.

- Continua sendo seu pai, mesmo que você não goste, e você continua tendo obrigações para cumprir. Então já dei o tempo que você havia me pedido, agora é hora de você agir como homem que você deveria ser. Sua família precisa de você.

Aspen soltou uma risadinha.

- É Você que precisa de mim para seus negócios.

- Você é o herdeiro de todo império Leger. Não aja como um sujeitinho qualquer, entendo que você precisava se conhecer... Por isso autorizei você ir ao exército...

- Correção: eu fugi para o exército.

- Sem piadas. Você sabe que tudo que você faz, é cronometrado por mim. Você não é ninguém, é por isso que precisa de mim. - repreendeu-o.

- Você é um ótimo Pai. - zombou Aspen - Mas, não se preocupe. Eu já tinha planos para voltar. Eu preciso resolver uns assuntos.

- Você sabe que a Revista The Selection, está vendendo como água? Precisamos colocar os Schreaves em seu devido lugar.

- Ah pai, não me envolva nisso. Por favor, não.

- Esta é uma grande oportunidade Aspen, não seja imaturo. Pelo que soube, Celeste, sua ex-noiva, está se divorciando de Maxon.

- Pai, ela nunca foi minha noiva. - enfatizou Aspen, tentando controlar a ânsia de vômito, ao pensar em se casar com Celeste.

- Ah é! Havia me esquecido! Meu filho é um perdedor, por isso prefiro escolher a primeira namoradinha, para ser sua noiva. - desdenhou seu pai.

- Não fale assim de America! - defendeu ela.

- Ah sim! - sacaneou, soltou uma risadinha - Você só precisa dela, apenas a ruivinha.

- Você é nojento, tenho vergonha de ser considerado seu filho.

Sr. Leger riu alto.

- Você a defende com unhas e dentes, cuidado que ela pode ser sua ruína.

- Nem ouse falar algo sobre ela. Irei desligar. Não entre em contato comigo novamente. Mandarei uma mensagem onde iremos nos encontrar. Adeus. - disse Aspen desligando a ligação, sem esperar a resposta.

Respirou fundo, cansado.

Preferia encarar uma guerra sangrenta na Nova Asia, a ter que ver seu próprio pai novamente.

- Quem matei? Me diga Senhor?! Por que mereço tudo isso no mesmo dia?! - soltou uma risadinha frustrada. - Muitos problemas pra resolver... Menos de um mês para meu casamento... Nada parece dar certo.

Ele voltou a se deitar no sofá, tentando, inutilmente, cair no sono.

A manhã começava, a aurora!

Seus olhos finalmente se fecharam.


America abriu um olho, depois piscou, e fechou novamente. A dor de cabeça que ela sentia era dilacerante.

Por que eu insisto em beber, se sei que sou fraca demais pra bebida?!!!!

Ela choramingava de dor, enquanto uma Marlee desacordada continuava dormindo, roncando alto.

- Aí que troglodita! - riu, America. Colocando o travesseiro na cara de sua amiga, tentando abafar o ronco.

- Aí Meu Deus! - acordou Marlee, nervosa - Achei que fosse um homem gostoso... mas não... é só você! - zombou Mar, rindo.

- Eu sou um homem gostoso.

- Claro! Claro que é! - riu Mar, - E eu sou Maxon Schreave!

- Que Deus nos livre disse! - disse America, fazendo o sinal da cruz.

Ambas caem na gargalhadas.

- Oh que dor de cabeça. - reclamou Mar.

- Eu também estou, acho que passamos da conta ontem... - disse America, com um sorriso fraco.

- Sim, também acho! Acredita que eu tive um sonho absurdo está noite?! - disse Mar, levantando-se com cuidado da cama. - Eu sonhei que havíamos vomitado no Aspen, no meu banheiro. E que ele nos xingava sem parar. - ela riu.

America levantou-se com a mesma calma, e elas caminharam até o banheiro.

-Acho que sonhei com algo parecido - disse America, bocejando.

- Não você não sabe do pior, foi que ele nos havia dado banho! - riu Mar, se encarando no espelho do banheiro.

- É impossível que o Aspen fizesse isso, ele nem sabe que estou aqui. - disse America, escovando os dentes com a escova de Marlee.

- Sim, eu sei disso! Por isso fico aliviada! Morreria de vergonha, se realmente isso tivesse acontecido. Nunca mais iria conseguir encarar o Aspen. - dramatizou Marlee, passando produtos de limpeza de rosto, com uma cor verde-musgo.

- Não se preocupe. Foi um delírio. - disse America, convencida, fazendo um gargarejo.

- Ah que bom que foi um delírio, senhorita America... Porque minha camisa ficou, totalmente, estragada por causa de vocês duas. - disse Aspen, encostado no ombro da porta, com um olhar mortal. America se engasgou com o gargarejo que estava fazendo, assustada, Marlee que estava com o rosto coberto de sua máscara, deixou o queixo cair em descrença, America sem conseguir conter, acabou cuspindo na cara de Marlee.

- Aí que nojo, Ames! - zangou-se Mar.

- Me perdoe, Mar... - começou a se desculpar America - Eu... Eu fiquei chocada...

- Eu também estou! Mas podia ter cuspido na pia, não em mim! - riu Mar.

- Sempre quis saber qual era a sua verdadeira cara, senhorita Tames, mas nunca que eu imaginei que seria, justamente, verde. - zombou Aspen, rindo. Marlee, lembrando-se de sua máscara, lavou o rosto apressadamente.

- Te odeio, Aspen. Te odeio, Aspen. - repetiu Mar, com raiva.

- Eu sei, eu sei... Isso tudo é saudade, não é? - continuo Aspen, rindo ainda mais.

- Calado.

- Sim, senhorita Tames. - zombou, batendo continência a ela, que soltou uma risada. - De qualquer jeito, queria saber o que levou as duas senhoritas a bebedeira de ontem? - questionou Aspen, encarando as duas, ambas trocaram um olhar significativo.

- Bem... - começou America.

- Nós duas... - interveio Mar, - Queríamos comemorar a promoção de America! - mentiu descaradamente, Aspen arqueou a sobrancelha, prestes a rir, e fingiu acreditar nas suas palavras.

- Você concorda com ela, Ames? - interrogou ele, America nervosa, encarou o teto, depois os sapatos, e parou os olhos na parede, desviando os olhos.

Sua péssima mentirosa. - pensou Aspen.

- Bem... - pigarreou - Claro! Maxon finalmente notou meu ótimo trabalho, e me deu um aumento.

- Ah! - exclamo Aspen, fingindo surpresa, - Nossa como ele é um bom chefe, America! Eu sabia que ele era um cara legal! Sempre te disse isso! - continuo-o zombando dela.

- Eh... Sim... Claro! - riu alto demais, Ames. Suplicando com os olhos por ajuda de Marlee.

- Então, ... - interveio Mar - Aspen, como você está?

Ele soltou uma risadinha.

- Estou bem, Marlee. E vejo que por ontem à noite, pelos seus quatro vômitos, você está muito bem hoje! - ele disse, encarando as duas mentirosas.

- Bem... - pigarreou, constrangida Mar - Obrigada, por ontem... Não sei o que seria de nós duas sem você.

- Não há de quê. - deu de ombros, Aspen - Mandarei a conta da lavanderia para você.

- Claro, claro. Por favor. - se apressou Mar.

Fingindo inocência, Aspen, continuo interpretando o papel de trouxa.

- De qualquer jeito, vou deixar vocês duas tomarem um banho. - disse ele caminhando até a porta, novamente, as duas se entreolharam.

Quando chegou a porta, quase fechando a porta. Ele soltou uma risada, e disse:

- Sabe America... Estranho... Para um homem, como Maxon, te dar um aumento é um milagre, mas mais, milagrosamente, é ele te ligar mais de trinta vezes na mesma madrugada. - disse ele, fechou a porta.

- Ai Meu Santo Cristo! - exclamou, Mar.

- Estou ferrada. - disse America,com o queixo no chão. Surpresa.

- Muito ferrada. O que será que ele quer com você?

- Eu não sei. Eu não sei. Eu não sei. - repetiu America sem parar.

- Tudo bem, nos daremos um jeito... nos temos que dar um jeito.

- O que farei quando Aspen descobrir que me demiti?

- Ele não irá descobrir. Não se preocupe, Ames... só precisamos convencer o homem-mais-arrogante-irritante-presunçoso-do-mundo te contratar novamente.

- Você diz isso como se você a coisa mais fácil do mundo.

- Não é. Óbvio que não é. Mas não deve ser impossível. E se for, tão difícil assim. Apenas, aceite. E conte a verdade para o Aspen. - aconselhou Mar.

- Não! Prefiro lamber os sapatos de Maxon, do que deixar Aspen saber que me demiti. O pai dele já me odeia, por achar que sou um estorvo. Não preciso que ele se preocupe comigo. -disse decidida America.

- Escova bem a língua então, amiga. Porque vai precisar.


Notas Finais


Espero que estejam gostando.

Com amor, Natt.


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