1. Spirit Fanfics >
  2. Se Um Dia Eu Fosse o Maxon >
  3. Quem precisa de quem, afinal?

História Se Um Dia Eu Fosse o Maxon - Quem precisa de quem, afinal?


Escrita por: bad_Natt

Capítulo 6 - Quem precisa de quem, afinal?


America caminhou até a portaria do prédio apressadamente, parou em frente, e encarou a porta.

"Vou desistir. Não preciso disso. Você precisa sim. Ai que saco! "

Lutava uma batalha internamente, e cedendo, entrou.

Pegou o elevador, e nem olhou para os lados porque se não daria as costas e nunca mais pisaria ali novamente.

Sentiu os olhares incisivos, atravessarem com curiosidade.

"Todos devem saber o que estou fazendo aqui. Ah que vergonha de mim mesma! "

Bateu a porta de Maxon, e entrou. Ignorou o olhar interrogativo dele.

"Você não é mais a mesma menininha amedrontada que entrou aqui na última vez. Você já disse tudo o que queria dizer a ele, não volte atrás nas suas palavras. "- lembrava-se como mantra.

— Boa tarde, America. - sorriu, cínico.

— Boa tarde, Maxon. - sorriu, acanhada.

— Quanto tempo! - exclamou, falsamente Maxon. — Sentiu saudades de mim?! - bateu os olhos inocentes, e America bufou contrariada.

— Claro! - debochou, irritada.

— Creio que veio aqui pedir desculpas. - falou, sorridente.

— Claro. - repetiu, novamente America. O deixando irritado.

— Você quer me irritar?! - perguntou. Ela sorriu, e ele sentiu o sorriso. O maldito efeito do sorriso.

— Claro. - balançou a cabeça, America rindo. — Relaxe, Maxon! Quero meu emprego de volta. E não. Não pedirei desculpas. - falou, decidida.

Ele arqueou a sobrancelha surpreso. E estalou a língua, uma mania adquirida com o tempo.

— Peça desculpas, e o cargo é seu. - falou, decidido a não ceder.

"Vamos America, você me deve desculpas. E eu as quero com juros." - pensou.

— Já disse que não pedirei desculpas. - provocou-o. — Não vou arruinar ainda mais meu orgulho por você. - desdenhou.

— Você está achando que preciso de você?! - ele gritou alto, rindo dela. —  Você que precisa de mim! - vociferou com raiva.

— Ha Ha Ha! - riu, debochada — Claro! Claro que você não precisa de mim. - revirou os olhos, e sorriu. — Você não precisa de mim, mas porque será que não quis me dar minhas férias?! - continuou o monótono, ignorando-o. — Como você disse mesmo?! Ah é mesmo! Lembrei! Foi algo "Como sobreviveremos aqui sem você?" - imitou, inocentemente.

— Eu consigo alguém bem mais capacitada do que você. - rosnou ele. — Saía daqui. - ordenou, - Saía!

Os olhos dele cuspiam fogo, isso era possível?

"Por que coloquei esta maldita gravata?!" - pensou, irritado.

America mordeu o lábio nervosa, ela sentia raiva de si mesma, ela nao deveria ter ouvido as idéias estúpidas de Marlee, foi Marlee que dissera que devia se comportar assim. Ela se arrependia amargamente por ter ouvido a amiga.

"DROGA! Arruinei tudo! Obrigada Marlee, ótima ideia! Melhor ideia do ano!" - pensou.

America caminhou até a porta, com os ombros eretos. Ela sentia a necessidade de pedir desculpas.

Ela não era assim. Mas ela não queria sair perdendo dessa.

Nem suas "DR's" com Aspen eram tão agressivas assim.

E foi lembrando de Aspen, que ela decidiu jogar o restinho de orgulho que sobrou esgoto a baixo.

Mas America foi salva pelo gongo. Na verdade, pelo celular de Maxon que tocava alto. Ele atendeu, e ela continuou ali, não iria sair dali antes de ter o emprego de volta.

— Alô? - falou, irritado.

— Maxon? Meu filho?! - exclamou Clarkson — Está me ouvindo?!!!

— Sim pai! Não precisa gritar. - revirou os olhos, Maxon, encarando America. — Fale logo que estou tratando um assunto insignificante.

— Se é insignificante não tem importância agora. - disse contrariado, Clarkson. — Fiquei sabendo que America se demitiu! É verdade, meu filho?!

Maxon bufou irritado, e sorriu cínico.

— Sim, Papai. Ela se demitiu. America se demitiu. - debochou ele.

America se irritou ainda mais. Bufando.

— Maxon você é um idiota! Como pode deixar ela se demitir assim?! - irritado. — Faça ela voltar.

— Ela não quer voltar nunca mais, Papai. - falou, soando inocente. — Ela disse que eu era um babaca. Acredita pai? - riu, cínico.

"Continua sendo, seu babaca."- pensou Ames.

— Bem acredito meu filho. - pigarreou Clarkson, tentando disfarçar uma risada, — De qualquer jeito, peça desculpas. E a contrate de novo.

—Não farei isso. - esbravejou Maxon, irritado. — Não mesmo, pai!

— Essa empresa é minha Maxon! E você mesmo disse que ela era sua melhor funcionária! - decidido, Clarkson.

Maxon bufou, e não respondeu.

— Tudo bem então, se é assim que quer seja. Não diga que não te avisei. - alertou-o Clarkson, desligando a ligação.

— Pai! Pai! Clarkson! - gritou, mas a linha já havia sido desligada.

— Eu não acredito nisso! - riu, incrédulo. Apontou o dedo para America, raivoso. America tremeu mediante ao seu olhar. — O que fez com meu pai? - surtou.

America arqueou a sobrancelha sem entender, a situação. Mas em segundos o celular voltara a tocar, e dessa vez nao era de Maxon.

E sim o dela, e ela se espantou ao ver o número do Sr. Clarkson Schreave chamando.

Ela apontou para o celular, e mostrou para Maxon sorrindo triunfante.

— Alô? - disse, sorridente.

— Srta. America? Sou eu! Quero dizer, Clarkson. Sabe o seu ex-patrão? - riu, Clarkson.

America sorriu, deixando Maxon contrariado.

— Quanto tempo, sr. Clarkson. Como está o sr, e sua esposa? - perguntou, simpática. Ignorando os bufos de Maxon.

— Estamos bem, obrigado, querida. - pigarreou, Clarkson, constrangido, America colocou o celular no alto-falante, só pra deixar o Maxon ainda mais irritado — Então... Menina, ficamos sabendo do que houve entre você e Maxon... E sentimos muito pela péssima educação do meu filho.

— Ah não tem porque pedir desculpas por ele. - America, sorriu e desafio Maxon, com os olhos.

— De qualquer jeito me sinto na obrigação... Na verdade nós dois, sentimos na obrigação de pedir desculpas, pelos maus modos de Maxon. - pigarreou novamente, e prosseguiu — E como você está? O que tem feito? Não achou outro emprego, não é?

America riu, e Maxon balançou a cabeça mandando a dizer que "sim".

Ela estalou a língua como Maxon adora fazer.

— Não, sr. Clarkson. - deu a língua para o Maxon. -— De qualquer jeito, eu não quero nunca mais ver Maxon na minha frente novamente.

-— Oh menina... Espere aí, Amberly quer falar com você... - disse Clarkson, entregando o celular para a esposa.

-— Até a mamãe?! - resmungou, Maxon irritado.

— Oh America! Sou eu, Amberly! Como você está?! Como assim você não quer voltar a trabalhar com Maxon novamente?! - perguntou, apressada.

America segurou a risada, e Maxon revirou os olhos, já entediado com essa situação.

Ele vai matar seus pais, bondoso Deus.

— Oh, senhora quanto tempo! Então, como estava falando com o senhor Clarkson, não sinto confortável em rever Maxon novamente, nunca mais. - enfatizou.

—- Mas tem que haver algum jeito?! - esperneou, Amberly.

—- Lamento dizer que não. - mentiu, descaradamente. "Me perdoe, Sra. Amberly." -— Mas... Acho que... - teatralmente, pausou -— Não esqueça.

— O quê? Diga que se for possível trazer você de volta, nos queremos muito. - afirmou apressada, Amberly.

—- Bem, se... - pausou, e suspirou frustrada -— Se Maxon me pedisse desculpas por tudo o que disse para mim, com certeza eu voltaria. Mas como nos conhecemos Maxon... Sabemos que isso nunca acontecerá. - disse desolada, America, zombando de Maxon.

-— Não se preocupe com isso, sou mãe dele, nem que eu tenha que arriar suas calças e lhe dar boas palmadas, ele lhe pedirá desculpas. Se me perdoa, terei que desligar, pois irei resolver isso agora mesmo. - falou, decidida, Amberly.

-— Tchau, Sra. e Sr. Schreave. - desligou a ligação.

Ela sorriu, e Maxon enlouquecido de raiva, riu.

—- Isso é uma piada, não é?! - riu, sarcástico Maxon. —- Cadê as câmeras?

— Acredito que não, sr. Schreave. - riu, mordeu o lábio feliz por não ter que se humilhar para ter o emprego de volta. Caminhou até a cadeira, e sentou-se sem pressa.

— O que você pensa que você esta fazendo?

— Aproveitando a minha oportunidade de vida. - zombou, Ames.

-— Você é desprezível. - falou, ele - Quase uma Celeste.

-— Nossa! - sorriu em falsa modéstia - Me sinto honrada. Ela tem um lindo carro, e com certeza, vai levar metade de sua fortuna. - alfinetou.

— Saía. Eu já ordenei. - estalou a língua.

-— Sairei depois que eu ouvir sua mãe dando a bronca. Estou curiosa demais. - riu, Ames, dobrando as pernas. Os olhos de Maxon foram atraídos para suas pernas instantaneamente.

Ela sorriu, e balançou a cabeça negando.

—- Homens. - falou.

-— Mulheres. - retrucou, Maxon, e o telefone tocava, e o nome de seu parecia novamente na tela. Mostrou o celular a ela —- Te mostrarei que na minha empresa mando eu. E nao meus pais.

—- Mostre-me, chefinho.

-— Alô pai?

-— Maxon serei breve. Ligue agora para America e peça desculpas. Isso não é uma brincadeira. É uma ordem.

—- Já disse que nao farei isso. - rebateu, irritado.

—- Maxon façamos assim, você pede desculpas, e quando passar o treinamento, lhe darei minhas ações. E você será o Acionário Majoritário. Mas não poderá demitir America.

Maxon pensou, e avaliou que essa era a oportunidade que tanto queria. Desde o início era tao difícil convencer seu pai a essa ideia... Mas por causa de America, seu pai estava disposto a dar sua parte?!

—- Você está zombando de mim. - falou, Maxon, encarando America.

-— Não estou. Sou um homem de palavra. É claro que, não te darei minhas ações, terá que compra-las, mas estou disposto a vender por ótimo preço. Mas faça o que estou mandando.

-— Não farei. - resmungou, decidido a não ceder.

—- Que pena! Então venderei minhas ações para America, será que ela tem ao menos dez no banco? Acho que ate por moedas aceito dela. - ameaçou seu pai.

-— Voce não faria isso. - incrédulo.

-— Nao duvide. Faça o que mandei. Nao seja idiota. Ou melhor, não continue sendo um babaca... - desligou a ligação.

Maxon tinha o queixo no chão.

—- Eu nao acredito nisso. - ele esbravejou, irritado.

-— Então, vamos comer. - falou, simplesmente America. —- Estou com fome, e iria adorar almoçar com meu amável chefinho.

-— Você... - ele tentou, mas os pensamentos estavam desorientados, e a fome estava terrível, — Você tem razão. Vamos comer. - cedeu.

— Ótimo, tem um ótimo restaurante novo na rua de trás. - piscou os olhos de felicidade.

-— Nós não iremos juntos. - afirmou, categórico Maxon.

—- Nós vamos sim. - rebateu, Ames.

-— Você enlouqueceu? - perplexo.

—- Ainda não. - falou, pegando a bolsa, e puxando Maxon pelo braço, até a porta. — Vamos. Vamos.

— Eu não irei pedir desculpas. - afirmou ele, decidido.

-— Ok! - concordou, Ames. -— Mas isso irá acarretar algumas consequências.

—- Como o quê? - bufou.

-— Primeiramente: menos babaquices. - ela riu.

-— Segundo? - perguntou, com curiosidade.

-— Que sorria mais. - ela disse, rindo. -— Você fica bem melhor sorrindo.

Ele apertou o braço dela no seu, constrangido por suas palavras.

-— Assim? - perguntou, mostrando um sorriso horrível. Que fez America gargalhar de rir.

—- Com certeza não. - riu, zombando.

-— Sabe estou curioso por que você está segurando tanto meu braço?

—- Quero que as pessoas vejam que continuo sendo sua funcionária queridinha. Odeio fofocas. Detesto pensar que todos acham que sai daqui com o rabo entre as pernas - resmungou, irritada.

-— Isso é patético, America. Solte meu braço. - ordenou.

-— Só mais alguns minutos.

Ele puxou o braço, o que fez America segurar com ainda mais força, e sem querer ela tocou numa parte sensível do abdômen definido dele. E ele riu, sentindo cócegas.

—- Nossa você sabe rir! - exclamou, feliz.

—- Não faça isso novamente. - ordenou, constrangido.

Ela sorriu diabolicamente, foi mais rápida do que ele, e o atacou. E ele gargalhou com vontade.

Todos os encaravam perplexos.

-— Nossa não sabia que você estava tendo um caso com a putinha da secretária! - falou Celeste, debochando, escorrendo veneno.





Notas Finais


Fiquei MUITO SATISFEITA COM ESTE CAPÍTULO, NAO SEI VOCÊS. (espero que sim)

Mas entao, queria avisar a vocês que estou roubando a internet do vizinho, e estou escrevendo pelo celular, por isso se tiver erros, relevem. Por favor.

ROUBARAM MEUS FIOS DA INTERNET, ACREDITAM NISSO?
Estou sem internet já faz vinte dias. (QUE TRISTEZA)

POR ISSO NAO SEI QUANDO VOLTO (OREMOS)

AMO VOCÊS.

Beijos, e finis.

Nattt.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...