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História Se você acreditar - A aldeia abandonada


Escrita por: lunafairy92

Notas do Autor


SURPRESA! hahaha
Esse é um bônus, resolvi postar outro capítulo por que estou de férias e consegui escrever bastante e não me aguento de ansiedade para postar! Espero que gostem!

Capítulo 15 - A aldeia abandonada


Fanfic / Fanfiction Se você acreditar - A aldeia abandonada

(Jack Frost)

            Quando acordamos naquela manhã todos pareciam felizes e revigorados, comemos algumas frutinhas que a Rapunzel havia apanhado na floresta e tomamos água para seguirmos caminho até o topo da montanha.

            -Tive uma idéia. -Falei.

            -Estamos ouvindo. -Merida falou.

            -Acho que não pensamos nisso ontem por que estávamos muito cansados com tudo que aconteceu, mas por que não vamos voando até lá em cima? Posso levar a Rapunzel e o Pascal e o Soluço e a Merida vão com o Banguela. O que acham? -Sugeri.

            Na verdade, poderia ter sugerido levar qualquer um deles, mas depois do que tinha acontecido ontem entre mim e a Rapunzel, eu precisava confirmar se ela havia sentido tudo que senti naquele momento que passamos juntos, esperava que ninguém tivesse realmente notado a minha preferência por levá-la comigo, se bem que não fazia muita diferença se houvessem percebido também, eu não tinha nada a esconder deles, mas talvez a Rapunzel não gostasse da idéia de ser exposta dessa maneira já que pelo que eu entendi, antes de toda essa bagunça começar, ela havia sido pedida em casamento.

            -Ótima idéia! não estava animada para caminhar mesmo! -Merida falou.

            -Por mim tudo bem também, não sei como não pensamos nisso ontem. -Soluço falou.

            -Por mim tudo certo também, vamos lá então? -Rapunzel falou.

            -Vem comigo Lindinha, não esquece a frigideira. Ainda preciso ver você usando isso, deve ser impagável! -Falei em tom de brincadeira e segurei ela pela cintura, o Pascal já estava bem acomodado no ombro dela e dormia despreocupado.

            -Vamos Banguela, seja bonzinho! -Soluço convencia o Dragão a deixar a Merida subir, acho que ele se recusava mais por teimosia mesmo.

            Quando a Merida subiu nas costas do Dragão, Soluço falou meio sem jeito para ela se segurar nele se ficasse com medo, ela riu na cara dele.

            -HAHAHA. Eu com medo? Você ainda não me conhece. Vamos lá Banguela, deixa eu ver se você é tão indomável assim! -Ela falou confiante, no mesmo momento o Banguela voou em direção ao céu em alta velocidade e fazendo piruetas, dava para ouvir os gritos e as risadas da Merida subindo ao céu, aquela menina era maluquinha.

            -Ela gosta de emoção, definitivamente. -Falei.

            -Quem não gosta? -Rapunzel falou, com um sorriso travesso nos lábios, entendi na hora o que ela queria. Ela realmente havia adorado nosso passeio da noite anterior, e se era de adrenalina que ela precisava, era isso que ia ter.

            -Então, se segura Lindinha. -Falei e voei o mais rápido que pude em direção o topo da montanha, dando voltas no ar, ela sorria e abria os braços com a sensação de liberdade, ela realmente gostava daquilo, dava para entender por que, afinal ela havia ficado trancada numa torre por quase dezoito anos! Eu estava realmente feliz de poder proporcionar essa alegria para ela, afinal, eu amava levar diversão para as crianças, era meu cerne. Mas com ela as coisas eram diferentes, estava começando a gostar dela, de verdade. Não sei quando isso começou, mas na noite passada havia se confirmado. Eu estava me apaixonando por ela. É, eu estava ferrado! Ela era tão linda, independente, confiante, divertida, corajosa... E tinha um noivo. Claro que ela teria um noivo, como uma menina tão incrível estaria sozinha, e para mim as coisas nunca são fáceis mesmo, resolvi que lutaria por ela, ia fazer ela se apaixonar por mim também.

            -Eeei Jack! -Ela falou.

            -Fala Lindinha. -Respondi.

            -Quantos anos você tem? Sabe, fiquei um pouco curiosa sobre você. -Ela perguntou, isso era uma coisa boa, ela estava interessada em saber mais sobre mim, mas aquela pergunta...Como eu responderia que já havia vivido muito, muito, muito mais do que ela? E que viveria ainda mais... Era um ponto complicado da minha condição de guardião, enquanto as crianças acreditassem, eu viveria. Resolvi responder da forma mais simples que encontrei, sem entrar no assunto da imortalidade e tal.

            -Quando recebi meus poderes eu tinha dezoito anos. -Respondi.

            -Oh então temos a mesma idade! -Ela falou simplesmente.

            -Estamos chegando. -Falei e aterrissei logo em seguida no topo da montanha.

            Nos separamos e o Soluço e a Merida aterrissaram logo em seguida, os cabelos da Merida estavam uma confusão ruiva, e ela estava com uma expressão satisfeita.

            -Você é louca. Sério. -Soluço falou rindo.

            -Isso foi ótimo Banguela! -Ela falou, claramente conquistando de vez a confiança do Dragão.

            -Bom parece que era uma vila no topo da montanha mesmo. -Falei.

            -Sim, vamos olhar mais de perto. -Rapunzel falou.

            Fomos andando em direção a pequena vila, deveria haver uma dúzia de casas e algumas lojas, mas estava tudo muito silencioso, ninguém nas ruas, nenhuma loja aberta. Resolvemos entrar numa loja que parecia ser uma espécie de bar que tinhas as portas abertas, quando entramos tivemos certeza de as pessoas haviam sumido dali, o bar estava intacto, limpo e com copos de bebidas ainda nas mesas, mas as pessoas pareciam apenas ter sido sugadas dali.

            -Acho que tem alguma coisa errada aqui. -Merida falou, pegando um copo de bebida de uma das mesas e cheirando, depois virou o copo garganta a baixo.

            -Está louca! não sabemos o que é isso... -Soluço falou chamando a atenção dela.

            -É Whiskey. Eu sei muito bem o que é, bebia sempre com meu pai, vocês deveriam experimentar. -Merida falou tranqüila.

            -Sério, temos um problema sério aqui, essa vila está muito estranha, parece que as pessoas simplesmente sumiram e deixaram tudo que estavam fazendo pra trás. -Soluço falou.

            -Vamos explorar os outros prédios, talvez encontremos alguma pista. -Rapunzel falou.

            Todos concordamos e nos dividimos, cada um foi para um lado da vila para procurar, nos encontraríamos no bar depois que terminássemos. Banguela foi com o Soluço e o Pascal com a Rapunzel. Eu fiquei com a parte sul da vila, onde tinha duas casas e uma espécie de padaria.

            Entrei na padaria primeiro, nada de mais, alguns bolos novos ainda no balcão, mesma aparência do bar, parecia ter sido abandonado recentemente. Na primeira casa que entrei estava tudo no lugar, nenhuma pista que pudesse nos levar a algum lugar.

Quando entrei na segunda e última casa que tinha que verificar, percebi uma boneca caída no meio da sala, um sinal que havia crianças naquela casa. Subi até o segundo andar, havia dois quartos e um banheiro, no quarto de casal, nenhum sinal, no banheiro nada. Percebi que o ultimo quarto era de criança, uma menina provavelmente pelas bonecas em cima da cama, fui até a cama e peguei uma delas nas mãos pensando o que poderia ter acontecido ali. Foi quando percebi uma areia preta saindo de baixo da cama, me abaixei para conferir e vi o que parecia aquela areia preta dos pesadelos do Breu, claro. Então ele tinha atacado esta vila também! Mas a bruxa disse que ele não chegaria tão cedo nesse mundo.

            -Nos encontramos de novo Jack. -Ouvi uma voz infelizmente já conhecida, atrás de mim e me virei rapidamente apontando o cajado em direção a voz, mas não tinha nada.

            -Onde você está Breu?! Apareça! -Gritei.

            -Ah meu querido Jack, sempre tão enérgico! Vejo que encontrou outra equipe de bobões, você não aprende mesmo não é? Poderia ter se juntado a mim, seriamos poderosos! Mas nãooo! você preferiu continuar com aqueles guardiões esquisitos. E veja você agora, lutando uma batalha que nem sabe o que fazer. -A voz falou tentando me intimidar, mas eu já conhecia aquele jogo do Breu e não cairia nele de novo.

            -Você não me assusta Breu, vamos encontrar você e quando encontrarmos, eu mesmo vou me certificar de que dessa vez você nunca mais volte. -Falei.

            -Ah Jack...Você e mais quem? Aquele viking aleijado? ou aquela maluca dos cabelos esvoaçantes? ou melhor ainda! Aquela loirinha bonitinha?

            -Não fale assim dos meus amigos! Você é tão covarde que não tem coragem de mostrar a cara não é Breu? sabe que se fizer isso eu posso destruir você. -Falei.

            -Ah mas eu estou enjoado de falar com você, preferi mostrar meu rosto e mais algumas coisinhas para uma certa loirinha bonitinha.

            -O QUE VOCÊ FEZ COM A RAPUNZEL?!  -Gritei, entrando em desespero.

            -Ainda nada. Mas espere só mais um segundo. -Assim que a voz do Breu terminou a frase, pude ouvir o grito da Rapunzel chamando por mim, ela tinha ficado com a parte norte da vila, não pensei duas vezes e voei em direção a voz dela o mais rápido que pude.


Notas Finais


Gostaram? Tenso esse capítulo né?! Até o próximo!


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