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História Se você acreditar - Tudo que eu mais temia


Escrita por: lunafairy92

Notas do Autor


Como prometido, mais um capítulo! E está tenso! Espero que gostem.

Capítulo 22 - Tudo que eu mais temia


Fanfic / Fanfiction Se você acreditar - Tudo que eu mais temia

(Rapunzel)

            Cheguei no meu quarto ansiosa por trocar de vestido, queria ficar bonita. Havia decidido me entregar totalmente a ele, isso incluía o termino do noivado com o José. O que eu sentia pelo Jack não chegava nem perto do que achei que sentia pelo José. Eu não conseguiria terminar pessoalmente com ele, e era um momento delicado para isso, nem sabia como ele estava, mas sempre acreditei em seguir meu coração independente das dificuldades, o importante era romper os laços do meu coração com o José e eu faria isso. Eu tinha certeza em meu coração que conseguiríamos resolver todos os problemas e encontraríamos as pessoas perdidas novamente, e a primeira coisa que faria quando isso acontecesse era explicar para o José o que sentia.

            Fui alegremente escolher um vestido antes de tomar banho, iria para o quarto do Jack e explicaria que agora eu era só sua, que havia rompido os laços que ainda me prendiam as responsabilidades com o José e que seguiria ao seu lado, se ele assim quisesse, mas antes que eu pudesse chegar até o baú, aconteceu. O quarto foi tomado por uma nevoa escura,  não consegui enxergar mais nada, só pude escutar uma risada diabólica ao fundo antes que eu perdesse a consciência.

            Quando acordei, estava em uma jaula, suspensa, tinha as grades negras, estava sozinha. Fui tomada por um pânico, aonde estava? Como fui parar ali? Aonde estavam os outros? De quem era aquela risada? Quando estava a ponto de gritar por ajuda, ouvi a risada novamente, e aquela nevoa negra apareceu dentro da jaula, e bem na minha frente se materializou o que eu mais temia, era o Breu.

            —Olha só o que temos aqui, acho que temos um passarinho na gaiola! Agora cante para mim! Vamos lá! Ouvi dizer que seu canto é "mágico". —Ele falou aquilo com aquele ar de deboche que ele usava quando sabia que tinha ganhado.

            —Nunca vou cantar para você Breu, nem morta! — Falei.

            —Podemos testar essa teoria se você preferir. —Ele falou com um sorriso diabólico no rosto.           

            —Tenho uma certa curiosidade, sabe? Quando eu gentilmente a trouxe para meu humilde lar, deixei um bilhete para o seu namoradinho. Será que ele gosta tanto de você a ponto de se arriscar a vir até a minha casa?! Sozinho? Bom, testaremos seu amor...

            —Ele virá! Tenho certeza que ele virá, e quando ele chegar você vai se arrepender de ter voltado Breu, você não sabe do que somos capazes... —Falei, tentando mascarar meu medo, eu sabia que ele se alimentava do medo das pessoas e não deixaria ele se alimentar do meu.

            —Oh que lindo! tanta certeza do seu amor! Então queridinha, quando ele chegar, você irá cantar para mim, caso não faça isso, vou acabar com ele na mesma hora, não duvide disso! Você arriscaria? —Ele me falou aquilo e tive certeza que ele mataria o Jack sem pensar duas vezes caso eu não fizesse o que ele pedia, e eu não podia arriscar, mas ainda não entendia por que ele queria que eu cantasse, meu canto apenas curava os feridos e pelo que eu via, ele não estava ferido.

            —Então o que me diz? —Ele perguntou.

            —Eu canto... —Falei.

            —Olha que menina obediente! —Ele bateu palmas.

            —Mas não entendo, por que quer que eu cante para você? —Perguntei, tentando obter qualquer informação útil dele.

            —Essa é fácil! E tenho certeza que você vai gostar! Não quero o seu canto para mim, quero o seu canto para ela. —Ele apontou para fora da jaula, em uma poltrona vermelha repousava o corpo imóvel de alguém que eu pensei que nunca mais veria, era a Gothel.

            —Não... —Falei chocada com aquilo, o que significava tudo aquilo? O que o Breu tinha haver com ela? E por que o corpo dela estava ali intacto? Eu o vi caindo da torre e virando pó! Aquilo não fazia sentido.

            —Oh, você deve estar muito confusa, vou resumir para você, ela é uma bruxa, velha amiga minha! Ela me visitava com freqüência! Contou que tinha conseguido um elixir da juventude, que poderia viver para sempre mas que roubaram dela, foi eu que lhe dei a ideia de roubar você dos seus pais, criar você seria um preço baixo a se pagar pela juventude eterna, ela sempre me escutou sabe? Ela tinha muito MEDO, medo de envelhecer. Aquilo a consumia. Então me apoderei dela, a influenciava, até o dia que você fugiu, ela saiu de si, eu disse a ela que você voltaria, mas ela quis ir atrás de você, e olha no que acabou? Ela virou pó. Mas tenho meus métodos , quando vocês abandonaram a torre, eu fui até lá, recolhi o que sobrou dela, e o medo dela me ajudou para que conseguisse restaurá-la, mas como pode perceber, ela está sem vida e em sua forma envelhecida,  preciso que cante para ela. Tenho certeza que isso a trará de volta.

            —Não... eu não posso fazer isso! —Falei me descontrolando, o medo crescendo dentro de mim, ele não podia estar falando sério, a mulher que me roubou de meus pais e me manteve presa na torre, a mulher que me fez sentir como a pior das pessoas por toda a minha vida, ela não poderia voltar, não agora...

            —Ah você pode. E vai. Quando a hora chegar, não terá escolha. —Ele falou isso sério, pela primeira vez sem sarcasmo na voz e aquilo me aterrorizou. O Jack viria me buscar, derrotaria o Breu, eu não precisaria nunca mais cantar para aquela mulher,  eu precisava me agarrar a esta esperança.


Notas Finais


Eai? Tenso né? Eu avisei. Amanhã tem mais!


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