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História Se você acreditar - Meu maior pesadelo


Escrita por: lunafairy92

Notas do Autor


Ai ai ai... Ta tenso! Espero que gostem! =D

Capítulo 24 - Meu maior pesadelo


Fanfic / Fanfiction Se você acreditar - Meu maior pesadelo

(Jack Frost)

            Desci o túnel que levava ao esconderijo do Breu na maior velocidade que consegui, não pensava em mais nada, só no que poderia estar acontecendo a Rapunzel naquele momento. Eu precisava ser rápido, precisava salva-la, falhar não era uma alternativa. Assim que cheguei no andar onde eu já havia estado antes, quando o Breu aprisionou as fadinhas do dente voei para cada uma das gaiolas em busca da minha Rapunzel, mas não a encontrei. Estava ficando desesperado, será que eu havia chegado tarde demais? Foi quando a ouvi chamar meu nome.

            —JACK NÃO! —Ela gritou e eu pude ver aonde ela estava, ela estava acorrentada pelos pulsos, jogada no chão o Breu segurava a corrente com um sorriso macabro no rosto. E então tudo aconteceu muito rápido, antes que eu pudesse fazer qualquer movimento uma gaiola negra começou a tomar forma ao meu redor, um espaço muito pequeno e qualquer movimento que eu fizesse poderia facilmente me matar, havia flechas negras muito afiadas ao meu redor, mal havia espaço para respirar.

            —Solta ela Breu! —Gritei, era só o que conseguia fazer. Estava impotente e odiava isso, a minha única esperança era conseguir entreter o Breu por tempo suficiente para a Merida e o Soluço pensarem em alguma coisa, eles eram nossa única chance.

            —HAHAHA, E se eu não soltar? Vai fazer o que ein Jack? Gritar comigo? —Ele falou debochando, eu precisava manter a discussão.

            —Você não sabe do que sou capaz. —Falei tentando parecer seguro.

            —Ah meu querido Jack, sei muito bem do que você é capaz! Por isso pensei nessa prisão especialmente para você, não queria você se metendo em meus planos. —Ele falou puxando ainda mais as correntes da Rapunzel, que fez uma cara de dor mas não soltava nenhum grito.

            —Eu pensei que você fosse burro, mas não imaginei que ficaria cego de amor a ponto de realmente vir sozinho para cá! Estava esperando mais desafios mas felizmente você facilitou as coisas para mim. —Ele falou. Então ele realmente não sabia que a Merida e o Soluço estavam ali, isso era ótimo, ainda tínhamos chance.

            —Eu vim sozinho como você me pediu, estou aqui pode fazer o que quiser comigo mas solte a Rapunzel agora, é a mim que você quer. —Falei.

            —Ah não Jack, você está enganado. É ela que eu quero, só precisava de você como incentivo para que ela fizesse  o que eu quero. —Ele falou. Não estava mais entendendo nada, o que ele queria com a Rapunzel se não me atrair e depois me destruir?

            —Fale para ele Loirinha! Fale que você vai cantar para mim esta noite. —Ele falou puxando ainda mais as correntes, os pulsos dela começaram a sangrar, ele havia recolocado a mordaça em sua boca, ele a estava torturando e eu não agüentava mais aquilo mas precisava continuar com o jogo e confiar na Merida e no Soluço.

            —Não quer falar? Tudo bem. Ele verá. —Ele falou. Ele se encaminhou para um altar de pedra, onde havia o que parecia ser um corpo, coberto por uma capa vermelha, quando ele retirou o manto vi uma mulher velha, com os cabelos completamente brancos e cacheados.

            Ele puxou a Rapunzel pelas correntes até o local onde estava a mulher e tirou a sua mordaça.

            —Espero que não faça nenhuma gracinha, a menos que queria o seu namoradinho morto. Agora cante para a sua mãe. —Ele falou. Agora eu estava começando a entender, não sei como, mas aquela mulher era a tal Gothel que manteve a Rapunzel presa na torre e que mentia que era sua mãe. E ele queria que ela a curasse. Pensei que essa mulher tinha morrido.

            —Você não precisa fazer isso Rapunzel! —Gritei. Não deixaria ela curar aquela bruxa que assombrava os pesadelos dela até hoje.

            —Não posso deixar você morrer Jack... —Ela falou calma me olhando com ternura.

            —Não... —Falei mas o Breu me interrompeu.

            —Calados os dois! Só quero ouvir você cantar e nada mais, soltarei seu namorado em seguida. AGORA CANTE! —Breu estava sério. Não sei como aqueles dois se conheciam, mas pude perceber que de alguma maneira aquela Gothel era importante para ele.

            A Rapunzel se virou para a mulher, o Breu já havia colocado os cabelos dela cobrindo todo corpo da Gothel, ela fechou os olhos e pude ver uma lágrima escorrer e então ela começou a cantar e uma luz dourada iluminou o local.

 

—Brilha linda flor

Teu poder venceu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Cura o que se feriu

Salva o que se perdeu

Traz de volta já

O que uma vez foi meu

Uma vez foi meu.

 

         Assim  que a canção terminou a mulher já estava com os cabelos negros e volumosos, o corpo estava rejuvenescido, ela não parecia ter mais do que vinte anos e com um suspiro ela acordou.

            —Como é bom ser bela e jovem! E vejamos o que tem aqui, minha querida Rapunzel. —A mulher se levantou indo ao encontro da Rapunzel que estava paralisada de pavor, a mulher foi até ela e acariciou os cabelos dela.

            —Senti muita saudades suas! Minha pequena traidorazinha. —Ela falou. A Rapunzel mal respirava.

            —Oh que carinha é essa? Vai dizer que não está feliz em me ver? Ah e quem temos aqui Breu meu querido! —A mulher falou se dirigindo ao Breu e nesse momento pude perceber um movimento atrás do altar de pedra.

            —Minha querida Gothel, senti saudades. —A Gothel e o Breu se cumprimentavam, ambos com aqueles sorrisos cruéis, aqueles dois se mereciam. Nesse momento de distração deles senti uma leve ampliação da jaula onde eu estava, o Breu estava se distraindo e isso fazia a magia dele enfraquecer, era agora ou nunca, consegui mover brevemente meu cajado e tocar em uma parte da jaula onde não havia flechas, a jaula começou a congelar nisso percebi que o Soluço havia aparecido atrás do pilar onde o Breu havia amarrado as correntes da Rapunzel, avistei também a Merida posicionada atrás de outro pilar, com o arco e as flechas em mãos pronta para atirar. Logo o Breu perceberia eles ali, eu precisava fazer a minha parte.

            —Que lindo casal! Poderia dizer que nasceram um para o outro. — Os dois olharam para mim com um sorriso entretido no rosto. Consegui a atenção deles.

            —Ora ora, aquela menina conseguiu outro namorado! que danada... —Antes que a Gothel terminasse a frase uma flecha voou direto para o peito dela e cravou no local onde ficava o coração ela soltou um grito de dor.

            A Merida havia atirado a flecha e agora mirava outra flecha em direção o Breu, que foi mais rápido que a Gothel e desviou quando a flecha foi atirada, nesse momento aproveitei para quebrar a parte congelada da jaula com o meu cajado e escapei, voando diretamente para onde a Merida estava, o Breu se preparou para jogar uma flecha negra nela, mas cheguei na frente e rebati com meu cajado. O Soluço já estava com a Rapunzel desacordada em seus braços e corria em nossa direção, quando ele estava quase chegando o Breu conseguiu interceptalo e pegar a Rapunzel.

            —Ela não precisava morrer, mas foram vocês que pediram por isso. —Ele falou sério, com uma faca negra em mãos apontando para a garganta dela. Todos paramos, apavorados. Então algo inesperado aconteceu. A Gothel havia arrancado a flecha que Merida atirou nela e estava indo correndo pelas costas do Breu, ela o empurrou com força, o fazendo largar a Rapunzel no chão, com o impacto a faca caiu no chão também, sem pensar duas vezes voei até ela e a segurei em meus braços, o Breu agora estava com a atenção na Gothel.

            —Por que fez isso mulher inútil! Foi eu que lhe trouxe de volta! —Ele gritava furioso.

            —A minha flor não! Ninguém mais vai tirar a minha flor de mim! —A mulher soava enlouquecida e furiosa, ela foi para cima do Breu com o ódio de uma leoa, ele se defendeu e os dois começaram uma luta insana. Não pensamos duas vezes e fomos correndo em direção a saída.

            —Vai Jack, voa logo! Leva ela daqui o mais rápido possível, é vocês que ele quer. Nós vamos logo atrás. —O Soluço falou e eu sai voando o mais rápido possível, quando saí do túnel percebi o Banguela e o Pascal a postos na saída.

            —Banguela, leva eles o mais rápido que conseguir para a entrada da floresta que nos conhecemos. —Ele assentiu e eu voei o mais rápido que conseguia, não poderíamos voltar para o castelo, o Breu saberia onde nos encontrar, precisaríamos encontrar outro lugar, nos encontraríamos na floresta que era o local onde o Breu ainda não havia nos encontrado e de lá teríamos que encontrar um outro lugar para nos esconder. A Rapunzel continuava desacordada em meus braços, mas respirava. Eu nunca mais deixaria nada de mal acontecer com ela, nem que custasse a minha vida. Dei uma breve olhada para trás depois de um tempo voando e percebi o Banguela me seguindo, consegui ver uma cabeleira ruiva ao vento e me tranquilizei. Eles haviam saído do túnel, estávamos todos bem. Por enquanto tínhamos vencido. 


Notas Finais


Gostaram? Momento tenso né? Vou confessar uma coisa para você, adoro escrever essas partes! hahaha
Continuem acompanhando e indiquem para os amigos! Eu já estou com alguns projetos em mente para quando finalizar esta Fic, não que ela esteja no final, ainda faltam alguns vários capítulos.
Cada comentário me dá mais força para continuar a escrever. Enfim, Obrigada!


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