História Se você acreditar - A pior batalha é contra nossos medos (Merida)

(Merida) 

—Então eu tive que acabar com ela. Mas isso tudo foi culpa de vocês! E meu pesadelos estavam ansiosos pelo nosso encontro, eu disse a eles que poderiam fazer o que quisessem com vocês hoje, eu só quero ter o prazer de acabar com um de vocês pessoalmente. —O Breu falou aquilo com os olhos fixos na Rapunzel que estava ao meu lado, não entendia muito bem o lance dele com ela, todas as vezes que ele se aproximava de nós ele queria prejudicar ela em particular, achava que era alguma coisa haver com a bruxa que criou ela, a tal da Gothel, ele deveria guardar algum rancor pelo morte daquela mulher, ela deveria ser importante para ele já que ele chegou ao ponto de traze-la de volta a vida mas a parte que ele a matou eu não entendia, mas ele era o vilão, e quem os entende? Sempre cheios de motivos inúteis para fazer o que fazem, mas eu sabia de uma coisa, ele não ia fazer mais mal para a Rapunzel, minha primeira amiga, a pessoa que não era capaz de fazer mal  nada nem ninguém, eu não deixaria que ela sofresse ainda mais, no que dependesse de mim, hoje o Breu encontraria seu fim. 

Os pesadelos começaram a nos atacar de todas as direções, ficamos em posição como tínhamos treinado, em circulo, um de costas para o outro, assim conseguiríamos atacar de todas as direções sem deixar a retaguarda desprotegida, estávamos indo muito bem, derrotávamos todos os pesadelos que nos atacavam, mas o Breu ainda pairava sobre nós com um olhar de deboche e aquilo me frustrava, tínhamos que mudar de plano se quisemos dar um fim naquilo, e eu estava ficando sem paciência já, foi quando ouvi a Rapunzel chamar pelo Jack, e antes de entender alguma coisa, fui cegada por uma nevoa escura e o barulho da batalha cessou, continuei em posição de ataque, esperando por algum golpe que me pegasse desprevenida, mas não recebi nenhum. Aos poucos a nevoa se dissipou e eu me surpreendi quando vi onde eu estava, parecia as florestas que eu costumava caçar quando estava em casa, com o arco ainda em mãos, fui explorando ela, até que cheguei em uma clareira que eu conhecia bem, foi ali que encontrei o Mordu pela primeira vez. Esse pensamento fez um frio percorrer minha espinha, eu não entendia como havia ido parar ali, não entendia o que tinha acontecido aos outros, estava tudo muito confuso. Quando eu estava perdida em pensamentos sobre o que estava acontecendo, percebi que uma sombra enorme se ergueu sobre mim, me virei imediatamente já com a flecha no arco pronta pra atirar, foi ai que eu senti minhas mãos tremerem, não sei como aquilo estava acontecendo, ali bem atrás de mim estava Mordu, pronto para acabar com a minha vida, nesse segundo de surpresa ele se jogou sobre mim, eu cai e o meu arco caiu ao meu lado mas fora do alcance das minhas mãos, aquele maldito urso abriu a boca e rugiu tão alto no meu rosto que pensei que ia perder a consciência só com isso. A minha vida inteira passou diante dos meus olhos, era isso, no fim minha vida seria mesmo tirada pelas garras de um urso, deveria ser meu castigo afinal, e no fim, toda minha coragem não valia de nada, não tinha conseguido salvar ninguém, nem a mim mesma.