1. Spirit Fanfics >
  2. Seacht >
  3. Crith

História Seacht - Crith


Escrita por: AyzuLK e ByaNamikaze

Notas do Autor


Crith - terremoto

O prelúdio de todo o horror. O início do verdadeiro fim.

Capítulo 40 - Crith


 

Dias antes de ir ao internato eu havia tido aquele pesadelo horrível. Não que isso fosse algo fora do normal, eu não tinha noites tranquilas há anos. Havia me acostumado a correr, nadar, fazer exercícios pesados o bastante para conseguir desmaiar na cama apenas para conseguir dormir em paz.

Nesse dia nem isso havia funcionado. Eu estava ansioso, frustrado, magoado com meus pais. Estava tudo um caos imenso. Mam havia me ajudado a arrumar minhas malas, e eu via em seus olhos o quanto ela não estava feliz com a decisão, mas que não tinha argumentos para me ajudar. Eu havia segurado o choro a semana inteira desde que meu pai havia me avisado o que aconteceria, e ver mam me olhar daquele jeito, saber que ela provavelmente iria chorar escondido mais tarde me partia o coração.

Então, eu devia esperar um sono ruim. Eu não esperava aquilo. Eu não esperava ver o rosto desconhecido de uma mulher me olhando com decepção e pesar, tão parecido com o olhar de mam. Eu não esperava todas aquelas pessoas desconhecidas me fitando com julgamento, enquanto eu gritava no chão sentindo algo ser arrancado de mim, aquele terrível vazio crescendo em meu peito. A dor não se comparava ao olhar dela, a última coisa que eu via antes da escuridão, de me erguer como um cervo recém-nascido tentando ficar de pé. Ao redor tudo era estranho. Eu sentia fome, dor, frio, e eram sensações até então desconhecidas. Havia fogo ao redor, havia gritos. Havia medo em toda parte, e pessoas morrendo sem eu poder fazer nada.

Eu queria ir para casa, eu não queria ficar ali.

'Por favor, me deixe ir para casa, me deixe ir para casa. Por favor, me deixe voltar.'

Eu não havia acordado gritando no travesseiro, não dessa vez. Abri os olhos no corredor, o rosto banhado em lágrimas, prendendo um soluço na mão. Eu estava de frente a porta dos meus pais, uma mão na madeira. Eu queria tanto entrar ali, eu queria tanto contar tudo e dormir com eles como quando eu era criança, antes de tudo dar errado.

Eu queria tanto ficar. Eu sabia a sensação do exilio, eu sabia que era pior do que a morte.

Quando ouvi movimento do outro lado, no entanto, eu corri de volta ao meu quarto, me enrolei nas cobertas e fingi dormir. Fingi que não vi quando alguém abriu a porta do meu quarto. Fingi que não vi o peso do lado da cama, ou a mão de daídi passando pelos meus cabelos suavemente, o suspiro frustrado dele.

'Me deixe ficar, me deixe ficar, me deixe ficar.'

Oh, Naruto...

A voz dele parecia tão triste. Quando ele saiu eu senti aquele vazio aumentar, tomando conta de mim.

'Não me deixe ir.'

...................................

ITACHI NÃO SABIA PARA ONDE ESTAVAM O LEVANDO, mas sabia que aquilo era muito mau. Por um segundo pensou que havia sido descoberto, mas como apenas ele estava sendo escoltado e nenhum dos outros, sabia que devia ter alguma relação com o grande tremor que haviam ouvido vinte minutos atrás, que deixou a escola inteiro na luz dos geradores, e todas as câmeras sem funcionar.

Sabia também que aqueles homens não respondiam a Madara ou Danzou. Eram brutos demais, desorganizados. E se havia observado bem todos eles, só havia uma pessoa possivelmente envolvida naquilo. A razão podia ser apenas uma: chegar a Sasuke. Para chegar a Naruto. O que mostrava que aquele tremor devia ter envolvimento de Naruto.

Pense. Ordenou sua mente, tentando ignorar a dor em seu pulso, as costelas machucadas. Havia sido atacado rapidamente, mas ainda assim não se deixara abater sem uma boa luta. Caíra por um choque por um taser. Estava no seu quarto no momento, pronto para dar início ao plano.  Esperava que os outros estivessem bem. Que tenham conseguido entrar em contato com Minato.

Pense.

Havia três situações possíveis no momento:

1.Haviam capturado Sasuke ou Naruto e o usariam para conseguir colaboração. Seria improvável que houvessem capturado os dois, ou usariam um para conseguir manipular o outro, e não precisariam dele.

2. Não os capturaram, mas estão tentando, e usar Itachi é a melhor forma de atrair Sasuke. E assim atrair Naruto usando Sasuke.

3. O querem para conseguir informações, porque estão desconfiados de algo.  Se esse for o cenário poderia ter controle da situação. Mentir é algo em que é bom.

 Ficou atento quando o levaram pela porta de vidro para uma das salas de reuniões. Os painéis haviam voltado a funcionar. E como imaginara, o envolvido estava lá, sentado e sozinho.

—Itachi Uchiha. O primogênito de Fugaku Uchiha. O melhor fruto que aquela árvore já deu, segundo rumores.

—Tobirama Senju. — Cumprimentou com calma, ignorando o desconforto pelo corpo quando foi sentado de forma bruta na frente do homem. Que agora tinha certeza de que estava trabalhando sozinho naquilo.

— Tenho certeza de que sabe a razão de estar aqui.

—Temo que não.

 Antes mesmo de terminar de falar o homem estava muito perto, um soco firme acima de seu olho o deixou zonzo por segundos.

Então era assim que ele agiria. Poderia lidar com aquilo. Já havia recebido pior.

—Acho que sabe sim, mas se quer que eu seja claro. Quero seu irmão. Até agora ele pareceu o único capaz de controlar o filho de Minato, então fique despreocupado, não o quero morto. Nada me serviria uma arma fora de controle. Quero seu irmão Itachi. E você vai me ajudar.

—Meu irmão me odeia.

—Aham. — Outro soco, dessa vez em seu estomago. Uma mão puxou seu cabelo com força para frente, mexeu as mãos nas algemas, não podia reagir sem piorar tudo. Outra mão segurou sua mandíbula com força, o obrigando a encarar o homem. — Veja bem, vocês são bons atores realmente. Para toda essa escola, talvez exceto seu tio e Naruto, vocês parecem se odiar sim. Mas eu sou observador, Itachi. Eu conheço bons atores, como eu mesmo. Seu irmão ama você. Você ama seu irmão. Madara se preocupa com vocês dois. Eu sei que ele está tentando ajudar vocês. Eu sei que Nagato quer salvar seu Naruto também. Os outros podem ser cegos, eu não. Ah — aproximou a boca de seu ouvido. — Eu sei também para quem trabalha Itachi, e o que quer aqui, sobre a agência, sobre Shisui Uchiha, para quem vem reportando todo esse tempo. — O homem riu, a voz ainda mais baixa— Assim como eu sei tudo sobre o que aconteceu na Irlanda.

Prendeu sua respiração, ele não podia estar falando sério!

Recebeu dois tapas leves no rosto, o tirando do torpor.

—Acredite, Obito consegue falar bastante quando bem incentivado. Até mesmo, de como ele o chama mesmo? Ah sim, sua raposinha. E tenho certeza de que consigo tirar algo de você também.

Sua surpresa sumiu, expressão em branco. Se ele realmente acreditava nisso, era um tolo.

—Ou talvez não. — O homem deu de ombros para isso. — Mas tenho certeza de que consigo fazer você gritar. E se conheço aqueles dois, eles ainda estão por aqui, não deixariam ninguém para trás. Eles ainda estão perto o bastante para ouvir você. — A mão voltou a seu cabelo com mais força ainda. — Vamos nos divertir, Itachi. Quero ouvir você cantar, vamos ver se canta tão bem quanto Naruto.

...............

Pierre.

A voz suave o fez abrir os olhos e pela primeira vez em dias conseguia focar em algo, e era o rosto aliviado de Ian acima do seu.

Finalmente a febre passou. Ele pareceu sussurrar mais para si mesmo, pegando algo na cabeceira. Logo sentiu algo gelado em seus lábios ressecados. Beba.

Só então percebeu o quanto estava sedento. Sorveu devagar, a voz suave o comandando a fazê-lo. Estava confuso. Aos poucos lembrando de onde estava. França. Seu nome era Pierre, não Ewen. Ele era Ian, não Aeron.  Estavam vivos.

Você me ama? perguntou incerto. O outro o olhou confuso, e então sorriu.

Claro que sim, que pergunta estranha. Uma risada baixa que tanto amava o fez relaxar. E o toque suave em seus lábios. Suspirou.  Estava certo. Ele o amava. Estavam bem dessa vez, tudo acabaria bem. Ele o amava. Não havia Noland, Davlin, só os dois dessa vez.

Poderiam ficar em paz.

Ergueu a mão e tocou no rosto do outro. Ele não era mais o menino que conhecera, machucado e assustado. Era quase um homem agora. O rosto tão belo sempre tão belo endurecido pela vida; oOs azuis, porém, o olhavam de forma suave.

Você às vezes é tão estranho, Pierre. O outro sorriu. Me olha como se...não sei explicar.

Eu tenho medo. Murmurou, a fraqueza o deixando sincero.

Medo?

De perder você.

Não seja bobo. A voz foi firme. Nunca vai me perder. Estarei aqui enquanto quiser que eu esteja, e quando não me quiser mais eu...

O calou com um dedo nos lábios macios, os olhos doloridos.

Blasfêmia. Eu não querer você? Nunca vai acontecer, Ian. Puxou o outro suavemente, o fazendo deitar, sob protestos com ele na cama estreita. Ian já estava maior do que ele, grande demais para dividirem uma cama sem juntar as duas do quarto pequeno da pensão em que moravam. O que não podiam fazer com frequência, sem levantar suspeitas da relação dos dois, o que só causaria problemas.

O sentiu suspirar a seu lado, a cabeça recostada em seu peito.

Não gosto quando começa a falar essas coisas. É como se...estivesse se despedindo.

Não vou a lugar algum, Ian. Enquanto me quiser, sou seu. E mesmo quando não me quiser mais...shh, me deixe terminar, mesmo quando não me quiser mais, ainda vou ser seu. Nunca vou deixar de amar você.  Nunca.

Jesus, Pierre, pare de dizer essas coisas! Se quer uma promessa eu...

Não me prometa nada. Levantou o rosto do outro, fitando os olhos aflitos nos seus. Apenas diga que me ama hoje.

O outro suspirou.

Hoje. E sempre.

Sorriu de forma melancólica.

Apenas hoje já me basta.

..................

Eles haviam tido sorte até então. Não haviam encontrado ninguém. Usando as passagens, chegaram facilmente aonde sabiam que os professores ficavam presos. O tempo era precioso, caso eles houvessem sido removidos, tudo se complicaria. Naruto sabia que o mais lógico seria se separarem, Sasuke ir buscar Itachi, ele pegar os outros, mas os dois sabiam que as chances de algo dar errado eram maiores.

Havia guardas nas portas. Os dois olharam por entre a tapeçaria cuidadosamente. Naruto estava cansado. Sabia que o fato de ter usado o poder faria isso. Sentia-se febril. Sabia que Sasuke devia ter percebido, pela forma que o rodeava, como se esperasse que fosse cair a qualquer instante.

— Posso usar a voz de comando. — Murmurou. — Mas não sei o quanto Tobirama espalhou aquelas coisas. Pelo que sei, pode ter derretido e dado um pedaço para cada um deles.

E se usasse o poder poderia cair ali também, o que não seria nada bom para uma fuga.

Sasuke suspirou.

—O jeito antigo então.

Mal teve tempo de falar algo e ele estava fora da entrada. E sim, Sasuke lutando era muito sexy, a forma rápida com que derrubara todos os homens na porta era incrível. Mas o fato de não cooperar e esperar que formassem o plano totalmente o deixava puto.

Suspirou e o ajudou a derrubar o último guarda. Realmente não tinha tempo para discutir com Sasuke.

—Sei que está com pressa por Itachi. — Segurou seu braço antes que entrasse. Sasuke o olhou, sem esconder o medo. —  Mas se agir sem plano e back up, você vai morrer. E eu vou destruir essa porra toda se você morrer. Então, não morra.

Sasuke respirou fundo.

—Siga o plano, entendi. Qual o plano?

Naruto piscou. Boa pergunta.

— Hum...pegar todos eles e dá o fora daqui. — Sasuke revirou os olhos. — Com o mínimo de risco possível. Isso quer dizer. Siga o garoto que pode causar terremotos, e que sabe 12 meios de matar alguém usando um clipe.

Sasuke suspirou exasperado, mas sorriu um pouco, tratando de revistar os guardas até achar o cartão da porta.

—Desculpe, faltei essa aula.

—É particular. — Naruto zombou, tomando o cartão e abrindo a porta, apenas para segurar o soco na cara. — Ow, pensei que ficaria feliz em me ver Kakashi.

—Naruto!

O homem parecia acabado. Magro, com olheiras, e alguns hematomas. Asuma parecia um pouco melhor, mas nem tanto.

— Professora Kurenai?

—Porta no fim do corredor. — Asuma ajudou a segurar Kakashi que parecia prestes a cair. O homem devia ter dado algum trabalho para o deixarem assim.

—Eu vou buscá-la. — Sasuke falou.

—Sasuke!  — Sasuke se virou encontrando os azuis sérios. — Lembre-se do que falei.

—Okay. Siga o plano que não temos.

—Fique vivo. Sem riscos.

Viu as costas do outro sumirem pela porta.

—Vamos vocês dois. Tem uma passagem perto, podemos seguir com vocês até parte dela, depois sigam reto, dará na sala de astronomia. De lá um grupo irá os guiar para a saída. Meu pai está esperando na floresta.

—Como assim, vocês dois devem vir também!

—Temos que buscar Itachi e os outros que estão nos ajudando. Não podemos deixar ninguém para trás. Essa coisa vai virar um campo de guerra quando meu pai entrar aqui. Não me surpreendo se Anko não explodir tudo.

—Explodir, o que...

—Asuma!

Kurenai vinha correndo, parecendo atordoada, mas bem. Melhor que os dois pelo menos. Sasuke vinha atrás, mancando. Devia ter encontrado algum trabalho. Sentiu alívio ao vê-lo. Que sumiu logo. Ficou alerta quando o tremor tomou conta do lugar. Naruto olhou de forma suspeita para a porta de vidro no corredor. Sabia que havia protocolos no castelo que as faziam travar, impedindo fugas.

—Rápido. — Ordenou aos outros. Sasuke parecia também saber sobre as portas, aumentando seu passo. Não que ficassem presos, podiam achar outra entrada e atravessar por elas, mas perderiam mais tempo, que não tinham.

Ouviu estática. Sasuke o olhou confuso. Conhecia esse som. Os alto-falantes.

Naruto”

Conhecia aquela voz. Tobirama. Aquilo não era bom.

E Sasuke”

Procurou por câmeras, não havia nenhuma. Não havia como o homem saber que estavam ali.

—Entrem. —Ordenou aos professores, sigam pelo túnel. — Sasuke!

Sasuke assentiu, vindo em sua direção.

Sei que estão . Já que não querem brincar, arrumei alguém que está apto para se divertir comigo.”

Gritos. Naruto conhecia esses gritos também. Assim como Sasuke. Os dois paralisaram.

—Itachi. — A voz de Sasuke foi vulnerável. — Itachi!

—Sasuke. — Chamou com cautela quando o outro pareceu atordoando, dando passos para trás.

Estou esperando, Sasuke. Na sala da direção, sabe bem onde é.”

Tudo foi muito rápido. A porta de vidro desceu de uma vez quando corria para perto do outro, os separando. Sasuke pareceu ignorá-lo, correndo em seu passo manco pelo corredor, ouvindo os gritos atormentados do irmão.

—Merda! — entrou em pânico. Tentou usar o poder que tinha para abrir o vidro, mas no mesmo instante sentiu uma tontura lhe assomar, sendo seguro por Asuma que viera correndo atrás dele.

—Temos que ir atrás dele! — quase gritou. Desviou do homem que o ajudava, entrando na passagem aonde Kakashi era amparado por Kurenai.

—Sigam reto, virem à direita em 800 metros, cheguem à sala. — falou rapidamente, tomando a direção oposto, os adultos falhando em detê-lo.

Ele tinha que salvá-los. Não podia perdê-los novamente, nenhum dos dois!

.............

Eles encontraram os garotos do lado de fora. Alguns de seus homens guiando as crianças assustadas, algumas machucadas para seu acampamento. Haviam pedido reforços médicos que logo chegariam. O castelo parecia em estado de alerta, luzes piscando, um som ensurdecedor de sirenes.

Não havia sinal de Naruto. Um dos garotos — Sai Shimura, filho de Danzou Shimura, e nada parecido com seu pai adotivo, se o as fichas que Itachi mandara eram verdadeiras — havia dito que havia ainda um grupo na torre, esperando outros chegarem para serem guiados. Naruto havia ido buscar os professores com Sasuke. Porque claro que seu filho iria arriscar sua vida! Minato não sabia se ficava orgulhoso ou puto com ele.

—Se quiser entrar tem que ser agora. O castelo acionou o protocolo de emergência, as portas vão se fechar e trancar todos dentro. Só poderão usar as passagens. — Shisui falou ao seu lado, olhando o castelo de forma preocupada. Os agentes que comandava haviam saído. Todos eles. Menos Itachi.

Fugaku olhava a entrada com determinação, e Minato conseguia entende-lo. Seus dois filhos estavam ali, assim como o seu.

— Quero um grupo de 12. — Ordenou. — Se dividam de modo a ter alguém que conheça bem o local com cada um. Shisui, Anko, e Sasori, vocês vêm comigo.  

—Eu vou com você também. — Fugaku não esperou confirmação. Minato não a deu, sabia que o homem era teimoso. Hinata abriu a boca.

—Você não.

—Mas...

—Preciso de você aqui fora. É uma ordem. Depois que tudo isso acabar, teremos uma conversa sobre seu futuro. — Tocou no ombro da garota que o olhou surpresa, embora ainda parecesse querer protestar. — Você nos ajudou bastante, mas não aceito insubordinação. Melhor aprender de agora.

Nem pensar que arriscaria a amiga do seu filho. Devia no mínimo isso a ele.

—Certo...Senhor. — Quase sorriu com a voz desafiadora e desgostosa. Se fosse outro momento.

—Agora é a hora. — Shisui interrompeu, o rosto mais severo do que havia visto desde que o conhecera.

—Certo. Anko, sabe o que fazer. — A mulher assentiu, segurando uma bolsa de explosivos.

Pela manhã, estaria com seu filho a salvo, aqueles malditos presos ou mortos, e aquele maldito lugar no chão.

..........

Crith  terremoto 


 
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...