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História Second Chance - Prólogo


Escrita por: Love_Bookss e Tawani_won

Notas do Autor


Olá pessoal, essa é minha primeira fanfic, espero que gostem! Boa leitura :)
xoxo

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Second Chance - Prólogo

As bombas já estavam prontas, era o suficiente para explodir aquele lugar todo, eles não tinham outro destino que não fosse a morte. Dean pegou os fios e os alinhou para que chegassem certos nas mãos de Jo, na ponta deles havia uma espécie de botão que seria acionado assim que o comando fosse dado. Dean sorriu sem jeito ao chegar perto dela, estava sendo forte, sabia que nada poderia salvá-la dessa vez, nem mesmo ele, mas mesmo assim recusava-se a acreditar que aquilo aconteceria.

– Então é isso... Nos vemos do outro lado! – disse com a voz embargada. – Provavelmente mais cedo que tarde!

– Melhor tarde! – Jo retribuiu o sorriso anterior entregando-lhe sua espingarda, ela sabia que aquilo estava sendo mais difícil para ele. Dava pra ver nos olhos marejados dele, estes que a lembravam o quão teimoso ele sempre fora com demonstração de sentimentos, era evidente que ele tentava se manter forte ali, e provavelmente estava em uma guerra interna entre o medo e a dor. Tinha uma mão nas de Jo, e logo as lágrimas não conseguiram mais se segurar, seus olhos cercavam os dele, Dean sentia que a cada minuto a perdia mais. Soltou a mão dela, levando à maçã do rosto e em um momento de desespero pousou seus lábios na testa dela, deixou que a pressão durasse alguns segundos mais e deixou que os lábios escorregassem até a boca, em um último beijo.

– Okay.. – ele se afastou, não aguentando estar mais naquela situação.

Ellen aproximou-se sorrindo para Jo, com os olhos marejados ela não conseguia disfarçar a dor de vê-la daquele jeito. O sangue escorria da barriga da menina e ela observava tentando segurar as lágrimas que forçavam as barreiras dos olhos. Agachou-se tentando ficar o mais perto de Jo que conseguia.

– Não mamãe.. – começou Jo, ela percebeu que os movimentos de Ellen eram um sinal de que a mulher não iria embora com os Winchester. Sua voz já estava embargada.

– Alguém tem que deixa-los entrar, e como você mesmo disse, não consegue se mover – sorriu como sempre fazia quando Jo sentia medo – Você sempre terá a mim Jo! E você está certa, isso é importante, mas não quero nada se você não estiver perto, e não te deixarei sozinha! – virou a cabeça até alcançar o olhar para os meninos Winchester – Podem ir garotos!

 – Ellen... – Dean começou.

– Eu disse que podem ir!!! – ela já estava chorando – E Dean... – olhou bem fundo nos olhos verdes dele – ... Acerte em cheio, não erre! –  ele balançou a cabeça positivamente para ela e saiu junto de Sam do armazém.

Riram juntas, os minutos estavam acabando e a hora de terminar tudo estava mais próxima que deveria. Os cães rosnavam porta a fora e já estavam inquietos, logo arrombariam tudo e não daria tempo de continuar.  Ellen levantou-se e foi até as grandes portas do armazém, retirou as correntes da porta e as deixou cair, partiu a linha de sal que protegia a entrada e foi até os botijões de gás e destravou liberando aos poucos o conteúdo no ar. Retornou ao lugar que estava antes, junto de Jo, passou seu braço pelo ombro dela acolhendo sua cabeça já cansada em seu peito, segurando bem forte.

– Eu sempre te amarei, minha querida! – Ellen não conseguia mais aguentar toda a situação e esperava ávida pelo término de todo aquele pesadelo, não tinha dúvidas que iriam para um lugar melhor, ela pelo menos esperava para que Jo fosse. Os cachorros estavam furiosos lá fora e o coração de Jo acelerava a cada rosnado mais alto, até que após o silencio vindo de fora, assim aquietou-se o coração da garota, fazendo-a entregar a mãe seu último suspiro – Jo? Querida? – Ellen percebeu que ali em seus braços só existia agora o corpo da filha, os olhos despencaram em lágrimas, porém segurou-se para manter a calma. – Tá tudo bem, vai ficar tudo bem! – beijou-lhe os cabelos – Essa é minha boa garotinha! – e antes que terminasse de falar as grandes portas do armazém abriram em um estrondo e os cães do inferno entraram sem pedir licença, aos poucos ouvia-se os objetos das prateleiras caindo e quebrando, eles estavam se aproximando. Ellen segurou o botão que pendia na mão gélida de Jo, assim que se aproximassem o suficiente ela o apertaria. Não demorou muitos segundos para que sentisse o bafo de um cão balançar seu cabelo.

– Que você vá direto para o inferno, seu filho da puta! – apertou o botão e em um segundo tudo foi para os ares. O inferno veio a tona, e nada mais preenchia o ambiente além de fogo e gás.

 

– Nããããão! – Levantei de um pulo, tudo ainda estava fresco demais em minha memória, tanto que poderia jurar pertencer a explosão, a fumaça e ao queimar das chamas, podia sentir o derreter da pele de Ellen e Jo, podia, e a última coisa que eu realmente queria é que fosse tudo uma grande mentira.



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