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História Second Chance - Não saia mais daqui


Escrita por: laargozo

Notas do Autor


NERVOUS
me amem, até que eu não demorei muito dessa vez...

Capítulo 12 - Não saia mais daqui


Fanfic / Fanfiction Second Chance - Não saia mais daqui

POV REGINA

 

Entrei no carro de Robin enquanto ele caminhou de volta a festa, respirei fundo tentando manter a minha mente em ordem. Vi quando Robin voltou carregando minha bolsa e sorriu pra mim como se comemorasse o fato que ninguém o tinha descoberto, mas comemorou cedo demais porque Emma veio logo atrás dele dizendo alguma coisa que eu não pude decifrar e o olhando confusa, eu não conseguia ouvir o que diziam, mas ele disse algo pra ela que sorriu e voltou seu olhar pro carro, quis me enfiar debaixo do banco pra não ter que passar por isso, mas mordi o lábio e tentei sorrir pra ela, que rapidamente se despediu de Robin, piscou pra mim e voltou pra festa.

(Crazy in Love – Sofia Karlberg)♪

Robin não podia esconder seu sorriso nem que quisesse, entrou no carro e eu não podia não sorrir ao ver a felicidade que ele tinha nos olhos, nos encaramos feito adolescentes apaixonados com sorrisos abertos e olhares conectados, ele logo encaixou sua mão no meu pescoço e me puxou pra um beijo quente e ávido, meu corpo parecia agir sozinho ao seu toque me impulsionando mais pra perto dele, me levantei minimamente sem que me desvencilhasse de seus lábios e sentei no colo dele passando uma perna para cada lado de seu corpo, Robin desceu as mãos e apertou minha cintura enquanto minhas mãos estavam em seu pescoço, nossas línguas travavam batalhas invencíveis, paramos apenas quando o ar se fez necessário e ele jogou a cabeça pra trás encostando-se ao apoio do banco de olhos fechados, eu podia sentir seu volume crescendo embaixo de mim e comecei a depositar beijos por todo seu rosto descendo até o pescoço, meu corpo rebolava sutilmente sob ele, sentindo-o. Robin me beijou novamente, senti sua mão quente passear pela minha coxa desnuda, só então notei que estava de vestido e na posição em que eu estava ele tinha subido quase todo, joguei a cabeça pra trás e ele desceu beijando e mordiscando meu pescoço, meu corpo se arrepiou por inteiro e eu continuava me movimentando lentamente, afastei meu rosto dele respirando pesadamente.

— Precisamos ir embora daqui. – sussurrei em seu ouvido, dando um beijo em seu pescoço e sentindo-o se arrepiar.

— Olha o que você fez... – ele disse firmando a mão na minha cintura e fazendo com que eu me movimentasse mais uma vez em seu colo, sentindo-o.

— Acho que posso resolver isso. – pisquei um olho mordendo o lábio inferior.

— Regina Mills, você me deixa louco. – ele riu, achei graça, eu não estava me reconhecendo, ok, eu bebi, mas isso não era efeito de bebida, era efeito de Locksley.

Sentei no banco do passageiro novamente e ele se voltou a mim dando um selinho, tudo bem, talvez alguns selinhos. Logo saímos com o carro dali.

— Roland? – perguntei quando já estávamos na estrada, Robin dirigia atento a rua de terra.

— Com a babá. – ele respondeu e o olhei arqueando a sobrancelha, não me lembro de Roland ter ficado com uma babá alguma vez desde que chegaram. – Tinker, Mary, Emma... Todas na festa. – ele explicou.

— Pra minha casa, Locksley. – disse quando estávamos próximos ao centro de Vancouver, pra que ele tomasse o caminho certo.

— Como quiser diretora Mills. – respondeu pousando uma mão na minha coxa e apertando, segurei sua mão entrelaçando os nossos dedos e permanecendo com elas sob meu colo.

Não demorou muito pra que estivéssemos finalmente estacionando no meu prédio, desci do carro rápido e ele veio atrás, chamei o elevador e ele me abraçou por trás depositando um beijo na minha cabeça, sorri com aquilo. Entramos no elevador e subimos abraçados assim, nenhuma palavra precisava ser dita enquanto sentíamos nossos corpos ardendo um pelo outro, chegamos ao meu andar e eu já estava com a chave em mãos, assim que abri a porta ele me puxou pela cintura me virando pra ele e me beijando, sorrimos em meio ao beijo, mas não nos soltamos, chutei a porta pra que fechasse e ele caminhou comigo até o quarto, eu estava de costas ao caminho e ria colada em seus lábios coma cena, joguei a bolsa em algum lugar no meio do caminho, paramos ao lado da minha cama e com outro beijo ele me virou de costas pra ele, abrindo lentamente o zíper do meu vestido até que ele caísse sob meus pés, me livrei dele ficando apenas de roupa intima e salto alto, ele fez um caminho de beijos pela minhas costas e se abaixou abrindo o fecho da minha sandália e tirando-a com cuidado, subiu com outro caminho de beijos quentes pelas minhas pernas, me virei de frente pra ele e abri com mais pressa os botões da sua camisa, que ele ajudou a tirar, abri o zíper da sua calça e ele se livrou dela também junto com seus sapatos, ficando apenas com a cueca box azul marinho que usava, pude ver a perfeição do seu corpo, tracei meus dedos pelo seu abdômen definido e parei no elástico de sua cueca, era impossível não notar o volume que se fazia ali.

(Pillowtalk – Zayn)♪

Com mais um beijo ele me empurrou sem muita força na cama, vindo sob mim logo em seguida, meu corpo inteiro clamava por Robin, ele abriu meu sutiã e o jogou em algum canto do quarto, tomou meus seios de beijos intercalados com sugadas, inclinei meu corpo a ele o entregando mais ainda, Robin amava cada parte do meu corpo, o toque das suas mãos me tirava de órbita, não havia pressa, ele beijou cada parte de mim em veneração, puxou minha calcinha com calma até removê-la completamente e quando senti seus dedos ali soltei um gemido que estava segurando, meus dedos apertavam o lençol com força, eu podia sentir o quão molhada estava e ele se aproximou sugando-me com desejo, pude sentir sua língua passear pela minha intimidade, eu não suportaria muito mais. Em um movimento o virei fazendo-o cair de costas na cama e assumi o jogo, beijando e chupando partes do seu peitoral, com as duas mãos puxei a cueca dele revelando sua ereção, o envolvi com as duas mãos e movimentei algumas vezes, até que ele reclamou algumas palavras desconexas e me virou novamente na cama, se encaixando perfeitamente em mim, abri mais as pernas e ele penetrou devagar e fundo, gemi mais alto do que previa, a sensação de abrigar ele dentro de mim era inexplicável,selava o nosso momento, tudo aquilo que tínhamos, ele me beijou enquanto começou a se movimentar pra dentro de mim lentamente, meu corpo ondulava de encontro ao dele, logo ele aumentou o ritmo e nossos corpos eram pura sincronia, olhares conectados diziam mais do que palavras, no quarto só se ouvia o som dos nossos corpos se encontrando e nossas respirações descompassadas, inverti as posições me sentando nele e ele segurava minha cintura ajudando nos movimentos, abaixei meu corpo pra beijá-lo e num movimento rápido ele assumiu o jogo novamente, estocando cada vez mais fundo, permanecemos num ritmo que me fez segurar em seus ombros com força apertando os dedos, talvez ele ficasse com a marca das minhas unhas mais tarde, senti minhas pernas estremecerem quando atingi meu ápice, soltando o corpo na cama, ele investiu mais algumas vezes fundo e o senti se derramar dentro de mim, ele descansou o corpo me beijando mais uma vez, se movimentou pra sair de dentro de mim e eu murmurei, Robin se deitou ao meu lado e me puxou deitando-me em seu peito, acariciando meus cabelos enquanto normalizávamos nossa respiração.

— Você é maravilhosa... – disse beijando minha testa suada. – Linda, cheirosa, gostosa. – me apertou mais em seus braços, fechei os olhos respirando fundo.

— Você é incrível Robin... Incrível. – me virei um pouco o beijando. – Obrigada por aparecer na minha vida.

— Obrigado por me aceitar na sua vida... – ele respondeu e eu sorri. – Finalmente né? – riu e eu dei um tapa no peito dele. – Ei! – reclamou.

— Só não saia mais daqui. – disse voltando a me deitar no peito dele e ele me apertou em seus braços.

— Nunca mais. – disse firme.

— Mas antes... Vamos tomar um banho? – sugeri, eu estava grudando.

— Só um banho? – sorriu malicioso.

— Só um banho Robin de Locksley, eu não estou assim tão cheirosa mais. – ri.

— Eu acho que está com o melhor cheiro do mundo. – ele disse cheirando meu pescoço. – Um cheiro nosso.

 

POV REGINA OFF

 

***

 

Estavam longe de um simples banho, ele quis ajudá-la e ela aceitou; logo o chuveiro foi desligado e os corpos molhados se chocaram contra a parede fria do banheiro que era coberto pelo vapor da água quente de antes, movimentos firmes e sincronizados, desejo mútuo, paixão, amor? Com certeza, faziam amor. O barulho alto das respirações ofegantes e a voz dela pedindo pra que ele não parasse, as pernas enlaçadas na cintura dele e num só momento se entregaram juntos, corações acelerados e um abraço apertado enquanto as pernas tentavam retomar sua força pra que se sustentasse em pé.

 

(Latch – Boyce Avenue feat. Lia Marie Johnson)♪

Depois de um segundo banho e um tempo a mais entre beijos e carinhos, saíram do banheiro, ele com uma toalha enrolada na cintura e ela num roupão branco e a toalha enrolada na cabeça segurando os fios molhados, pararam ao lado da cama observando a bagunça que haviam feito e não conseguiram conter a risada. Ele juntou a roupa que estava no chão e ela ajeitou a cama. Regina se sentou na beirada da cama e ele logo se juntou a ela, passando o braço por seus ombros e puxando ela pra mais perto, depositou um beijo na testa dela.

— Acho que não tenho nada pra você vestir. – ela disse mordendo o lábio inferior.

— Não preciso... – ele disse sorrindo, se levantando com ela. – E nem você. – piscou um olho tirando a toalha dos cabelos dela e secando com a mesma, com cuidado, depois abriu o roupão dela e o tirou, ela puxou a toalha que o envolvia pela cintura e sorriu pra ele.

— Vem... – disse o puxando pela mão para se deitarem.

Ela se encaixou ao lado dele deitando sua cabeça em seu peito e o abraçando, Robin mexia lentamente nos cabelos dela ainda úmidos, ela puxou do criado mudo o controle e apagou a luz, voltando a abraçá-lo logo depois.

Nunca houve tanta paz, carinhos e suspiros em uma noite, ou bem, em uma madrugada. Ele sentiu quando depois de um tempo a respiração dela ficou mais pesada indicando que havia pegado no sono, mas ele ainda apreciava a sensação de tê-la nos braços, ela o apertava firme ao corpo dela, e ele fazia o mesmo, como se sentissem medo de perder um ao outro por um descuido, depois de tudo que enfrentaram.

Era a primeira noite juntos, e sabia que seria difícil tornar a dormir sem ela.

“Eu estou aprisionado, estou envolvido pelo seu toque, me sinto apaixonado, me agarre com toda sua força, como você faz isso? Você me faz perder o fôlego, o que você me deu para fazer meu coração saltar do peito? Sinto que estamos perto o suficiente, posso me prender no seu amor? Agora que tenho você aqui, não vou abrir mão de você, você está acorrentada ao meu braço, estou agarrado a você”

 

 

***

 

 

Ainda estavam abraçados um ao outro, mas ela havia se virado de lado e ele abraçou-a por trás, seus braços abraçavam a barriga dela e as mãos dela seguravam firme nos braços dele como se pedisse pra que ele ficasse bem ali, alguns fios de cabelo dela estavam no rosto dele. O sol ultrapassava a cortina iluminando os corpos – nus – sob a cama, as pernas entrelaçadas, o edredom bagunçado cobria apenas partes deles, mas o que os acordou foi o celular de Regina sob o criado mudo vibrando, ela levou a mão o desligando sem ao menos ver quem era e voltou a segurar os braços de Robin que a envolviam, o sono era pesado e ele sorriu contra o ombro dela, depositando um beijo.

— Acorda preguiça... – disse com a voz rouca de sono, depositando outro beijo no ombro, ela sorriu e resmungou, mas continuou de olhos fechados. – A gente precisa ir pro aeroporto, já está tarde... Você dormiu o dia todo. – continuou.

— Mentiroso. – ela disse séria, ainda de olhos fechados.

— Como? – segurou o riso.

— São seis da manhã, Robin. – resmungou se virando e enfiando o rosto no pescoço dele, ele riu sem aguentar.

— Na verdade, nove... – respondeu dando um beijo na bochecha dela, que ainda tinha o rosto escondido nele. – Bom dia.

— Continua sendo mentiroso. – respondeu, a viagem era só à noite. – Bom dia. – respondeu finalmente abrindo os olhos e encarando-o, sorriu.

— Você acorda linda assim todos os dias? – questionou a fazendo corar e rir em seguida.

— Na maioria deles sim. – deu de ombros.

— Terei de me acostumar com isso. – disse a fazendo parar por uns instantes o olhando nos olhos e refletindo sobre tudo que havia acontecido e que estava acontecendo, ela se aproximou selando seus lábios com carinho e calma, pra depois o abraçar. – Acho que será bem fácil. – ele concluiu, retribuindo o abraço.

 

 

***

 

 

— Tem mesmo que ir? – ela perguntou saindo do quarto e indo de encontro a ele na cozinha. – Uau! – disse encarando a mesa de café da manhã que ele havia preparado enquanto ela tomava banho.

— Uau! – ele respondeu a olhando de alto a baixo.

Ela vestia uma saia longa azul e uma regata branca, uma sandália rasteira nos pés a deixava encantadoramente pequena perto dele. Já ele, vestia a calça jeans do dia anterior e nenhuma camisa.

— Gostou? – ela sorriu, se sentando a mesa.

— Parece leve, está linda! – respondeu se sentando também, entrelaçaram os dedos sob a mesa. – Mas respondendo sua pergunta, sim preciso ir... – respondeu e ela fez uma careta manhosa. – A babá já fez horas extras demais. – riu.

— É... Tem razão. – concordou, mas sem vontade alguma que ele fosse pra casa. – Aliás, que babá é essa?

— Granny, indicação da Mary.

— Granny... – ela riu. – Espera! A cozinheira do colégio Robin? – franziu o cenho.

— Sim senhora, pelo visto ela faz alguns trabalhos fora. – deu de ombros rindo.

— Acho que não estamos pagando muito bem... – ela respondeu irônica.

— Tenho certeza que os diretores nos roubam!

— Palhaço! – ela deu um tapa na mão dele, rindo.

— Mas eu preciso arrumar minhas malas também... – explicou. – E confesso que ficar longe do Roland por quase uma semana não é uma tarefa nada fácil.

— Você quer ficar com ele? Digo... Eu posso ir sozinha se quiser ficar.

— Eu vou Regina, eu quero ir. – disse calmo, tomando a mão dela de novo.

— Tudo bem... – ela suspirou.

(Stay - Boyce Avenue ft. Mandy Lee of MisterWives)♪

Tomaram o café enquanto conversavam e Robin não perdia nunca a oportunidade de fazê-la sorrir, era o melhor presente que ele podia ter. Ainda tinham algum tempo até que ele tivesse que ir pra casa.

O celular dela tocou novamente, o nome de Emma apareceu na tela e sorriram enquanto ela atendia.

— Alouuu! – atendeu, a mão que não segurava o celular apertava a mão de Robin.

— Bom dia, que alegria... – Emma disse com a voz rouca, Regina arqueou a sobrancelha segurando o riso, era claro que Emma havia acabado de acordar.

— E que voz de sono! – declarou. – Diga, senhora Swan.

— Continua sendo senhorita Swan, ridícula. – bufou. – Onde você está?

— Na minha casa, por quê?

— Sozinha? – Emma perguntou maliciosa.

— Vai me interrogar ou vai dizer logo o que quer? – Robin notou que mesmo não deixando transparecer, ela ficava nervosa.

— Não queria atrapalhar os dois pombinhos, mas pode chamar o Robin pra voltarem pra chácara hoje? Terá um churrasco pro almoço. – ela soltou.

— Vão todos voltar? Emma... Não sei...

— Na verdade, os únicos do colégio a irem embora foram vocês dois e Mary e David mais tarde, mas sim, eles irão voltar. – explicou.

— Céus, imagino o estado em que se encontra esse lugar. – Regina riu lançando um olhar a Robin que tentava entender a conversa.

— Tem gente dormindo por todos os lados, mas eu vou acordar todo mundo agora mesmo.

— Não posso mesmo ficar na minha casa hoje?

— Não! – Emma riu. – Terá Robin só pra você na próxima semana toda, relaxa.

— Emma você não... Não contou sobre isso a mais ninguém não é? – Regina perguntou mais séria, Robin notou no mesmo momento que se tratava dele, deles. Respirou fundo, era difícil ver que Regina ainda tinha suas reservas e sentiu medo dela voltar atrás.

— Não, mas vocês não foram assim tão cuidadosos, David e o resto já imaginam que tenha alguma coisa.

— É... – engoliu a seco. – Eu vou falar com ele, mas você sabe, nós viajamos hoje a noite, é complicado.

— Não tem nada complicado, veja pelo lado bom, não terá que cozinhar ou sujar sua louça hoje.

— Verei... Até mais.

— Até.

Desligou o celular o colocando em cima da mesa e olhando pra Robin, via o resquício de decepção nos olhos dele.

— Me desculpe por isso, eu fui péssima. – admitiu abaixando o olhar.

— Está tudo bem... – sorriu fraco. – Não está? – sentia o peito queimar.

— Sim, está. – apertou mais a mão dele, encarando seus dedos entrelaçados. – Eu só não sei se estou pronta pra encarar a todos, você sabe, eu sou a Rainha Má. – tentou descontrair, mas foi em vão, e sabia disso. – E você é o mais legal e engraçado da turma...

— Eu já te falei que eles não te vêem mais assim. – ele disse levantando o queixo dela levemente pra que voltasse a encará-lo. – Mas está tudo bem Regina, podemos fazer isso no seu tempo.

— Como sempre. – revirou os olhos. – Isso é ridículo e eu sou patética.

— Não, não é. – ele beijou a mão dela. – Vai dar tudo certo, você vai ver.

— Eu acho que não te mereço Robin. – ela sorriu.

— Nunca mais fale algo desse tipo, por favor... – ela apenas assentiu. – E então, temos que voltar pra chácara segundo Emma?

— Vai ter um almoço, a maioria dos convidados nem foram embora ontem. – riu. – Mas tudo bem se não quiser ir, tem suas coisas pra arrumar.

— Você poderia ir na frente, eu vou pra casa, arrumo minha mala, pego Roland e ai vamos pra lá, acho que posso levar ele né? – perguntou.

— Claro, acho que não tem problema nenhum... – sorriu. – Tudo bem então, eu vou na frente e te espero lá.

Robin terminou de se vestir, juntou suas coisas enquanto Regina colocou algumas coisas em sua bolsa, fez uma maquiagem leve e desceram juntos até o estacionamento, depois de alguns beijos em despedida, combinaram que se encontrariam na chácara e partiram.

 

 

***

 

(All In My Head (Flex) – Fifth Harmony ft. Fetty Wap)♪

 

O clima estava agradável na chácara, a musica era alta novamente, mas ninguém dançava  e os homens ocupavam a churrasqueira, Ruby, Emma, Mary, Tinker e Regina estavam sentadas conversando em volta de uma das mesas, já faziam duas horas que Regina havia chego e olhava o tempo todo pro estacionamento, na esperança de ver Robin chegando, estava começando a achar que ele havia desistido.

— Robin não vem? – Mary perguntou olhando pro celular, Regina olhou assustada com a pergunta e estava pronta a responder quando ela prosseguiu. – Tinker?

— Eu não falei com ele hoje... – Tinker deu de ombros segurando o riso, que não passou despercebido por Regina.

— Sabe se ele vem, Regina? – Mary perguntou agora.

— Eu... É... – se embolou um pouco. – Não sei na verdade, imagino que sim.

De fato todos já haviam percebido como ela estava mais alegre, parecendo mais feliz, era leve até na escolha da roupa, um sorriso sempre brotava no rosto, e mesmo que não dissesse muito, não se afastou das demais.

— Regina, vem comigo buscar mais refrigerante. – Emma chamou se levantando.

— Está só no refrigerante hoje Emma? – Mary riu.

— Deveríamos mesmo é estar só na água, minha cabeça parece que vai explodir... – respondeu levando a mão a testa.

— Regina nem aproveitou o melhor da festa ontem! – Ruby soltou, Regina corou no mesmo momento.

— Ah, eu não pude ficar muito... Mas me diverti enquanto estive aqui. – respondeu, esboçou um sorriso e puxou Emma pra irem logo.

— Se divertiu só quando esteve aqui? – Emma cutucou, a puxando e passando os braços pelos ombros dela, caminhando lado a lado.

— Nem comece! – avisou, mas era impossível não sorrir.

— Não acredito que não vai me contar nada... – bufou.

— Nada para contar!

— Você não me esconde nada Mills, eu te conheço. – cutucou a cintura dela de novo, a fazendo reclamar. – O que é isso aqui? – disse apontando pro pescoço dela.

— Que? Onde? – respondeu passando a mão pelo pescoço como se fosse possível sentir.

— REGINA MILLS! – Emma gargalhou. – Eu estou muito feliz! E relaxa, não tem nada ai.

— Eu vou matar você. – bufou.

— Mas desse lado aqui tem... – disse depois de analisar realmente o pescoço da amiga.

— Droga!

— Anda, me conta alguma coisa, pra onde vocês foram, foi bom? Eu quero saber Regina eu sou sua melhor amiga. – fazia manha como uma criança pedindo por um doce.

— Pra minha casa, e o que quer ouvir? Se foi bom? Foi incrível, maravilhoso, algo mais? – Regina disse a puxando logo pra dentro da casa onde estava a geladeira com o que tinham ido buscar.

— AH MEU DEUS! – Emma pulou no pescoço dela a abraçando. – Você está toda apaixonada, olha pra você!

— Er... Oi. – Robin disse aparecendo da porta, até mesmo Emma corou, Regina abaixou a cabeça sentindo suas bochechas queimarem.

— Robin! Olá... Vim buscar isso mas já estou saindo, fica a vontade! – Emma disparou a falar, pegou uma garrafa e saiu praticamente correndo da cozinha.

— Robin... – Regina suspirou quando estavam a sós, ele riu.

— Eu também estou. – ele disse no ouvido dela, a puxando e dando um beijo na testa. – Tem alguém louco pra te ver.

— Roland? – ergueu os olhos o encarando, se animou no mesmo momento.

— TIA REGINA! – Roland invadiu a cozinha agarrando as pernas dela.

— Eii! – Abaixou o abraçando. – Acredita que já estou com saudades?

— Eu também! – ele disse animado. – Foi difícil dormir sem mim?

— É... Foi bem difícil. – respondeu com o rosto pegando fogo, Robin mordia o lábio com toda força pra não rir, ela lhe lançou um olhar o reprovando. – Estão com fome? Vamos almoçar. – disse rápido saindo dali de mãos dadas com Roland, Robin veio logo atrás.

A mesa estava posta na varanda, almoçaram e se sentaram todos em volta da piscina depois, conversavam sobre a festa do dia anterior, ou o que cada um lembrava dela, Robin e Regina estavam longe um do outro, mas trocavam olhares o tempo todo, Roland se dividia entre se enfiar nos braços do pai ou o colo de Regina e Mary.

— Tia... – ele sussurrou chamando Regina, ele estava sentado em seu colo de modo que ela se abaixou pra ouvi-lo. – Você vai viajar com o meu pai né? – ele perguntou ainda baixinho, ela assentiu com medo do rumo que a conversa poderia tomar. – Pode cuidar dele? – Regina sorriu e deu um beijo na bochecha do pequeno.

— Acho que posso fazer isso por você. – sussurrou.

— Ele vai cuidar de você também, eu já pedi pra ele. – disse orgulhoso de si, ela o apertou num abraço torto.

— Então acho que estarei bem segura. – piscou pra ele. – E você, vai se divertir bastante com Mary e David?

— Eles são legais tia, eu vou ficar bem.

— Faço teu pai te ligar todos os dias, promessa. – ela disse.

— Vou poder falar com você também? – perguntou.

— Claro!

 

 

***

 

Regina voltou seu olhar a Robin na intenção de chamá-lo pra irem embora, e no mesmo instante ele a olhava e fez sinal pra irem, ela sorriu com a conexão, ele sorriu apenas do sorriso dela.

Se despediram dos demais e disseram que precisavam ir para se organizar e irem ao aeroporto, Roland já estava com suas coisas no carro do pai e iria ficar com Mary e David na chácara, deu abraços longos no pai, Robin sentia o coração apertar por ter de ficar esses dias longe do filho, mas sabia que tudo ocorreria bem, e logo estaria de volta.

Foram até o apartamento de Regina, já que Robin já estava com suas coisas prontas e no carro. Ela colocou mais algumas coisas na mala, arrumou sua bolsa e enquanto Robin preparava alguma coisa para comerem na cozinha ela tomou banho e terminava de se arrumar.

— Você tem creme de leite? – Robin gritou da cozinha.

— No armário! – ela respondeu do quarto. – Achou?

— Sim senhora! – disse e continuou cozinhando.

— Que cheiro bom é esse? – Regina apareceu na cozinha, vestia uma calça preta e uma blusa branca listrada, uma bota de cano baixo nos pés e um casaco que apoiava no braço, mas deixou na cadeira.

— Que cheiro bom é esse? – Robin disse quando ela se aproximou, cheirando o pescoço dela que riu.

— Cheiro de Regina... – deu de ombros. – E isso aqui é cheiro de fome! – disse apontando pra panela. – Macarrão?

— O melhor macarrão da sua vida! – se gabou. – Com bacon e tudo o que tem direito.

— Céus! Se eu passar mal nesse avião a culpa é sua. – avisou.

— Não vai passar... – disse já pegando os pratos e os servindo.

Jantaram enquanto ela contava algumas coisas que aconteciam nessas reuniões.

— Amanhã a tarde começa a conferência, temos uma palestra durante a tarde com os donos e administradores do colégio, e aí tem o jantar no hotel onde todos ficam hospedados. – explicava. – No outro dia é a reunião onde entregamos os resultados, os diretores que não apresentam bons resultados acabam tendo de se explicar, é a parte mais tensa, mas nossos resultados foram ótimos graças às mudanças na avaliação.

— Você foi muito inteligente na decisão de mudar o método, parabéns.

— Ah, obrigada. Eu não podia ir até lá com os números que eu tinha, era caótico. – respirou aliviada por ter resolvido o problema. – Mas enfim, depois dessa reunião informam o ranking de melhores escolas e as parabenizam, e então a noite acontece o jantar final, normalmente de gala, mas este ano o email dizia que teríamos uma festa após. – deu de ombros. – os outros dois dias são livres, folga por conta da matriz. – sorriu. – estou feliz que vai comigo. – disse segurando a mão dele.

— Agora né? Primeiro quis me matar.

— Foi um choque e tanto... – prensou os lábios se lembrando da cena na festa.

— Me lembre de agradecer ao casal The Westside por esse bebê agora. – Robin riu.

— Eles são o casal The Westside? – arqueou a sobrancelha.

— Não por muito tempo... – disse levantando e a puxando pela mão.

Robin tinha uma graça própria, e que não era forçada, Regina já estava acostumando a rir o tempo todo com as coisas que ele fazia ou dizia, como estava sorrindo agora, ele a puxou pra mais perto e deu um beijo sorrindo  também, ela passou os braços pelos seus ombros e caminharam até a sala entre risadas e selinhos.

 

 

 

***

 

Regina corria na frente arrastando a mala, Robin vinha logo atrás tentando não rir da cena, mas não obteve muito sucesso nisso.

— Anda Robin! Vamos atrasar! – disse olhando pra trás e continuou a correr em direção ao guichê.

— Calma... – tentou.

— Só vinte minutos pra fazermos o check-in despachar as malas e embarcamos, pra quê calma? – disse parando os passos e se apoiando na mala, ofegante. – Esse taxi também demorou uma vida!

— Foi você que atrasou, ficou deitada no sofá... Eu avisei. – deu de ombros a provocando.

— EU ACHO QUE TINHA ALGUÉM EM CIMA DE MIM! – exasperou e Robin não conteve o riso, ela rolou os olhos e tomou a mala de volta na corrida de antes.

 

 

*

 

 

O avião começava a decolar, as mãos estavam entrelaçadas e Regina encostou-se no ombro dele, observando pela janela as luzes da cidade, respirou fundo quando sentiu um aperto no peito e apertou mais a mão dele, Robin beijou o topo da cabeça dela.

— Está tudo bem? – Perguntou percebendo que ela estava inquieta.

— Sim... – Respondeu baixinho, dizendo a si mesma que não havia nada de errado – Eu vou dormir um pouco. – Se ajeitou mais na poltrona e agarrou o braço dele, que encostou a cabeça na dela, seus dedos traçavam a mão dela num carinho leve, aproveitando da paz que era estar ao lado dela.

— Pode descansar, amor. – ele disse quando ela já havia pegado no sono, dando um beijo em sua testa e voltar a encostar-se a ela.

"Em teus braços fiz meu descanso, meu lar."


Notas Finais


ENTÃO COMO ESTAMOS?


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