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História Second Chance - Capítulo 1.1


Escrita por: Pongnamu

Notas do Autor


Olá minhas amoras e meus amoros <3
Essa é minha primeira fanfic, e eu espero muito, muito mesmo, agradar vocês!
Avisos:
- Estou usando as séries escolares brasileiras, porque é mais fácil pra todos nós entendermos.
- As imagens dos capítulos são como os meninos estarão nessa parte da fanfic.
Bom, desejo a vocês uma ótima leitura e nos vemos nas Notas Finais! Me desculpem qualquer erro. Obrigada desde já! <3

Capítulo 1 - Capítulo 1.1


Fanfic / Fanfiction Second Chance - Capítulo 1.1

Me mudei de Daegu para Seul faz quase um ano, e este já é meu terceiro colégio. Estudo há quase 4 meses aqui porém, nesse pouco tempo no Segundo Ano do ensino médio, pude alcançar minhas principais metas: Ser conhecido por todos os estudantes, ter os amigos mais bonitos e populares, e principalmente, conseguir ter a benção de beijar os(as) mais desejados(as), pra ser sincero, essa é a melhor parte! 

Não me considero um garoto travesso ou até mesmo precoce, pois poxa, irei completar 16 anos daqui a um mês, mereço o crédito de aproveitar cada milésimo da minha juventude! Por que as pessoas não conseguem entender isso?!

Sou interrompido pelo meus pensamentos e conflitos internos quando avisto meu querido amigo, Jeon JungKook, do Primeiro Ano, correndo em minha direção balançando seus cabelos negros. Se alguém que não o conhecesse tão bem quanto eu, o visse desse modo, juraria que ele, certamente, havia aprontando alguma!

– Meu Deus Tae-hyung! Pra quê tanto sol? – disse sentando-se na parte sombreada do gramado da entrada de nosso colégio, onde eu estava. – Tenho certeza que um certo alguém não gostaria de ver sua paixão "tostado"! – riu irônico.

Eu já sabia do que JungKook estava falando, especificamente, de quem!

Esse é o modo como ele consegue me irritar, falando de HoSeok, um garoto do Terceiro Ano, extremamente chato e animado demais! Jeon jura de pé junto que percebe ele me observando quando passo próximo do mesmo!

– Aish JungKook! – disse em quase um grito, cerrando meus olhos. – Aquele menino é um horror em pessoa! Só de imaginar ele rindo com aqueles dentes de cavalo, já sinto arrepios na minha espinha e ânsia de vômito! – frisei a última parte de minha fala, fazendo gestos que interpretassem tal ato.

Apesar de todo meu drama, ele apenas balançou a cabeça em sinal de negação e revirou os olhos, dizendo sério:

– Você é o único que não enxerga as coisas!

Agora sim, eu fiquei repleto de raiva! Ele estava mesmo, dizendo que eu sou desprovido da visão que me faz enxergar os flertes voltados à mim?! Não poderia deixar barato!

Mas, quando fui me pronunciar e retrucar, o sinal nos interrompeu, anunciando o início dos horários de aula. Tive tempo de dar apenas um leve tapa em seu braço, enquanto o mesmo se levantava rápido e corria em direção à sua sala de aula.

Após alguns segundos ainda no gramado, resolvi me levantar. Bati minhas mãos em meu uniforme retirando dali algumas folhas e pedaços de grama, peguei minha mochila e segui para o segundo andar do colégio.

Já no primeiro degrau da escada, pude ver Park JiMin com seu largo e típico sorriso nos lábios. Ele é meu melhor amigo, até mesmo um irmão que nunca tive! Lembro que nos conhecemos há 14 anos, quando ele se mudou para Daegu com os pais e passou a ser meu vizinho. Brincávamos todas as tardes depois da escola, sempre disputando quem conseguiria subir mais alto e rápido nas grandes árvores do nosso bairro... Sorri bobo ao lembrar que ele implorou a seus pais para que viessem morar em Seul, porque eu e minha família tivemos que vir. E aqui estamos nós dois... Estudando na mesma escola, morando um perto do outro e convivendo 90% dos dias, juntos.

Minutos depois, eu já me encontrava com JiMin, em nossa classe, prontos para primeira aula de Literatura da semana. Estávamos conversando, sentados nas últimas carteiras próximas a janela do local. Já havia contado a ele o que JungKook me dissera minutos antes, e expressara com toda minha força, o quanto havia ficado irritado. E talvez, um pouco pensativo... Porém, não achei importante comentar sobre esse último sentimento.

– JiMin não ria dos atos do Jeon! Você nunca gostou de nada que ele faça e agora me vem com esse riso? – perguntei indignado para Park.

– Desculpe, meu caro... Mas, esse menino está entrando na minha lista de ídolos! – ao ouvir isso, gargalhei alto.

– Como assim, "está entrando"? Pensei que ele já estivesse nessa lista e em outras há muito tempo... – eu disse, do modo mais calmo e irônico possível.

Ri novamente, apenas por imaginar como JiMin estaria digerindo aquelas palavras internamente. E como bem pensei, ao olha-lo pude perceber o quão coradas suas bochechas estavam.

Às vezes não entendo qual a causa de seu nervosismo, stress e ruborização da face, quando cito o nome e os atos de JungKook em nossas conversas. Tenho pressentimentos de que ele sinta algo pelo mais novo, e conforme o passar dos dias, estou tendo certeza disso! 

– Mas é claro que ele esta em outras, principalmente na dos odiados! – disse ele, após se recompor do choque que minhas palavras causaram em si.

Continuei provocando JiMin até que nosso professor, Lin ChaYong, se fez presente na classe. Assumo que me assustei ao vê-lo, ele estava diferente das semanas anteriores. Era um homem novo, aparentava ter seus 35 anos, mas sempre possuía um semblante nervoso e cansado. Porém, hoje ele trazia consigo um enorme sorriso nos lábios, e suas roupas... Meus olhos chegaram a se incomodar com a quantidade de estampas e vivacidade em sua calça e blusa, muito diferente dos tons pastéis que o mesmo costumava usar.

– Parece que nesse fim de semana alguém se transformou! – sussurrou JiMin, apontando para ChaYong e olhando para mim. Apenas assenti com a cabeça e lancei um leve sorriso.

– Bom dia crianças! – tentei ao máximo conter o riso ao ouvi-lo, ele realmente estava estranho. – Como vai o coraçãozinho de vocês?

– Será que ele quer nos matar?! – perguntou JiMin sussurrando, com o semblante de alguém que viu um fantasma.

– Eu tenho certeza que não gostaria de cometer tal crime, senhor Park. – disse o professor com o sorriso ainda nos lábios, assustando nós dois. – Perdoe-me pelo modo que me expressei, vou tentar novamente. – limpou a garganta com um pigarreio e perguntou: – Vocês estão amando alguém?

Estava em dúvida se ria dos cenhos franzidos e olhos arregalados dos alunos ali presentes, ou se tentava entender onde nosso professor queria chegar. Minha tentativa de decisão foi interrompida quando o senhor Lin se pronunciou: 

– Ok crianças, serei direto! O próximo capítulo de nossa apostila abordará o assunto: Romantismo – disse e virou-se para escrever tal nome na lousa. – Enfim, esse é o primeiro passo para a mudança de nossas aulas, elas não serão mais monótonas, cansativas e sonolentas... A partir de agora, iremos comentar sobre os sentimentos das pessoas e é claro, das obras de alguns escritores da época.

Senti minha pupila dilatar a cada palavra dita pelo homem! Eu realmente iria amar aquela matéria, e pelo visto Jimin também, o mesmo estava prestes a chorar enquanto apoiava sua cabeça entre as mãos.

– Bom, vamos começar um bate-papo antes. – disse o professor se sentando sobre uma mesa. –Hum... Deixe-me escolher... Você! – exclamou e apontou para mim. Senti no momento meu coração saltar. Por que ele não poderia escolher alguém que sentasse à frente? – Você ainda é muito jovem, claro... Tem o quê? Quinze para dezesseis anos, estou certo? – apenas assenti com a cabeça. – Mas tenho certeza que já sentiu seu coração pulsar com uma frequência maior após encontrar os olhos de um certo alguém... Correto? –  senti meu rosto ruborizar e olhares pesarem sobre mim, principalmente o de JiMin, o qual tentava esconder um sorriso malicioso. Na tentativa de ignorar esses fatos, disse um  “sim “ quase inaudível. – Pois bem, a causa desse aceleramento vem de um sentimento, e o que pode ser ele?

Eu estava intacto, com os olhos fixos no professor e, com certeza, muito envergonhado! O que eu mais desejava naquele momento, era sair daquela sala às pressas. Por quê? Também não sei.

–  Pode ser amor, professor – disse Park JiYoon, a garota mais inteligente da turma, puxando a atenção dos olhos de ChaYong para si. Graças aos céus!

– Mas é claro, o que mais seria! Muito bem, senhorita JiYoon. Bom, então o que o nosso colega de classe Jeon JungKook sentiu, pode ter sido amor!

Após ouvir a última frase dita pelo professor de Literatura, me perdi em meus pensamentos e acabei encontrando HoSeok, o bendito garoto do cabelo acastanhado. Mas, por quê ele? O que esse "sorriso ambulante" veio fazer em minha mente? Com certeza, me perturbar e fazer repensar em sentimentos que rejeitei há mais de um mês!

Depois de perceber que um problema excluído no fundo do meu coração estava voltando à tona, perdi totalmente o foco intenso que tive minutos antes pela aula, e me lembrei apenas do garoto mais velho e das palavras de JungKook:  "Você é o único que não enxerga as coisas!".

Notei que ainda estava atordoado com meus pensamentos e conclusões, quando novamente o sinal tocou, só que dessa vez, indicando o fim dos horários de aula daquele dia.


Notas Finais


Eu espero que vocês tenham gostado!
Se puderem, comentem as opiniões de vocês sobre a historia! <3
Beijos de Sorvete!


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