História Second Chance (Jariana) - Um dia diferente

- Ricky???..

- Sim. Eu mesmo em carne e osso. Vai dizer que se esqueceu de mim?! - Nossa ele estava diferente

- N- não claro que não. Você está diferente - minha expressão ainda era de surpresa.

- Sim resolvi mudar. E você também está diferente.

- Eu estava com saudades de você, por onde você se meteu esse tempo inteiro? - me fingir de brava, e na hora que eu ia me aproximar para abraça-lo, senti uma mão segurando meu braço. Justin.

- Quem é ele ? - sua voz estava irritada. Só que ele esqueceu que eu estava grávida, e ver uma grávida nervosa e sem paciência era pior ainda.

- Ele é meu amigo Justin - sua mão ainda segurava meu braço direito. 

 - Não quero você com essa intimidade toda, com ele não - ralhou autoritário, e eu sabia que aquilo tudo era ciúmes, e o pior nem tinha motivo.

Ricky até então não falava nada, o clima estava tenso. Soltei meu braço da mão do Justin e fui abraça-lo dessa vez não fui impedida.

- Não liga para o Jus não, ele só está com ciúmes - susurrei em seu ouvido - Eu estava com tantas saudades.

- Eu também estava morrendo de saudades da minha grande amiga - Nos separamos.

- Vamos Ariana eu tenho mais o que fazer - Ver Justin com ciúmes estava sendo engraçado, e eu estava me segurando para não rir da cara dele.

- Ricky eu tenho que ir agora, mas podemos combinar de nos ver qualquer di- fui interrompida.

- Não vocês não podem - Tinha que ser o Bieber. E antes que eu pudesse responder.

- Claro Ari, agora vou indo - Ricky nem deu atenção para Justin, apenas deu um beijo em minha bochecha e foi embora. 

Virei com um olhar furioso para Justin e comecei a andar rápido. Ele vinha logo atrás de mim me chamando, mas eu não estava dando atenção. Ele me fez passar vergonha na frente do meu amigo, que raiva, não custava ser um pouco genti?!

- Ariana espera - segurou minha mão me fazendo parar de andar - Porque está brava? Eu que deveria estar com raiva.

- Eu não estou brava Jus, e eu estou chateada, custava tratar meu amigo bem ? Poxa faz tanto tempo que eu não vejo ele, e quando o encontro você faz aquela ceninha toda.

- O cara olha parecendo que vai te devorar, e você ainda quer que eu o Trato bem? Eu só estou cuidando do que é meu - falou convencido. 

Eu não aguentei e soltei uma gargalhada, algumas pessoas que passavam olharam para nós, mas eu nem me importei.

- Do que você está rindo? - ralhou impaciente e com uma expressão totalmente confusa.

- O Ricky é gay Justin, G-A-Y - soletrei lentamente para que ele entendesse de uma vez por todas. 

- Eu não acredito nisso, ele deve está se fazendo de gay só pra se aproximar de você - Agora mais essa, tinha que ter paciência. Mas eu não queria brigar com ele, não agora, podíamos deixar essa conversa pra depois e aproveitar o dia, que por sinal era pra ser divertido.

- Amor - falei manhosa - Eu não quero brigar, ainda mais por besteira - coloquei meus braços em volta do seu pescoço - Hoje o dia era pra ser divertido, sua filha já esta irritada aqui na minha barriga. 

- Tudo bem, mas eu não quero você muito perto dele. - A claro tava bom demais - E quem disse que é uma menina? É um menino.

Já fazia um tempo que eu dizia que era menina, minhas intuições diziam ser uma linda garotinha. Mas agora para Justin ele tinha total certeza que seria um menino. Tanto que o mesmo fez questão de apostar 5 mil dólares com Alexa que seria um menino, já que ela também achava que seria uma menina, eu tentei impedir essa aposta, mas os dois eram teimosos demais. 

- Vindo com saúde é o que importa - dei um selinho em seus lábios. 

- Só ? - reclamando pelo selinho rápido, que eu havia lhe dado. - E sim, que venha com muita saúde.

- É o que você está merecendo no momento, depois depois dessa ceninha de ciúmes desnecessária.

- Mas..- interrompi.

- Mas nada, se você reclamar de mais algumas coisa, eu faço greve. - Olhei seria para ele, e seus olhos se esbugalharam na hora.

- V- você não teria coragem. - gaguejou.

- Então me testa, pra você ver.

- Pensando bem um selinho está de bom tamanho. - me deu um selinho rápido.

- Claro que está - Justin era tão safado, eu queria dar risada, mas mantive minha pose de séria - Agora vamos, eu quero comprar algumas coisinhas para a nossa filha.

- Ou filho - falhou animado.

Andamos pelo shopping, até que eu vi uma loja de bebê em que na vitrine, estava exposta uma touquinha tão fofinha de bebê, que não pude me conter e tive que entrar.

- Amor olha - apontei para a touquinha - Eu preciso comprar para o nosso bebê, vem vamos lá - O puxei pata dentro da loja.

- Boa tarde - uma vendedora nos compimentou, ela regulou MEU namorado? - Precisam de alguma ajuda? 

- Não, obrigado, pode ir - pela primeira vez na vida eu estava sendo arrogante, mas era por uma boa causa.

- Está certo, qualquer coisa é só me chamar - ralhou sem graça, e quando ela ia se afastar Justin se pronúncio.

- Na verdade preciso que você pegue uma touca daquela ali de panda - apontou para a touca. A loira deu um sorriso malicioso, que minha vontade foi de acertar minha mão na cara dela.

Eu estava com uma raiva, o que o Justin tinha que abrir a boca?! Se eu disse que não precisa de ajuda, era porque eu não precisava. Eu poderia muito bem pedir para lutra vendedora. Mas o Bieber ia me pagar.

Quando olhei para o lado vida várias Touquinhas iguais a que estava vitrine, puxei Justin pela mão e fui pega-la, eu não iria precisar da ajuda daquela oferecida. 

- Amor a vendedora foi pegar a touquinha pra você, não ficaria..- interrompi.

- Eu acho melhor você calar sua boca - Semicerrei os olhos para ele. Sua expressão foi de confusa, mas é claro sempre dando de inocente.

- Porque está brava amor ? - ralhou calmo.

- Não se faça de desentendido Bieber, você acha que eu não vi aquela vendedora quase se jogando nos seus braços. E se eu falei que eu não queria ajuda, era porque eu não precisava. Você nem deveria ter aberto a boca pra me contrariar.

Eu estava com ciúmes, mas eu não iria admitir é claro.

- Eu não acredito que você ta com ciúmes - me abraçou enquanto eu tentava me soltar de seus braços - Que namorada brava e ciumenta essa que eu tenho viu.

- Eu não sou ciumenta - falei manhosa - Eu só estou cuidando do que é meu.

- Clar.. - fomos interrompidos.

- Aqui está a touca senhor - ela esticou a mão, e é claro que eu não ia pegar, e muito menos Justin, era capaz daquela touca fazer mau para o meu filho.

- Não precisamos mais, eu já encontrei uma - levantei a mão amostrando, a touquinha super fofa que eu segurava em minha mão esquerda. Pude ouvir Justin soltar uma pequena risada.

- Mas eu fui lá buscar para o ....

- Eu falei que não precisamos mais. Agora vamos amor - fomos em direção ao caixa, Justin nem ousou a falar uma se quer palavra, com aquela mulher.

Jus pagou a touca, depois de alegar que mulher dele não paga nada, quando ele está do lado.

- Amor vamos naquela outra loja ali - apontei para outra loja de bebê, e Justin concordou.

Entramos na loja e diferente da outra não tinha ninguém oferecida, todas eram educadas, comecei as escolher várias roupinhas de bebê, uma mais fofa que a outra, comprei tudo em cores unisex.

- Amor continua aqui enquanto eu vou ali naquela loja, ali - apontou para uma loja de brinquedos, que ficava logo em frente a loja em que estávamos.

- Tudo bem, mas ver se não demora.

- Certo, será rápido - me deu um selinho e saiu quase que correndo da loja, acho que ele iria comprar algum presente para os irmãos. Continuei comprando várias roupinhas, decidi que por hoje já estava bom, até porque eu ainda nem tinha um quarto para meu bebê, então não teria muito espaço para ficar guardando isso.

Sai da loja e encontrei Justin no caixa pagando alguma coisa, me aproximei e fiquei esperando, eu estava cheias de sacolas nas mãos, até que ele pega uma bicicleta nas mãos. Minha expressão foi de confusa.

- Vamos amor - ralhou saindo da loja. Minha expressão ainda era um perfeito ponto de interrogação.

- Até esqueci, daqui algumas sacolas para eu levar, você não pode ficar carregando peso - Não questionei, apenas dei as sacolas em suas mãos, não todas, fiquei segurando algumas também. Na mão direita ele levava as  sacolas, na esqueda a bicicleta.

- Amor você comprou essa bicicleta para Jaxon? Não acha que é muito pequena pra ele não? - Acho que Justin esqueceu que Jaxon já está grande para andar naquela bicicleta.

- Mas eu não comprei para o Jaxon amor - sua expressão era como se fosse óbvio. 

Não....

- Então pra quem você comprou? - eu estava com medo da resposta ser a que eu estava pensando.

- Para o nosso filho amor. Pra quem mais eu iria comprar. - ele falou como se estivesse dizendo a coisa mais normal do mundo. O bebê nem tinha nascido ainda e ele me aprece com uma bicicleta?

Parei de andar no mesmo estante, tentando raciocinar o que eu tinha acabado de escutar.

- Justin você tem problemas? Não sei nem porque estou perguntando, é claro que você tem.

- Começou o estresse, porque está dizendo isso? - Ele conseguia ser tão sonso quando queria, e isso me irritava.

- Justin o bebê nem nasceu ainda, eu vou completar 3 meses, e você me aparece com a porra de uma bicicleta? - minha depressão era incrédula.

- Amor calma. - se aproximou de mim.

- Você pode indo devolver isso. No meu apartamento nem tem lugar para guardar isso - apontei para a bendita da bicicleta.

- Amor não faz assim, eu  só quis comprar meu primeiro presente para o nosso filho ou filha - ele conseguia ser tão ingênuo as vezes, nem parecia que tinha 23 anos. 

- Tudo bem Jus, tudo bem, mas ver se não faz mais isso, espera ele nascer primeiro, crescer, e depois você compra presentes como esse.

- Está bem, você que manda - me roubou um selinho, soltei uma  pequena risada, ele era tão bobo quando queria.

- Jus - o chamei chamando sua atenção - Eu te amo.

- Eu te amo muito mais - me deu um beijo carinhoso.

Tenho certeza que Justin seria um papai coruja.

E assass foi nosso dia, cheios de ciúmes, amor, estresses, mas cheio de amor, e  felicidade. Tendo ele ao meu lado o dia inteiro parecia mais um sonho. Já que ele era dono  da empresa e não dava  para ficar o tempo inteiro me dando atenção. 

Se tem algo que e tinha ccerteza, era que eu o amava. E muito!