História Second Chance (Jariana) - Hora da verdade

POV JUSTIN

Eu estava até agora tentando raciocinar, que isso realmente estava acontecendo na minha vida, eu não queria aceitar que minha Ariana havia perdido uma parte, das suas memórias.O pior de tudo, ela até onde ela se lembra, eu ainda não  havia entrado em sua vida, ou seja ela nem sabe quem sou eu, e muito menos que me ama, mas eu estava disposto a tudo para ajudá-la a recuperar suas lembranças, afinal o doutor disse que ela tinha 75% de chances de recuperar sua memória.

Flashback ON

— Bom Sr. Justin, a lesãoes cerebrai em casos de golpes e choques, o que aconteceu no caso de Ariana pela pancada forte que ela recebeu na cabeça com a forte batida do carro.. - Interrompi.

—Esses casos, são comuns? - perguntei, eu precisava saber, porque se fosse comun talvez a Ari pudesse voltar a se lembrar de tudo, mais rápido do que eu imagino.

— Não esses casos, são um pouco raro, porém não tão complicado quanto parece - respondeu-me - Isso acabou acontecendo com a Ariana, pela movimentação de massa cerebral durante os choques, que ocsionam a concussão. Por isso houve a perda da memória.

—  Ela tem chances de voltar a se lembrar de tudo? - eu estava agoniado.

— Bom ela tem 75% de chances de suas recordações voltarem, já que ela perdeu apenas uma parte de sua memória - explicou.

— Quando ela irá receber alta? - perguntei.

— Daqui três dias, ela já poderá ir para casa - afirmou - Por enquanto é necessário, que ela continue em observação.

— Ok tudo bem doutor - ralhei me levantando.

— Ahh.. Sr. Justin, o senhor precisa avisar a Ariana ainda hoje que ela está grávida - meu coração acelerou - ela precisa saber.

— Tudo bem irei fazer isso - demos um aperto de mão, elogo me retirei da sua sala.

Flashback OFF

Bom agora eu estava aqui sentado na sala de espera me preparando para contar para a Ari que ela estava esperando um filho que também era meu. Alexa estava com ela no quarto, ainda não falei direito com ela, eu estava criando um pouco de coragem, afinal ir falar com a pessoa que você mais ama, e ela não se lembrar de você era muito cruel.

POV ARIANA

Assim que eu vi Alexa entrando pela porta, eu comecei a chorar, eu estava realmente desesperada, ela veio em passos rápidos me dando um abraço bem apertado, pude perceber que ela também estava chorando, não falei nada, apenas apertei ela contra mim, eu estava necessitando de um abraço, e eu sabia que só havia ela que poderia me dar isso no momento.

— Eu tive tanto medo de te perder - ralhou chorando.

— Eu jamais vou te deixar irmã - abracei ela ainda mais.

— Claro que não. Você não é nem louco de fazer isso comigo - Sorriu com lágrimas nos olhos - Eu te busco aonde você estiver.

— Eu sei que sim - Soltei uma pequena risada, entre lágrimas -  Você sabe que eu te amo.

— Eu te amo ainda mais - segurou uma de minhas mãos - Você é minha irmanzinha que eu tenho que proteger.

— Lexa meu pai vai me matar, quando eu chegar em casa, ele sabe que eu estou aqui? - Falei preocupada, e percebi que sua expressão mudou na hora.

— Ari .. Olha seu pai faleceu quando você tinha 16 anos - pude sentir lágrimas e mais lágrimas transbordando dos meus olhos. Meu pai não me tratava muito bem, mas ele era meu pai, e eu o amava independente de tudo que havia acontecido. Saber que eu não lembrava de sua morte me deixou desolada.

— Buh .. Não fica assim vai - falou passando as mãos nos meus cabelos - Eu sei que é difíl te pedir isso, mas eu não quero te ver triste.

— Eu não consigo, minha vida está acabada, eu perdi três anos da minha vida, você sabe como isso é horrível - Solucei, passando as mãos nos olhos, tentando inutilmente, limpar algumas lágrimas.

— Ei... Sua vida não está acabada, você vai sair dessa logo - sua voz tinha um tom totalmente gentil.

— Eu moro com quem? - perguntei, se meu pai tinha morrido, eu não fazia idéia com quem eu morava.

— Quando seu pai faleceu, você veio morar comigo e com os meus pais - umideceu os lábios - E depois de um tempo meus pais nos deram um apartamento de presente, no natal, e moramos nele até hoje, booom você muitas vezes não dormia nele - me lançou um olhar malicioso.

— Que! Porque? - perguntei.

— Você vivia grudada no Justin - Justin então esse era o nome dele - Você durmia a maioria da vezes na casa dele - corei sentindo vergonha.

— Ele está aqui ainda? - ela assentiu.

— Ele está la fora esperando eu sair, para vir falar com você - gelei nessa hora - Seja gentil, ele te ama.

— Eu vou tentar - Falei em susurro - Eu estou sentindo tanta fome - reclamei passando as mãos na barriga.

— Já era de se esperar mesmo, ainda mais por causa da g... - ela parou de falar na hora, conheço bem a Alexa, ela estava me escondendo algo - Buh eu tenho que ir, Justin deve esta louco pra te ver.

— Nem pensar - elevei o tom - Pode me contar o que você está me escondendo.

— Eu não estou escondendo nada amiga - ela me chamou de amiga, eu tinha certeza que ela estava.

— Anda Alexa me conta logo - eu já estava ficando nervosa.

— Arii..- falou com a voz manhosa - por fvor, não complica para o meu lado.

— Você pode ficando aqui, eu não vou ficar sozinha com ele - eu realmente não queria, eu estava nervosa.

— Buh.. Colabora vai - fez carinha de cachorro que caiu da mudança, ela sabia muito bem que eu não consigo resistir - Eu tenho que ir agora, prometo que volto mais tarde.

— Ok tudo bem mas só dessa vez - falei fazendo bico.

— esta bem - se aproximu de mim e me deu um abraço - prometo que volto logo.

—Eu sei vai vai - retribui o abraço - te amo chata.

— Eu te amo mais - deu uma pequena gargalhada -  Agora tenho que ir - me deu um beijo na bochecha, e seguiu em direção a porta.

Logo depois que Alexa saiu eu fiquei um tempo sozinha,eu estava pensando na vida, tentando imaginar como seria dali para frente, quando sentir uma vontade enorme de vomitar, levantei na cama quase caindo, por eu não está um pouco fraca ainda, e fui correndo em direção ao banheiro, me agacheu em frente ao vaso santário, e comecei a colocar meu cfé da manhã todo pra fora. Senti alguém segurando os meus cabelos, em forma de rabo de cavalo, eu queria olhar para ver quem era, mas eu não conseguia, eu estava vomitando muito, até que finalmente eu terminei.

— Você não tem que ver isso, eu quero ficar sozinha - dei descarga e falei sentando em cima da tampa do vaso, e colocando as mãos na cabeça .

— Não amor, eu não vou te deixar sozinha - ele pegou uma de minhas mãos - eu estou aqui pra você - era estranho escutar alguém me chamando de amor.

— Obrigado - meu deu uma vontade de chorar, eu estava me sentindo carente - eu vou ficaar bem logo, não precisa se preocupar, em nenhum momento eu olhei em seus olhos, eu não tinha coragem.

— Ei vem aqui, eu vou te levar para cama - ele ia me pegar no colo, mas eu o cortei.

— Eu tenho qque escovar meu dentes, e tirar esse gosto horrivel da minha boca - segui em direção a pia, escovei meu dentes, e quando eu estava indo em direção ao quarto senti minhas pernas fraquejarem.

— Teimosa como sempre - senti sua mãos me pegando no colo - Vem cá, eu te levo - ele me colocou na cama, pude sentir seu olhar em cima de mim.

— Obrigado - agradeci.

— Arii.. precisamos conversar.. - sentir um tom serio e preocupado em sua voz.

— Pode dizer - ainda não havia olhado em su rosto, eu estava mexendo em minha mãos.

—É.. - ele simplemente travou e não disse mas nada, me deixando curiosa.

— Pode falar Justin, eu esta tudo bem, eu estou te ouvindo - tentei passar segurança em minha voz.

— Nós vamos ter um bebê - como assim "NÓS" eu não estava, espera eu estava?

— COMO ASSIM NÓS? EU NÃO ESTOU GRÁVIDA! - meu olhos estavam cheios de lágrimas, isso era de mais pra mim, eu estava mantendo meu primeiro contato visual com ele.

— Amor você tem que ficar calma - ele tentava me acalmar - Isso não vai fazer bem para o bebê.

— Eu não estou grávida, você não pode está falando serio - eu passava minhas mãos pelos cabelos, não que eu não quisesse o meu filho, eu só não sabia se eu estava preparada para ser uma boa mãe.

— Sim Ari você está grávida - afirmou.

— Grávida - susurrei.

Grávida

Grávida

Grávida 

Era a única coisa que se passava pela minha cabeça, até que eu senti minha visão ficando escura, e acabei não exergando mais nada.