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História Second Session Where Is Your Boy Tonight? - And may death find you alive


Escrita por: carlinhaduda

Notas do Autor


Oie!!
Tudo bom com vocês, meus amores??

Quem estava com saudade da nossa playlist?? Pois é, no capítulo de hoje teremos música.

A escolhida foi AURORA - Murder Song (5, 4, 3, 2, 1). O link vai estar lá embaixo para vocês ouvirem enquanto leiam.

Capítulo 32 - And may death find you alive


 

A viatura estaciona em frente a pequena cafeteria. Um homem alto com um distintivo preso ao peito desce ajeitando o blazer sobre os ombros. Um policial fardado bate à porta da viatura e ajeita a arma na cintura. Um rapaz loiro com um olhar desesperado estava acompanhado de um outro homem alto.

Os quatro entram na cafeteira.

-Senhor Stump, como vai? – diz gentilmente Marianne.

-Mary, precisamos da sua ajuda.

A mulher encara o loiro assustada. Marianne olha para os policiais.

-Sou o delegado Frank Iero – o delegado mostra o distintivo - Estamos em um caso de sequestro e preciso checar as imagens de suas câmeras de segurança.

Tommy também mostrara o dele. Patrick estava ainda mais nervoso. Marianne assente. Os poucos clientes que estavam na cafeteria olhavam para os policiais. Os quatro caminham para o fundo da loja, no escritório que fica em uma sala pequena no andar de cima da cafeteria onde também era monitorada as câmeras.

Marianne coloca a senha para que o policial pudesse rever as fitas. Tommy toma o seu lugar e começa a voltar as gravações ao dia que ocorrera o desaparecimento. Marianne cruza os braços, estava nervosa.

O monitor de dividia em quatro câmeras. Uma delas era possível ver a entrada da cafeteria com as mesas do lado de fora. Uma outra estava focada no balcão do caixa e parcialmente metade do estabelecimento. A terceira estava voltada para o lado de onde realizavam os pedidos e onde ficava as cafeteiras e também as vitrines de acompanhamento. A última pegava toda a cafeteria.

Das oitos e meia, o horário que a cafeteria era aberta ao público, até as dez horas da manhã, não havia movimento suspeito. Tommy continuava acelerando um pouco as filmagens procurando por algo.

-O que exatamente vocês estão procurando?

-Mary, você se lembra de quando o Pete esteve aqui com a Charlotte? – Patrick pergunta com o olhar perturbado.

A mulher força a memória. Passava muitas pessoas durante o dia.

-Sim. Eles estiveram aqui antes de ontem.

-Ele estava com alguém além de Charlotte? – foi a vez do delegado perguntar.

-Um homem alto e loiro. Ele me pareceu estranho.

-Você pode me contar tudo desde que eles chegaram?

-Sim. Bom, o rapaz loiro foi o primeiro a chegar. Ele era bem sinistro e não quis nada para comer ou beber. Pouco minutos depois, o Pete e a Charlotte chegaram. Ela estava com a mochila e o uniforme da escola. Ela pediu chocolate quente e os rapazes, café expresso.

-E o que aconteceu depois? – perguntou o delegado.

-Eles ficaram conversando enquanto a Charlotte brincava no parquinho. O rapaz ficava o tempo todo olhando para mim e quando os cafés ficaram prontos, ele fez questão de levar. Eu desconfiei, mas ele insistiu e pegou a bandeja.

-Aonde eles sentaram?

-Na mesa nove, é uma das que ficam do lado de fora da cafeteria.

-Pessoal – Adam encara os três – Tommy achou uma coisa.

Todos se voltam para o monitor. A data e o horário estavam na parte inferior do monitor. Mikey aparecia de costas para a câmera, mas logo fica de frente. O loiro tingido sorri para a câmera como se soubesse que estava sendo filmado. Mikey retira algo no bolso e coloca algo no chocolate e em um dos cafés. Depois se dirigira até a mesa.

Mikey ficara com o café que tinha uma colher dentro. O café que não havia colocado nenhuma substância.

-Ele os drogou – Tommy diz o óbvio.

-Senhor Stump, o que está acontecendo?

-O cara loiro e sinistro é Mikey Way – Frank responde pelo loiro – Ele é procurado pela polícia por assassinato e agora, por sequestro.

-Meu Deus! – a leva a mão a boca.

-E agora ele está com o Pete e a Charlotte – diz Patrick mais para si mesmo – Ele está com a minha família.

 

 

 

Patrick se joga no sofá.

-E então? – Suzi se senta ao seu lado.

-Bom... Eles vão rastrear as ligações e pediram fotos da Charlotte e do Pete. Mas nós não podemos fazer mais nada. Fomos até a cafeteria onde o Pete ia se encontrar com o Mikey e vimos as câmeras de segurança, parece que o Mikey colocou os cafés deles com alguma coisa. O Adam foi para o hospital, disse que avisaria sobre o sequestro do Pete.

-Eles vão encontrá-los. Precisamos acreditar nisso.

-Eu sei, Suzi, mas é que... – Patrick hesita.

-O que foi? Me conta.

O loiro suspira. A dor de cabeça ainda não havia passado. Sua preocupação havia aumentado depois que lera ao arquivo na polícia. Sua mente rodava.

-É o Mikey. Ele é procurado pela polícia, Suzi.

A expressão de surpresa era evidente em Suzi que logo se torna para uma ainda mais preocupada.

-O Mikey já matou três pessoas – o loiro continua – Ele já cortou a garganta de um homem e esquartejou duas mulheres. A polícia quase o pegou uma vez, mas ele conseguiu escapar e agora... E agora ele está com o Pete e a Charlotte – a voz de Patrick falha.

Os olhos cinzas estavam cheios de lágrimas.

-E eu não posso fazer nada, Suzi. Nada! Não posso nem espalhar cartazes pela cidade, eles não estão em Chicago. Não há nada que possamos fazer para encontrá-los. Eu me sinto um inútil. Eles estão correndo risco de vida e eu estou aqui sem saber o que fazer!

-Patrick, precisamos ter fé agora. Deixe os policiais fazerem o que podem.

Patrick olha para Suzi. Queria ser como ela e manter a calma mesmo em situações tão desesperadoras como aquela.

-E se nunca mais o encontrarmos? E se eles saírem do país? A gente nunca mais vai encontrá-los. Muitas pessoas desaparecem durante o ano e nunca são encontradas, Suzi.

-Vai dar tudo certo, Patrick – Suzi abraça o loiro que encosta a cabeça sobre seu colo e se encolhe deitado no sofá – Tenha um pouco de esperança e fé. Vai dar tudo certo.

Patrick aperta os olhos. Algumas lágrimas escorrem, mas o loiro as enxugam. Precisava ter alguma esperança.

 

 

 

 

 

 

***

Pete assiste tudo em câmera lenta. Mesmo que quisesse se mover mais rápido, algo o impedia. Suas pernas ficam duras e seu coração acelera quase caindo para fora de seu peito. A adrenalina corre por suas veias, acelerando e ao mesmo tempo o deixando mais lento.

Era como se a cena fosse um filme rodando bem devagar. Mikey se afasta um pouco de Charlotte e agarra algo no chão. Um pedaço de madeira. Um grosso galho. Com passos ainda mais lentos, Mikey caminha até Charlotte que terminava de ajeitar a roupa.

Pete entra em desespero. A porta estava trancada e seu medo é tão grande que dificulta o moreno destravar a porta. Assim que consegue, Charlotte já estava no chão.

No momento que Charlotte olha para Mikey, o loiro atinge o grosso galho contra a cabeça da menina.

-CHARLOTTE! – Pete grita em plenos pulmões, o mais alto que consegue. Mas não há ninguém para ajudar.

Mikey acerta Charlotte outra vez. Nenhum grito. Charlotte não reage.

Pete corre, mas parecia não sair do lugar. Mikey solta o galho e segura Pete que tentava chegar até a menina.

-Charlotte! – Pete tentava se soltar de Mikey – Não! Me solta! Charlotte!

Pete se debatia, Mikey o segurava cada vez mais forte e tentava arrastá-lo até o carro.

-Ela está morta, Pete, vamos embora.

-Não, meu amor, não!

Mikey solta o moreno. Pete cai de joelhos e engatinha até o corpo da filha. O sangue escorria sobre o rosto de Charlotte. O moreno abraça o corpo da filha.

-Lotte, meu amor, acorde, por favor...

O corpo estava molhe. O sangue que escorria era de um vermelho vivo.

-Por favor, filha, olha para o papai... Não... – Pete abraça a menina e acaba sujando o próprio rosto com o sangue quente – Não, não, não... Por favor, não...

-Viu? Ela está morta, Pete. Agora, vamos embora.

-Não – Pete se engasgava com o choro – Eu-eu não vou deixar e-ela... Eu não vou deixar a minha menina...

-Escuta. Hey, olha para mim – Mikey agarra fortemente os ombros do moreno e o faz encará-lo – Ela está morta, Pete. Morta. E você não pode salvá-la. Agora você vai soltar esse corpo e entrar no carro.

-Eu não vou ir para lugar nenhum com você, Mikey. Você é um assassino!

-Você vai comigo sim.

Mikey tira a arma da cintura e coloca o cano na testa de Pete. O moreno sente o medo gelar suas veias, mas continua agarrado ao corpo da menina.

-Solta ela.

-Não...

-Solta ela, Pete.

Pete não obedece. Chorava baixinho. Mikey destrava a arma. O som estala lentamente em seu ouvido. Pete fecha os olhos, não iria soltar o corpo da filha.

-Eu vou contar até três para você soltar esse corpo – Mikey diz baixinho em seu ouvido – Um...

Pete aperta os olhos e segura o choro. Charlotte não reagia em seus braços.

-Dois...

O moreno afrouxa o abraço. Charlotte pesa sobre seu corpo.

-Três.

Pete prende a respiração.

-Bom menino.

Mikey se levanta e guarda a arma na cintura. Segurando Charlotte pelos braços, o loiro tingido arrasta o corpo da menina para longe da estrada.

-Deixa o corpo da minha filha aonde possa ser encontrado, por favor. É a única coisa que eu te peço, Mikey. Por favor.

-Eles vão encontrar. Não se preocupe.

Mikey olha para o moreno. Seus olhos castanhos estavam tristes, mas não demonstravam arrependimento por ter matado a menina.

Pete se dá por vencido. Charlotte não se move. A menina tinha o rosto sobre a grama e o sangue escorrendo de sua testa. A imagem da filha morta o faz lembrar de quando a bala entrou a cabeça do homem. O sangue se espalhando. O sangue escorrendo pela testa de sua filha. Pete sente o estômago embrulhar. Também queria estar morto.

E uma parte sua também havia morrido.

No momento em que Mikey ligou o carro e arrancou em direção ao asfalto.

Uma parte sua morreu quando deixou o corpo da filha para trás


Notas Finais


Link : https://m.youtube.com/watch?v=_UlnMDSGDWo

Por favor, não planejem a minha morte!!


bjjo bjjo♥♥.


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