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História Secret - : seven :


Escrita por: arito

Notas do Autor


Disse que voltaria antes do comeback rapaziadaaaaaa
CÊS TÃO ANSIOSO? EU TO QUE MEU DEUS DO CÉU
só os assovios já me deram ataque, imagina o hino inteiro

SOU BTS STAN alô

Sem mais delongas, boa leitura
e desculpem se houver algum erro

Capítulo 8 - : seven :


Ao chegar em casa, vejo que Jin havia saído e levado Hyewon junto, por conta do pequeno e breve bilhete pendurado na geladeira, 'Fui com Hyewon no mercado, não se preocupe'. Se fosse outro dia, eu iria apenas deixar minha mochila no quarto e voltaria para sala assistir TV, mas não é tão simples assim, principalmente quando você beija o menino que é apaixonado. A cena, o momento fica se repetindo em minha mente, nem ao certo sei de onde tirei a coragem e a iniciativa para fazer o que eu fiz.

✿✿✿

Estava sem coragem para encará-lo, mesmo que ele tenha correspondido segurando em meu pescoço, não consigo abrir os olhos. Não quero nos separar, como iria fitá-lo do modo que me encontro? É impossível.

- Você é corajoso

- Me desculpa Jung-

- Para de se desculpar por algo que não é nem sua culpa... é incrível

- Eu não consigo nem ao mesmo te encarar - continuava olhando para baixo

- Eu te agradeço por isso, porque devo estar uma pimenta ambulante - riu - você me pegou, literalmente, de surpresa

- Eu sou apaixonado por você - entrelaçou os dedos - talvez isso tenha soado um pouco doentio...

- Fico feliz que não seja um amor unilateral - levantou o rosto do mais velho, de modo que fizesse ele o encarar - eu também sou apaixonado por você, Kim Taehyung - deu um selar antes de sair correndo, acenando com um breve grito de 'te vejo amanhã'

✿✿✿

O telefone toca, me tirando dos devaneios, espero que seja algo muito importante.

- Alô?

- Boa Tarde, gostaria de falar com Kim Taehyung - o rapaz dizia calmamente

- Sou eu mesmo, de onde fala?

- Sou Jung Hoseok, enfermeiro do Yeon and Nature, responsável por Kim Hyunwon

- Oh, prazer... o que gostaria?

- O senhor poderia fazer uma visita hoje? O paciente está perguntando por você dês que acordou ontem no entardecer

- Ah, sim, claro - dizia empolgado - que horas posso ir?

- Estaremos abertos para visita à partir das 14h, tudo bem?

- Sim, obrigado.

- Nós que agradecemos. Jung Hoseok, até breve

- Até, Jung Hoseok

Finalmente, matarei minhas saudades de Hyunwon. Mas minha breve alegria acaba ao ouvir a porta se abrir me mostrando três pessoas, além de Seokjin e Hyewon. Aqueles elementos eu sinceramente, não queria os ver nem pintados de ouro, já que esses foram os primeiros a me esquecer quando aquilo aconteceu.

- Tae, vamos para seu quarto, precisamos conversar - Jin tocava no ombro do primo, tentando passar tranquilidade.

Fui na frente, sendo seguido pelo mais velho. Os outros presentes não falaram nada, nem mesmo Hyewon me deu 'oi'. Meu quarto estava exatamente igual que foi deixado de manhã além da mochila deixada aqui agora pouco.

- O que aquelas pessoas vieram fazer aqui?

- É exatamente isso que irei falar

- Então diga

- Cale a boca primeiro, Taehyung - o silêncio se fez presente, nem as respirações se ouviam - Meus pais cuidarão de Hyewon e Hyunwon, não precisará se preocupar mais

- O quê?

- Pode deixar de ser responsável pelas crianças, pode ser livre

- Você está louco? Vocês estão? - elevou o tom, não acreditara no que ouviu. Seus irmão eram os únicos que restaram de sua família - Não vou abandoná-los

- Você não consegue nem cuidar de si próprio, Tae - massageou as têmporas - não torne as coisas difíceis. 

- Não acredito que você está me dizendo isso - suspirou - logo você, Seokjin - Uma lágrima escorreu em minha bochecha, essa que eu tentei a todo custo segurar

- Tae, eu... - olhou para baixo, também estava a chorar - não quero que sofra, só isso

- Então me deixe ficar com eles

- Você poderá visitá-los quando quiser - pegou a mão do primo - isso eu te prometo

- Seus pais me abandonaram, Jin - soltou-se - você acha mesmo que eles me deixaram entrar?

- Sim, porque eu já conversei com eles, que me juraram deixar a porta aberta para ti sempre que quiser ir

- E as crianças, você já conversou com elas?

- Sim - disse juntamente com um aceno de cabeça - até com Hyunwon, visitei-o ontem

- Ah - outra lágrima deslizou - vou visitá-lo hoje

- Eu sei

- Então é isso?

- Sim

- Quando eles irão? - não o encarava mais, não tinha coragem, a vergonha me dominava

- Hoje mesmo, já fiz as malas deles - deu um passo para trás - vamos para baixo?

- Não. Diga a Hyewon que seu irmão está no banho agora e não poderá se despedir.

- Tae...

- Tchau Seokjin.

(...)

Já se passava uma semana desde que Hyewon e Hyunwon foram para casa dos pais de Jin. O silêncio que havia no local me assustava, nunca senti o que estava me incomodando, sozinho. Eu gosto de ficar em silêncio, calmo, pensando sobre várias coisas, desenhando ou escrevendo, mas atualmente nada disso estava me relaxando, muito pelo contrário, estava me desesperando. Para acabar com esse tormento, decido sair de casa, caminhar ouvindo uma música, quem sabe isso me faça voltar ao mundo no qual eu estava acostumado.

Baixei um aplicativo que informava quantos metros eu havia percorrido e ali marcava 15,8 km. Talvez tenha me assustado um pouco, já que em nenhum momento eu fiquei cansado ou tive vontade de parar, como nas outras mil vezes que caminhei por aí.
Durante esses quinze quilômetros, muitas coisas ocuparam minha mente, além de estar sozinho. Meus pais, que literalmente sumiram depois daquela ligação do hospital, o que eles causaram, tendo como consequência a ida dos meus irmãos. A minha vida escolar, que já não era tão eficiente e agora está decaindo ainda mais.

Bendita seja a lei da atração.

Refletir sobre tudo isso, pensar que foi eu, quem atraiu esses acontecimentos. Se eu fosse diferente, será que tudo não seria melhor (?). Meus avós... Se eu não tivesse feito aquilo, meus pais não agiriam diferente ou então, pelo menos, não teriam raiva de mim (?). Essa merda de sentimento, esse maldito aperto no coração, como se ele estivesse sendo esmagado por uma mão impiedosa... Eu odeio essa sensação.

Ao lembrar que ainda estou na rua caminhando, ouço uma buzina e logo após gritos de ódio, me fazendo despertar e perceber que tudo aquilo era para mim. O homem grisalho apontava, direcionando sua mão junto aos palavrões que de verdade, não me afetava. Qualquer pessoa ficaria envergonhada, triste ou irritada, mas eu simplesmente fiquei parado. Meu corpo não me obedecia, mesmo eu querendo sair dali, a única coisa que senti foi lágrimas escorrendo em meu rosto. O velho não se importou e não queria que se importasse. Esse apenas desviou o carro e me xingou ainda mais. Haviam olhares, aqueles que eu abominava. Sendo dó ou repreensão, eles olhavam também parados, sem fazer nada.

Isso me irritava.

Por outro descuido, acabo pegando o celular e soltando-o fazendo com que o mesmo fosse de encontro ao chão. Em nenhum momento eu dei um passo para sair da rua, por "sorte" da rotina, ali não era movimentado, passava veículos uma vez ou outra.

Taehyung !

É engraçado como a vida tenta te enfeitiçar, cada vez com mais ilusões. Por exemplo agora, no estado que eu me encontro fisicamente e emocionalmente, quando o que eu mais queria era a companhia de alguém, ouço uma voz me chamar.

Taehyung !

Tudo a minha volta ficou turvo, não consigo identificar mais nada ao meu redor, o abafo dos sons também era presente. Era como se eu estivesse mergulhando. Estava tão embaçado e confuso que ao sentir alguém tocar meu braço, eu desmaiei.


Notas Finais


Eu juro que tento fazer capítulos longos, mas não dá aaaaaaaaaaaa ;-;

Tô tendo um ataque de ansiedade louca, por tanta coisa que to endoidecendo

Até honeys (・∀・)ノ


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