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História Secret Agents - Renascer



Capítulo 2 - Renascer


Fanfic / Fanfiction Secret Agents - Renascer

Washington D.C. – EUA / 07:00 PM.

Alaska desliga o motor do carro e consecutivamente o farol, o Toyota Rav4 preto blindado, era disfarçado pela noite que acabara de chegar. No rádio transmitia uma mensagem sobre o expurgo...

Isso não é um teste. Esse é o sistema de transmissão de emergência, anunciando o início do expurgo, sancionado pelos colaboradores da América renascida. Armas de classe 4 e inferiores estão autorizadas para uso durante o expurgo. Aos oficiais do governo de ranking 10, foi concedida imunidade. Bendita seja a América uma....

Tokyo desliga o rádio e olha para a frente, no mesmo instante em que o alarme começa a soar iniciando a noite. No cruzamento a frente de onde estava o carro delas, um caminhão preto passou como um vulto, em sua lateral havia escrito “Reborn”, aquilo indicava apenas uma coisa, os purgadores estavam prontos.

Alaska liga o carro e segue viagem por uma rua estreita, no meio do caminho elas já podiam ver o resultado daquela noite, corpos, sangue, armas largadas ao chão, pessoas ainda vivas, agonizando enquanto a vida saia dos seus corpos mutilados.

Ao chegarem na pista de pouso, as três puderam ver o avião pousando e puderam ver também, o furgão que esperava pelas pessoas que estavam ali dentro.

– Acha que isso tudo foi armado? – Kiara pergunta para Elsa que afirma meio indecisa.

– Não sei Kia, mas tem algo de errado nisso, Natalie Beverly foi a que passou mal, mas Coralin Mason também não está aí.

– E se elas duas estiverem mortas? – Hinata pergunta.

– E se estiverem vivas e mandaram as três para morrer? – Elsa dá de ombros – é isso que eu quero dizer, alguém está mentindo nisso.

As duas assentem e olham para frente, a tempo de ver as três descerem do avião e serem arrastadas para o furgão, enquanto gritam.

– Esperem – Hinata pega um binoculo para olhar – aquele não é Hayes Grier e Matthew Espinosa?

– Os boys sei lá o que? – Elsa franze o cenho e pega o binoculo para olhar também.

– Magcon Boys – Hinata fala de cara feia, fazendo Kiara e Elsa rirem.

– Calada vai – Elsa fala voltando a observar – eles estão armados, uma 48 e uma 9 milímetros.

– Por quê? Se podem usar melhores – Hinata sorri com a semiautomática em sua mão.

– Segurança talvez – Kiara dá de ombros – eles estão indo embora.

– E nós também – Elsa dá de ombros ligando o carro.

...

Arena Magcon, Oeste de Washington D.C., 08:00 PM.

Assim que Alaska estacionou o carro, elas puderam ver a grande arena iluminada por holofotes, tudo ali inspirava um show, era o que eles queriam que fosse.

– É hora do show – Hinata sorri saindo do carro.

...

As três vestem as roupas especiais e escalam a arena, somente com luvas especiais, o plano era simples, entrar na arena, resgatar as meninas e sair, mas para isso, ainda teriam que matar os purgadores.

Ao chegarem no topo da arena, elas puderam ver todo o labirinto lá embaixo e a cabine dos espectadores do outro lado, correndo pelo labirinto, elas puderam ver ao todo, trinta pessoas, correndo de um lado para o outro.

– Que comecem os jogos – fala uma voz ao microfone, Hinata reconheceu na hora, era o Hayes.

Estava mais do que claro que os Magcon estavam envolvidos, mas quantos deles se beneficiavam com isso e por quê.

– Alaska? – Dallas a olha, esperando que a mesma diga o próximo passo.

– Você bolou isso Dallas, estou aqui só cumprindo ordem – Alaska ri e a irmã a olha feio.

– Preciso que abra aquela porta ali – Dallas aponta para uma porta no final do labirinto – ela dá para o subsolo do hospital geral, precisamos abrir uma linha de fogo segura.

– Temos agentes daquele lado, prontos para abrirem fogo – Tokyo avisa mexendo no celular.

– Certo, Tokyo, eu e você vamos abrir caminho até a porta e proteger aquelas pessoas.

Tokyo assente.

– Eu volto assim que eu abrir a porta – Alaska avisa.

As duas assentiram e a mesma se joga arena abaixo. Tokyo e Dallas atiram no vidro e se jogam pela corda, aquela era a hora do tudo ou nada.

Alaska cai em cima de um dos purgadores, fazendo o mesmo desmaiar, para ela não havia necessidade de matar alguém, mas a pistola em seu coldre era necessária, para autoproteção. Ao longe já se podia ouvir tiros de duas AK–12, em especial com estalo no gatilho, era uma arma modificada por ninguém menos que Tokyo.

A parte mais fácil ficara com Alaska, a mesma coloca um dispositivo na tranca da porta e mexe em seu relógio para estourar a trancar, Tokyo teria adorado fazer aquilo, mas era melhor como atiradora, por isso o sufoco ficava por conta dela. A porta se abre e alguns rostos familiares surgem, faziam parte da equipe de resgate, Alaska sai com os dois, retornando para buscarem os reféns.

Na metade do labirinto estavam Tokyo e Dallas, as duas estavam dando conta do caminho e de todos os purgadores que surgiam no caminho, além de proteger os reféns. Hayes aparece na frente das duas com vários purgadores ao seu lado, Tokyo range os dentes e suspira.

– Vocês acharam que iam sair daqui facilmente? – o mesmo pergunta, seus olhos azuis brilhavam de fúria e ódio. Ele puxa a filha do Juiz Lins do chão e aponta a arma para a cabeça dela.

– Sabem o que fazer, não me façam entrar no clichê.

Tokyo olha para Dallas e suspira, deixando a arma cair no chão.

– Sabe qual o melhor clichê, Grier? – Tokyo sorri para ele – quando o bandido cai no chão mortinho da silva.

Ele assente rindo e aperta o gatilho, dando um tiro na perna de Avery, fazendo-a gritar de dor, Tokyo dá um passo à frente mais Dallas a segura pelo braço, havia ódio em seus olhos, ela odiava injustiças, e ainda mais covardes.

– Eu vou acabar com você – a mesma fala se soltando de Dallas e se recompondo.

– Quem sabe em outra vida – ele ri e olha para Matthew – pode matar as duas e dar o resto para os lobos.

– Eu acho que não Grier – Alaska fala atirando no peito de Matthew que cai no chão, agonizando de dor.

Nesse meio instante, entre tiros e sangue, Matthew se levanta e corre para fora, sumindo da visão de qualquer um, então Tokyo acaba pegando a pistola em seu coldre e atirando na cabeça de Hayes, que a encarava com aqueles olhos azuis. O ódio a consumia e a cena, parecia acontecer em câmera lenta, Elsa olha para Kiara e suspira, enquanto Tokyo continua encarando o rosto do garoto no chão.

– O que eu fiz? – ela sussurra.

Elsa acena para Kiara, e a mesma sai na frente com os reféns, Elsa abraça Tokyo e logo a tira dali.

...


Notas Finais




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