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História Secret Agents - Assassinada



Capítulo 3 - Assassinada


Fanfic / Fanfiction Secret Agents - Assassinada

Dois anos depois...

A garota olha-se no espelho sorridente, acabara de tomar banho, sua aula de dança foi um tremendo sucesso.

– Até amanhã Barbie – fala a morena se encostando na parede ao lado do espelho.

– Até – a loira sorri.

 A mesma veste sua roupa e começa a arrumar suas coisas, o som da porta do banheiro abrindo ecoa pelo cômodo, fazendo a mesma sorrir ao pensar que provavelmente sua amiga havia esquecido algo, porém ninguém aparece em sua vista, fazendo-a franzir o cenho.

– Karen? – ela chama confusa.

O silencio ecoa em seus ouvidos como uma eternidade, o frio sobe pela sua espinha, ela sabia, era o medo tomando conta, sua respiração pesa e sem perceber a mesma está jogando todas as suas coisas na bolsa de qualquer forma. O barulho dos chuveiros ligando pôde ser identificado por ela, entre a sua respiração ofegante e o seu coração acelerado. Ela para um instante e olha para trás, no espelho havia escrito “Reborn”, em letras vermelhas sangue, a mesma dá dois passos para trás, até colidir com a parede.

– Quem está aí? – pergunta, mas só recebe um silêncio sinistro como resposta, seguido da água que cai no chão.

Ela puxa a alça da bolsa deixando tudo cair no chão, mas nem se preocupa em tentar pegar, ela apenas corre para a porta, ao chegar na saída seu corpo colide com a madeira fria, o impacto da bala havia lhe dado esse impulso, suas costas ardiam e uma dor insuportável sobe pela sua espinha, a mesma então se engasga em seu próprio sangue, suas pernas vacilam de encontro ao chão, seus pulmões derramam sangue pelo buraco nas suas costas.

Alguém a gira rapidamente, ela pôde ver aqueles olhos verdes lhe encarando na escuridão do capuz. Natalie cospe sangue ao tentar implorar, mas já é tarde. A garota de pé pende a cabeça de lado sorrindo e revira os olhos, antes de sair do recinto e deixar a loira para morrer.

...

Washington D.C. – EUA / 03:00 PM

A medida em que as horas passam, os carros se amontoam frente à casa do Deputado, esta é uma cena já conhecida por Camilo e sua esposa Ágata, pelo fato de haver um costume de eventos em seu casarão, porém esse não é um simples evento, é o enterro de sua única filha.

A porta do carro abre e por ela a loira passa, os óculos escuros indicam que a mesma não compareceu para reencontrar velhos amigos, seu ar de seriedade indica apenas uma coisa, veio para investigar um assassinato.

– Elsa? – a voz ressoa vacilante.

A mesma prende o distintivo no cinto da calça cós-alto e encara a mulher a sua frente.

– Dakota Baylor – Elsa sorri cordialmente.

Dakota olha do distintivo para o rosto sério da mulher.

– Você pintou o cabelo – fala a garota com um sorriso mínimo – o que faz aqui?

– Estou a trabalho, é confidencial.

A mesma assente, sabia que desde quando Elsa trabalhava para a KMC, sempre foi muito comprometida com seu trabalho.

– Senhorita Mazani? – o advogado de Camilo, um homem bem afeiçoado e com aparência de ter seus 27 anos, a cumprimenta.

– Sim senhor Arantes – ela olha para o homem com um ar de seriedade.

– Podemos? – ele indica a entrada da casa.

Elsa afirma sem dizer nada e olha para Dakota.

– Nos vemos por aí – diz e sem esperar uma resposta sai ao lado do homem.

Dakota caminha até a sala de recepção e ali encontra suas amigas, Natalie era uma delas, sempre foram muito próximas, apesar de nos últimos tempo a loira ter se distanciado por causa da sua rotina pesada de ensaios para uma nova peça da Broadway.

– Dakota – Alicia abraça sua irmã.

– Senti tanto a falta de vocês – Avery fala se juntando a elas.

Coralin fica ali observando e lembrando da última vez, em que estavam reunidas, havia sido um dia feliz, um dia de festa onde elas se sentiram tão seguras, mas muita coisa mudou, agora uma delas estava morta e nada repararia aquela perda. Avery puxa Coralin para perto e elas se acolhem, ali podiam se sentir salvas do mundo, não por muito tempo, é claro.

...

– Senhorita – Camilo adentra o escritório e fecha a porta atrás de si.

– Onde está sua esposa? – Elsa pergunta olhando do homem para o advogado.

– Alguém precisa receber os convidados detetive.

Elsa assente calmamente.

– Poderá falar com minha cliente em um outro momento detetive – o advogado fala e Elsa sorri breve – podemos saber do que se trata a sua ilustre presença?

Camilo se acomoda do outro lado da mesa e espera até que Elsa fale.

– Como já sabem, o FBI foi envolvido na investigação da morte da sua filha, sendo que se trata da filha de um deputado – Elsa começa – Deputado, precisamos saber, alguém tinha algum motivo para querer sua filha morta?

O mesmo nega sem dizer nada e Elsa franze o cenho um pouco desconfiada, um deputado que apoia o fim do expurgo, junto com o presidente, devia ter muitos inimigos, e algum deles poderia certamente querer a família dele morta como um aviso.

– Sabemos que a Natalie morava sozinha, mas encontramos evidências de alguém vivendo com ela.

Camilo se remexe na cadeira.

– Temos cinco semanas de gravação do condomínio em que ela morava, nenhuma dessas gravações aparece alguém estranho entrando ou saindo do apartamento a não ser ela – Elsa fala como qualquer agente frustrado – as fitas não foram alteradas e não achamos digitais, ou qualquer tipo de DNA dessa possível pessoa.

– Então vocês estão procurando por um fantasma – fala o advogado.

– Fantasmas não existem senhor Arantes – Elsa olha para ele – nós acharemos o assassino da Natalie.

– Como pode ter tanta certeza de que ela morava com alguém? – Camilo pergunta.

Elsa pensa um instante, uma investigação em andamento não deveria ser revelada.

– Deputado, havia outro quarto na casa da Natalie sendo usado e sabemos que ela não levava amigos para casa por conta da vida particular dela – Elsa fala com calma – alguns dados da CIA foram roubados, o endereço de IP vem do apartamento da sua filha.

Camilo olha incrédulo para ela.

– Não acusaremos sua filha de nada deputado, e nem iremos denegrir sua imagem ou a dela, estamos apenas investigando e tentando descobrir o que aconteceu.

– Pode nos dar certeza disso? – Nicholas pergunta.

– Tem a palavra do FBI senhor Arantes, nós estamos trabalhando para manter em sigilo a vida pessoal dos nossos – Elsa levanta e ajeita o blazer.

– No que pudermos ajudar, meu advogado estará disponível e eu também – Camilo fala levantando-se e estendendo a mão para a loira.

Elsa aperta a mão do homem, olha para o advogado e deixa o escritório, havia muito o que fazer e algo lhe dizia que férias não seriam bem-vindas agora.

...



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