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História Secret Crush - Secret Crush - Capítulo 2


Escrita por: bEmYne e Girassol_sse

Notas do Autor


Eai pessoas! Tudo bem? Primeiramente, desculpem, sei que a fanfic deveria ser atualizada na quinta-feira, massss, nós, escritoras da fanfic, decidimos um dia certo para cada uma postar. Portanto, todos os sábados, eu - Juhsw - postarei um capítulo do ponto de vista do Castiel, e exclusivamente dele. Porém, toda segunda - feira, a @Sse23587680 irá postar um capítulo também.
Enfim pessoas, espero que tenham uma boa leitura.

Capítulo 3 - Secret Crush - Capítulo 2


Amor doce

“Cada um tem de mim exatamente o que cativou “

Eu estava imerso em um sono profundo, quando uma música, a principio baixa e quase imperceptível começou a tocar. Porém, no momento em que o toque alcançou seu ápice, fui obrigado a despertar no susto. Eu já havia desligado o despertador a horas, então só poderia ser Lysandre me ligando, pois, ninguém, além dele, seria louco de me acordar de manhã cedo.

- Onde você esta? – Bradou a voz melódica no telefone.

- Até você me interromper, no mundo dos sonhos.

- Você esqueceu que hoje temos uma aluna nova?

- E?

- E temos prova.

­- E?

- O ensaio Castiel. Pelo que lembro, eu sou o esquecido, e não você.

- Puta que pariu. Já estou indo.

Desliguei o telefone pulando da cama. Agarrei a primeira roupa que vi pela frente e comecei a correr pela casa para que desse tempo de fazer tudo.

Droga, droga, droga.

Virei a esquina da escola correndo e  ouvi o primeiro sinal tocar, porém, ao chegar aos portões do local, toda a noção de tempo pareceu sair de mim.

Parei por alguns segundos analisando a garota a minha frente. Era a novata, com toda a certeza, nunca a havia visto. Ela estava de costas para mim, era baixa e com um cabelo castanho que ia até a bunda, por falar nela...

- Como a diretora consegue cuidar da escola? – Ela murmurou.

- A novata mal chegou e já esta falando sozinha, que boa impressão hein. – Provoquei, aproximando-me a abrindo um sorriso.

A garota virou para trás, e meu sorriso quase vacilou. Tinha olhos verdes claros, daqueles indecifráveis que te fazem querer encara-los por toda a eternidade. Um rosto de boneca, com lábios carnudos, bochechas avermelhadas e cílios longos. Porém, minha admiração não durou muito tempo. A garota franziu o cenho me encarando nos olhos.

- Não te perguntei.

Ai. Garota grossa. Parece que as aparências enganam mesmo.

Nota mental: Face de boneca, louca que fala sozinha, e ainda arrogante. Que bela primeira  impressão.

- Eita! Além de falar sozinha também é arrogante. – Rebati. - Vai ficar ai ou vai esperar o sinal tocar pra entrar?

A garota não respondeu, começando a andar e me dando as costas. Marrenta. Sentei em um dos bancos e peguei meu celular, mandando uma mensagem para Lysandre, avisando que eu havia chegado. Quando ergui os olhos, a garota havia acabado de entrar nos frios corredores da escola.

Quando entrei na sala, lá estava ela, sozinha, no fundo ao lado da janela, ela encarava o lado de fora, com o rosto pacifico.

Lembre-se, quanto mais pacifico o mar se encontra na superfície, mais agitado ele esta nas profundezas.

Lysandre era assim, eu sabia. A pose sempre calma, era uma simples máscara para o furacão que guardava dentro de si. Bem, eu nunca fui assim, estouro quase fácil de mais, digamos que, o meu mar, é invertido.

Sentei-me na mesa ao lado dela, não tinha culpa se era meu lugar, mas, de certa forma, eu realmente queria sentar ali.

Não demorou muito para o professor entrar, largar seus pertences sobre a mesa, e direcionar seus olhos para novata.

- Srta. Leah Harris Martin? – Ele chamou, a sala toda se voltando para a garota, e recaindo em um silêncio absoluto. – Srta. Leah?

Mas a garota permaneceu olhando para a janela, viajando sob mundos desconhecidos de sua mente, mundos que, subitamente, eu quis conhecer.

Kentin, que senta atrás da garota a chacoalhou, enquanto Ambre, não demorou a alfinetar a novata.

- Além de feia, é surda.

Leah virou a face na direção da garota, com tanta fúria que eu quase perdi o ar. Eu sabia que eu também agia assim quando me irritavam, e eu sabia exatamente o que estava por vir. Os olhos verdes de Leah examinaram Ambre por poucos instantes até ela rebater.

- Caraca gente!  Olha quem quer falar, uma pessoa com uma roupa dos anos 60! Garota olha esse teu cabelo todo bagunçado, você não tem espelho em casa, não?  Ah, é. Não pode ter porque se você aparecer, o espelho quebra. Logo quando você entrou eu tomei um susto porque onde eu morava não existia pessoas tão feias, ou seja cala sua boca Barbie falsificada.

Ai, o.k. foi cem bilhões de vezes pior do que eu pensei que seria.

Nota mental: Incomodar essa marrenta.

Li e Charlotte abriram a boca, mas a garota continuou.

- Fecha a boca as duas! Querem me matar com esse bafo?

As duas garotas se encararam antes de fechar as bocas, subitamente, toda a turma caiu sob uma gargalhada nervosa, enquanto eu simplesmente abri um sorriso.

Gostaria de ver quem será o louco a implicar com ela... Bem, acho que o sanatório já esta me esperando a um bom tempo.

- Bom... – Retomou o professor, levemente perplexo por conta do atrevimento da novata. – Turma, conheçam a senhorita Leah, por favor, apresente-se.

Leah abriu um sorriso, aquele tipo de sorriso com covinhas que faz qualquer um, até mesmo eu, perder o fôlego.

-Prazer sou Leah, vim da Inglaterra, minha terra natal, tenho 18 anos e vim para cá porque meu pai tem varias empresas, em vários países, e eu não estava mais aguentando viajar, então ele me deixou com a Rosa Alexy e o Kentin.

Inglaterra?

- Seja muito bem-vinda! Vamos começar a aula.

Eu ainda estava a encarando, tentando entender como ela poderia ser da Inglaterra, quando fui pego no flagra. Olhei para o quadro, por instinto, mas quando voltei a olhar em sua direção, ela também me encarava.

- Tem algum problema comigo? – Ela sussurrou franzindo o cenho.

- Não. Só estava olhando, pois você não se parece com as pessoas da Inglaterra. – Minto. Nem eu mesmo sei por que meus olhos não conseguem sair daquela garota.

- Eu sei! Não sei se você aprestou atenção, mas eu disse que viajava muito, por isso não pareço. – Ela rebateu, o rosto mais leve.

- Ah, tá. – Eu havia prestado a atenção, mas “Abstrair e fingir demência” era melhor do que ter que explicar algo que eu mesmo não entendia.

 


Notas Finais


Por hoje foi isso, até breve!


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