História Secret Desires - Capítulo único

Quinta-feira amanheceu bastante chuvoso. Meus pais haviam viajado para curtir as férias nas praias de Maldivas com minha irmã, mas a faculdade me impedia de ir com eles. Maldito curso de gestão pública. Ainda bem que hoje não tinha aula.

A casa vazia e o barulho de chuva lá fora só acabavam com minha coragem de levantar da cama, mas ainda sim consegui. Tomei um banho gelado pra despertar e vesti uma boxer vermelha e uma bermuda cinza por cima.

Já na cozinha, coloquei cereais e leite numa tigela e levei para comer na sala. Prevejo que hoje termino a 2° temporada de Bates Motel. 

[...]

Na metade do episódio 9 alguém tocou a campainha e bateu na porta frequentemente, com pressa. 

-Já vai, já vai  -  gritei indo abrir a porta.
-Ufa! Que demora pra abrir a porta! - disse Cami, toda encharcada adentrando a casa. Peguei uma toalha no lavabo e entreguei à ela, que agradeceu com um sorriso.
-Voltando do treino?
-Sim... Hoje foi pesado! Meus ombros estão doendo muito!  -  reclamou, acariciando os ombros.
-Vai tomar um banho e trocar de roupa que eu te faço uma massagem. 
Cami me deu um beijo no rosto e subiu para meu quarto. Coloquei a tigela vazia na pia e subi para separar uma muda de roupa para ela. Peguei uma camiseta branca e um moletom e deixei em cima da bancada da pia do banheiro.

Voltei para a sala e continuei assistindo BM. 15 minutos depois Cami sentou-se ao meu lado e se enroscou em mim, enterrando os pés gelados debaixo das minhas coxas. Me arrepiei. Ela fez cara de emburrada.
-Assistindo Bates Motel sem mim! Que coisa feia, Sr. Kian. 
-Desculpa meu bem. - envolvi ela em meus braços e aconcheguei sua cabeça em meu peito. Ela parecia cansada  -Está com fome? 
-Não. Só estou tensa demais... 
Virei-a de costas para mim e comecei a massagear seus ombros lentamente. Ela relaxou os músculos e ronronou de satisfação. Hum, gatinha.

Camilla e eu éramos melhores amigos à muito. Não existia vergonha nem timidez entre a gente, falávamos sobre todos os assuntos. Sempre fomos muito abertos um com o outro, dando conselhos e broncas para crescimento pessoal. Nossa amizade era sem regras, sem frescuras. Era pura lealdade, intimidade. E que intimidade...

Às vezes, na madrugada, nossos assuntos começavam a ficar quentes... Ela me provocava e eu à ela. Ela me satisfazia e eu à ela. Tudo por meio de mensagens, fotos e ligações. Mas nunca houve nenhum olhar, toque, ou proximidade diferentes. 
Eu sentia muita vontade e tenho certeza que ela também. Mas faltava a famosa coragem. Aquela que eu tomei no exato momento em que deixei de fazer apenas uma massagem em seus ombros e aproximei meu rosto de seu pescoço, depositando um beijo ali. 
Ela se assustou e deu um leve pulo no sofá. Sempre tão perdida em seu universo particular que às vezes se desliga do que acontece à sua volta. Mas ela não se desligou daquele toque. Pelo contrário. Ele a acendeu mais do que eu esperava. Foi uma reação boa, portanto, continuei distribuindo beijinhos ali. 
-O que vo-você está fazendo, Kian? - gagejou de olhos fechados. Estava curtindo o momento.
-Uma coisa que já deveria ter feito à muito tempo...
Virei seu rosto para mim e ela olhou profundamente em meus olhos. Não parecia surpresa, tímida, ou assustada. Ela parecia grata, como se estivesse esperando por aquilo à muito tempo. E isso só me incentivou a continuar. Segurei em sua nuca e beijei sua boca. Foi uma sensação tão boa que o mundo parou ao meu redor. Abri minha boca e sua língua acariciou a minha com serenidade e desejo. Ela segurou meu rosto com suas mãos delicadas e me puxou para mais perto de si, dando intensidade ao beijo. Me sentei encostado no sofá e a puxei para que se sentasse em meu colo, e assim ela fez. Suas mãos ágeis percorriam toda a extensão de meus ombros, costas, tórax e abdômen, enquanto as minhas permaneciam em sua nuca e cabelos. Decidi ser mais ousado e separei o beijo por um momento, arrancando o moletom de seu corpo. Ela ficou coberta apenas pela enorme camiseta branca. Estava sem sutiã, os seios enrigecidos marcando na roupa, a calcinha de renda azul ciano toda à mostra. Ela voltou a me beijar delicadamente, as mãos espalmadas sobre meu peitoral. Levantei um pouco a blusa de seu corpo e apalpei sua bunda com vontade. Sempre quis fazer aquilo num momento como aquele, não só apertar sua bunda de brincadeira. Deslizei uma mão por sua barriga e ela gemeu entre o beijo. 

Oh shit

Apalpei seu seio esquerdo e senti ela se arrepiar por inteira. 

Meu pau já estava duro por debaixo da roupa e começava a encostar na intimidade de Cami. Tendo percebido isso, ela se ajeitou de forma a se encaixar perfeitamente ali e começou a rebolar sobre meu membro. 

Vadia

Reagindo àquilo, dei um tapa estalado em sua bunda, que fez ela dar um leve pulo e morder meu lábio, sugando em seguida. Ela beijou no canto da minha boca e fez uma trilha percorrendo meu pescoço, tórax e abdômen até se ajoelhar no chão de frente para mim. Seus dedos pequenos se desfizeram de minha roupa e logo meu membro estava à mostra, totalmente ereto. Ela lambeu o lábio inferior e mordiscou em seguida. 
-Óh, Kian. Você não sabe o quanto esperei por esse momento - ela gemeu.
Aproximou-se mais e segurou na base, passando a língua por toda a extensão. Gemi em resposta. Ela sorriu safada, contente com a reação que causava em mim e me abocanhou só a cabecinha, me encarando, provocando, e por ali ficou, chupando, lambendo, se deliciando. 
-Vai ficar só nessa? - perguntei, os olhos fechados para expandir a sensação. 
Logo senti ela chupando o resto, bem devagar, passando a unha de leve nas minhas coxas. Sua boca fazia um ótimo trabalho chupando meu pau lentamente, bem gostoso, bem molhado. Eu estava pirando. Segurei seus cabelos que começavam a cair no rosto e a incentivei a aumentar a velocidade dos movimentos. Obediente, ela seguiu meus comandos e acelerou, aumentando também a pressão. Sua língua roçava meu membro enquanto me chupava, o que me deixava louco. Após alguns minutos ela parou, encerrando com uma sugada na cabecinha. Veio engatinhando para cima de mim com carinha de inocente. Sorri sacana para ela. Aquela mina era uma perdição.

Ela se inclinou e me deu um único beijo, deixando gostinho de "quero mais". Segurei em sua cintura e fui subindo a blusa, até arrancá-la completamente de seu corpo, expondo seus seios pequenos e durinhos e restando somente a calcinha. Aquele pedaço de pano que estragava tudo. Comecei a me inclinar para frente e ela recuou. Segurei em suas costas e a deitei cuidadosamente no sofá, ficando por cima. Dei um beijo suave e lento em sua boca, e resolvi fazer o mesmo que ela. Percorri toda a extensão de seu tronco distribuindo beijos molhados, parando na metade do caminho para dar atenção a seus belos seios, chupando e lambendo lentamente um de cada vez, enquanto apalpava o outro. Continuei com os beijos por sua barriga e ela se contorceu, os pelos se eriçando. Mordi a barra de sua calcinha e puxei, ela me encarando com luxúria. Puxei-a para baixo com os dedos indicadores e do meio, apreciando a vista que me foi permitida. 

Linda, branquinha, lisinha. Uma delícia de mulher.

Joguei sua calcinha em qualquer canto da sala e coloquei uma de suas pernas pendurada no encosto do sofá e a outra em cima de meu ombro, ela bem aberta para mim, molhadinha. A visão do paraíso. Me inclinei sobre ela e passei a língua em sua buceta, fazendo-a gemer. Continuei com a língua em movimentos de vai e vem, ora rápido, ora devagar. Adentrei dois dedos e comecei a chupar seu clitóris. Ela se contorceu no sofá, arqueando as costas, os olhos fechados apertado. Continuei sugando seu clitóris enquanto movimentava meus dedos dentro dela.
Suas mãos foram parar em meus cabelos, puxando de leve os fios e me pressionando contra sua intimidade. Levantei os olhos e sua feição de prazer só me excitou ainda mais. Chupei mais uma vez e voltei para cima, encarando seus olhos admirados. Meu membro ereto roçou em sua intimidade bem lubrificada e nós dois gememos. 
Num movimento rápido, Cami estava por cima de mim, rebolando no meu pau, me provocando. 
-Você não imagina quantas vezes imaginei nós dois, assim. Bem assim - sussurrou em meu ouvido e mordiscou minha orelha em seguida. 

Ela se inclinou um pouco para cima e segurou meu pau, encaixando em sua entrada, e então sentou lentamente. Eu sentia meu membro preenchendo cada centímetro seu. Seus movimentos de sobe e desce me levavam à loucura. Segurei forte em sua cintura e levantei, caminhando em direção ao quarto. Nos demoramos muito na escada, pois Cami não parava de rebolar para mim, o que dificultava minha concentração nos degraus. Chegando ao quarto, a joguei na cama e fiquei por cima, logo voltando a encaixar meu membro em sua intimidade.  Comecei as estocadas em movimentos lentos, profundos. Cami me abraçou, colando completamente nossos corpos e soltando seus gemidinhos em meu ouvido. Distribuí beijos por todo seu rosto e nuca, acariando seus seios e coxas. Aumentei a velocidade dos movimentos, segurando na cabeceira da cama para dar mais pressão. A sensação era tão boa... A respiração dela ficou pesada e alta, e ela passou suas unhas com força em minhas costas. Diminui novamente a velocidade e, sem perceber, Cami já estava por cima de mim novamente.

Ela resolveu me fazer de cavalo e começou a cavalgar no meu pau. Eu segurava sua cintura incentivando e a ajudando em seus movimentos. Ela começou a rebolar lentamente e foi a deixa para mim. A segurei com mais força e comecei a meter rapidamente, incansavelmente. Ela gritou de prazer. Pelo que já havia me falado, aquela era uma de suas posições favoritas. 
Fui diminuindo o ritmo dos movimentos até parar.
-Deita de lado 
Ela me olhou com carinha de safada e obedeceu, sorrindo.

Assim que se deitou de lado de costas para mim, levantei sua perna e meti com vontade, a pegando de surpresa. Ela virou a cabeça e beijou meus lábios, sua pele começando a formar uma camada de suor. Com uma mão, acariciei seu clitóris enquanto continuava com os movimentos ritmados. Aos poucos fui acelerando as estocadas e tirei os dedos de lá, passando a massagear seu seio. Eu beijava sua nuca e sua boca e cheirava seus cabelos que exalavam um toque cítrico de blueberry. 
Cami, sempre com aquele seu jeitinho especial de ser. Sempre dando atenção aos mínimos detalhes. Sempre se superando, mostrando à todos o quanto ela era incrível. Mostrando a mim o quanto ela era incrível. 

De repente uma explosão de sentimentos tomou conta de mim e eu me senti completo. Aquela já não era mais só uma transa. Era uma demonstração de afeto, admiração e carinho.

Reduzi meus movimentos ao mais lento possível. Eu queria sentir aquilo. Toda aquela redenção. 

Cami se virou um poco e encostou seu rosto no meu, segurando delicadamente o outro lado com o braço. Seus olhos fechados e a boca entreaberta transpareciam o quanto estava sentindo prazer. Saí de dentro dela e virei de barriga para cima. Ela se deitou sobre mim, se encaixando em meu membro novamente e me abraçou apertado, projetando movimentos lentos, rebolando o quadril. Apalpei sua bunda no intuito de ajudar com os movimentos, sem apressar nada. 
Eu queria que aquilo durasse para sempre. 

Sua respiração começou a pesar, então a tirei de cima de mim e a deitei de bruços. Abri um pouco suas pernas e rocei meu membro em sua bunda, direcionando até sua entrada. A penetrei lentamente e ela gemeu em resposta. Apoiei uma mão no colchão para sustentar meu peso, e com a outra acariciava sua cintura e seus seios. 

Quando senti que meu orgasmo se aproximava, aumentei a velocidade dos movimentos, segurando na cabeceira da cama. Minhas estocadas eram rápidas e profundas. 
Cami começou a gemer sem parar e, após um grito rouco, ela gozou.

Tirei meu membro de dentro dela e comecei a me masturbar afim de atingir meu orgasmo. Cami se virou e quando me viu, segurou minha mão me fazendo parar. Ela me deitou e ficou por cima, logo voltando a me chupar com sua boquinha linda. 
Ela ia devagar e enfiava tudo na boca. Segurei seus cabelos, a incentivando a ir mais rápido. Ela continuou me chupando frequentemente e logo senti minhas veias engrossarem. 
-Cami, eu vou gozar... - avisei, mas ela não parou. 
E lá se foi tudinho na boca dela. 
Minha melhor amiga se lambuzou toda com minha porra.
Ela limpou toda a extensão de meu membro e subiu passando a língua no meu abdômen,  deixando tudo ali. 
Caralho, como aquilo foi sexy.
Ela depositou um longo beijo em meus lábios e deitou-se ao meu lado, se aconchegando em meus bracos. Contente, fiquei acariciando seus cabelos, até ela pegar no sono.

É, definitivamente, minha amizade com Camila nunca mais seria a mesma.

Fim.