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História Secret Desires - Scisaac's Secret Chronicles Volume 1 - Adoro luta de crosses


Escrita por: XManoelVieira

Notas do Autor


Oi genteeee, como vocês estão? Estou aqui mais cedo que de costume trazendo mais um capítulo pra vocês.
E por que eu estou postando hoje? Porque hoje, meus caros leitores, ta fazendo 6 anos que Teen Wolf, estreou. E também porque hoje é meu aniversário, estou fazendo 22 aninhos. Então o presente é pra vocês. Eu tenho algumas noticias pra dar, mas vou falar lá em baixo. Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 23 - Adoro luta de crosses


O apito do treinador Finstock soou alto e agudo, fazendo com que alguns jogadores tapassem os ouvidos, com dificuldade, já que seguravam o crosse com uma mão e o capacete com a outra, enquanto se aproximavam dele. Isaac era um deles, assim como Stiles. O loiro olhou para Scott, ao seu lado.

— Ele vai nos deixar surdos. — Lahey falou baixo para o amigo, que sorriu, chamando atenção do treinador.

— Qual é a piada, McCall? — Finstock questionou, olhando para Scott e Isaac, assim como os outros jogadores.

— Nada não, treinador. — Scott falou. — Eu costumo rir sozinho às vezes.

— Filho, acho que você não bate bem da cabeça. — O treinador falou e alguns dos jogadores riram. — Alguém viu o Matt Daehler?

— Ele veio pra aula, mas não o vi no vestiário. — Um dos jogadores falou.

Outros jogadores confirmaram a história. Isaac ficou tenso. Ele esperava que a falta de Matt no treino não fosse por culpa dele. O garoto não entendia toda a irritação do amigo, pois, tinha deixado claro desde o início que não queria nada com ele. Scott notou a inquietação de Isaac e para descontrair um pouco, escorou seu braço no ombro do loiro. Lahey empurrou o braço do outro e o moreno o olhou com uma falsa mágoa.

— Digam a ele que eu quero uma justificativa. — O treinador falou. — Bom, rapazes, amanhã teremos mais um jogo. E se vencermos esse estaremos classificados para o estadual. Então, vamos treinar duro hoje e amanhã não me decepcionem. Danny para o gol e os outros formem uma fila pra lançarem pra o gol. — Todos os jogadores seguiram o comando. — McCall, Lahey, quero falar com vocês dois. — Os garotos se entreolharam e voltaram a se aproximar do treinador. — A sua mão tá melhor, McCall? Você está pronto pra jogar amanhã?

— Tá melhor sim, treinador. — Scott respondeu, olhando sua mão. — E eu estou pronto pra jogar.

— E você está concentrado? — FInstock questionou. — Porque nos últimos jogos você não estava completamente focado. Se eu mandar você passar pra o Lahey, você vai passar?

— Sim, treinador. — Scott garantiu.

— Ótimo. — O treinador falou. — E você, Lahey? Também está focado? — Isaac assentiu. — Se vocês estão com problemas entre si, precisam resolver e não podem trazer para o campo. Estamos entendidos? Eu não quero mais nenhum desentendimento durante os jogos.

— Pode deixar, treinador. — Isaac falou. — Eu e o Scott estamos bem. Não temos mais problema nenhum. Já resolvemos tudo. — O loiro terminou de falar olhando para Scott, com um sorriso no rosto.

— Acho bom mesmo. — O treinador falou. Ele colocou o apito na boca e o soou mais uma vez, bem alto. Os garotos fizeram uma careta e tentaram tapar os ouvidos. — Agora vão treinar.

Isaac e Scott seguiram lado a lado para o fim da fila de jogadores que lançavam a bola para o gol. Eles colocaram os capacetes, enquanto se posicionavam atrás do último jogador da fila, Isaac atrás do garoto e Scott atrás dele.

— Você tem razão, ele vai nos deixar surdos. — McCall comentou.

O início do treino foi bem parado. Os jogadores lançavam as bolas e na maioria das vezes Danny as pegava. Todas as vezes que Scott lançou, ele acertou o gol. Já Isaac, não teve tanta sorte, o loiro acertou metade das vezes. Outros, como Stiles e Boyd, tiveram menos sorte ainda e acertaram apenas uma vez o gol. Quando isso aconteceu, Stilinski comemorou, fazendo uma dança estranha. Danny era um goleiro muito bom.

Foi quando o treinador disse para Scott e Stiles formarem dois times que as coisas ficaram interessantes para os jogadores. Eles gostavam de simular os jogos, era a parte favorita deles. Como Scott era o capitão do time, ele tinha o privilégio de escolher primeiro. E o primeiro nome para o seu time foi Isaac. Esperto como Stiles era, escolheu Boyd, por saber que o garoto além de grande, era muito bom jogador. Scott por sua vez, escolheu Danny como goleiro, o que deu uma grande desvantagem para o time de Stiles.

Após divididos os times, os jogadores iniciaram uma partida. Por Scott e Isaac estarem no time oposto ao de Stiles e Boyd, o espírito de competição dos quatro foi ativado no nível máximo. Sempre que faziam algum gol, os garotos zombavam dos amigos. Boyd estava com a bola, ele a lançou para Stiles, que estava um pouco distante. Entre eles estavam Scott e Isaac.

— Eu pego. — McCall falou, correndo em direção a bola, olhando para cima.

— Não, eu pego. — Lahey falou, fazendo a mesma coisa que o outro.

Os dois correram, sem perceber que estavam em rota de colisão, e pularam para tentar pegar a bola, no entanto, eles se esbarraram e caíram com tudo no chão. Isaac amorteceu a queda de McCall, que caiu por cima dele. A bola caiu no campo, Stiles a pegou e a lançou para outro jogador.

— Você tá bem? — Scott perguntou rindo, virando o pescoço para olhar para Isaac.

— Se puder sair de cima de mim, eu agradeço. — Isaac falou gemendo, sentindo um pouco de dor na lombar, mas ele ria também.

— Desculpa. — Scott falou se levantando. Ele se virou para Isaac e estendeu a mão para o amigo, que a pegou rapidamente, e em seguida puxou o loiro para que ficasse de pé. Os dois riram mais uma vez.

Stiles se aproximou deles e pigarreou.

— Os pombinhos vão ficar aí namorando, ou vão treinar sério? — Stilinski indagou comemorando que o seu time tinha marcado o gol.

— Cala a boca! — Scott e Isaac falaram ao mesmo tempo, rindo, antes de correrem atrás da bola mais uma vez.

O treino seguiu sem outros acidentes “graves” e ao final da partida, o time de Stiles saiu vitorioso. É claro que Stilinski e Boyd não deixaram de zoar Scott e Isaac. O treinador soou o apito mais uma vez e chamou o time para se aproximarem.

— Muito bem, rapazes. Quero ver esse entusiasmo todo amanhã! — Finstock gritou para que todos escutassem. — Para os chuveiros.

Os jogadores começaram a seguir para o vestiário com o treinador, que seguiu para o prédio principal da escola.

— Quer treinar mais um pouco? — Scott sugeriu para Isaac.

— Claro. — O loiro respondeu. — Que tal você ficar no gol e eu lançar?

— Ok.

E assim eles fizeram, pegaram seus crosses e seguiram para perto do gol, ao mesmo tempo que os outros rapazes já entravam no vestiário. Enquanto todos os jogadores com exceção de Isaac e Scott tomavam banho, eles não viram que alguns estranhos entraram no vestiário e roubaram todas as suas roupas. Danny foi o primeiro que percebeu, ao sair do banho, ele foi até o seu armário aberto, enrolado numa toalha e não encontrou suas roupas.

— Muito engraçado, gente. — O goleiro falou. — Cadê minhas roupas?

— Do que você tá falando, Danny? — Tucker Cornish perguntou, também saindo do chuveiro sem se importar de cobrir suas partes íntimas. — Ei, cadê minhas roupas?

Não demorou muito para que os outros jogadores do time terminassem seus banhos e saíssem dos chuveiros enrolados em toalhas. Eles foram para os seus armários e também não encontraram suas roupas. Um tumultuo se formou, quando eles começaram a falar ao mesmo tempo.

— Perderam alguma coisa, rapazes. — Alguém falou na porta do vestiário e quando os jogadores olharam, viram três adolescentes segurando suas roupas. O do meio tinha descendência asiática, era alto e cheio de músculos. Os dois da ponta tinham cabelos castanhos claros e eram muito parecidos. Irmãos. Além de segurarem os uniformes usados e as roupas que o time de Beacon Hills iria usar após o banho, aqueles três garotos também seguravam seus celulares e tiravam fotos.

— Vai pagar por isso, Nathan. — Stiles falou irritado, segurando a toalha enrolada em sua cintura, para que não caísse. Ele se aproximou de Nathan e seus amigos, e tentou pegar suas roupas, no entanto, os três garotos do time rival se afastaram.

No campo de lacrosse, Scott e Isaac ainda treinavam alguns lances, só que agora era Isaac quem estava no gol. Eles não usavam mais os capacetes, já que não estavam usando tanta força nos tacos. Scott lançou a bola, Isaac tentou pegar, mas ela entrou no gol, como todas as outras vezes que McCall lançara.

— Você definitivamente é um péssimo goleiro. — Scott zombou.

— Mas pelo menos eu sou um atacante melhor que você. — Isaac falou. — Você só é o capitão porque eu não quero ser.

— Ah, é? — Scott falou se aproximando do loiro. — Retire o que disse.

— Não. É verdade. — Isaac provocou.

Scott largou seu taco e correu atrás de Isaac, que também soltou o seu no chão e eles iniciaram uma lutinha, que terminou com Lahey deitado na grama e McCall por cima dele, prendendo suas mãos na barriga. O moreno olhou fixamente para o amigo e não resistiu aos seus desejos de beijá-lo. Por eles estarem num espaço aberto, Scott se limitou apenas a dar um selinho rápido. Mesmo ficando surpreso, Isaac gostou daquilo. Ele podia notar que aos poucos seu amigo ia ficando mais confortável consigo mesmo.

— Acho que chega de treino por hoje. — Lahey falou. — Precisamos tomar banho. Senão você vai se atrasar pro trabalho.

— Tem razão. — Scott falou, percebendo a estranha movimentação na porta do vestiário, ao levantar a cabeça. — O que tá acontecendo lá?

McCall se levantou e puxou Isaac para que ele ficasse de pé também. Eles pegaram seus tacos e capacetes e seguiram para a movimentação. Os garotos chegaram na porta do vestiário bem a tempo de ver Nathan e seus amigos saírem correndo, rindo ao jogarem as roupas dos jogadores de Beacon Hills pelo ar e Stiles de toalha correndo atrás deles. Isaac não conseguiu conter o riso, mesmo com olhar fuzilador de Stilinski.

— Até amanhã, perdedores. — Nathan gritou do carro que usaram pra chegar até ali, antes de irem embora.

— Façam alguma coisa útil e peguem as malditas roupas. — Stiles ordenou e voltou para o vestiário.

Scott e Isaac juntaram as roupas espalhadas pelo chão o mais rápido possível e ao terminarem, entraram no vestiário e encontraram os outros jogadores discutindo.

— Temos que dar o troco. — Stiles falou alto, sendo apoiado por alguns jogadores.

— Não acho que seja uma boa ideia. — Danny retrucou e outros jogadores concordaram com ele.

— O que aconteceu aqui? — Scott perguntou, chamando a atenção dos outros.

— Os otários do St. Joseph’s pegaram nossas roupas e tiraram fotos da gente só de toalha. — Boyd respondeu. Dentre todos, ele era o mais calmo e não tomou partido nenhum.

— O que você acha, Scott? — Stiles questionou. — Não podemos deixar por isso mesmo. Tenho certeza que eles vão postar as fotos.

Todos começaram a falar ao mesmo tempo. Scott colocou seu capacete com o taco em um dos bancos e tentou acalmar os jogadores.

— Pessoal. — Scott falou, tentando fazer com que eles escutassem, porém, ninguém deu ouvidos e continuaram a falar ao mesmo tempo. — Pessoal! — McCall alterou a voz, finalmente conseguindo atenção. — Não acho que seja uma boa ideia revidar. Amanhã descontamos no jogo.

— Eu concordo. — Isaac falou, colocando seu capacete e seu taco junto do equipamento de Scott.

— É claro que você vai concordar com o Scott. — Stiles falou ironicamente.

— Não são vocês dois que vão aparecer pelados na internet. — Tucker Cornish falou alterado.

— Se revidarmos e sobrar pra gente? Podemos até perder o resto da temporada. — Scott falou. — Vocês não vão fazer nada. Vistam suas roupas e vão pra casa.

— E se as fotos vazarem? — Um dos jogadores perguntou.

Scott pensou por um momento, no entanto, não conseguiu pensar em nada bom pra falar.

— Acho que não vão vazar antes do jogo. — Isaac falou. — E se vazarem, vamos dar o gostinho de terem perdido para os peladões. E vocês podem processar o Nathan.

Os jogadores pareceram se acalmar. Cada um foi pegando sua roupa com Scott e Isaac e vestindo em seguida. Eles guardaram seus uniformes nos armários e foram saindo aos poucos. Quando finalmente todos os jogadores saíram do vestiário Scott soltou um longo suspiro.

— É por isso que você é um bom capitão. — Isaac falou, se colocando na frente dele. — Mesmo que não agrade a todos, você conseguiu acalmá-los.

— Mas você me ajudou também. — Scott aproximou seus lábios e deu um beijo em Isaac. O moreno pediu passagem com a língua e o outro cedeu sem hesitar. O beijo durou alguns minutos, até que Isaac empurrasse Scott.

— Temos mesmo que tomar banho.

— Tá bom. — Scott falou, após soltar um pesado suspiro de lamento. Ele tirou sua camisa, numa clara tentativa de provocar Isaac, que mordeu os lábios e encarou o tronco desnudo do amigo, dando uma atenção especial a tatuagem, que tanto o intrigava, no braço esquerdo dele.

— O que está fazendo? — Lahey perguntou, tentando manter seus olhos nos de Scott, mas estava muito difícil.

— Não posso tomar banho de roupa, né?

Scott foi até seu armário e guardou a camisa do uniforme. Em seguida, tirou os sapatos e as meias e os deixou no chão. E por fim, tirou o short com a cueca, não ligando se Isaac o veria nu ou não. Na verdade, ele queria que o amigo o olhasse. McCall guardou o resto do uniforme no armário, pegou uma toalha e seguiu para o chuveiro. Lahey o acompanhou com os olhos e logo tratou de tirar a roupa e guardar no armário também. E depois, foi para o chuveiro ao lado do que Scott estava.

A água escorria pelos corpos dos dois garotos, eles se olhavam fixamente, enquanto tocavam suas peles. Ainda sem desviar os olhos de Isaac, Scott desceu uma mão pelo seu tronco, a levou até seu membro, que já estava começando a ficar ereto, e o massageou, ao mesmo tempo que alisava sua coxa com a outra mão. O pênis de Isaac também começou a dar sinal de vida, com a provocação do outro. O loiro também levou sua mão até seu membro e começaram a se masturbar. Ambos ainda sem desviar os olhos um do outro.

— Vai ficar só olhando? — Scott indagou, com a voz rouca.

— E se alguém voltar?

— Cadê aquele cara que rebolou no meu pau no banheiro quando tinha alguém na cabine ao lado? — Scott indagou. — Tínhamos mais chances de sermos pegos naquele dia. E todos já foram embora. — McCall passou a gemer de maneira provocativa. — Não vai me deixar aqui sozinho, vai? — Falou entre gemidos.

Aquilo foi o bastante para Isaac perder a sanidade. Ele desligou o seu chuveiro e foi apressadamente até o de Scott, quase escorregando no curto caminho, por causa do chão molhado, e o beijou com urgência. As mãos de Lahey foram parar na cintura do outro, que passou a beijar o pescoço do loiro. Isaac jogou a cabeça pra trás, fechou os olhos e passou a gemer um pouco alto, quando McCall levou uma das suas mãos até o seu membro e o massageou, enquanto a outra mão estava na nuca do amigo, puxando os cabelos loiros de Lahey. O moreno parou de beijar o pescoço de Isaac e o observou. Era uma coisa que ele gostava de fazer, olhar as expressões de prazer que o amigo fazia.

Lahey abriu os olhos e beijou Scott mais uma vez, abafando seus gemidos. Ele foi descendo a boca pelo pescoço do amigo, e beijou o peitoral do moreno. Quando chegou aos mamilos de McCall, Isaac lambeu um e depois o outro, antes de atacar um deles com chupões e leves mordidas, enquanto acariciava o outro com a mão.

— Aah, merda. — Scott gemeu. — Eu adoro quando você faz isso.

Após dar o mesmo tratamento no outro mamilo de Scott, Lahey se ajoelhou, enquanto descia sua boca pela barriga do moreno, distribuindo beijos molhados pelo tórax dele. E quanto o membro completamente ereto do outro rapaz estava bem próximo da sua boca, o garoto provocou o amigo

— Isso, chupa. Chupa meu pau. — Scott implorou, no entanto, mais uma vez Isaac apenas o provocou, fingindo que iria colocá-lo na boca, mas não o fez. — Qual é, Isaac? Para de me provocar.

— Você quer? — Isaac indagou, olhando nos olhos de Scott com um semblante de pura luxúria.

E quando o moreno assentiu, quase implorando mais uma vez, Lahey levou sua boca até os testículos dele, passou a língua e foi subindo pela base do pênis de Scott, até chegar à glande rosada. E o abocanhou de vez, levando McCall à loucura. Enquanto fazia um movimento lento de vai e vem com a boca, as mãos de Isaac passeavam pelo corpo do amigo. Com uma mão, ele alisou a coxa e a bunda do moreno, enquanto que com a outra, acariciou a barriga e o peitoral dele, beliscando os mamilos de Scott algumas vezes.

McCall não conseguia controlar os seus gemidos, que saiam altos. O garoto agarrou seus próprios cabelos e jogou a cabeça para trás. Ele achava que naquela hora não teria ninguém ali e não estava preocupado se seriam pegos. Scott então, levou suas mãos até a nuca de Isaac e passou a movimentar o seu quadril num ritmo um pouco mais rápido.

— Gosta quando eu fodo sua boca? — Scott indagou e Isaac apenas assentiu, sem tirar o membro do moreno da boca. — Ah, que delícia. Olha pra mim, Isaac. — Ele pediu e o loiro o olhou mais uma vez com luxúria nos olhos, enquanto continuava com a sucção no membro dele. — Porra, isso é muito bom.

O moreno quase gozou com aquela visão, no entanto, conseguiu se controlar. Em seguida, ele puxou o cabelo de Isaac, fazendo com seu membro saísse completamente da boca do loiro. Depois, ele estendeu a mão para o amigo e o puxou para que ele se levantasse. E quando o loiro ficou de pé, Scott o empurrou, até suas costas baterem na parede fria, e voltou a beijá-lo intensamente. Após alguns beijos, McCall se afastou um pouco do outro, olhou para o seu membro e o chocou no do loiro. Ambos os garotos gemeram.

— Adoro luta de crosses. — Scott falou sorrindo, olhando para Isaac, usando o nome dos tacos que eles usavam para simbolizar seus membros.

Isaac sorriu também e eles continuaram chocando seus membros um no outro. Lahey puxou Scott para mais um beijo e o moreno entrelaçou suas mãos nas do loiro e as apoiou na parede, acima de suas cabeças. McCall rompeu o beijo, levou sua boca até o pescoço do amigo e o lambeu. O garoto de cabelos pretos soltou as mãos do outro e arranhou o tronco dele, enquanto descia com sua língua pela barriga do loiro.

Quando ficou de joelhos, Scott abocanhou o membro de Isaac, sem cerimônia nenhuma. Ao contrário do amigo, que gostava de provocá-lo, McCall gostava de ir direto ao ponto. Era a terceira vez que Scott tinha o membro de Isaac na sua boca e estava um pouco mais experiente. O moreno movimentou sua cabeça num vai e vem, tomando cuidado com os dentes. Depois de algum tempo, Isaac arriscou dominar o ritmo do sexo oral. Ele colocou suas mãos na nuca de Scott e movimentou seu quadril, não muito rápido. McCall apoiou suas mãos na parede.

— Alguém está melhorando no boquete. — Isaac falou entre gemidos. — Caralho, Scott, sua boca é muito gostosa.

— O seu pau também é gostoso. — O moreno falou sorrindo e Isaac também sorriu. Scott ficou de pé e olhou para o amigo. — Vem aqui, eu quero foder essa bunda.

Scott desligou o chuveiro e foi até o seu armário, sendo seguido por Isaac. O moreno pegou sua mochila e dela tirou um tubo vermelho de lubrificante e uma embalagem de camisinha. Ele guardou a mochila no armário novamente e olhou para o amigo, que o encarava curioso.

— Eu queria estar pronto pra momentos como esse. Não é só você que é prevenido. — Scott explicou. — Então, eu passei numa farmácia ontem e comprei. O Stiles disse que essa marca é boa. — Ele falou mostrando o tubo de lubrificante pra Isaac. — Ainda vai ter que me ensinar sobre isso.

— Esse é muito bom mesmo. — Isaac falou, estendendo a mão para que Scott desse o tubo pra ele.

— Deixa que eu faço isso.

Scott empurrou Isaac levemente de encontro com os armários, pra que ele ficasse de costas para si. O loiro apoiou suas mãos no metal vermelho. Em seguida, o moreno entregou a embalagem de camisinha para o outro, abriu o tubo de lubrificante, derramou uma quantidade grande na sua mão e colocou o tubo em cima do armário. Com a mão limpa, deu um tapa na bunda de Isaac e depois lambuzou a entrada do amigo com o lubrificante. McCall pressionou o ânus do loiro com um dedo, antes de penetrá-lo. Lahey gemeu e jogou sua cabeça pra trás. Scott passou seu braço livre pelo pescoço de Isaac, direcionou sua boca até a orelha dele e se pôs a mordê-la.

— Gosta disso? — Scott sussurrou com a voz rouca, antes de introduzir o segundo dedo em Isaac.

— Sim. — O loiro respondeu ofegante. — Eu quero seu pau.

— Quer? — Scott perguntou.

— Quero.

— E o que você quer com meu pau? — Scott provocou, ainda em sussurros, como vingança pelas provocações de Isaac.

— Eu quero que você me foda.

Scott sorriu. Ele tirou seus dedos de dentro de Isaac e se afastou um pouco. Em seguida, pegou a embalagem de camisinha da mão do loiro, a abriu apressadamente com os dentes, soltou no chão e colocou o preservativo no seu membro. O moreno pegou outra vez o tubo de lubrificante em cima do armário, despejou novamente uma quantidade grande do gel na sua mão, colocou o tubo no lugar e espalhou o lubrificante por seu membro coberto pelo látex.

McCall segurou na base de seu pênis, o direcionou até a bunda de Isaac e o penetrou lentamente, olhando seu membro ser abrigado pelo ânus do loiro, que gemeu alto. Uma das mãos do moreno repousou sobre uma das mãos de Isaac no armário e eles entrelaçaram os dedos, enquanto a outra mão de Scott foi parar na cintura de Lahey.

O moreno colou seu peito nas costas de Isaac e beijou a parte de trás do pescoço dele, causando arrepios no amigo. Lahey então, virou o pescoço e beijou o outro mais uma vez. O beijo durou pouco, já que Scott o rompeu, para iniciar as estocadas. Ele soltou a mão de Isaac e segurou a cintura dele, estocando a primeira vez lentamente. McCall deu a segunda estocada em Lahey mais uma vez devagar e mordeu a orelha do loiro novamente. A partir da terceira estocada, Scott começou a acelerar, gemendo mais alto.

— Aah, eu amo seu pau. — Isaac falou entre gemidos.

— Ama é? Então, toma mais. — Scott falou, acelerando a velocidade das estocadas. — Empina mais essa bunda gostosa, Isaac. — O loiro fez como o amigo pediu e se empinou mais. O moreno deu dois tapas na bunda do outro, que gemeu mais alto. — Ai, que delícia de bunda.

Scott levou uma das suas mãos até o membro de Isaac e o massageou.

— Isso. Assim. — Lahey continuou gemendo.

— Vem aqui. — Scott falou tirando seu membro de dentro de Isaac. Ele deu mais um tapa na bunda do loiro, antes de ir até um dos bancos e se sentar. — Senta no meu pau.

Isaac foi até Scott e se sentou no colo dele, colocando uma perna de cada lado da cintura do moreno. Ele sentiu o pênis do amigo pressionando sua bunda. Lahey rodeou seus braços no pescoço de McCall e o beijou. Sem romper o beijo, o moreno pegou no seu membro e o bateu três vezes na bunda do outro. O loiro se inclinou um pouco pra cima e Scott posicionou seu membro na entrada dele mais uma vez. E lentamente Isaac foi se movendo pra baixo.

Com as mãos na cintura do loiro, McCall o ajudou a se movimentar para cima e para baixo acelerando o ritmo. Os gemidos, que ambos emitiam, eram abafados pelos beijos que eles trocavam e se recusavam a romper. Vez ou outra, Isaac mordia o lábio inferior de Scott e quando isso acontecia, o moreno dava tapas na bunda do loiro. Scott rompeu o beijo, guiou sua boca até um dos mamilos do amigo e o mordeu levemente. Ele direcionou sua mão até o membro de Isaac mais uma vez e novamente passou a masturbá-lo, na velocidade das estocadas que Isaac dava no seu membro.

— Aahh, Scott. — Isaac gemeu.

Scott gostava quando Isaac gemia seu nome, aquilo o deixava mais excitado ainda. Ele sentiu que não duraria muito. O moreno largou o membro do outro e levou sua mão até a cintura dele, a apertando. Ele ditou o ritmo das estocadas, fazendo com que o loiro subisse e descesse no seu membro mais rápido. Scott não conseguia conter seus gemidos, que estavam mais para grunhidos, e quando ele estocou o mais fundo possível em Isaac e fez com que o loiro parasse o movimento, apoiou sua testa no ombro do amigo e chegou ao seu ápice, respirando pesadamente.

— Ah, caralho. — A voz de Scott saiu falha, devido ao cansaço. — Porra, isso foi... — Ele não conseguiu completar a frase. Aos poucos sua respiração foi se normalizando e ele notou que Isaac ainda não tinha chegado ao orgasmo também. — Sua vez.

Scott levou sua mão até o membro de Isaac e passou a masturbá-lo rápido, enquanto sua outra mão segurava o quadril do loiro, impedindo que ele caísse pra trás. Lahey segurou no bíceps esquerdo de McCall, bem no local da tatuagem dele, e o apertou bem forte. Scott não desviava o olhar de Isaac, que fechou os olhos e jogou a cabeça pra trás. O moreno acelerou o movimento da mão e o outro garoto gemeu mais alto. E quando McCall sentiu o aperto no seu pênis, que ainda estava dentro de Lahey, soube que o amigo estava chegando ao seu orgasmo. E foi o que aconteceu. Isaac ejaculou, melando a mão e o abdômen de Scott.

— Aah. Eu te amo. — Isaac falou sem perceber o que tinha saído de sua boca, ofegante, no momento de seu maior prazer.

Não era a primeira vez que Scott ouvia aquelas palavras de Isaac, mas ouvir na hora do sexo, o fez perceber que os sentimentos do seu amigo para com ele eram realmente muito intensos. E o moreno trabalharia duro para corresponder à altura.

Isaac abriu os olhos e viu que Scott o observava. Ainda um pouco ofegante, o loiro acabou com a pouca distância e deu um beijo calmo no moreno, que culminou num selinho e com a testa do Lahey apoiada na de McCall, enquanto suas respirações voltavam ao normal.

— Acho que agora precisamos mesmo de um banho. — Scott brincou e os dois sorriram.

Com um pouco de dificuldade, por causa da tremedeira nas suas pernas, Isaac ficou de pé e puxou Scott para que ele também levantasse. McCall tirou a camisinha do seu pênis, deu um nó nela e a jogou num pequeno balde de lixo, que tinha ao lado dos armários. Os dois retornaram para os chuveiros e Scott puxou Isaac para um deles.

— Juntos. — McCall falou, ligando o chuveiro. Ele se virou para Isaac e voltou a beijá-lo.

— Separados. — Lahey disse após romper o beijo. Ele deu mais um beijo em Scott, antes de se afastar um pouco. — Muito separados.

O loiro deixou o amigo no chuveiro e foi para outro, o mais distante possível. Após tomarem banho e vestirem roupas limpas, os garotos saíram do vestiário e foram para o estacionamento do colégio, que estava deserto. Eles seguiam de mãos dadas até a moto de McCall, cada um segurando um capacete com as outras mãos. Scott percebeu que Isaac não parava de olhá-lo.

— O que foi? — O moreno perguntou sorrindo.

— Eu gosto dessa sua versão mais solta e mais safada. — Isaac confessou.

— Eu só estou explorando minha sexualidade.

— Então, quer dizer que já está pronto pra liberar isso aqui? — Isaac perguntou soltando a mão de Scott. Ele abaixou a mão, guiando-a para a bunda do moreno, deu um tapa na nádega direita do outro e a apertou. McCall travou naquele momento. Ele parou de andar e olhou um pouco inseguro para Isaac. — Relaxa, cara, eu só tava brincando. — O loiro voltou a pegar a mão de Scott e o puxou para que ele voltasse a andar. Mas Scott ficou pensativo com que o amigo dissera.

***

— Então, Isaac. — Noshiko Yukimura falou, enquanto servia um prato para o garoto com os mais variados tipos de sushis. — Como você sabe, meu marido tem mais chances do que eu de conhecer os amigos da Kira. — A mulher terminou de servir Isaac, colocou o recipiente na mesa e sentou-se ao lado de seu marido. — Mas devo confessar que ela nunca falou de você.

— Na verdade, é que não nos conhecemos muito bem. — Isaac respondeu pegando os hashis. — O senhor Yukimura nos colocou como dupla no trabalho que ele passou.

Isaac estava sentado ao lado de Kira e de frente para Noshiko e Ken. Com um pouco de dificuldade, ele pegou um sushi e o levou até a boca.

— Ah, é mesmo? — Noshiko falou. — De qualquer forma, minha filha não traz muitos amigos pra cá. Especialmente garotos.

— Mãe! — Kira a repreendeu, envergonhada.

— Desculpe, filha, mas o último garoto que você trouxe aqui você, acabou namorando. — A mulher falou. — Então, o Isaac vai entender que eu tenho que perguntar. Está acontecendo alguma coisa entre vocês?

Isaac se engasgou com o sushi que ainda mastigava. A garota ao seu lado levou sua mão até a testa e fez sinal de negação com a cabeça.

— Mãe, pelo amor de Deus. O Isaac é gay. — Kira falou, olhando para Noshiko novamente. Em seguida, olhou envergonhada para Isaac e sussurrou. — Desculpa.

— Oh. — A mulher disse surpresa. — Então, você tem algum namorado?

Kira soltou um suspiro cansado. Ela não gostava quando seus pais, principalmente sua mãe, interrogavam seus amigos. A garota notou que Lahey estava tão desconfortável quanto ela.

— Você namora aquele garoto, não é? — Ken indagou. — Matt Daehler?

— É por isso que eu não trago meus amigos pra cá. — A garota falou para ela mesma, mas todos na mesa ouviram.

— Eu e o Matt somos só amigos. — O loiro respondeu. — Se bem que não estamos mais tão amigos assim.

— O Isaac e o Scott estão juntos. — Kira falou, querendo acabar com todo aquele interrogatório desconfortável. E funcionou, todos ficaram em silêncio e olharam surpresos para ela. Isaac se encolheu um pouco na cadeira e evitou olhar para os pais da garota. — Tá tudo bem, gente, já superei. Eu e o Isaac temos muito trabalho, você sabe pai. Então, nós vamos subir e terminar de jantar lá em cima. — A garota se levantou segurando seu prato. — Vem, Isaac.

— Com licença. — O Garoto falou, se levantando timidamente, também pegando seu prato.

Isaac pegou sua mochila, que estava ao pé da mesa, seguiu Kira até o andar de cima e foram para o quarto dela.

— Me desculpa pelos meus pais intrometidos. — A nipo-americana falou, quando entraram no quarto. Ela andou até sua cama, se sentou no chão, encostada na cabeceira e chamou o garoto para se sentar ao lado dela.

— Sem problemas. — Isaac falou rindo, mas por dentro, estava bem aliviado de ter escapado daquele interrogatório. Ele se sentou ao lado de Kira. — Eles parecem ser legais.

— É, às vezes. — A garota falou. — Eu acho que peguei pesado falando de você e do Scott, não foi? É que eu queria acabar com aquilo tudo.

— E você conseguiu. — Isaac falou sorrindo. — Só não conta pra mais ninguém. O Scott não quer que ninguém saiba ainda. E não estamos juntos oficialmente, entende?

— Ah, meu Deus. Isaac, me desculpa. — Kira pediu com sinceridade. — Eu não devia ter falado. Me desculpa mesmo. Pode ficar tranquilo, que eu não vou falar pra mais ninguém e os meus pais também não vão falar.

— Relaxa.

Isaac e Kira continuaram o jantar em silêncio e quando terminaram, começaram as discussões para a apresentação do trabalho. Eles passaram trinta minutos, até que finalmente chegaram num consenso. Fariam uma apresentação audiovisual sobre a Guerra Civil Americana.

— Posso te fazer uma pergunta? — Isaac indagou, enquanto guardava seu livro na mochila. — Se eu estiver sendo muito invasivo me avisa.

— Claro.

— Quando você falou que tinha uma pessoa que gostava de você. — Isaac começou a falar cauteloso, não querendo parecer intrometido. — Essa pessoa é aquela sua amiga?

— A Malia? — Kira perguntou sorrindo.

— Isso, Malia.

— Ela disse que tava apaixonada por mim, mas foi meio que uma briga e desde então, não conversamos sobre isso. — A garota confessou.

— E o que você sente? Quer dizer, você estava com o Scott. Você é hétero ou bi?

— Eu gosto dos dois. Digo, dos dois gêneros. — Kira respondeu. — Eu gosto da Malia. Mas eu nunca tinha parado pra pensar nela, dessa forma. Até o dia que ela disse que gostava de mim.

— Devia conversar com ela e tentar alguma coisa pra ver se dá certo. — Isaac sugeriu. — É o que eu e o Scott estamos fazendo.

— Isso é estranho? — Kira perguntou sorrindo. — Você usando seu quase relacionamento com meu ex-namorado pra me dar conselhos amorosos?

— É um pouco, né? — Isaac falou sorrindo também. — Eu tenho que ir. Tá ficando tarde e não é uma caminhada curta.

Isaac passou a alça da mochila pelo braço e andou para a saída do quarto.

— Eu te dou uma carona. — Kira falou, ficando de pé. — Você tá na casa do Scott, não é?

— Na verdade, não. — Isaac falou. — Eu tô na casa do Boyd.

— Eu te levo. Você só vai ter que me guiar.

Eles saíram do quarto, desceram para o andar de baixo e Isaac se despediu dos pais da garota. Em seguida, eles saíram da casa e se dirigiram para o carro de Kira estacionado em frente.

***

Já estava na hora de Scott largar. Deaton já tinha ido embora há uns trinta minutos e McCall estava apenas terminando de colocar comida para os pacientes que passariam a noite na clínica. Quando o garoto terminou de encher o último pote de um cachorrinho, ouviu o sino da porta de entrada da clínica tocar e foi apressadamente até a sala de espera, ainda segurando o saco grande de ração canina. Lá, encontrou Melissa, vestida com seu uniforme de enfermeira.

— Mãe, o que está fazendo aqui? — O garoto perguntou surpreso.

— Vim visitar meu filho no trabalho dele. — Melissa falou se aproximando. Ela deu um beijo na bochecha dele. — Não posso?

— Pode, mas você quase nunca vem aqui. — Scott observou.

— Ok, você me pegou. — A mulher falou erguendo os braços. — Eu vim te pedir pra vir comigo pra casa hoje.

— Mãe...

— Filho, por favor. — Melissa o interrompeu. — Sinto sua falta em casa.

Scott pensou por um momento. Ele também sentia falta da sua casa e do seu quarto. E é claro, de Melissa também. O garoto decidiu que faria um esforço.

— Tá bom. — Ele falou. — Deixa só eu guardar esse saco de ração.

Melissa sorriu. Scott foi até a sala que os cães passariam a noite e guardou o saco de ração em um armário. Em seguida, ele voltou para a sala de espera, pegou sua mochila com seu capacete e seguiu para fora da clínica com sua mãe.

— Não vá muito rápido. — A mulher alertou, indo para o seu carro, enquanto o garoto foi para sua moto.

Pouco tempo depois, mãe e filho chegaram em casa. E ao entrarem, ouviram a voz de Rafael, vinda da cozinha.

— Melissa, é você? — O homem perguntou. — Eu pedi uma pizza. — Ele apareceu na sala e se surpreendeu ao ver o filho. — Scott?

— Eu vou guardar essas coisas lá em cima. — O garoto falou para sua mãe, antes de seguir para o andar de cima, ignorando completamente seu pai.

Melissa e Rafael seguiram para a cozinha e esperaram Scott. Quando o McCall mais novo voltou, ele sentou-se próximo da sua mãe, pegou um pedaço de pizza e começou a comer.

— Como foi na escola hoje? — Melissa perguntou, pegando uma fatia também.

— Foi tudo bem. — Scott respondeu, após engolir o pedaço de pizza que mastigava. — Eu fui bem num exercício de biologia que vai contar pontos pra média final. Tivemos o último treino de lacrosse antes do jogo de amanhã. E eu vi o Isaac, não tinha visto ele o final de semana todo.

— E como ele está? — Melissa perguntou. — Eu estou com saudades dele.

— Se o quarto de hóspedes não tivesse ocupado. — Scott falou olhando para Rafael. — Talvez, ele voltasse pra casa.

— Scott. — Melissa falou, temendo que aquilo fosse se transformar em mais uma discussão. No entanto, Rafael apenas ignorou o que Scott disse.

— Sua mãe me falou que você está se empenhando mais no colégio. — O homem disse. — E que é o capitão do time de lacrosse. Estou muito orgulhoso de você.

— Ah, filho, eu fiquei com o turno da noite amanhã. — Melissa falou. — Então, não poderei ir ao jogo.

— Tá tudo bem, mãe. — O garoto falou. — Você sempre foi aos jogos pra me apoiar e torcer por mim. Eu não vou ficar chateado por um jogo. Eu sei como você dá duro no hospital pra me dar tudo que eu preciso e ainda por cima é muito presente na minha vida.

— Será que eu posso ir ao jogo amanhã? — Rafael indagou. Ele estava tentando muito ignorar as indiretas irônicas de Scott para ele.

— Quer mesmo fazer isso? — Scott questionou secamente. — Ir aos jogos? Porque você nem saberia que eu era capitão do time se a minha mãe não te dissesse. Aposto que você nem sabia que eu estava no time.

— Eu estou tentando, Scott. — Rafael se alterou. — Estou tentando muito. Você podia tentar também.

— E por quê? — Scott falou, também alterando a voz.

— Porque você não faz ideia do motivo de eu ter ido embora.

— Então, me conta! — O garoto berrou. — O que pode ser tão grave pra você ter ido embora? — Rafael abriu a boca para responder, mas hesitou. Então, Scott continuou. — É, tem razão, eu não sei. Eu não sei nada sobre você. E você, sabe alguma coisa sobre mim? Sabe quem é a Allison, o Isaac, a Lydia, o Stiles, a Kira? Sabe o que essas pessoas significam pra mim? Você sabe que eu passei por um momento bem difícil há pouco tempo? Você não faz ideia. Você escolheu ir embora e eu e a minha mãe aprendemos a lidar com isso. E agora diz que eu tenho que me esforçar pra te conhecer? Pois, agora é minha vez de escolher e eu escolho não te ter por perto. Não é a primeira vez que você volta e depois some. — Após o desabafo, Scott se virou para sua mãe e disse. — Desculpa, mãe. Eu vou até à casa do Boyd.

Melissa assentiu. Ela sabia muito bem quem Scott iria realmente encontrar. O garoto se levantou e saiu apressadamente da cozinha, deixando seus pais no maior silêncio. Alguns minutos depois eles escutaram quando a porta da sala bateu.

— Você dá muita liberdade pra ele. — Rafael falou.

— É mesmo? — Melissa perguntou indignada. — Se você fizesse parte da vida do Scott, iria saber que ele é um ótimo filho e que merece toda a liberdade que eu dou pra ele. Não é o Scott que tem que se esforçar, Rafael. É você!

***

Assim que Isaac saiu do carro de Kira, avistou Scott encostado na sua moto, estacionada em frente à casa de Boyd. Lahey estranhou aquilo. Ele se despediu da garota, que não viu o ex-namorado, agradeceu a carona e se aproximou do moreno, que estava cabisbaixo.

— Oi. — O loiro falou.

— Oi. — Scott respondeu, claramente abatido. Isaac odiava vê-lo daquela forma.

— Você está bem?

— Não. — McCall admitiu.

— O que houve? — Isaac indagou preocupado, segurando a mão de Scott.

— Minha mãe pediu pra eu jantar em casa. — Scott falou, olhando para o chão. — Acabei discutindo com meu pai. De novo.

— Oh, Scott. Sinto muito por isso.

Isaac colocou suas mãos nas bochechas do outro e deu um selinho nele. Em seguida, Lahey o abraçou e o moreno apoiou sua cabeça no ombro do amigo.

— Eu não quero falar sobre isso. — Scott falou, tentando sorrir. Eles se separaram. — Me conta, como foi o jantar na casa da Kira. A mãe dela te encheu de perguntas?

— Você acredita que ela achou que eu e a Kira estávamos namorando. — Isaac falou.

— Não. Sério? — Scott perguntou surpreso. Ele sorriu um pouco e Isaac sorriu também.

— Sim. Mas aí a Kira esclareceu tudo, falando que eu sou gay. A mãe dela agiu bem naturalmente. — O loiro falou, preferindo deixar de fora a parte que Kira disse para os pais que ele e Scott estavam juntos.

— É, eles são super mentes abertas mesmo.

Eles ficaram em silêncio e Scott voltou a ficar cabisbaixo. Isaac então, teve uma ideia.

— Me dá seu celular. — O loiro falou estendendo a mão. O moreno pegou o aparelho no bolso e hesitantemente entregou para o amigo. — Eu sei do que você precisa.

Isaac passou a digitar uma mensagem e ao terminar, enviou para todos os seus colegas de time. Quando Scott pegou o celular de volta, imediatamente foi checar o que o outro tinha feito e leu a seguinte mensagem “Se querem dar o troco, essa é a hora. Nos encontrem no estacionamento do St. Joseph’s em meia hora.”

— O que você fez? — Scott questionou nervoso. — Isso não é uma boa ideia, Isaac.

— Fica calmo, Scott. Não vamos fazer nada de grave. — Isaac assegurou.

— Invadir uma escola no meio da noite é grave sim. — Scott falou. — É melhor não fazermos nada.

O celular de Scott vibrou. Isaac o pegou e viu que Stiles tinha confirmado que iria.

— Agora já está feito. — Isaac falou devolvendo o celular para Scott. — Espera aqui, eu vou chamar o Boyd.

Lahey foi para dentro de casa e Scott o aguardou. Não demorou muito para que o loiro voltasse, acompanhado de Boyd.

— O que vocês estão aprontando? — O garoto negro perguntou.

— Não olha pra mim. — Scott falou, montando na sua moto. — Eu ainda acho que isso é uma péssima ideia.

— Calem a boca e vamos logo. — Isaac falou, subindo na garupa atrás de Scott. — Ainda temos que passar numa farmácia.

— O que vamos fazer na farmácia? — Scott perguntou, entregando o capacete reserva para Isaac. O loiro colocou o capacete e McCall colocou o dele

— Comprar camisinhas pra fazer uma orgia. — Isaac falou com naturalidade, se segurando para não gargalhar. Scott virou o pescoço e o encarou com os olhos arregalados. — Eu tô brincando. Te conto quando a gente chegar lá. — O loiro não conseguiu se conter e riu. Após recuperar o fôlego, ele continuou. — Agora vamos.

Scott ligou a moto e começou a pilotar, enquanto Boyd foi para o seu carro. Minutos depois, os três garotos chegaram na farmácia Daehler’s Drugstore. Eles estacionaram seus veículos e entraram no estabelecimento. Isaac foi direto para a sessão de remédios para fungos e queimaduras. Ele pegou um vidro de violeta genciana na prateleira e mostrou para os amigos.

— O que é isso? —Scott indagou, com a testa franzida.

— Violeta genciana. — Isaac respondeu. — Algumas pessoas usam isso pra tingir o cabelo de roxo. Mas mancha muito e é um inferno pra sair da pele.

— E o que quer fazer com isso? — Boyd perguntou.

— Eles roubaram nossas roupas e tiraram fotos. — Isaac falou.

— Correção: eles roubaram minhas roupas e tiraram fotos. — Boyd falou para Isaac. — Você e o Scott saíram ilesos disso.

— Vamos pintá-los de roxo. — O garoto loiro continuou, com um sorriso que deixou Scott e Boyd um pouco assustados.

— Cara, desde quando se tornou tão vingativo? — Boyd indagou.

— Foi uma coisinha que eu aprendi com meu ex-namorado. — Isaac falou, mas se arrependeu no mesmo momento. Ele logo tratou de mudar de assunto. — Andem, peguem o máximo de vidros de violeta genciana que puderem.

Os três pegaram vinte vidros do remédio ao todo e levaram para o caixa, onde um homem os observava, atrás do balcão.

— Vocês estão estocando? — O homem perguntou. Isaac o reconheceu, era o pai de Matt. — Pra que vão usar isso?

— Tingir o cabelo. — Lahey respondeu.

— Eu lembro de você? — O Senhor Daehler falou para Isaac. — É amigo do Matt, não é? Jantou lá em casa um dia desses.

— Sim, senhor. — Isaac respondeu.

— Vocês são amigos do Matt também? — O homem perguntou para Scott e Boyd. — Ele está lá atrás, vou chamá-lo.

— Não exatamente. — Scott falou pra si mesmo, respondendo a pergunta do homem.

O senhor Daehler foi até a porta atrás do balcão e segundos depois, voltou com seu filho.

— Oi, Matt. — Isaac falou.

— O que estão fazendo aqui? — Matt perguntou para Isaac.

— Estamos planejando uma... — Isaac parou de falar e olhou para o pai do garoto, que colocava os vidros comprados em sacolas. — Vingança contra o time que vamos jogar amanhã. — O loiro sussurrou para Matt. — Quer participar?

— Não, eu não quero participar. — Matt falou secamente. — E eu não vou jogar amanhã.

— Matt, seja educado. — O senhor Daehler, falou colocando a mão no ombro do filho, após terminar de empacotar os vidros de violeta genciana.

— Eu agradeço o convite. — Matt falou. — Mas dispenso.

Matt voltou a entrar na porta atrás do balcão. Scott pagou pelos remédios comprados, Isaac pegou as sacolas e os três garotos saíram da farmácia. O loiro entregou as sacolas para Boyd levar no carro e montou na moto de Scott mais uma vez.

— Por que chamou ele? — Scott perguntou, já montado na moto com o pescoço virado para olhar para Isaac.

— Porque ele é meu amigo e está no time com a gente. — O loiro respondeu colocando seu capacete. — O que foi, Scott?

— Eu não estou gostando da forma que o Matt vem agindo. — McCall respondeu com sinceridade.

— Esquece ele, vamos logo.

McCall deu a partida na moto e seguiu o carro de Boyd, rumo ao St. Joseph’s. O colégio não ficava muito perto e eles demoraram quase uma hora para chegar. Quando estacionaram e saíram dos veículos, os três garotos avistaram o jipe de Stiles, estacionado ali perto e o filho do xerife já os esperando.

— Caramba, vocês demoraram. — Stilinski reclamou.

— Ninguém mais vem? — Boyd perguntou e Stiles negou.

— O que nós vamos fazer? — Stiles perguntou, ao avistar as sacolas na mão de Boyd.

— Primeiro temos que entrar no vestiário. — Isaac falou.

— E como vamos fazer isso, gênio? — Stiles questionou.

Antes que Isaac pudesse falar alguma coisa, eles ouviram o som de um carro e quando se viraram, o viram vindo em direção a eles, com uma velocidade um pouco alta. O carro freou bruscamente, fazendo os pneus cantarem. Aquilo assustou os meninos, pois, acharam que seriam pegos naquele momento. Mas quando a porta do carona abriu e a pessoa saiu, eles relaxaram e respiraram aliviados.

— Oi, gente. Desculpem a demora. — Danny falou, se aproximando.

Isaac, Scott, Stiles e Boyd puderam ver que os gêmeos Aiden e Ethan estavam atrás do colega de time.

— O que vocês estão fazendo aqui? — Scott perguntou.

— Ninguém expõe meu namorado e saí impune. — Ethan respondeu, passando o braço pelos ombros de Danny.

— E você? — Stiles perguntou olhando para Aiden, que estava um pouco mais atrás. Stilinski não gostava nem um pouco dele, desde que o gêmeo deu em cima de Lydia.

— Só Devonford pode zoar vocês. — Aiden respondeu secamente.

— Vamos lá. — Isaac falou.

Os sete garotos seguiram para o vestiário do colégio, Ethan e Danny de mãos dadas. Eles passaram pelo campo escuro de lacrosse e quando chegaram, encontraram a porta trancada.

— Alguém tem um grampo de cabelo? — Isaac indagou.

— Eu acho que a Lydia deve ter deixado alguns, no jipe. — Stiles falou.

— Ótimo. — Isaac falou. — Vai lá pegar.

— Eu estou quase me arrependendo de ter vindo participar disso. — Stiles falou se afastando. — Se meu pai descobrir...

A contra gosto, Stilinski correu de volta para o seu jipe. Ele estava certo e encontrou dois grampos de cabelo de Lydia no porta-luvas. O garoto pegou os grampos e voltou correndo o mais rápido possível para a porta do vestiário. Ele chegou ofegando e entregou os grampos para Isaac. Scott observou curioso, Lahey usar o grampo de cabelo na fechadura e quando a porta abriu, McCall olhou surpreso para o loiro. Isaac olhou para Scott e piscou para ele.

— Outro truque que seu ex-namorado te ensinou? — Ele perguntou.

Isaac não pôde deixar de notar um pouco de ciúmes na voz de Scott. Ele sorriu e entrou no vestiário.

— Um dia eu te mostro o que mais ele me ensinou. — Lahey falou pra descontrair, no entanto, algo ruim veio a sua mente. O garoto balançou a cabeça para afastar esses pensamentos.

— Contanto que você deixe de fora a parte sexual, eu vou gostar de ouvir. — Scott falou seguindo Isaac, mas não estava sendo realmente sincero. Ele se virou para Stiles e apontou para ele e Aiden. — Vocês dois ficam aqui vigiando.

— Você vai mesmo me deixar de fora? — Stiles questionou, com indignação. — E com ele?

Scott apenas deu de ombros e seguiu Isaac para dentro do vestiário com Boyd, Danny e Ethan. Lahey pegou uma das sacolas com Boyd, abriu e distribuiu os vidros de violeta genciana, entregando três para Scott, Ethan e Danny cada.

— Derramem isso em todos os condicionadores que acharem. — O loiro falou.

— Isso não vai prejudicar eles, vai? — Danny perguntou.

— Não. Só vai deixá-los roxos. — Isaac respondeu.

Lahey também pegou alguns vidros, assim como Boyd e os cinco garotos se espalharam para colocarem a violeta genciana nos condicionadores dos jogadores do time rival.

Scott já estava derramando seu terceiro vidro de violeta genciana num recipiente de condicionador, quando Ethan se aproximou dele.

— Você e o Lahey se entenderam, hein? — O gêmeo indagou.

— Sim. — Scott falou, fechando o condicionador. Ele colocando de volta no lugar que estava. — Eu nunca cheguei a te agradecer pelo que você disse pra mim naquele dia. Foi importante. Então, obrigado.

Ethan assentiu e direcionou um sorriso cúmplice para o McCall.

— Quando alguém de fora, que passou pelo mesmo que você passou, diz que está tudo bem ser quem você é, fica mais fácil aceitarmos a nós mesmos. — Ethan falou, colocando sua mão no ombro de Scott. — Você e o Lahey estão...?

Scott sorriu.

— Mais ou menos. Eu ainda não tô pronto pra assumir pra o mundo, mas eu já aceitei que gosto dele.

— Você já deu um grande passo, Scott.

— Eu sei.

Isaac avistou os dois conversando e achou aquilo estranho, no entanto, não sentiu ciúmes. Achou apenas estranho Scott e Ethan estarem conversando tão amigavelmente, pelo fato de eles não serem amigos. Ele continuou com o seu plano de colocar violeta genciana nos condicionadores assim como os outros.

Do lado de fora do vestiário, Stiles não estava nada feliz por ter sido deixado de vigia com Aiden. O filho do xerife estava com os braços cruzados e com uma cara não muito amigável.

— Aí. — Aiden tentou puxar assunto. — A sua garota é muito gata. Será que você topa fazer alguma coisa à três?

Stiles revirou os olhos e olhou para Aiden o fuzilando.

— Primeiro, eu não gostei da forma que você falou da Lydia agora. Nem quando deu em cima dela. — Stiles falou. — Segundo, isso não depende só de mim. E eu tenho certeza que a Lydia não toparia. Então, pode esquecer.

Aiden não falou mais nada. Ele ficou tenso, quando viu uma luz de uma lanterna e a sombra de um homem se aproximando deles.

— Aí. — O gêmeo sussurrou cutucando Stiles.

— Não fala nada. — Stiles sussurrou de volta. — Deixa que eu cuido disso.

— O que vocês estão fazendo aqui, garotos? — O homem vestido de guarda perguntou, ao se aproximar deles.

— Pode tirar essa luz dos nossos rostos, por favor. — Stiles falou e o guarda abaixou a lanterna. — Boa noite, seu guarda. Eu e o meu amigo aqui, temos um jogo importante amanhã e viemos treinar mais um pouco.

— Vocês estudam aqui? — O homem perguntou.

— Sim. — Stilinski continuou a mentir. — Como eu disse, amanhã vamos jogar contra o time da escola Beacon Hills e queríamos treinar mais um pouco.

— Isso não é hora pra treinar, rapazes.

Aiden ficou mais tenso, mas o que Stiles fez a seguir o surpreendeu. Stilinski passou seus braços em volta do pescoço do gêmeo e o abraçou.

— O senhor nos pegou. — Stiles falou. — Só queríamos um lugar pra transar. Sabe como é? Com nossos pais em casa não dá. Não vai nos dedurar, vai? Se os pais dele descobrirem, vão nos separar. — Stiles falou forçando um falso choro. — Eles não gostam de gays e eu não posso viver sem o Aiden. Por favor, não conta pra ninguém.

Para manter a farsa, Stiles escondeu seu rosto no peito de Aiden e o gêmeo afagou seus cabelos, tentando parecer verdadeiro, mas não foi muito convincente. Por sorte, o guarda se compadeceu por eles.

— Eu não vou contar pra ninguém. Mas vocês têm que ir embora.

— Obrigado. — Stiles falou se afastando um pouco de Aiden. Ele esfregou as mãos no seu rosto para enxugar as lágrimas inexistentes. — Só vamos pegar nossas coisas.

— Não demorem. — O guarda falou, antes virar de costas.

Quando o guarda se afastou, Aiden empurrou Stiles e o fuzilou com os olhos.

— Que porra foi essa? — O gêmeo questionou irritado.

— Relaxa, amorzinho. — Stiles falou apertando a bochecha de Aiden e o garoto bateu na sua mão, afastando-a. — Enganamos ele. Aí, isso me deu uma ideia. Se você ainda topar uma coisa à três, tenho certeza que a Lydia toparia, se nós dois nos pegássemos na hora. Ela adoraria assistir.

— Você só pode estar maluco. — Aiden falou. — Eu curto só garotas. — Ele enfatizou a palavra só. — E só pra você saber, os meus pais não são nada homofóbicos.

— Eu vou chamar os outros. — Stiles entrou no vestiário e encontrou os garotos já reunidos, preparados para irem embora. — Pessoal, um guarda apareceu aqui, mas enganamos ele. Então, vamos embora logo, antes que ele volte.

— Por isso você ficou de vigia. — Scott falou pra Stiles.

Os garotos saíram do vestiário sorrindo e voltaram para o estacionamento. Stiles deslocou-se para o seu jipe, Ethan, Danny e Aiden rumaram em direção ao carro dos gêmeos e Boyd também se encaminhou para o seu carro. E cada um seguiu seu caminho.

— Nos vemos na sua casa! — Isaac gritou para Boyd, quando o rapaz negro entrou no carro. Ele e Scott foram de mãos dadas até a moto de McCall.

— Eu tenho que admitir, tô ansioso pra ver os garotos de St. Joseph’s amanhã. — Scott confessou. — Ainda acho que poderíamos ter nos dado mal, mas obrigado por ter me obrigado a fazer isso. — O moreno beijou a bochecha do outro.

— Disponha. — Isaac falou. — O que você e o Ethan estavam conversando?

— Há alguns dias, ele disse uma coisa que foi importante pra mim. E que me ajudou a aceitar o que eu sou e o que eu sinto por você. — Scott falou, ao se aproximarem da moto. O moreno pegou um dos capacetes no guidão e deu para Isaac. — Eu sei que você espera mais de nós dois, Isaac. E eu prometo que um dia seremos um casal normal.

— Um casal? — Isaac indagou, olhando para Scott com um sorriso bobo no rosto.

— Sim. — O moreno também sorriu.

Isaac levou sua mão livre até a nuca de Scott e afagou seus cabelos, antes de selar seus lábios num beijo cálido. Eles ficaram se beijando ali no meio do estacionamento por mais um minuto, até que Scott rompesse o beijo. Eles colocaram os capacetes e subiram na moto. Isaac envolveu seus braços na cintura do amigo, que ligou a moto e passou a conduzi-la para casa. Ambos estavam com sorrisos bobos no rosto.


Notas Finais


Juro que esse capítulo não ia ficar tão grande, mas mais uma vez quebrei meu record. E como vocês me disseram que gostam de capítulos enormes, ficou esse monstrão. Então gente, por enquanto é isso. Como eu disse acima eu tenho algumas noticias pra dar pra vocês. Bom, primeiramente como eu estou postando esse capítulo hoje, sexta feira não vai ter capítulo. Esse é o último capítulo que eu tenho pronto e eu ainda não comecei a escrever o 24. infelizmente eu estou no meio da minha semana de provas da faculdade e nem devia ta escrevendo. Eu acho que as provas acabam na quarta, eu espero ficar de férias.
A segunda noticia é que eu acho que a fanfic está entrando na reta final. Pelos meus planos, terá mais 7 capítulos depois desse e mais um epílogo. Esse é o plano, mas como eu já falei pra vocês, as vezes eu começo a escrever e os planos acabam se estendendo. Eu não garanto nada, mas se algo mudar eu manterei vocês informados. De qualquer forma estejam prontos pra mais 7 capítulos e o epílogo.
É isso pessoal, espero que tenham gostado.


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