1. Spirit Fanfics >
  2. Secret Life (HIATUS) >
  3. 04. Back To Club

História Secret Life (HIATUS) - 04. Back To Club


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Mais um capítulo quentinho para vocês amores!

Confesso que não ia postar hoje, porém como ontem chegamos a 300 favoritos, eu fiquei tão feliz que quis vir o mais rápido possível postar para vocês. Vou deixar para agradecer nas notas finais, então não se esqueçam de ler.

Não fiz a capa desse capítulo, vou fazer agora e depois eu coloco aqui (Quem sabe você que está lendo do futuro, já esteja vendo a capa do capítulo aqui). Desculpem qualquer erro, eu revisei, mas como sabem, sempre passa um erro ou outro, se acharem algo, me avisem que eu arrumo, ok?

Boa leitura <3

Capítulo 5 - 04. Back To Club


Fanfic / Fanfiction Secret Life (HIATUS) - 04. Back To Club

​Acordo em um quarto de hospital. Não me recordo de como fui parar nesse lugar e nem do que aconteceu depois que eu desmaiei na estrada, mas pelo menos eu pareço estar inteira. Olho em volta em busca de algum rosto conhecido e observo minha mãe sentada em um poltrona lendo um livro qualquer. Quando ela percebe minha movimentação na cama, seu olhar se encontra com o meu e vejo um sorriso brotar em seus lábios rosados.

— Como você está se sentindo, querida? — Ela se aproxima da cama e sinto seu lábio molhado tocar minha testa.

— Meu corpo e cabeça doem, mas acho que estou bem. Como eu cheguei aqui? — Ela me olha com uma expressão gentil e se senta na beirada da cama.

— Um rapaz te encontrou na estrada, ele está lá fora, por sorte nada grave te aconteceu. Soube do que houve pelo noticiário, meu anjo, eu fiquei preocupada com você, se acontecesse algo, eu não me perdoaria. — O seu tom de voz era calmo, mas ao mesmo tempo soava preocupado. Eu estou feliz por poder vê-la novamente, tive tanto medo de nunca mais poder apreciar o seu rosto.

— Mãe... Você não imagina como foi horrível. — Só de lembrar do que aconteceu naquela mata, as lágrimas já brotaram nos meus olhos. — Eles... m-me levaram e eu tive muito medo. Eu achei que fosse morrer por diversas vezes! — Falo com a voz falha e embargada, relembrar os momentos tensos desse dia me levam de volta para todo aquele horror. Eu nem consigo mais segurar o nó preso em minha garganta e me debulhava em lágrimas. Eu só queria poder esquecer.

— Não fale assim, eu estou aqui agora. — Ela fala envolvendo meu corpo em um abraço protetor e logo depois o desfaz lentamente.

— Sra. Lovato, gostaria de examinar sua filha. — O médico anuncia ao entrar no quarto. Rapidamente seco minhas lágrimas e o encaro. — Poderia nos dar licença?

— Claro! Eu volto já, querida. Está tudo bem. — Ela se despede e me deixa sozinha com o doutor. Ele começa a examinar minhas órbitas oculares, depois checa meus braços e pernas.

— Srta. Lovato, por sorte te acharam na estrada e nada grave aconteceu. Você apenas ficou desidratada, passará à noite tomando soro para se recuperar, amanhã pela manhã, eu volto e você pode ir para casa. — Ele conclui depois de terminar os exames.

— Obrigada, doutor. — Tento esboçar um pequeno sorriso em agradecimento.

— Há alguns policiais do lado de fora querendo falar com você sobre o que aconteceu, você está pronta para falar sobre isso? Se preferir, posso dizer que está dormindo. — Ele propõe.

— Não, eu preciso falar com eles. Mas eu agradeço. — Ele concorda e sai do quarto. Dois policiais entram no cômodo e se aproximam de mim.

— Boa noite, Srta. Lovato, eu sou o Detetive Jones e esse é o policial Davis. Viemos para saber o que aconteceu no banco mais cedo. Recolhemos os depoimentos de todos, e o seu gerente nos informou que os assaltantes levaram você como refém, consegue me dizer o que houve? — Ele se apresenta gentilmente e eu o encaro surpresa ao ouvir ele falar do meu gerente.

— M-m-meu gerente? Mas ele... ele não havia sido morto? — Gaguejo e observo ambos se entreolharam.

— Felizmente, não. Ele foi baleado, mas por sorte a bala o pegou de raspão. Quer nos contar o que aconteceu? — Observo o policial Davis pegando um bloco de anotações e uma caneta para escrever tudo o que eu ia falar.

— Claro, desculpe, eu só... Ok! — Eu não sabia como começar a contar, eu não queria mais relembrar esse dia. — Bom... Eu estava limpando e os cinco homens entraram e renderam todos. Eles atiraram na B-Brianna... Meu Deus, ela morreu na minha frente. — Fecho meus olhos com força para conter as lágrimas, mas elas já insistiam em cair. A cena do sangue de Brianna se espalhando por todo lugar ainda era forte em minha mente. Ela era uma pessoa boa, não merecia aquele fim. — Me desculpem.

— Tudo bem, imagino que deve ser difícil, mas precisamos saber. Quer um copo d'Água? — Eu afirmo e o detetive me trás um copo d'Água rapidamente. Bebo todo o líquido gélido para tentar me acalmar e retomar o depoimento.

— Eles... eles pegaram umas cinco ou seis bolsas de dinheiro, eu não sei ao certo. Um deles decidiu levar duas mulheres com ele, e eu fui uma delas. Eles usou a gente como escudo durante a perseguição, foi horrível. — Eu contava tudo para eles com muita dificuldade ao mesmo tempo que chorava bastante.  — Eles nos levaram para um lugar cheio de árvores e matos altos, o lugar era deserto, não sei onde fica, mas deve ser perto de onde me encontraram.

— E onde está essa mulher que eles levaram junto com você? — Quando o detetive diz isso, me lembro da imagem do Chris balançando a cabeça com um semblante triste. Ele não queria que aquela mulher também tivesse morrido, pelo menos eu quero acreditar que ele sente rancor pelo que aconteceu. .

— Eles a mataram. — Abaixo a cabeça e tento controlar minhas lágrimas, mas era uma missão impossível.

— Como conseguiu fugir? — É a vez agora do policial me questionar.

— Enquanto eles estavam ocupados com a outra mulher, eu corri por um caminho entre os matos. — Murmurei baixinho, mas o suficiente para que eles me escutassem.

— Eles não te seguiram? — O policial Davis questiona novamente.

— Sim... M-mas eu subi em uma árvore alta, consegui me esconder deles e fiquei lá em cima por um bom tempo. Quando decidi descer, já era tarde e eu andei muito até chegar na estrada, depois não me lembro de mais nada. — Sei que deveria ter falado sobre o Chris, deveria informar a eles que conhecia um dos assaltantes, mas eu não pude, por dois motivos.

O primeiro motivo é que eles com toda certeza achariam que eu era cúmplice deles, pois a mulher foi morta e eu estou viva, certamente eu iria ser presa por compactuar do crime que eles cometeram. Já o segundo motivo, é que eu simplesmente não conseguiria falar sobre o Chris. Ele é meu amigo, fez parte da minha infância e de certa forma, se eu estou viva agora, é por causa dele.

— Obrigada pelas informações valiosas, vamos tentar encontrar essa mulher. — Balancei a cabeça positivamente. — Podemos te chamar para depor novamente, mas não acho que será necessário. Torço por sua melhora, Srta. Lovato. — O detetive diz com um pequeno sorriso nos lábios.

— Obrigada, detetive. Poderiam chamar minha mãe, agora? — Eles se despedem e saem juntos do quarto. Deito minha cabeça no travesseiro e fecho meus olhos para tentar me acalmar. Fazer isso foi mais difícil do que imaginei que seria.

Alguns segundos depois, eu sinto a mão de alguém segurar meu braço com delicadeza, mas não era a mão da minha mãe. Abri meus olhos assustada e encarei a pessoa à minha frente.

— Christian? O que você está fazendo aqui? Vai embora. — Digo desesperada.

— Não fala alto, eu preciso conversar com você. — Ele se senta na cama e me olha profundamente. — Você está bem?

— Sim... o que quer? Eu não disse nada, agora por favor, me deixe em paz. — Pronuncio nervosa com medo do que possa me acontecer.

— Ei, calma, sou eu! Não vou machucar você, só quero conversar. — Concordei, porém não me sentia completamente segura.

— Eu não te conheço mais...

— Só... me deixa falar. — Ele me interrompe e eu o observo com uma feição séria. — Eu sei o que você deve estar pensando, mas eu não escolhi entrar nessa vida, ninguém escolhe. Mas aconteceu e agora não posso voltar atrás. Lamento você ter visto tudo aquilo, eu não queria que você soubesse o que fazia.

— Eu não consigo entender, o que houve com você? Onde está o meu velho amigo, Chris? — Abaixo a cabeça desapontada.

— Eu não posso entrar em detalhes, é complicado demais, mas apesar de tudo ainda sou eu, acredite em mim. Eu fiz de tudo para que saísse de lá viva, eu ainda voltei pra te buscar. — O aprecio surpresa e começo a ligar os pontos.

— Foi você que me resgatou na estrada? — Olho para ele na tentativa de decifrar o que seu olhar dizia.

— Sim. — Involuntariamente eu abri um pequeno sorriso por saber que pelo menos ele se importava, nem que seja um pouco. — Mas tenho que te dizer mais uma coisa.

— O que? — Franzi o cenho confusa à espera de sua resposta.

— Tome cuidado, os outros caras estão atrás de você. Eles acham que você sabe demais, e bom... só evite sair por enquanto, ok? Eu vou fazê-los mudar de ideia. — Sinto um calafrio percorrer toda extensão do meu corpo ao ouvir o seu aviso.

— Mas eu não vi nada, eu não sei quem são eles, eu apenas... bom, você. — Disse nervosa me embaralhando nas palavras.

— Eu sei, eu sei... estou cuidando disso, apenas fique em casa e sua família também. — Concordo e num ato impulsivo seguro sua mão. — Bom... Eu tenho que ir.

— Só não deixe nada acontecer com minha família. — Ele concorda e solta minha mão lentamente.

— Se cuida, nos vemos por aí. — Ele se despede e sai do quarto fechando a porta atrás de si.

Confesso que estou assustada, não quero que nada aconteça com minha família e aqueles homens são perigosos demais. Eles invadiram o maior bando de LA e saíram em pune disso. Chris veio até aqui na maior tranquilidade, sem se preocupar se seria pego ou não. Espero mesmo que ele consiga convencer aqueles homens a me deixar em paz.

TWO WEEKS LATER

CA, Los Angeles:. 07:55 PM

Faz duas semanas que eu não saio de casa, eu fiz exatamente o que o Chris me pediu e desde o hospital não o vi mais. Também pudera, eu apenas saí de casa para ver meu pai na clínica uma única vez, e mesmo assim tive medo de que um daqueles homens estivesse atrás de mim. A Maddie mal foi para a escola durante essas semanas. Eu expliquei a situação para minha mãe, tive que omitir algumas partes, porém ela compreendeu que era necessário ficarmos em casa.

O Sr. Carter me deu um mês de férias para me recuperar do incidente no banco, o que está sendo bom para mim. Fiquei longe da boate todo esse tempo também, mas eu decidi que já é hora de voltar à ativa.

Estamos prestes a perder a casa, temos apenas quinze dias para sair e não pudemos nem olhar onde vamos morar. Minha mãe falou com a tia Eliza, porém nós infelizmente não poderemos ficar lá. Não há espaço para nós e o Georgie não aceitou muito bem a ideia, mas ambos prometeram nos ajudar financeiramente durante alguns meses e isso com toda certeza vai nos ajudar. Combinei com minha mãe de olhar algumas casas amanhã, e que hoje voltaria para a "faculdade".

Estava na hora de ir para boate e eu já havia terminado de me arrumar. Pego minha bolsa na poltrona e chaves. Minha mãe estava na casa da tia Eliza junto com a Maddie, então sai de casa sem me despedir delas.

Entro pela porta dos fundos da boate e ao adentrar o local dou de cara com algumas das meninas que me receberam com abraços calorosos. Eu odeio o que faço, isso não é novidade, mas tenho que admitir que essas pessoas aqui se tornaram minha segunda família. Sempre que preciso de apoio eles são as primeiras pessoas que estão ao meu lado. Sem contar que aqui é o único lugar que posso ser eu mesma, sem mentiras ou desculpas.

— Estou tão feliz que esteja de volta, e que bom que nada grave te aconteceu. — Hailey diz animada e todas as meninas concordam.

— Eu ficaria feliz se você tivesse morrido. — Kimberly caminha até onde estávamos com um sorriso cínico no rosto. Naja.

— Acredito que não terá essa felicidade por um longo tempo. — Falo e ela revira os seus olhos em descontentamento.

Ela responde algo, mas eu não dou ouvidos para o seu veneno. Vou para o camarim com as meninas para nos trocarmos, já está quase na hora de abrir e ninguém ainda ficou pronta. Pablo vai ter um chilique quando vir que todas nós estamos com essas roupas simples.

Visto um corselet preto e uma cinta liga meia, na maquiagem optei por um olho mais neutro e o batom vermelho destacando meus lábios. Olho o meu reflexo no espelho e gosto do que vejo, modéstia à parte, mas eu estava maravilhosa.

Eu não sei se é o efeito que essa vida trás, mas aqui, eu me sinto mais confiante. Aqui sou a mulher que eu gostaria de ser. Creio que eu convivo com duas pessoas dentro de uma. Lá fora eu tenho que ser a garota madura que precisa enfrenta um dragão todos os dias e aqui posso ser a mulher  fatal que não tem que provar nada para ninguém, que é segura de si, independente e de certo modo, feliz.

— Boa noite, minhas gatas. — Pablo diz ao entrar no camarim. — Oh meu Deus, você está de volta minha querida! — Ele diz animado me olhando com um sorriso imenso nos lábios.

— Estava na hora de voltar. — Eu afirmo sorridente.

— Você está bem? — Balanço a cabeça positivamente e ele segura as minhas mãos. — Que bom, você está linda. Então vamos arrasar hoje meninas? O lugar está cheio de boys poderosos, é a hora de vocês darem show.

Todas nós saímos do camarim e caminhamos para a pista de dança. Algumas foram para o palco principal e outras para os pequenos palcos ao longo da boate. Eu não estava no clima para dançar, então resolvi apenas servir bebidas para os homens.

Durante a noite que percorreu, eu resolvi dançar um pouco nos pequenos palcos para chamar a atenção de alguns deles, mas logo depois voltei a servir bebidas.

— Ei morena do rabo grande, venha aqui. — Ouço um homem com uma voz rouca chamar minha atenção. Me viro rapidamente e encaro aquele ser com olhos caramelado, eu me lembro desses olhos.

— Olá, m... — Ao passar meu olho pelos outros homens, eu cruzo o meu olhar com o Chris que está sentado ao seu lado. Esses caras são os assaltantes do banco. Estou ferrada, completamente fodida e sem escapatória. Tento pensar em alguma alternativa para sair daqui, porém eu não sei o que fazer ou como agir.

— Você!? Eu me lembro de você de algum lugar... — O dono daqueles malditos olhos diz. Ele é o homem que esteve no banco antes do assalto perguntando sobre o Sr. Carter. No qual me lembro de ter ficado extremamente nervosa com sua presença e a mesma sensação daquele dia volta, porém com o sentimento de medo e insegurança acompanhando o meu nervosismo.

— Você deve ter comido ela por aí, Justin. — Chris fala para o tal Justin e faz um sinal com a cabeça para mim, mas eu não consigo decifrar o que ele quis dizer com isso.

— Eu acho que me lembraria de comer um rabo desses. — Ele ri e da uma checada em minha bunda ao mesmo tempo que o observo morder os seu lábio inferior com certa força.  

— Ér-é... O meu chefe está me chamando... — Digo olhando para os lados a procura de Ian ou Pablo para me tirar dessa roubada. — Eu volto já, por hora, vou chamar outra garota para atendê-los.

— Não, você fica aqui, o seu chefe espera. — Ele se levanta e fica de pé na minha frente me deixando mais nervosa por causa da sua sorrateira aproximação. Sinto sua mão segurar meu pulso com firmeza e o observo checar minhas tatuagens. — Achou que eu me esqueceria de você? — Ele sussurra em meu ouvido me deixando arrepiada e apavorada.

 


Notas Finais


BUM, adoro deixar vocês curiosas para o próximo capítulo KKKKKKK. E então? Gostaram?

Antes de qualquer coisa, eu quero MUITO AGRADECER AOS 300 FAVORITOS. Vocês não tem ideia de como eu estou feliz com isso, eu não esperava ter essa quantidade de favoritos em três meses. Mesmo comigo demorando mais de um mês para postar, vocês não desistiram de mim e de SL, e isso me deixa muito agradecida por tudo.

Obrigada a todos que estão sempre comentando, isso me motiva tanto e ver vocês comentando sobre o capítulo me faz um bem danado, porque eu sinto que meu trabalho está sendo recompensado. E as vezes é tão difícil isso, tem muita fanfic boa por ai que acabam desistindo por causa da falta de comentário e incentivo, que dá até um medo, eu espero que isso nunca aconteça comigo, por isso eu peço mesmo KKKKK. Que vocês comentam, digam qualquer coisa para que eu continue animada para postar, porque para escrever, eu estou sempre animada e eu estou tão feliz com SL, que não quero deixar de lado. Estou amando escrevê-la e mais ainda ter vocês ao meu lado para viver essa estória comigo. Muito obrigada a TODOS!

Leitores fantasmas, apareçam, vou adorar conhecê-los e saber o que estão achando.

É isso, chega de falar. Espero que tenham gostado amores, até o próximo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...