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História Secret Life (HIATUS) - 06. Changes


Escrita por: ballantines

Notas do Autor


Olá secretes da minha vida ❤

Depois de muito tempo decidindo se eu continuava ou não com a estória, eu volto com mais um capítulo para vocês. Resolvi retomar a fanfic, porque muitos leitores vieram me chamar por MP e até mesmo comentaram nos avisos que eu havia deixado, para que eu voltasse e é apenas por vocês que estou continuando com SL. Por amor a todos e pelo carinho que me dão. Não é nem a metade dos leitores que tenho, mas só de ter um poucos de vocês comentando, para mim já o bastante.

De agora em diante, não vou demorar muito para atualizar. Mas peço paciência, nem sempre vou conseguir postar em sequência, mas prometo tentar não demorar mais de um mês Hahah.

Tenham um boa leitura, estava com tanta saudades de falar isso <3

Capítulo 7 - 06. Changes


​Os últimos dias não estão sendo nada fáceis para mim. Estou aflita, agitada e preocupada com tantas coisas que andam acontecendo ao mesmo tempo. Não temos dinheiro para pagar a hipoteca da casa, o único jeito é se mudar, e nós temos dez dias para achar uma casa e até agora não conseguimos encontrar nenhum lugar bom. Vou encontrar a corretora hoje novamente, espero que a casa que ela irá me mostrar, atenda nossas necessidades.

Mas o que anda me tirando o sono, é o "acordo" com o Justin. Ele não entrou em contato comigo desde aquela noite no beco, e nem mesmo o Christian deu as caras. Isso me deixa um pouco aliviada, mas temo pelo que vai acontecer. Eu vou trabalhar para um criminoso e não faço a menor ideia do tipo de trabalho que terei que fazer para ele, só espero que eu não tenha que matar ninguém, pois eu  não conseguiria fazer tal atrocidade.

— Você vai encontrar a corretora hoje, querida? — Minha mãe pronuncia ao bater na porta do meu quarto, me tirando do meu breve transe.

— Sim, vamos nos encontrar na casa que ela me informou, parece boa. — Digo soltando o ar, que eu nem sequer tomei conhecimento que estava prendendo. — Ela está localizada na região sul, especificamente no Watts, a tia Elizabeth se dispôs a ir comigo.

— Ótimo, pois você sabe que lá é bastante perigoso. — Ela me avisa e eu balanço minha cabeça em concordância.

O Watts é um bairro bastante perigoso, a taxa de criminalidades naquele local é muito alta. Eu tenho consciência do risco que corremos indo morar naquele lugar, mas é o que eu posso pagar no momento. Acredito que logo conseguirei uma boa quantia para dar entrada em uma casa melhor.

— Será temporário, eu prometo. — Falo para minha mãe com um pequeno sorriso em meus lábios. Ela se aproxima e acaricia meus cabelos com suas delicadas mãos.

— Não estou reclamando, meu amor, você está fazendo o melhor que pode e eu me orgulho de você. — Ela finaliza depositando um beijo em minha testa.

— Mamãe? — Maddie grita por ela que rapidamente se retira do meu quarto, me deixando sozinha outra vez.

Pego meu celular que está no criado mudo e mando uma mensagem rápida para o Sr. Carter para avisar à ele que eu não iria trabalhar hoje, pois olharia uma casa.  Eu tenho sorte de tê-lo como meu chefe, ele é tão compreensivo e me ajuda com seus excelentes conselhos. Ele também está me ajudando a encontrar uma faculdade, mas é tanta coisa, que não consigo nem pensar nisso nesse momento.

Me levanto da cama, calço minha bota marrom e visto um casaco da mesma cor, pois o clima hoje está frio. Coloco meu celular no bolso junto com minhas chaves e saio do meu quarto fechando a porta atrás de mim. Desço as escadas apressadamente, vou até a cozinha  para comer algo antes de sair e preparo um sanduíche de atum, um dos meus lanches favoritos, e um suco de abacaxi para acompanhar.

Ao terminar meu lanche, vou até a sala para ver se encontro minha mãe para me despedir, mas ela não estava ali, provavelmente ela ainda está dando banho na Maddie. Saio de casa a caminho da casa da tia Eliza,  toco a campainha e logo ela me atende com uma expressão cansada.

— Olá querida, entre. — Ela me cumprimenta com dificuldade e me dá passagem para entrar. — Eu peço perdão, como deu para perceber, eu não estou muito bem, peguei um resfriado tão inesperado e não poderei te acompanhar hoje.

— Tudo bem, eu pego um ônibus ou posso pedir um táxi...

— Não. — Ela me interrompe antes mesmo que eu termine de falar. — A Sofia vai te acompanhar. Só espere um minuto que eu vou chamá-la.

Agora mais essa, vou ter que aguentar a Sofia hoje. Não sei como a tia Eliza conseguiu convencê-la de me fazer companhia, ela me detesta e digamos que eu não sou a fã número um dela. Mas também não posso negar, para minha mãe e a tia Eliza, nós nos damos muito bem. O jeito é aceitar.

— Olá, Demetria. — Sofia diz em deboche ao descer as escadas com aquele sorriso cínico de sempre. — Tenho que fazer minhas unhas mais tarde, então vamos logo.

— Espero que dê tudo certo, Demi. — Tia Elizabeth pronunciou do andar de cima e eu sorri para ela em forma de agradecimento.

Sofia saiu da sua casa e eu a segui logo atrás. Ela destrava o carro e toma seu posto no banco de motorista, e eu a acompanho me sentando no banco do passageiro.

— Qual o endereço? — Ela diz após dar a partida no carro.

— Esse aqui. — Estendo o papel que continha o endereço e a observo digitar os dados no GPS acoplado em seu carro.

Nós seguimos em silêncio durante todo o trajeto até a casa. Ela se mantinha atenta a estrada e as vezes cantarolava alguns trechos de músicas que tocavam no rádio. Não teve deboche, nenhuma de suas piadinhas sem graça ou as provocações, e isso estava me assustando, a Sofia não perde uma oportunidade de me menosprezar, por que ela não disse nada ofensivo até agora?

— Chegamos. — Ela pronuncia estacionando o carro à frente de uma pequena casa, olho o endereço no papel e o número da casa batia. Era ali mesmo.

Saímos do carro e caminhamos até a varanda da entrada. A casa era de fato bem simples, bem diferente da nossa atual. Ela possui duas pequenas janelas laterais na cor amarela, uma porta de madeira no centro, a fachada estava pintada na cor azul royal e algumas partes das texturas estavam descascadas. Não há flores, árvores ou nada parecido na frente da casa. É apenas um grande campo com uma grama seca e sem vida. Toco a campainha e a corretora abre a porta com um pequeno sorriso em seus lábios.

— Olá, Demi. Fique à vontade, pode dar uma olhada em tudo. — Ela dá passagem para que eu possa entrar e eu sinalizo para que a Sofia me acompanhe. — Bom, eu sei que a casa não está em ótimas condições, mas é a única casa que encontrei no valor que você me pediu.

— Tudo bem. — A tranquilizo e entro na casa seguida por Sofia que olhava tudo com uma expressão enojada.

Ao entrar na casa, eu me deparo com a sala que é embutida com a cozinha, há apenas uma bancada dividindo os dois locais e não era de tudo tão ruim. Na sala há também uma porta que dá para os fundos da casa e assim como na entrada, só havia mato seco. Há um pequeno corredor no meio do cômodo, seguindo por ele é possível notar três portas. Uma na direita, outra na esquerda e a última no final do corredor. Na porta do lado direito possui um banheiro, a da esquerda um quarto pequeno, ali só deve caber uma cama de solteiro e quem sabe um pequeno armário, já no final do corredor outro quarto, era um pouco maior que o outro, mas não tanto.

— Então, o que achou da casa? — A corretora me questiona depois de terminar de olhar tudo.

Toda essa casa cabe dentro do quarto da minha mãe. O único luxo que nós tínhamos era nossa casa e infelizmente perdemos isso. Essa casa não se compara em nada na qual moramos. A sala, cozinha, quartos e banheiros, são enormes. Nós temos um quarto e banheiro para cada uma. O quintal é todo florido e tão bonito, minha mãe ama cuidar de suas flores e é triste pensar que não teremos mais essas regalias. Eu cresci naquele lugar, há muitas lembranças, tanto boas, como ruins. Meu coração se aperta só de me imaginar saindo daquela casa, mas esse é o rumo que vamos seguir agora.

— Nós desculpe, é um momento difícil. — Sofia comunica com a corretora que sai da casa nos deixando sozinha e só agora percebo que estava chorando ao lembrar de todas essas coisas que vamos perder, não é o valor financeiro que me deixa triste, são as lembranças e sentimentos que eu tive naquela casa. — Você está bem? — Ela questiona aparentando estar um pouco preocupada e isso me assusta um pouco, toda essa preocupação dela comigo, não é normal.

— Sim... eu só. — Digo enxugando as lágrimas que insistiam em cair.

— Você vai mesmo ficar com a casa? — Ela questiona e eu afirmo balançando a cabeça. Nós não temos escolha, é o único lugar em toda LA que conseguimos pagar no momento. — Vou lá falar com ela então, espera aqui e se acalme.

Sofia sai da casa para falar com a corretora e eu permaneço na sala olhando todo aquele cômodo branco, no qual seria o novo lar da minha família. Não é o melhor lugar de todos, o bairro não é seguro, mas é o que temos por agora. Espero que não fiquemos muito tempo morando aqui.

— Está tudo certo, ela vai te mandar os documentos necessários por e-mail. Vamos? — Sofia diz ao adentrar a casa novamente, chamando minha atenção e eu assinto saindo da casa.

— Obrigada, Sofia. — Agradeço a ela ao entrar em seu carro. — Eu não sei que bicho te mordeu, mas pela primeira vez foi gentil comigo e eu agradeço muito por vir comigo até aqui, e ter me ajudado.

— Por nada. — Ela diz simplesmente e dá a partida no carro para voltarmos para a casa.

— O que houve? — A questiono depois de alguns minutos em silêncio. — Você não perde uma oportunidade comigo, sempre que pode você consegue me aborrecer.

— Olha, vou ser sincera. — Ela fala sem muito ânimo ao mesmo tempo que prestava atenção na rua. — Prometi a minha mãe que seria legal com você, ela me disse que vocês estão num momento complicado agora, e eu gosto da sua mãe e da sua irmã, por isso vou dar uma trégua, mas isso não significa que eu gosto de você. Eu só não vou ficar chutando cachorro morto.

— Ah, obrigada. — Digo em deboche e nós duas começamos a rir.

Eu poderia me ofender com seu comentário sarcástico, mas eu tenho tanta coisa para me preocupar agora. Eu já estou tão fodida por dentro que acredito que nada do que ela diga conseguirá me abalar no momento, sem contar também, que ela foi legal comigo hoje e essa trégua chegou em boa hora.

— Mas não se acostume. — Ela afirma por fim e o silêncio volta a reinar novamente, até que o toque no meu celular quebrou todo aquele silêncio que se estabeleceu. Pego o aparelho em meu bolso, observo no visor que se tratava de um número desconhecido e eu rapidamente atendo a ligação.

Vá agora até a localização que estou te enviando por mensagem ou sua família vai sofrer as consequências. — Ele fala e desliga o telefone na minha cara. Era o Justin, eu não poderia esquecer sua voz nem se quisesse. Ele até que demorou para entrar em contato, mas isso não diminui o medo que sinto pelo que pode acontecer.

Meu celular apita novamente com o endereço que ele queria que eu fosse e percebo que passariamos perto do local que ele marcou, então pedi para Sofia me deixasse lá e ela o fez sem nenhuma reclamação.

— Obr... — Ela não esperou meu agradecimento e partiu com o carro em velocidade sem dizer nada. Parece que a velha Sofia de sempre está de volta. Mas foi bom enquanto durou.

Era uma pequena praça, olho em volta a procura dele, mas não tinha ninguém ali e a rua estava deserta. Caminho até um banco e me sento à espera dele. Tomara que ele não demore, estou com medo de ficar nesse lugar sozinha, mas pensando bem, é melhor ficar sozinha do que na companhia daquele maldito homem.

Depois de um tempo observo de longe dois carros em alta velocidade, um branco na frente e o outro azul que o perseguia. Por conta da velocidade e da distância que os carros estavam, não era possível identificar o modelo do veículo ou quem estava no volante, porém eu sentia que poderia ser o Justin. O carro branco tomou uma distância considerável do carro que estava atrás dele e rapidamente ele deu uma volta na praça que eu estava, o carro para na minha frente e eu sinto meu coração quase soltar pela boca.

— Entra no carro. — O olho apavorada e fico paralisada. — Anda garota! — Ele esbravejou e apontou uma pistola automática em minha direção. Me levantei rapidamente do banco e entrei no carro, e ele logo saiu em alta velocidade pela rua.

— Por favor, diminua a velocidade, você vai acabar batendo o carro. — Ele estava em alta velocidade e ao ouvir o meu pedido,  eu pude perceber que ele acelerava ainda mais.

— Não percebeu que estamos sendo seguidos? — Ele me olha de soslaio e faz uma curva fechada a direita fazendo minhas costas irem de encontro a porta. — Toma, atira no carro. — Ele diz me entregando a pistola que estava com ele.

— Mas eu não sei usar isso. — Digo desesperada com a arma em mãos.

— Você conseguiu me desarmar aquele dia, não foi? Agora, se vire. — Ele me advertiu em deboche e fez novamente outra curva fechada enquanto meu corpo balançava de um lado para o outro. — Anda, porra, atira! — Me alertou aos berros.

Seguro a arma com as mãos trêmulas, estendo meu braço para o lado de fora e efetuo um disparo em direção ao carro azul atrás de nós, mas a bala passa bem longe.

— Tente pelo menos acertar o carro, caralho. — Ele pragueja aborrecido e isso me deixa ainda mais nervosa. Eu não sei usar essa coisa, não vou conseguir atirar.

O carro se aproxima um pouco e eu faço outro disparo. Esse já passou mais perto, mas ainda assim não o atingiu. Atirei mais uma vez e com um pouco de sorte, a bala atingiu o para-choque.

— Mira na roda, ele está se aproximando. — Ele grita em meu ouvido e tal proximidade me deixa apavorada.

Eu faço o que ele manda e tento atirar na roda, mas acabo acertando a calota. O carro nos alcança e fica ao lado do nosso, meu olhar  se encontra com o do homem branco e cabelos negros que conduzia o outro carro, o observo apontar sua arma em minha direção e num momento de desespero, eu aponto a pistola para a roda do seu carro e acerto o local. Justin percebe que eu havia conseguido atingir a roda, então ele bate com o seu carro na lateral do outro, que perde o controle e começa a girar na pista enquanto ele acelera o carro tomando uma certa distância. Ele olha o carro azul pelo retrovisor e sorriu convencido. Eu imediatamente solto a arma e a jogo no banco de trás, e volto meus olhos para a paisagem. Meu Deus, o que eu acabei de fazer?

— Eu podia ter matado aquele homem. — Penso comigo mesma, mas acredito que disse isso em voz alta, pois percebo o olhar de Justin em mim.

— Antes ele, do que eu. — Ele afirma seguro de si e volta sua atenção a estrada. — Para alguém que nunca pegou em uma arma, você até que mandou bem. Vai ser de grande utilidade.

— Você está maluco? — Grito o encarando furiosa. — Nunca mais me mande fazer uma coisa dessas.

— Você se esqueceu que está trabalhando para mim? Se eu mandar você fazer alguma coisa, você vai e pronto. — Ele afirma e eu apenas me mantenho calada. Não vou desafiá-lo, ele é um homem psicologicamente instável, não vou respondê-lo.

Depois de seguirmos um longo caminho em um silêncio total, ele adentra um condomínio fechado, onde havia várias mansões enormes. Ele estaciona seu carro a frente de uma mansão amarela com um fonte na entrada e saí do carro, e eu faço o mesmo, apesar de estar um pouco nervosa. Ele anda pelo imenso jardim com grandes árvores e flores de todas as cores, era uma bela e sofisticada casa. O observo entrar pela porta sem nem ao menos ser convidado, e eu o sigo sem saber como agir. Será que ele vai roubar a casa? Eu deveria ter ficado no carro.

— Cheguei bando de cuzões. — Ele anuncia sua chegada e ao passar pela porta meu olhar caiu sobre aqueles homens que o acompanharam aquele dia na boate e percebo que o Chris também estava ali. Acho que essa é a casa do Justin.

— Vi que trouxe a vadia. — O loiro inconveniente daquele dia afirma assim que põe seus olhos em mim.

​— Eu tenho nome, sabia? — O questiono enfurecida.

— Quem disse que eu me importo com isso? — Ele ri debochado e todos o acompanham, exceto Christian, que mal consegue me encarar.

— Eu me importo. — Falo dando fim a conversa e consequentemente as risadas. — Pode me levar para a casa, Justin?

— Não, você ficará aqui, tenho um serviço para você mais tarde. — Ele afirma e caminha para perto de seus amigos que os cumprimenta com alguns toques estranhos.

— Mas eu não posso, a minha mãe está me esperando para resolver algumas coisas. — Explico e ele me olha rapidamente, e então se senta no sofá da enorme sala de estar.

— Marca isso para depois. — Ele fala simplesmente pegando uma garrafa de cerveja da mão de Christian. — Vou te falar isso pela última vez, eu que mando nessa porra e se eu estou falando que você vai ficar na minha casa, aceite e não me questione mais. Que garota chata!

Permaneço calada e me limito a ficar encostada no batente da porta mexendo no meu celular para passar o tempo.

Não sei por quanto tempo fiquei parada ali em pé escutando a conversa deles. Eles conversavam sobre um homem chamado Duncan, Justin contou a eles que suspeitava que esse cara havia colocado pessoas atrás dele para tentar matá-lo e eu estava no carro. Aquele homem me viu, ele olhou em meus olhos, provavelmente estou correndo perigo de vida também e o que eu vou fazer agora? O Justin é um cara maluco, por quê ele está obcecado comigo desde aquele maldito assalto? Eu não vi a cara de nenhum deles e ele só precisava me deixar em paz. Mas não, ele está me envolvendo no seu esquema maluco. Estou esgotada psicologicamente, não aguento mais todos esses problemas em minha vida. Eu não vou suportar lidar com mais isso.  

Aproveito a falta de atenção deles e caminho por um extenso corredor na esperança de achar a cozinha da casa, e finalmente a encontro. Olho o local e percebo que não havia ninguém ali para a minha sorte. Pego um copo na pia e o encho de água para tomar um pouco daquele líquido. Ouço alguém arranhando a garganta atrás de mim e me viro assustada. Observo uma senhora baixinha me encarando confusa.

— Me desculpe, eu... — Digo colocando o copo na pia. — Eu já estou voltando para a sala.

— Ei, se acalme, querida. Não vou vou te machucar. — Ela afirma em um tom suave me dando certa segurança. — Eu sou a cozinheira da mansão, me chamo Bernadette e você?

— Me chamo, Demetria, mas pode me chamar de Demi. — Me apresento e ela estende sua mão para me cumprimentar.

— Demetria? Que diferente. — Ela solta minha mão e abre um pequeno sorriso amarelado.

— É um nome de origem grega, de uma deusa da mitologia. Minha mãe quando mais nova era fascinada com essas coisas. — Minha mãe é formada em História Antiga e se especializou em Mitologia, ela chegou a dar aulas, mas eu nasci e ela teve que largar tudo para cuidar de mim.

— Bonito nome, ela certamente tem bom gosto. — Concordei balançando a cabeça. ​

— Encontrei você. — Justin pronúncia entrando na cozinha. — Olá Berna, poderia nos dar licença?

— Claro, querido. — A forma que ela o trata com carinho me deixa um pouco espantada. O Justin é tão cruel, que ver pessoas aparentemente boas o tratando dessa maneira me causa uma certa surpresa.

— Vai me manter em cárcere privado agora? — O questiono nervosa após ver a Bernadette sair da cozinha.

— Não. — Ele me observa atentamente. — Está na hora, vamos.

— Hora de que? — O indago com o cenho franzido.

— Do seu primeiro trabalho.

 


Notas Finais


Agora é oficial, eu voltei para vocês!!!!

Secret Life agora está com uma capa nova, como vocês podem ver. E eu estou completamente apaixonada por ela, agradeço as lindas Storan e Steele que fizeram esse DS maravilhoso para mim.

Quero agradecer a todos vocês que esperaram esse tempo todo por um novo capítulo. Vocês tiveram muita paciência comigo e espero que nenhum de vocês me abandone, pois vou continuar com essa estória que eu amo tanto. Peço que vocês, meus secretes lindos, que comentem bastante nesse capítulo, pois logo volto com o próximo para vocês.

Eu amo vocês e obrigada por tudo ❤


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