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História Secret Love. - Capítulo 33 - O quase beijo.


Escrita por: BiaColfer

Notas do Autor


Hey unicórnios do meu coração ❤
Eu sei que ta tarde, mas conseguir trazer mais um capitulo pra vcs. XD
Muito obrigada pelos comentários anteriores e vamos para o cap.
Boa leitura! 😍

Capítulo 33 - Capítulo 33 - O quase beijo.


Darren Criss:

Todos nós vivemos na intenção de realizar sonhos, vencer dificuldades, metas e ser uma pessoa de bem, porém muitas vezes a própria vida obriga você ser uma pessoa diferente.

Fazer escolhas que parecem ser erradas, mas são certas.

Incrível como no amor, quando é verdadeiro, tem uma dificuldade.

Christopher Colfer é o único homem que despertou isso em mim desde o dia em que vi ele. Quando me mudei para aquele bairro, não sabia que minha vida iria mudar tanto e que principalmente, eu iria gostar de um garoto.

As garotas sempre foram belas, cheirosas e carinhosas, o carinho delas era incrível de receber, mas no momento em que vi Chris, meus pensamentos mudaram. Para mim era raridade um homem ser como ele e na verdade é, pois ele é único.

Namorei uma vez com um que para muitos, seria um príncipe. Admito que ele é bonito e que seu carinho era bom de receber, mas era apenas isso.

Mia, esta é alguém que realmente gostei durante meu ensino médio e talvez fosse a única mulher que despertasse algo em mim.

Ela não tinha a beleza que muitas mulheres tinham, mas na época, ela era uma boa namorada e Chris não parecia se importar comigo, não parecia olhar meus atos, minhas palavras, então resolvi colocar algo para ocupar minha solidão.

Mas Swier tinha muitos pontos negativos, a mesma me afastava de Chris, a pessoa que tive apenas uma oportunidade de amar.

Com ele, não fora carinho, nem amizade, foi simplesmente amor, coisa que é totalmente diferente. Eu o amo, como nunca amei.

Seus olhos azuis, seus cílios. Os sinais que ele tem pela costa, o jeito de como ele rir, o jeito de como ele come, o jeito de como ele enxuga seus cabelos, suas palavras, seu carinho, seu amor.

Mesmo com todos os defeitos, eu aceitei ele para mim. Permitir que ele fosse o primeiro em tudo na minha vida, meu primeiro amigo, irmão, namorado e amor. Com ele fora meu primeiro beijo, minha primeira vez em uma relação sexual e isso é algo que nunca esquecerei.

Sempre me ajudou em tudo e suas palavras eram as melhores de se ouvir, sua voz cantando, esta era uma das coisas mais adoráveis que fazia, principalmente quando ele cantava para eu dormir e eu sempre acreditei que ele chegaria longe e chegou.

Eu o amo e como amo, porém olho-me no espelho agora e penso em mim. Tenho tudo em minhas mãos, uma vida divina pela frente. Minha carreira acendeu agora e não posso desperdiçar as oportunidades desta maneira.

Meus fãs são ótimos, todos me apoiam com Chris, mas a crítica é diferente e infelizmente ela que importa e no mundo onde estou, palavras de mentiras acabam se tornando verdade na cabeça das pessoas, principalmente daquelas que se deixa alienar por tudo.

Rick é chato, muito chato e se não fosse por ele entrar no camarim do Chris, nada disso teria acontecido, estaríamos bem, provavelmente neste momento juntos, mas as coisas não são assim.

– O que é isso? – Questionou Mia se aproximando e olhando o que eu segurava e arregalou os olhos, respirou pesadamente por alguns segundos e simples, falou: – Ele realmente conseguiu concluir os sonhos.

– Ele nunca desistiu, isso é admirável. – Falei sorrindo levemente enquanto observava sua primeira obra. O diário de Carson Phillips.

Abri o mesmo e nele estava escrito com uma tinta de caneta azul:

"Mesmo depois de tudo, você ainda é meu melhor amigo".

Sorrir e abracei o livro. Ele não me entregou pessoalmente e sim pelo correio, mas eu não me importava, o que importava é que estava ali em minhas mãos, com assinatura dele.

Nós realmente não aguentamos ficar sem se falar por muito tempo, a paz, o perdão e o pedido de desculpas sempre tem que vir de um de nós dois e geralmente vem de mim, já que eu sou um idiota na historia.

Eu queria fazer ele feliz, mas infelizmente as coisas não eram tão fáceis e entao lágrimas comecei a sentir escorrendo por minha bochecha.

Isso doía tanto quanto doía nele e eu poderia dar um basta, mas se eu der, talvez toda a carreira e meus sonhos não se realizem e preciso construir minha vida e focar nela e ser totalmente profissional.

(...)

Chris Colfer:

– Não acredito que fez isso. – Adam dizia enquanto chupava seu pirulito. – Como você pôde?

– Ele ainda é meu melhor amigo Adam. – Falei enquanto caminhava pelo aeroporto de Los Angeles.

De longe então avistei alguns homens sentados em umas poltronas e eu via que eles fingiam mexer nos seus celulares.

Eu sabia, estavam tirando fotos, provavelmente não demoraria muito para sair uma manchete minha e de Adam dizendo de nosso suposto namoro que nunca existiu.

Se fosse a relação sexual eu poderia até confirmar, mas namoro? Isso é algo que é muito difícil de acontecer.

– Eu sou seu melhor amigo, ele deveria ser seu inimigo! Olhe o que ele te fez, por mais que seja gostoso, foi um safado. – Adam então cruzou os braços.

– Atchim! – Espirrei cobrindo o rosto, provavelmente estava resfriado. – Eu não sou assim, não vou ser mais infantil, isso é a coisa certa a se fazer, além do mais, acho difícil termos um romance novamente.

– Você dizia a mesma coisa antes. – O Lambert começou a chupar novamente seu pirulito.

– Agora será diferente Adam, sendo que, eu já tenho outra pessoa comigo. – E pisquei um dos meus olhos e o ex-ruivo ficou paralisado e com os olhos arregalados. – Aliás, ele deve estar me esperando no avião, tenho que ir, até mais.

–Ok. – Adam disse ainda chocado e então beijei sua bochecha e comecei a caminhar em direção ao embarque.

(...)

Quando eu era pequeno eu nem me importava muito com o natal, era apenas mais uma data para reunir a família e durante minha adolescência eu não me importava o quanto isso é importante.

Estou praticamente um ano sem ver minha família e tenho certeza que no momento em que eu vê-los, vou chorar, qualquer um iria chorar, pois eles são meus verdadeiros amores, que sempre me ajudaram em tudo e que sempre me apoiaram nas coisas que eram realmente certas para mim.

Ao pisar em São Francisco eu sinto uma sensação estranha em minha barriga, uma enorme ansiedade toma conta de mim e pelo táxi, ao observar as casas e os prédios, sinto uma nostalgia enorme.

Sinto saudades de quando eu caminhava por estas ruas com os sonhos ocupando meus pensamentos de que eu iria vencer todas as dificuldades que a vida trazia e, hoje em dia eu venci, porém tenho outras agora para vencer.

A vida sempre será uma sacana, acredito que vivemos fazendo um teste de quem é o mais forte e de quem é que consegue ir mais longe. Os que ficam pelo caminho são os fracos e os quais nem começam são os covardes e os que vão ao final, são os vencedores.

Por isso que prefiro imaginar que a vida seja um jogos vorazes disfarçado.

Sorriu com meu pensamento e observo ao meu lado e vejo Will que observa a janela com a boca entreaberta.

– Você realmente não está mal por estar longe de sua família? – Questionei e ele voltou seu olhar para mim.

– Claro que não. Eu já disse para você que não somos muito unidos. – Explicara ele e assenti. – Incrível, você tem tanto dinheiro e mesmo assim vai de taxi para casa.

– A humildade ainda faz parte de mim, mas é claro que tenho meu conforto que fica em Los Angeles e sem contar que, quando estou aqui... – Olhei novamente para a janela e o taxista ia parando o carro e em frente à minha casa estávamos. – Parece que o tempo volta.

(...)

Darren Criss:

Antigamente em minha família era tradição sempre jantar juntos. A televisão ficava desligada, celulares não era permitido e a única coisa que poderíamos fazer era conversar e falar como era nossos dias.

Muitas vezes eu era um tagarela com a minha família. Dizia absolutamente tudo, mas depois os dias foram passando e um segredo comecei a guardar e mais silencioso fui ficando.

Meus dias eram praticamente ao lado de Chris e Mia, para mim não importava mais falar dela, o que importava era meus momentos ao lado do Colfer, mas eu não queria dizer, eu sempre tive medo.

Hoje em dia eles sabem que gosto tanto de homens quanto de mulheres, mas sobre meu romance com o filho dos Colfers, isso sempre foi secreto.

Mas agora as coisas estão diferentes, agora já consigo falar com eles normalmente, já consigo me expressar, porém sobre relacionamento continuo calado. Mesmo que eu diga:

– Mia é legal. – Falei e eles sorriram. Não adiantava, ela podia ser legal, maravilhosa e a mulher mais perfeita para mim, mas eu não queria isso, eu queria o que era imperfeito, o que era errado que era nada mais e nada menos do que o Christopher.

Não sei se o mesmo pensa em mim do mesmo jeito que penso nele, não sei nem onde ele deve se encontrar neste momento. Estaria com sua família? Ou em Los Angeles ao lado de Adam? Como ele estaria?

Queria poder olhar em seus olhos, em seus lábios e em todos os mínimos detalhes e lhe abraçar e lhe desejar coisas boas. Lhe beijar, lhe amar.

Desvio meu olhar então para Chuck e para sua namorada, para eles era tudo mais fácil e acho engraçado que o meu irmão tinha tudo para estar no meu lugar. Ele começou primeiro com a história da musica e teatro na nossa família, mas por incrível que pareça, eu me destaquei.

– Fico muito feliz que meus filhos estão aqui comigo. – Papai disse sorrindo e segurou na mão de Chuck e na minha.

– Feliz natal. – Mamãe então ergueu a taça para cima e todos repetiram o ato e em seguida, encostando as mesmas uma nas outras, fazendo aquele clássico barulho de tim tim.

Depois que o jantar natalino terminou, todos foram para a sala e sentado no sofá eu comecei a observar a janela.

Lembro-me como se fosse ontem quando meu coração foi quebrado pela primeira vez. Adam beijando o Chris, tendo uma oportunidade que eu sempre quis.

Acreditei mesmo que eles se gostavam e mal eu sabia que o Colfer sentia a mesma coisa que eu sentia por ele. Se não tivéssemos escondido de nós mesmos, talvez não precisássemos esconder agora de todos.

– Licença. – Falei para eles e caminhei em direção à porta e na varanda de minha casa fiquei.

Em minha frente havia à casa de algum vizinho que nunca conheci, mas ao meu lado, se eu observar, tem a casa do Colfers, a família que marcou muito minha vida, principalmente o filho deles.

Observo a varanda deles e então vejo um homem segurando uma xicara, usando uma roupa como um pijama. O mesmo então direciona seu olhar para mim e os olhos azuis consigo observar, depois de muito tempo, eu estava ao lado dele novamente.

(...)

Chris Colfer:

Pegar uma brisa sempre fora bom e eu não conseguia evitar, eu tinha que vir aqui relembrar daquele momento onde Adam me beijou. Fora engraçado e ao mesmo tempo estranho, no dia fiquei apavorado e eu jurei que nunca mais iria conseguir ficar com Darren.

Já iria dar meia-noite e minha família encontrava-se lá dentro, eu estava com febre e mamãe não parava de cuidar de mim. E ficar aqui me prejudicava, mas alguma coisa me chamava para cá, então fiquei tomando um pouco do chocolate quente e resolvo virar meu rosto e observo a casa dos Criss que é iluminada pelos lampiões de rua e pelos enfeites de natal.

Então os olhos verdes de Darren consigo ver e meu coração automaticamente acelera. Eu não queria ter essas sensações, eu nem deveria ter.

Minhas mãos tremem um pouco e então vejo o mesmo sair da varanda e caminhar em direção à minha casa.

Sua cabeça encontra-se abaixada e suas mãos dentro do bolso. Glee deu algumas férias para nós dois, então ficamos algum tempo sem se falar desde aquela briga.

Já faz praticamente um mês.

Depois de enviar o livro para ele, eu já deveria imaginar que ele viesse até mim, mas parecia que eu ainda não estava preparado para conversar, para ficar bem, para voltar a ser seu amigo.

Ele se aproximava e mais nervoso eu ficava. Eu poderia entrar e ignora-lo, mas seria infantilidade de minha parte. Agora teríamos que ser adultos e conversar, terminar o que começamos de uma forma sensata, sem discussões, sem brigas, apenas uma conversa.

– Por que o destino sempre faz isso com nós dois? – Questionou ele assim que chegou e desviei o olhar e comecei a sorrir.

Era engraçado que quando eu ficava nervoso, eu sorria, acho que este era o modo de eu expressar o mesmo.

– Me seguindo? – Questionei sentando no banco e ele revirou os olhos sorrindo e negou com a cabeça.

As luzes de natal coloridas piscavam a todo momento e os lampiões de rua iluminavam o local.

– Minha família mora aqui também, ou vai me dizer que esqueceu dos seus vizinhos? – Indagou sentando-se ao meu lado e comecei a rir.

Ficamos em silêncio e os olhos dele pareceram parar em meus olhos e em seguida meus lábios e depois para as bochechas.

– Você estar gripado. – Afirmou e assenti, incrível como ele sabia apenas de me olhar.

– Estou com uma leve febre, mamãe está cuidando de mim. – Falei sorrindo e ele sorriu também. – Recebeu o livro?

– Sim. Estou orgulhoso de você, estar realizando seus sonhos. – Ele disse sorrindo e tocando em minha mão que encontrava-se pousada sobre o banco. – E gostei de sua dedicação, tantas coisas aconteceram e fico feliz que ainda me considera.

Retirei minha mão e desviei o olhar.

– Sim, eu apenas disse a verdade, somos amigos. – Falei dando ênfase e ouvi um suspiro saindo dele.

Ficamos em silencio, até que desviei meu olhar para ele que olhava para o teto. Acompanhei seu olhar e então arregalei os olhos.

– Lembro como se fosse ontem quando o Adam te beijou aqui. – Ele disse ainda observando o visco. – Talvez agora seja nossa vez.

– Darren, não! – Falei sério e ele se aproximou.

– Um último beijo Chris.– Ele disse baixo e uma agonia eu sentir. Uma parte de mim queria o beijo, porém outra falava que era errado e desta vez eu não poderia ter uma recaída.

A agonia continuou e fechei meus olhos e o que escutei foi:

– Atchim! – Espirrei e quando abri meus olhos, vi ele paralisado e então comecei a rir.

– Sério? – Questionou ele e comecei a rir ainda mais.

– Isso é a prova de que não devemos fazer isso. – Falei limpando meu nariz e ele começou a limpar sua cara e a porta então abriu-se.

– Chris? – Ouve-se então a voz de Will e ambos observamos ele.

O mesmo fita Darren e sério ele fica e em seguida, me observa e rapidamente me levanto do banco.

– Oi Will, desculpa demorar. – Comecei a me explicar e Darren passou e fitar nós dois e vi que parecia confuso. – Darren, este é Will.

– Oi. – Ele disse se levantando e estendendo a mão para o mesmo apertar e assim fizeram.

O clima então começou a ficar estranho, aquele era meu ex e Will era meu...? Seria ele meu namorado?

Mas apenas nós beijamos algumas vezes, mas não tínhamos uma relação certa.

– Você é o que para o Chris? – Questionou o Darren inocente. Talvez estivesse pensando que fosse algum primo meu.

– Sou um.. – Ele então entrelaçou seus dedos com o meu. – Namorado em processo.

Darren então entreabriu a boca e logo me fitou.

– Estamos sendo lentos. – Falei e o Criss arregalou os olhos e olhou Will dos pés a cabeça.

Provavelmente ele nunca acreditaria que o mesmo seria algo a mais meu, talvez nem tenha passado por sua cabeça, pois sua cara era surpresa demais.

– Eu vou indo. Feliz natal! – Desejou ele saindo com pressa e desviei o olhar.

Eu sabia que doía nele, mas eu não poderia parar minha vida, eu deveria continuar e Adam sempre me dissera que amor velho se cura com um novo, mas mesmo assim, ainda me sinto um pouco mal por causa dele.

Suspiro e então resolvo entrar em casa e aproveitar mais a minha família.


Notas Finais


Desculpem os erros pessoal.
Se gostou, comenta :)
Não gostou? Não tem problema, pode dizer sua opinião também, pode dizer no que posso melhorar. ;)
Ah, e me falam sobre o Darren narrando, quero saber o que acharam. ;)
Obrigada por chegarem até aqui, não demora muito e a fic estará em seu fim.
Tchau e até ao próximo gente. *u*


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