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História Secret Truths - Prologo


Escrita por: MateusMendes0 e miinsuga_93

Notas do Autor


Que lindo dia de sol...

Capítulo 1 - Prologo


Fanfic / Fanfiction Secret Truths - Prologo

                                                               Mansão Chace Cabello - Manhattan – 25 de Dezembro 

Nunca fui de me preocupar com meu futuro. Apenas sentia que tudo que tinha era o suficiente pra minha vida. Afinal, meu pai era um dos maiores empresários do país, dono de uma grande grife. Sempre fui mais próximo de minha mãe do que a meu pai, não que ele não tenha tempo o suficiente para chegar em casa e somente trata de negócios. Ele tinha alguns bons tempos livres, já que o mesmo tinha alguns representantes para resolver qualquer coisa na empresa. Mas esses momentos eram para ele dar a atenção a minha irmã Camila, ele sempre gostou mais dela do que de mim, sempre percebi a maneira que ele me tratava, sempre me criticando de alguma forma, como eu me comporto ou só pelo simples fato de eu ser diferente dele e apenas comentando ou falando algo somente o suficiente pra passar a imagem como uma família perfeita para os outros. Ele sempre foi de se preocupar com imagem e que sempre devemos aparentar sermos ligeiramente bom em tudo. 

Tudo ocorria bem estava tudo arrumado para a grande festa de natal. Eu estava olhando o jardim ser decorado, olhava isso pela janela de meu quarto. Prestava bastante atenção aos detalhes que acredito que nem ao menos os convidados iriam reparar, talvez um ou dois, mas não é necessário deixar tudo tão perfeito, isso é só falta de tempo para arrumar na hora e desmontar a decoração depois. Meu pai é o homem mais vaidoso que conheci na vida, jamais irei querer ser alguém igual a ele, tão vazio que precisa de carros de luxo para sentir uma falsa adrenalina e uma enorme casa para fingir estar pensando em algo se na verdade ele manda algum arquiteto planejar cada detalhe para ele, ou qualquer um para deixar tudo tão perfeito que seja envolta a ele ou usar roupas perfumadas para convencer a mente dele que estaria fazendo algo. 

Estava perdido a meus pensamentos, sempre quando vou pensar eu viajo dentro de minha mente, minha mãe costuma dizer que sou o piloto do avião de minhas imaginações. Ela sabe o quanto eu costumo a ter um tempo para pensar um pouco. Tanto que acostumo a andar pelo jardim da mansão para olhar o céu estrelado a noite e sentir o vento gelado assoprando em meu rosto. Em algumas noites quando minha irmã Camila acorda a madrugada com pesadelo, ela e eu andamos pelo jardim e nos deitamos na grama fria e ficamos olhando a lua e as estrelas, ás vezes, minha mãe aparecia e ficava com nós contando uma boa história ou cantando uma canção. Eu sempre comentava que seria um astronauta futuramente e que chegaria bem perto da lua, minha irmã Camila era também fascinada por essas coisas do espaço, só que ela prefere o mundo da moda, ela tinha um dom de desenhar muito bem, ela desenhava vestidos bonitos. Meu pai sempre admirando a capacidade dela e comentava que ela seria a sucessora dele.  

Sinto alguém tocando meu ombro. Me viro e olho meu primo Jake Bugg, ele é mais velho tem dezesseis anos. Ele é o único que realmente mais confiei para contar sobre meus mais íntimos segredos. - Eae, baixinho. Você não vai descer? - Perguntava Jake. - Vou sim. Eu só estava pensando em... Nada. Você sabe, meu pai gritou comigo hoje. Sabe, minha vontade é de poder revida-lo. Não é justo que ele apenas veja o lado ruim a meu respeito.

- Olha, sei o quanto seu pai é injusto com você. Sei o quanto deve estar chateado. Mas tente ver o lado bom das coisas, hoje é natal e os convidados já estão todos lá em baixo, pelo menos quase todos os convidados já estão presentes. Enfim, daqui em menos de meia hora estarão todos aqui, deve demonstrar que esta bem. Tente se divertir um pouco.

- Difícil se divertir numa festa planejada pelo papai. - Respondo fazendo uma cara de sarcasmo - Na verdade Jake, o que me preocupa mesmo é outra coisa. O Sr. Simpson é um dos convidados da festa, sendo assim, o filho dele o Cody também virá junto.

- Ele ficou calado desde o ultimo dia de aula, certo? - Pergunta Jake

- Sim, mas temo que ele abra a boca e diga algo já que seria o momento perfeito para ele arruinar minha vida, me envergonhando em público.

- Não acho que ele faria isso. Afinal, o pai dele tem em mente de filiar a empresa dele com a do seu pai. Sabemos bem disso, e acredito que ele não iria querer estragar o plano do pai dele.

- Ah, é claro. Aquele filhinho de papai metido a besta nunca abriria a boca na oportunidade que ele tem de me humilhar. - Falo com sarcasmo. - Não seja tolo, Jake! Aquele ali pouco se importa com os negócios do pai, provavelmente nem sabe do acordo que o seu pai quer fazer com o meu.

- Bom, se você pensa assim... - Dá de ombros. - Mas aí, deve ter alguma coisa que ele não quer que ninguém descubra, se nós descobríssemos ele nunca abriria a boca.

- Ah é? E como nós iriamos descobrir alguma coisa daquele rato? - Pergunto. - É impossível! Pelo visto a única coisa que está no meu alcance é esperar a minha desonra, é bom aquele imprestável saber bem o que vai dizer, qualquer ato dele pode trazer consequências futuras para a empresinha do pai dele.

- Olá, meninos! - Fala minha mãe em pé na porta do meu quarto.

- Oi – Jake e eu falamos em uníssono

- Jake querido, se importa em nos darmos licença. Gostaria de falar com o Greyson. -

- Claro tia. - Jake responde. Ele olha pra mim e fala - Greyson estarei te esperando lá embaixo. E eu confirmo com a cabeça. E assim Jake sai de meu quarto deixando-nos a sós.

- Filho fiquei sabendo que seu pai gritou com você hoje, foi a berta que me contou, isso é verdade?

- Mãe, acho melhor deixar isso pra lá.

- Greyson meu filho. Preciso que me responda, gostaria de saber se seu pai está mais uma vez procurando motivos para brigar com você.

- Bom, na verdade eu cheguei a comentar com ele que não queria passar o natal aqui em casa e sim na casa de um amigo, e já deve imaginar o quanto ele ficou irritado e gritou-me dizendo que essa festa era importante para os negócios da empresa irem a diante. Mãe eu estou pouco me importando pros planejamentos dele. Eu só quero ter um momento que ele não esteja me controlando como se eu fosse uma marionete dele. Ele nem ao menos me conhece de verdade. - Termino falando com a cabeça abaixada.

- Entendo. Nós tivemos uma discussão hoje de manhã, mas isso deixa pra lá. Eu irei falar com ele.

- Eu ouvi umas gritaria vindo do quarto de vocês ontem, ele estava bêbado? Pelo tom parecia, a Camila ficou tão assustada que dormiu no meu quarto.

- Sim, ele estava bêbado. Mas isso já resolvi não se preocupe. E isso me deixa tão tranquila, saber que você filho e sua irmã são próximos e sempre protegendo um ao outro, caso um dia eu não esteja aqui, tenho certeza que os dois estarão bem.

- E filho, lembre que a maior virtude de um homem é não temer os seus inimigos, e enfrentar as situações que vir, até que a justiça seja feita.

- É a senhora tem toda razão. Estou me sentindo bem melhor agora. Obrigado, mãe! Mesmo. Se não fosse pela senhora, eu seria um escravo das exigências de perfeição do papai.

- Já que está se sentindo bem, vamos lá embaixo. Todos os convidados chegaram até mesmo alguns colegas seus da escola. Tinha um lhe procurando, se não me falhe a memória acredito que o nome do menino era Evan.

- Evan é o primo da Avril a amiga da Camila, ele é legal, foi com ele que fiz o trabalho de ciências a qual tiramos a nota máxima.

- Então é um garoto estudioso. Um bom menino. - Fala minha mãe e sorri. - Vamos. - E respondo – Vamos.

Ao descermos as escadas chegando a sala, minha mãe segue em direção a porta da casa indo pro jardim e eu vou indo em direção a Camila ela estava junto com a Avril conversando.

- Camila por acaso você viu o Evan, a mãe disse que ele estava me procurando. -Pergunto

- Eu vi ele agora a pouco. A ultima vez que o vi, ele estava com o Jake e a Bella lá no jardim. Talvez você os encontre por lá se não devem estar em alguma parte da casa.

Irei ver no jardim então. - Respondo e olho pra Avril que sorri pra mim como se estivesse dizendo um ''Oi'' e retribuo com um pequeno sorriso também.

Estou indo em direção a porta quando vejo meu pai entrando junto a quem menos queria ver, o Sr. Simpson acompanhado com a Mulher que conversava com minha mãe e o filho dele estava junto a ele que me encarava com os olhos.

- Greyson olhe só quem está aqui. O Cody veio junto ao pai, acredito que devem ter muitos assuntos a falar sem se falarem depois do termino da escola.

- Claro. - respondo meio seco

- Oi, Greyson. - Vamos ali os nossos outros colegas da escola estão loucos para vê-lo, sentimos sua falta, nem você nem o Justin ficaram muito tempo na colônia de férias, até estranhamos que você tenha se sentido mau, mas e ele, o que aconteceu? Sabe dizer?

- Eu não sei. Eu não entrei em contato com ele desde a colônia.

Meu pai de repente fala. - O Justin também tinha saído da colônia? Você não comentou nada comigo a respeito disso, Greyson. Ao menos sabe se ele está bem, deve saber pelo menos algo já que eram tão amigos.

Não estava aguentando nada ficar perto de tanta gente falsa, meu pai se passando de um pai que conversa com o filho na frente de um outro imbecil que tem um filho que é um bocado de ruim. E ter ainda que fingir que me dou bem com esse chato do Cody que só faz aprontar comigo ou com o Justin na escola, sempre me caçoando ou fazendo algo para me fazer de idiota.

- Senhora Jolie, esse seu colar é lindo! - Fala a Sr. Simpson com minha Mãe

- Foi um presente que o Peter me deu de natal. - Responde minha mãe

- A senhorita Angelina é uma mulher de muita sorte em casar com um grande homem, além de ser um grande empresário, é também um marido e pai exemplar. - Fala o Sr. Simpson

Esse homem além de um puxa saco é muito burro em acreditar nessa mentira que meu pai nos faz passar como se fossemos uma família perfeita.

- Filho vai com o Cody lá pra piscina os seus colegas da escola estão todos lá. - Diz meu pai sorrindo fingindo ser simpático. E então respondo - Claro, nós iremos agora mesmo. Vamos, Cody.

Ao andarmos vejo a multidão de pessoas que estavam presentes. Os homens vestidos com ternos elegantes e as mulheres usavam vestidos, alguns chegando ser um tanto exagerados, dourados demais. Acredito que no meio dessas pessoas, a maioria era como meu pai, gente vaidosa que competem um com o outro pra ver quem está melhor vestido, como se isso fosse dizer que está com a mente tranquila, sendo que na verdade nenhum conseguem prender os olhos quando vão dormir com medo de perder a fortuna como se isso fosse uma garantia de honra pra eles, esse tipo de pessoa são pobres de espirito, pelo menos foi sempre o que minha mãe me deixou claro.

Chegando a piscina vejo uns grupos afastados. Jake estava no outro lado junto ao Evan e a Bella e uma outra menina lá, percebi que Jake me olhava de longe como se estivesse reparando se estou bem seguro. Era bom saber que o Jake estava me olhando, isso me deixava mais tranquilo, sempre o considerei ele como um irmão mais velho.

- Eae, Greyson! - Falava o Cameron. Era um dos amigos do Cody, mais um babaca que me provocava na escola.

- Oi, eu vou lá conversar com o Jake, se me dão licença. - Falo ao grupo de amigos do Cody.

- Ah, mais já? Temos tanto a falar. Poderemos começar com seu amiguinho o Justin. O Cody me contou sobre vocês. - Falava Cameron com deboche

- Você não sabe de nada. - Respondo alterando a voz

- Tem certeza? Qual sabor do lábio dele? Ele beija bem? - Diz Cameron

- Calado! Cody você disse que não contaria nada a ninguém.

- E desde quando eu obedeço seus pedidos hein garoto? Se enxerga. Eu posso até ir no seu pai e contar que o filho dele não é como ele, não um mulherengo, até porque nem de mulher você gosta né, viadinho?

- Eu te odeio, Cody – Respondo fazendo uma cara de raiva ao mesmo tempo saindo umas lagrimas de meus olhos.

- Olha só gente. O bebê vai chorar! - Fala Cody para os amigos e sorrindo de minha cara

Nesse mesmo momento viro-me e me retiro dali indo direção aos arbustos. Quando chego ao local esperado, sento-me ao gramado e começo a chorar um pouco. Isso não pode ser sempre assim, ser rodeado de seguranças para certificarem que estou seguindo aos caminhos que meu pai orientar pra onde posso ir. E na escola ser alvo de humilhação por esse moleque do Cody e os amigos dele. Eu quero que tudo isso mude, eu sei que posso fazer isso tudo mudar.

Estava com a cabeça abaixada e sentado abraçando minhas pernas. Sinto alguém tocando em meu ombro e sentando ao meu lado. Quando levanto minha cabeça e vejo o Jake ao meu lado.  - Eae, Greyson. Você está bem? Por que ta chorando? Foi o Cody? Se ele te fez algo eu vou agora bater nele, eu juro! - Jake estava se levantando e eu me levanto segurando ele pelo braço.

- Não Jake. Por favor! Eu, na verdade só estou cansado dessa vida, sabe? É certo que o Cody sim me provoca cada momento que não tiver algum adulto por perto. Mas, por mais que seja meu pai o principal interessado que a noite seja perfeita, minha mãe teve bastante problema nos últimos dias, não quero que ela se preocupe comigo com mais um problema.

- Tudo bem. Se prefere assim. Então, vamos entrando que sua mãe vai cantar aquela canção de natal como todo os anos. - Fala Jake colocando seu braço em volta ao meu pescoço. Vamos os dois juntos chegando ao jardim, estavam uma multidão de gente sentadas em suas cadeiras. Eu e Jake sentamos em umas cadeiras com uma das poucas mesas livres que estavam um pouco distante de onde minha mãe estava, mas dava pra ver direito, ela estava em pé. Todos a olhavam, e assim ela começou sua apresentação.

- Olá, convidados e amigos de nossa família Chance Cabello. Esse dia eu tenho certeza que será inesquecível, alguns aqui vindo a tratar de negócios com a empresa para investimentos pro novo ano que se aproxima. E alguns com ideias inovadoras pra por em pratica á motivação de estudos e trabalho. E outros com uma ideia nova, mas essa ideia pra deixar uma marca eterna, a qual seria memorizada e lembrada, talvez sendo um risco a ser tomada, mas todo investimento é de risco, sendo assim, irei cantar uma outra canção para esse natal, sendo uma trilha sonora podemos dizer para o novo ano que virá.

'' Eu estava tão distante quando você achava que estava perto. Borboletas podem voar e sentir a liberdade. Não me procure, descubra. Não acredite no impossível, lute bravamente, seja, grite e fale, faça acontecer. Não tema, desvenda o maior enigma. Faça sua voz ser ouvida. Hoje serei uma estrela... ''

De repente minha mãe para e todos calados esperando ela continuar a falar algo, e ela só fazia olhar para algum lugar, quando viro para ver onde ela estava olhando, escuto tiros, nunca tinha ouvido isso tão de perto, as pessoas gritavam, eu virei e vi a imagem de minha mãe caída no chão com sangue em seu peito. Eu corria junto ao Jake até chegar perto de minha mãe tudo parecia estar em câmera lenta escutei o grito da Camila e eu estava tonto, aquilo não parecia real, e assim caio desmaiado no chão.


Notas Finais


Gente, que foi que houve com o sol?


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