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História Secreto (II Temporada) - Surpresa.


Escrita por: Satoji

Notas do Autor


Olá leitores, como estão? Sinto pela demora em postar, mas aconteceram várias coisas esses dias e não consegui sentar para escrever... consegui arrumar um tempo e escrevi o capítulo de hoje para vocês. Obrigada pelos favoritos e comentários do capítulo anterior, me deixam muito feliz <3
Tenho uma dúvida enorme, a qual, VOCÊS me respondendo dirão se devo ou não continuar a fanfic:
1- Vocês estão gostando dessa temporada? Quero que sejam sinceros. Sei que muitas fanfics são ÓTIMAS com a primeira temporada, mas a segunda acaba meio que "deixando" a desejar, então, quero saber de vocês se estão gostando.
Estou com ideias novas para essa fanfic e quero por em prática, porém, se ela não estiver agradando, eu vou dar um jeito de finaliza-la mais rápido e parar com os mistérios, colocando um fim definitivo na saga com mais dois capítulos. Porém, se vocês realmente estão felizes com o conteúdo eu vou conseguir colocar em prática as outras ideias e faze-las fluir trazendo mais capítulos e assim por diante, mas antes, preciso saber se é o que querem.
2- SATOJI, VOCÊ DEMORA MUITO PRA POSTAR, ISSO IRRITA! Eu sei, eu demoro... mas saibam que fora do spirit todos nós temos uma VIDA, e as vezes contratempos acontecem e fazem com que as coisas venham a atrapalhar o desenvolvimento da fanfic, tanto que, quando eu não estou legal (sentimentalmente) eu nem escrevo para não atrapalhar o enredo da fanfic, então, espero que entendam que não faço de propósito. É que infelizmente acontece.

Sem mais delongas, boa leitura, os vejo nas notas finais.

Capítulo 14 - Surpresa.


 

06 de Março de 1885 — 09h05min  

— NIGHTMARE! — Ikuto entrava correndo no laboratório do homem. 

— O que houve? — Nightmare ficou assustado, Já começou a pensar o pior. 

— Preciso da sua ajuda, me siga — O rapaz pegou o pulso do homem e saiu o puxando.  

 

Sem mais perguntas, Nightmare somente seguiu o rapaz pelo caminho. Conforme corriam pelos corredores do castelo o homem mais velho pode notar que estavam indo para trás do palácio. 

 

— O que aconteceu? — Perguntou ele curioso. 

— Você vai ver — Por mais que parecesse preocupado, ele abriu um sorriso com um misto de empolgação o tomando, o que acabou por deixar Nightmare mais curioso. 

 

Chegando na parte de trás do palácio, a qual, quase ninguém tinha acesso e por isso, Ikuto amava ficar por lá, o rapaz soltou o pulso de Nightmare e começou a caminhar calmamente em direção a uma árvore enorme.  

Nightmare o seguiu, e então, ouviu um barulho estranho. 

 

— Mas o que...  

— Veja Nightmare — Ikuto apontava para uma criatura que estava deitada embaixo da árvore, como se estivesse escondida. 

 

Com cabeça e asas de águia e corpo de leão, a criatura apareceu, deixando Nightmare surpreso. Em sua vida viu somente duas dessas criaturas e foi em campo de batalha. Aproximou-se do animal que grunhiu. 

 

— Sabe o que ele é? — Perguntou o garoto, vendo o entusiasmo nos olhos de Nightmare. 

— Ele é um Grifo, cruzamento de águia e leão, sendo assim, o rei dos céus e terra — Sorriu — Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, fênix, entre outros, o grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança. Os grifos podem raramente cruzar com éguas e o fruto desse cruzamento recebe o nome de hipogrifo. O que não é o caso desse Grifo. 

— Então é isso que você é amigão? — Sorriu e acariciou a cabeça do animal — Não é lindo?  

— Parece ser um filhote — Nightmare abaixou-se e passou a mão pela asa machucada, fazendo o animal grunhir. 

— Quem poderia ter feito isso?  

— A rumores que o reino do sul costuma capturar Grifos e usá-los como montarias... mas até o momento, não havia visto um filhote como este é ainda mais, machucado.  

— Filhote? — Ikuto arregalou os olhos — Desse tamanho? — O animal era gigante perto de Ikuto, mas nada comparado aos que Nightmare já havia visto. 

— Sim — Sorriu o homem — Ele vai ficar maior — Nightmare fez carinho na cabeça do Grifo que foi para trás emitindo um grunhido — Aparentemente, ele gostou de você. 

— Acha isso? — Ikuto sorriu e acariciou o Grifo, que fechou os olhos e aceitou o carinho. 

— Sim, eles geralmente são ariscos... mas com você ele está até que dócil. Quanto tempo faz que o achou? — Perguntou curioso. 

— Dois dias — Respondeu por fim, soltando um suspiro — Não quero que ninguém saiba dele, muito menos meus pais. 

— Como vai esconder um animal desse tamanho? — Perguntou o gato, saindo de cima de uma das arvores e assustando os dois homens que estavam no local. 

— DROGA BORIS! — Gritou Ikuto — O que foi isso? — O grifo também se assustou, começando a se debater e tentar levantar voou, Ikuto segurou o rosto do animal e tentou acalma-lo, chamando a atenção de Boris e Nightmare que nunca haviam visto um humano se comportar daquela maneira com um grifo. 

— Viu isso, Nightmare? — Perguntou Boris espantado — Acha que Ikuto pode ser... 

— Quieto — Pediu o outro — Ainda não sabemos se é possível que ele seja, então fique calado — Pediu novamente, Ikuto como estava distraído nem prestou atenção nos rapazes. 

 

O sorriso do rapaz ia de orelha a orelha, estava animado com o Grifo, faria de tudo para proteger aquela criatura que por coincidência do destino, foi encontrada por ele. O Grifo lambeu o rosto do rapaz e fez ele começar a gargalhar. 

Ambos pareciam ser bons amigos, o que deixou Nightmare e Boris felizes, já que o príncipe do reino branco andava abatido. 

 

— Bem, não quero que ninguém saiba dele... — Ordenou — Nightmare, acha que pode cura-lo? 

— Com toda certeza — Afirmou — Mas terá de cuidar muito bem da ferida, ou pode perder a asa e nunca mais voar. 

— Posso ajudar se quiser — Boris se ofereceu — Posso vir a noite e observar se ele está bem, mas não garanto que ninguém vá descobrir, ainda mais Sesshoumaru e Inuyasha... o faro deles é muito apurado. 

— Entendo... — Suspirou — Façam o possível. 

 

 

06 de Março de 1885 — 12h07min  

 

Inuyasha caminhava pelo corredor largo do palácio, ia de encontro a sala de reuniões. Aparentemente, Kagome queria falar com ele e Petter sobre os acontecimentos da floresta. 

O cavaleiro ainda estava muito machucado da viagem e não conseguia respirar adequadamente, porém, não deixaria sua rainha alarmada, Inuyasha achou melhor esconder esse detalhe de Kagome, para o bem dela e do bebê. 

 

— Está tudo bem mesmo? — Kagome sentava-se e observava o homem a sua frente, Inuyasha parecia com problemas. 

— Sim — Mentiu — Prossiga. 

— Inuyasha, se está com problemas avise, posso pedir que Nightmare venha o ver... — Petter tentava ajudar o companheiro, mas este levantou a mão e pediu que parasse a frase, ele "estava bem" e continuaria até o final da reunião. 

— Certo... — Mesmo preocupada ela deu continuidade a reunião — Vocês conseguiram a joia de volta... — Kagome pegou o frasco de vidro que dentro, possuía a linda joia de cor arroxeada que era cobiçada por muitos em Wonderland — O que faremos com ela? 

— Destrua — A voz masculina e rouca veio da porta, assustando ela e os outros dois de dentro da sala — É o mais seguro a se fazer. 

— Chapeleiro — Começou Inuyasha — Acredita que fazer isso pode parar Naraku? — Perguntou em um tom de zombaria. 

— Não — Respondeu Blood, sentando-se a mesa e colocando sua cartola sobre ela — Mas acredito que vai amenizar boa parte dos planos dele... qual o sentido atacar um país enorme como Wonderland sem o poder dessa joia. 

— Ele tem razão — Concordou Petter — Não podemos deixar isso aqui e nem em nenhum lugar, eles vão acabar encontrando. 

— E como destruiremos isso? 

— Infelizmente, não será tão simples quanto o senhor chapeleiro está dizendo — Inuyasha sentiu o peito inflar, sentia todas as suas costelas doerem, com toda certeza, havia as quebrado — É necessário purificar a joia, mas com um poder como o de Naraku solto... creio que será difícil. 

— Você está mesmo bem? — Cutucou Blood — Parece fraco, quer ajuda para ir a seus aposentos?  

 

Inuyasha encarou o Chapeleiro que sorriu, o hanyou abriu um sorriso largo e se levantou, caminhando em direção a saída da sala de reuniões. Kagome por sua vez encarou a cena e mordeu o lábios, nesse momento, não tinha mais certeza se deixar o Chapeleiro no palácio havia sido uma boa ideia. 

 

 

08 de Março de 1885 — 07h00min  

 

— EM FORMA! — Gritou Inuyasha com os soldados do palácio, ele estava mais rígido, parecia até outra pessoa. Os dias se passaram e ele melhorou suas costelas, voltando assim a seu posto com a guarda do reino branco. 

 

Kagome tinha um plano, ela iria com as tropas atacar o palácio de Elcastian e destruir Naraku antes de se completarem as três semanas que o mesmo havia pedido. Após o incidente com o Valete, Kagome decidiu não deixar mais a guarda baixa e atacaria com tudo. 

 

— EU NÃO ESTOU OUVINDO ESSAS ESPADAS CANTAREM! — Inuyasha parecia uma rocha, ele não havia procurado Kagome após a reunião a qual a garota não se opôs a tentativa de Blood de o rebaixar na frente dela, ele novamente estava magoado com sua rainha, então, os soldados iriam sofrer. 

 

Ikuto por outro lado, aprendeu a controlar melhor seus poderes. Diferente de sua mãe o rapaz conseguia mover objetos mas de uma maneira diferente, ele podia fazer eles se moverem nas mãos de outras pessoas, se tentassem pegar com sua própria mente, acabava destruindo tudo. 

O rapaz nem dormia direito, passavam quase as vinte e quatro horas dos dias nos treinos. Precisava esquecer Meredith e era o que ele estava fazendo, os treinos com Boris e Petter também haviam dado resultado, ele agora conseguia se camuflar entre as folhagens sem ser visto por ninguém, o que deixou seus professores orgulhosos. 

Inuyasha e Blood continuavam com o treino corpo a corpo com o rapaz, o qual, também evoluiu muito, nem parecia o mesmo garotinho de semanas atrás. Sempre ao fim da tarde, Ikuto dava um jeito de se esgueirar sobre as folhagens da parte de trás do palácio e ir encontrar seu novo amigo, o Grifo. 

 

— Hey, garotão — Sorriu ao ver o Grifo pular sobre  ele e o derrubar — Calma — Sussurrou — Eu trouxe isso para você — Estendeu um pequeno corpo de rato morto, vendo o Grifo o devorar de uma vez só — Sinto muito, não consegui muita coisa... — Acariciou a cabeça do Grifo que fechou os olhos. 

 

Estava feliz com o novo amigo, Nightmare havia passado algumas ervas sobre o ferimento da asa e de forma aparente, estava muito melhor. Boris passava a noite velando o "pequeno" Grifo, para impedir que Sesshoumaru ou Inuyasha o encontrassem, porém, ele e o Grifo sempre se estranhavam, o Grifo sempre queria atacar Boris, o que fazia Ikuto rir sempre que o Grifo mordia o rabo do gato quando despercebido. 

 

 

08 de Março de 1885 — 14h04min  

 

Sentia o corpo ficar cada dia mais fraco, não conseguia mais ficar em pé por muito tempo. A respiração começava a ficar falha e seus movimentos mais lentos, mas não demonstraria.  

 

— Blood — Ikuto entrava nos aposentos do chapeleiro, o vendo encostado a parede e segurando as costelas com força — Pai? Está tudo bem? — O rapaz correu até ele e o segurou, antes que o chapeleiro fosse ao chão. 

— Estou — Respondeu — Nada que não passe em pouco tempo — Sorriu — Vá treinar com Nightmare...  

— Vou chamar Julius, aguente firme, okay? — Pediu o rapaz, ajudando o pai sentar na cama, porém, quando foi sair do quarto, segurou o braço do rapaz e o fez parar. 

— Peço perdão — Começou o chapeleiro — Eu sei dos sentimentos que tem por Meredith, infelizmente, minha carne foi fraca — Apertou a manga da camisa que Ikuto usava. 

 

O rapaz engoliu a própria saliva, não queria falar sobre aquele assunto, não no momento, ainda mais agora que estava em uma fase importante do treinamento e não queria abalar seu psicológico novamente. 

 

— Me escute... por favor — Pediu o chapeleiro — Maryanne, ela era tão linda quanto Meredith, os olhos verdes, o cabelo loiro... ela era perfeita. 

 

"A garota caminhava sobre as folhagens da floresta, seu sorriso era enorme e ela era generosa. Todos na aldeia a amavam, ela era como uma segunda rainha para eles, Maryanne era dócil e educada, nunca negava ajuda para ninguém, por mais desprezível que pudesse ser a criatura. 

Porém, o coração de Maryanne pertencia a uma única pessoa, que por mais que soubesse que nunca poderia ser seu, ela o queria mais que qualquer coisa que ela pudesse ter na face da terra.  

 

— Boa tarde — Falou o homem de terno branco, possuidor de sua cartola com cartas a enfeitando e seu sorriso sedutor. 

— Boa tarde, senhor Duplê — Reverenciou-se e corou, o sorriso de Blood sempre a tirava o folego.  

 

Maryanne ajudava com algumas tarefas na mansão do Duplê, que atualmente, era governada por Eliot, já que seu senhor havia se mudado para o palácio após o casamento com Alice, a rainha do reino branco.  

Sempre que possível a garota dava um jeito de se encontrar com o chapeleiro, adorava ouvir suas histórias e saber mais sobre as coisas que aconteciam nos reinos vizinhos. Ela possuía um charme sem igual, o qual, começou a cativar o chapeleiro de uma forma que nem ele mesmo percebeu, e infelizmente, só se deu conta quando já estava entre os braços da mulher. 

A garota casou-se com Espadas, a qual, foi prometida quando mais nova. Por estar abalada e triste pela situação, pediu somente isso ao Chapeleiro, que o primeiro homem que ela se entregasse fosse a ele. E assim ele fez. 

Tweedle Dee acompanhava os passos de Maryanne desde seu nascimento, e quando ficou sabendo sobre o caso dele e seu senhor ficou louco de ódio. 

 

—  VOCÊ É MALUCO? — Esmurrou o rosto de Blood, fazendo um filete de sangue descer por seus lábios. O chapeleiro levou as costas da mão a boca e limpou, sabendo muito bem que merecia aquele soco — SABE O QUE FEZ? COMO PODE SE APROVEITAR DO MOMENTO FRÁGIL DE MARYANNE? 

— Tome muito cuidado com suas ações, Tweedle Dee... não se esqueça que agora nós morremos — O guarda costas apertou um dos punhos com força, fazendo suas unhas rasgarem a carne de sua palma e sangue escorrer por entre seus dedos — Eu fiz errado e sei disso, porém, não consegui negar aqueles olhos desejosos por mim... 

 

Tweedle Dee voou em direção ao chapeleiro e bateu mais em seus rosto, fazendo ficar com várias marcas pelo mesmo, jogando o homem no chão em seguida. Seus olhos estavam marejados e ele não choraria, não ali. 

 

— Nem pense em contar a Alice — Levantou-se lentamente e ficou a encarrar o homem a sua frente — Sabe que calunia contra o atual rei pode lhe custar a vida, não sabe? — Sorriu largamente, fazendo Tweedle Dee sair irritado da sala e deixar o chapeleiro arrependido pelo ato que havia cometido com a garota. 

 

Três meses passaram-se e Blood veio a falecer, deixando assim, dois filhos sem o conhecer". 

 

— Quer que eu o perdoe? — Perguntou Ikuto — Peça isso a Meredith, não a mim... ela é a bastarda, não eu — Soltou-se da mão de seu pai e saiu, deixando o chapeleiro sozinho no escuro de seu quarto. 

 

 

08 de Março de 1885 — 18h43min  

 

— Tudo pronto? — Perguntou Kagome a seu pai, que estava na mesma sala que ela. 

— Sim, amanha partiremos em direção a Elcastian — Respondeu sério. 

— Ótimo, vamos colocar um fim a toda essa desgraça. 

 

 

And that's all...?    
(E isso é tudo...?) 


Notas Finais


E então, o que acharam? acreditam que Ikuto usará o Grifo? Será que Kagome conseguirá chegar a Elcastian antes do prazo de três semanas que foi dada por Naraku? Só para lembrar, as três semanas expiram dia 16/03 :) Sim, eu sou chata com datas xD apsoaskapsoa E o que ele deve estar aprontando? O que acharam dessa explicação de Blood sobre Maryanne? Convincente? Não convincente? Deixem suas teorias <3 Tentarei voltar em breve ^^

Beijos e até logo <3


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