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História Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 23


Escrita por: Jess_Monteiro

Notas do Autor


Oh meu Deus, eu sei, eu estou amargamente atrasada, mas tenho milhares de motivos e peço perdões infinitos por isso. Era para eu ter postado há alguns dias, mas tanta coisa aconteceu que não tive jeito nem tempo. Em compensação, hoje eu não vou subir a proposta, vamos continuar com as 26 pessoas, e ao inves de 48 horas, assim que completar os 26 posto com 24 horas só. Se não der a proposta vamos continuar com o prazo das três semanas, para o dia 12/01/16.
Bom, eu coloquei a proposta lá em cima porque tenho mais algumas coisas para contar, por exemplo, tivemos uma ideia sobre o livro. Hoje em dia é muito dificil achar uma editora, então eu e Aline Novaes(~AMalfoy), vamos publicar o livro em E-Book. Ela, que já me ajuda a séculos, que ler tudo e sabe tudo sobre o livro vai se tornar minha sócia. Desde Fotografias que ela se tornou tipo minha beta, e agora ela vai ser a minha Agente e Empresaria ( olha que xique kkkk).
Vamos publicar o livro para E-books até o fim de janeiro, e espero que vocês entendam isso. Eu ainda vou postar alguns capítulos aqui, e sei que tenho leitoras leais que vão lá comprar pra me ajudar a se tornar uma escritora de verdade, assim como conto com a ajuda de vocês para me ajudar a chegar até uma editora. Muitos escritores brasileiros começam pela auto-publicação, e juro que se der certo o valor cobrado nos e-books vai ser muito pouco em relação o tanto que já gastei. E acho que vai valer a pena, porque assim vocês vão poder logo e de uma só vez. O livro tem 30 capítulos, e dividindo os que postei duplo vai ficar com cerca de 32 ou 33 capítulos. Espero que torçam por mim, e não me odeiem, estou apenas correndo atrás desse sonho e conto com o apoio de vocês. Depois falamos mais sobre isso, e me falem o que acham lá nos comentários.
Sobre o capítulo, esse é um capítulo ponte, ok? Ele não é cheio de acontecimentos e tals, mas é necessário viu. Sem eles não tem história.
Por hora é só, desculpem algum erro e a demora, Nas notas finais tenho um pedido e outro aviso super mega legal ( pelo menos pra mim ) Boa leitura ;)

Capítulo 23 - Capítulo 23


Fanfic / Fanfiction Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 23

Hannah Swift

 

Me diga que ele não te levou para um restaurante francês, com vinho Saint-émilion e a música de fundo apenas dá a ilusão de romantismo. Por favor, me diga que não é isso.” E. P.

 Como foi que ele adivinhou? Eu nunca tinha vindo nesse restaurante que Randall havia me trazido. Nunca mesmo. A música era uma opera de fundo que eu não conhecia, mas era até boa. O vinho era um tinto da melhor safra, segundo o maître, e Randall estava até de terno. Terno!

 Randall falava sobre alguma coisa enquanto comíamos a sobremesa deliciosa. Ethan pode ter acertado, mas não podia dizer que era ruim aquele lugar.

 Segundo meus cálculos, aquele era o meu oitavo encontro com Randall em pouco mais de duas semanas. O primeiro, no dia que voltei de Hamptons, ele me levou para um restaurante a beira mar, muito fofo até. Os outros aconteceram ao decorrer das semanas, um almoço aqui, uma balada ali, e até mesmo fomos ao cinema.

 Randall estava me surpreendendo apesar de Ethan e Brian serem do contra e me dizerem a cada quinze minutos que ele é um idiota, eu tinha que discordar dos dois. Randall estava se saindo bem, desde o primeiro instante que saímos ele deixou bem claro que seu objetivo era me reconquistar e se eu não tivesse completamente apaixonada pelo idiota que me mandava mensagens. Eu estaria derretida por ele como fiquei anos atrás.

 Tomei um gole do vinho, não que eu entendesse deles muito bem, mas apesar de falar que a safra era boa, eu preferia que ele tivesse me levado ou para o Caverna ou que tivéssemos assistindo algum filme na televisão enquanto comíamos comida em embalagens de papel. Mas a intenção dele era boa.

 O que me deixava desconfortável era a sensação de estar apenas me iludindo com Randall, eu não o queria. Eu não conseguia sentir por ele nem um terço do que eu sentia por Ethan, eu não conseguia deixar de reparar o quanto Ethan torna esse tipo de ocasião mais confortável, o quanto seus assuntos variam de forma rápida e o quão sacanas são suas piadinhas sem graça sobre como queria me foder...

 Coisa que não fazíamos há exatos 17 dias.

 Eu ainda estava em choque, Hamptons abalou ainda mais minhas estruturas em relação a ele. Eu estava apaixonada, mas eu não podia seguir em frente. Eu havia prometido a Julius que éramos apenas amigos, e se ele acha que somos perigosos juntos, então devíamos ser, porque eu já não era um perigo para Brian? Meu irmão nem era conhecido e tinha entrado na linha de fogo facilmente, Ethan não, ele era conhecido, rico, famoso... E nem quer um relacionamento.

Sacudi a cabeça e abri um sorriso para Randall. Ele estava mesmo muito bonito naquela noite, ficava bem de terno apesar de ser a primeira vez que eu o via vestido assim, seus cabelos castanhos e um pouco mais compridos do que o habitual roçava o colarinho da sua camisa branca e seus olhos eram contentes conversando comigo.

Se não respondeu, é porque acertei.” E.P.

 Tinha coisas que não mudavam, revirei os olhos.

“Silêncio ai, eu estou em um encontro a luz de velas.” H.

 Voltei a falar com Randall sobre a faculdade em Houston, sobre nossos amigos que nunca mais vi, sobre as festas que já fomos, mas sempre que eu estava começando a empolgar em algum assunto meu celular vibrava. Mentira. Na verdade eu ficava ansiosa para ele vibrar com as mensagens engraçadinhas de Ethan.

“Se tivesse bom aí, não estaria dando mais atenção ao seu celular.” E.P.

 Mandou pretensioso.

“E para você o que é um jantar bom, Parker?” H.

 Demorou uma troca de assuntos inteira, onde Randall começou a falar sobre seu antigo emprego, para ele responder com mensagem mais longa que ele já me enviou na vida.

“A primeira coisa que eu faria era guardar seu celular comigo. Eu reivindicaria cada segundo de sua atenção apenas para mim, porque eu prefiro escutar a sua voz do que falar, e quero seus sorrisos longe da tela do celular. Eu te convidaria para algum lugar mais reservado, um italiano com muita massa porque eu sei o quanto você gosta de comer comida boa, pediria a mesa mais afastada porque era para você ser apenas minha por toda aquela noite. Não me importaria que fosse aquela pequena no canto, ou a mais cara do restaurante, eu queria apenas poder tocá-la por baixo da mesa, e você fazer o mesmo comigo, enquanto comemos e tomamos um bom Pinot Noir. Não porque somos safados, mas porque eu simplesmente não consigo tirar minhas mãos de você. E seria a nossa preliminar, apenas trocas olhares e caricias, com promessas para mais tarde. E enquanto esse mais tarde não chegasse, eu apenas agradeceria a sorte de estar com a mulher mais bonita do restaurante e que já vi na vida.” E. P.

  Meu coração disparou de uma forma estranha contra as paredes sufocantes do meu peito. Ele não podia falar essas coisas, Ethan não podia me fazer sentir assim. Quem ele achava ser para fazer isso comigo? Ao mesmo tempo que me iludia, suas palavras, me machucava de uma forma grotesca.

—Hannah, Hannah... – chamou Randall – Você quer mais vinho?

 Pisquei algumas vezes voltando a atenção para a minha mesa e o cara moreno e conhecido em minha frente negando com a cabeça.

—Tudo bem? Você está pálida.

—Eu preciso ir ao banheiro.

 Antes de ele poder me ajudar com a cadeira, me levantei e segui o corredor para os banheiros sentindo minha cabeça e estômago girarem. Eu estava desnorteada com a intensidade da sua mensagem, com raiva da minha reação a ela e com mais raiva ainda de todo o resto. Um impacto com algo me fez parar e braços me seguraram antes de eu cair no chão.

 Eu conhecia aquele perfume. Ergui os olhos, ofegante, e encarei o par de olhos azuis. Ethan.

 Merda. Ele estava ali. Suas mãos em minha cintura alertaram os dois traidores do meu corpo, acordando a minha excitação.

—O que você esta fazendo aqui? – perguntei exasperada.

—Olá, Hannah, também é muito bom ti ver – Ethan sorriu, mesmo eu me afastando dele – Eu estou bem e você?

—Ethan, me responda, o que você está fazendo aqui?!

 Ele olhou para trás e me lembrei que não estávamos sozinhos, pessoas passavam por ali para irem ao banheiro ou até mesmo os funcionários.

—O que se faz em um restaurante? – respondeu-me.

—E de centenas de milhares de restaurantes, você vem logo para esse? – ri seca – normalmente você vai para o seu.

—Touché.

 Passei a mão pelo meu vestido tentando me acalmar, minhas mãos tremiam um pouco de nervoso.

—Como você sabia que íamos vir para cá? Eu mesmo não sabia... – ele arqueou uma sobrancelha, como se eu tivesse feito uma pergunta obvia demais – Rafael.

 Confirmou. Óbvio que era o Rafael, ele trabalhava com Randall, e o meu companheiro devia ter contado a ele. Merda dupla.

—Isso que você fez é errado, Ethan. Como eu posso me concentrar em alguma coisa com você aqui? Você sabe o quanto esses encontros são importantes para mim. Você não devia ter vindo para cá, que coisa mais sem graça! Eu não quero magoar Randall, mais cedo ou mais tarde ele vai desconfiar que tivemos algo, foi muito imprudente da sua parte.

—Não me repreenda como se eu tivesse cinco anos – falou mais frio – eu vim aqui porque quis. Não queria estragar seu jantar, já fodido. Apenas queria ver como as coisas estão andando entre você e seu idiota fofo.

—Fez isso por ciúmes?

—Fiz porque eu quis, é diferente. Quer saber? Tudo bem – ele ergueu as palmas da mão – continue brava comigo, nunca pensei que ficaria tão infeliz em me ver.

 Antes de eu processar o que estava acontecendo, ele me deu as costas e saiu me deixando sozinha para trás ainda sem entender o que tinha acontecido. Entrei no banheiro para lavar meu rosto. Não era para eu ter reagido daquela forma, não era para eu ficar tão abalada com ele. Estávamos começando a engatinhar nessa linha tênue de amigos sem os benefícios. Aquela não estava sendo uma boa quarta-feira.

 Sai do banheiro com a cabeça doendo para caralho. Randall estava pagando a conta, e veio em minha direção.

—Está tudo bem? –perguntou passando as mãos pela minha cintura.

—Está sim – sacudi a cabeça, e tentei dar um sorriso – Eu vou ficar bem, não se preocupe.

—Quer ir embora? Posso te deixar em casa.

 Acenei e ele nos encaminhou para fora do restaurante. O manobrista trouxe o seu sedan e abriu a porta para mim.

—Hannah.

 Virei a cabeça para o lado e me surpreendi ao ver Brian do lado de fora do restaurante. O que era isso? Ele não estava sozinho, Charles estava com ele. Brian não se aproximou de nós, e nem olhou para Randall.

—Só um minuto – pedi.

—Claro.

 Caminhei já furiosa para onde os dois estavam.

—É o dia de bancarem uma de Martin? – perguntei.

 Era só falar, Martin já estava um carro atrás do de Randall, e mais a frente, do outro lado o SUV com Mason por conta de Brian.

—O que você fez com Ethan para ele ir embora tão puto da vida? – Brian perguntou com as mãos no bolso, ele e Charles estavam do mesmo jeito.

—Ele não gostou que eu briguei com ele por vir para cá – contei – que coisa, imagina se Randall tivesse o visto? Foi ridículo da parte dele.

—Hannah, não foi ele que quis vir aqui – Charles falou em tão sério – foi um trote, ele só soube que você estava aqui quando chegou. Ele não veio para cá por sua conta, nem sabia que você estava aqui. Foi ideia nossa, viemos todos juntos, Dylan e Rafael já devem estar acertando a conta lá dentro.

Fechei a cara para os dois.

—O que você quer dizer com isso?

—A culpa não foi de Ethan de virmos para cá – Brian falou irritado.

—Ele falou que veio porque quis!

—Ele é nobre o suficiente para assumir a culpa sozinho – Brian olhou para Randall parado perto do carro olhando para nós – Você deve desculpas para ele. Quer culpar alguém? Culpe a mim, porque eu queria ver como sua relação está indo com aquele filho da mãe ali.

—E eu, porque provei uma teoria.

—Agora estou sentindo-me um cuzão – fechei os olhos. Porra, eu havia exagerado com Ethan. Eu não devia ter falado com ele daquele jeito. Qual é? No fundo eu adorei vê-lo com aquele terno, com camisa azul e sem gravata. Ele estava tão lindo. Se fosse antes, eu ia até achar graça dele ter aparecido ali, agora não, eu só conseguia me sentir pior ainda por feri-lo... Como ele me feriu com todas aquelas palavras da mensagem. Percebi que no fundo, aquela era a fonte do problema – Eu vou me desculpar com ele depois. Vocês não deveriam ter feito isso. Preciso ir.

 Os dois não estavam de bom humor quando apenas dei as costas voltando para o carro. O resto da viagem até em casa foi quase silencioso, poucos momentos foram cobertos por algum comentário que eu nem prestava atenção. Assim como no jantar, minha cabeça estava longe. Longe demais na verdade.

—Eu acho melhor eu não subir – Randall parou no acostamento de frente para me prédio – eu adorei passar a noite com você.

—Obrigada, por tudo quero dizer – sorri para ele um pouco preocupada – me desculpe se fui uma péssima companhia.

—Você foi maravilhosa. Está maravilhosa com esse vestido e tudo mais.

 Inclinando-se para mim ele me beijou. De um jeito... bom. Suas mãos foram para minha nuca e cintura enquanto eu apenas retribuía, já tínhamos feito isso antes. Só que não passava disso. Eu não conseguia passar. Assim que vi que as coisas estavam indo longe de mais, segurei seu rosto e me afastei dando-lhe apenas um selinho um pouco sem graça.

—Estamos saindo juntos a duas semanas – lembrou-me colocando meu cabelo rebelde do coque, atrás da orelha – e eu acho que estou pronto para tentarmos seguir mais a frente.

Franzi a testa.

—Não está muito cedo?

—Estaria se não nos conhecêssemos – sorriu – Eu já te falei, Hannah. Eu passei anos querendo me redimir, conseguir uma segunda chance para provar a você que eu mudei. Eu quero você. Te encontrar tanto tempo depois não pode ser um acaso do destino. Foi um presente.

—Randall... Isso foi muito legal da sua parte.

—Não, foi sorte. Eu tive sorte de te ver de novo. Eu tive sorte de poder lhe tocar e te ter de volta depois de tanto tempo – ergueu meu queixo – eu sinto que você quer me dar uma chance. E estou muito a fim de lutar e merecer essa chance, mesmo que você goste de outra pessoa estou a fim de você...

—Como você sabe? – arregalei os olhos, surpresa.

—Eu sei que tem alguém ai – ele apontou para o meu coração – e não preciso saber quem é. Tudo que preciso é a oportunidade de tirar essa pessoa daí, pegar de volta o lugar que sinto que é meu por direito e que perdi por burrice. Eu preciso que me dê uma chance, Chan.

—Eu já estou dando.

 Ele sacudiu a cabeça.

—Eu quero ser mais que seu amigo, eu quero voltar a ser seu namorado. Quero recomeçar do zero – segurou minha mão – por favor, Chan, eu não quero lhe pressionar, mas não temos motivo para continuar assim. Acha que não sei o quanto sua fila deve estar enorme? – brincou – Eu quero você, o mais rápido possível quero você de volta na minha vida.

—Não posso te dar essa resposta agora – neguei com a cabeça afastando-me mais, o carro estava pequeno para meu desconforto – eu estou confusa ainda, preciso de tempo.

 Randall me analisou por alguns segundos com um sorriso no canto do rosto, e apenas concordou.

—Eu quero lhe fazer um convite. Pra você ver que eu vou lutar por você, preciso de um final de semana contigo – falou – venha comigo, tenho alguns amigos que me emprestaram uma Casa no Lago, não fica muito longe daqui. Venha comigo, passar esse fim de semana...

—Nesse fim de semana eu não posso, estou naqueles dias Randall, desceu antes da hora – falei mais que o necessário.

 Ele sorriu, Randall sabia que eu era sincera sobre meu ciclo menstrual, ele só não sabia o alivio que eu sentia por poder usar essa desculpa. Pelo menos para isso essa merda de menstruação servia.

—Não tem problemas, podemos ir no outro se não quiser ir nesse. Podemos sair sexta-feira após o trabalho e voltarmos no domingo a noite. Vai ser apenas nós dois, o lugar é lindo e vai ser bom para nos firmarmos mais.

 Tentei absorver a proposta um pouco assustada. E lá estava. Tudo aquilo que eu tanto queria antes, com o brinde de um final de semana romântico. Ele falava que não queria me colocar pressão, mas ali estava ela, cansando meus ombros. Eu sabia que teria que dar a ele uma resposta, que envolveria sexo, afinal de contas era um final de semana inteiro dormindo juntos. Eu teria que falar para ele se iríamos engatar em um relacionamento ou não. Querendo ou não, a pressão estava ali me esmagando.

—Eu preciso pensar sobre isso também.

—Claro. Aguardarei sua resposta, Chan – ele se inclinou segurando meu rosto e me beijou – até amanhã.

 Dei-lhe um selinho e sai rápido dali.

...

 O celular de Ethan deu desligado no dia seguinte, e no seguinte também. No sábado, eu ainda não havia conseguido falar com ele por muito tempo. Brian estava carrancudo sobre Randall ainda, e quase não veio em casa.

 Depois que voltamos de Hamptons nenhum de nós dois tínhamos tido muito tempo para irmos a sala secreta mais vezes. Martin estava quase impossível, tinha nos escoltado na volta e aumentado a segurança. Ele não apenas me deixava no serviço, como ficava lá embaixo na área de serviço, me esperando enquanto Mason esperava Brian.

 Onde íamos ele ia atrás, tornando nossas escapulidas quase extintas. Eu tinha ido apenas uma vez, e não tive tempo de ficar muito, pois a cada meia hora ele ligava para o apartamento de Charles que era meu álibi. Já Brian tinha ido três, o que não conseguiu muita coisa também porque ele precisava de mim.

 Parecia uma fase ruim e ficamos desconfiados que alguma coisa estava acontecendo para eles  agirem dessa forma.

 Calcei rasteiras e vesti um macacão-short-jeans, um cropped escuro e deixei meus cabelos soltos para não precisar usar maquiagem. Martin me deixou na portaria da casa do Ed e estacionou ficando lá, esperando. Hoje era a noite das garotas, e quase sempre preferíamos a dele.

 Rihanna cantava Umbrella quando abri a porta e escutei vozes femininas junto com a dele. Arrancando minha mão da maçaneta e com um avental de um peitoral masculino sarado, Ed me deitou em seus braços e me deu um selinho no final da música.

—Olá gata! – falou me deixando ereta de novo.

—Não faz assim, meu amor pink, se não eu me apaixono por você – pendurei minha bolsa rindo – Espero que tenham feito muita comida, estou com fome.

 Três panos de prato voaram para mim, um de Ed, e dois de Judith e Alana que trabalhavam na sofisticada cozinha do meu amigo.

—Me diga quando você não está com fome? – Ed bateu sua bunda na minha para ajudar Alana com as verduras no balcão.

 Todas as noites femininas estavam ali, Ivy estava no telefone e sussurrou um “gato”, piscando safada para mim enquanto Maggie estava no canto conversando com Mel. A novidade ali era com certeza a Scorpions mais jovem.

—Oi gatinha – sorri para ela, abraçando-a – você aqui?

—Mamãe pediu para Maggie me trazer, para eu relaxar um pouco.

 Franzi um pouco a testa voltando-me para a cozinha. O cheiro estava muito bom, e a comida estava quase pronta, peguei três cervejas na geladeira e entreguei uma para Maggie e outra para Ivy. O apartamento de Ed era lindo e compacto, todas as cortinas, tapetes e os móveis eram de muito bom gosto e modernos como o do parceiro.

 Ao contrário de outras noites das meninas, o clima estava um pouco tenso, principalmente vindo de Maggie, Judith e Mel que mal participavam da conversa. Depois de um longo tempo de silêncio resolvi puxar assunto contando sobre o convite de Randall.

—E você vai com ele? – Alana perguntou – Você não vai poder usar a sua menstruação para adiar isso para sempre. Porque você sabe que ir a esse lugar significa mais do que apenas um fim de semana, não sabe?

Anuí.

—Hannah, é o que você quer? – ela parou de cortar as verduras e limpou as mãos no pano de prato – eu sei que não é da minha conta, mas vamos falar sério, esse rapaz parece gostar de você, só que você não parece nem um pouco animada em continuar com ele.

—Eu sei, mas eu posso ficar. Eu já gostei de Randall, já tivemos uma história e tals.

—Tivemos no passado, gata – Ed corrigiu-me – você disse que foram anos atrás, vocês são outras pessoas agora Hannah e se você não está animada com ele, acho que não deveria aceitar.

 —Por que não?

—Quer mesmo que a gente diga? – Maggie se aproximou do balcão.

 Olhei surpresa para ela, parecia um pouco mal humorada e ela nunca falou nesse tom comigo.

—Estou apenas buscando respostas e não é para isso que serve a noite das meninas? – perguntei em desafio – fale.

—Você não deve aceitar por conta do Ethan...

—Maggie, o que eu e o seu irmão tivemos não tem nada haver com isso.

—Pelo amor de Deus! Vocês são tão cegos e bestas! – Maggie ergueu as mãos – Hannah, Ethan está sofrendo por sua causa, será que apenas você não vê isso?

—Ele parece bem, obrigada! Nos vimos, tivemos juntos esses dias todos, não se lembra?

 Soltando uma risada seca, ela se afastou do balcão, tomei uma pose mais rígida com a ameaça em minha frente. O que estava dando em Maggie?

—Na sua frente ele está bem, porque ele gosta de você e é um puto desgramado. – ela apontou o dedo para mim – Ele está apaixonado, Hannah. Fica o tempo todo olhando as horas quando saímos juntos e você está com esse carinha aí. Não saí para lugar algum, fica mais em casa e só sai com a gente. Ele poderia ter comido um monte de mulheres por ai esses dias, mas não! Ele não quer. Só uma cega como você não vê o quanto ele está apaixonado.

Aquilo foi como levar uma bofetada na cara e recuei alguns passos.

—Charles me falou do restaurante Hannah – Ed falou mais calmo, colocando sua mão sobre a minha, espalmada no balcão – ele me disse que nunca viu Ethan tão incomodado como naquele dia. E ele falou para todos os rapazes bem claramente que não sabia mais o que estava sentindo, que queria mais com você... Acho que ele chegaria em você se não tivesse se acidentado.

  Uma sirene bem distante zumbiu em meus ouvidos como se um navio buzinasse ali dentro do pequeno apartamento. Sentando-me no banquinho pisquei algumas vezes até encontrar o foco de volta para sala. As meninas estavam todas ao meu redor.

—Ele... – engoli em seco – ele se acidentou?

—Você é muito sutil, Ed. Ótimo jeito de abrir o bico – Judith brigou com Ed.

—Por que ninguém falou que o Ethan se acidentou? – Ivy perguntou furiosa.

—Que merda é essa, Maggie? – Alana se virou para ela.

 Ainda com a mão tremendo me juntei as outras duas bravas com os outros. Meu corpo estava trêmulo, só que mesmo assim consegui me levantar.

—O que aconteceu com ele, Maggie? Você tem que me contar – pedi.

Ela sacudiu a cabeça, cansada e se jogou em uma das banquetas passando a mão pelos seus sedosos cabelos.

—Eu não sei muito na verdade, ninguém me fala muito. Foi na quarta a noite, depois que ele saiu do restaurante – uma onda de culpa, raiva e medo me deixaram ainda mais parecida com uma gelatina – Roger está acompanhando o caso de perto. Ethan estava no banco traseiro do Cadillac, assim que estavam cruzando uma minivan avançou o sinal fechado e pegou o carro.

Minivan. A meu Deus, não podia ser coincidência...

—O motorista fugiu sem dar assistência, foi feio o acidente, o carro foi arrastado e colidiu com a traseira de outro veiculo, o homem do carro que bateram se machucou feio, mas Ethan e o motorista dele tiveram um pouco mais de sorte, o Cadillac tem blindagem reforçada o choque conseguiu amassar a lataria e o problema maior foi apenas o impacto...

—Ele e Ryan estão bem?

—Ryan não estava dirigindo no dia, era folga dele. O motorista fraturou três costelas e quebrou o braço, o carro bateu do lado dele por isso Ethan não se machucou muito. O homem do carro atingido está em coma e sofreu um traumatismo craniano, minha mãe avisou que ele está em estado estável agora, minha família está dando assistência.

 Eu era uma puta egoísta. Porque apesar de tudo estava aliviada que não era Ryan dirigindo, muito menos que era Ethan que estava em coma.

—Eu queria vê-lo, Maggie – pedi – eu posso visitá-lo no hospital, ou ele já foi liberado?

—Eu sinto muito Hannah, eu sinto muito mesmo. Ethan não queria nem que contássemos para vocês – respondeu-me – Ele já deve ter recebido alta por agora, minha mãe vai ficar com ele, Jack está com Charles e Mel com a gente – a adolescente do outro lado estava embalada nos braços gentis de Judith. Eu nunca tinha visto a tão animada Melissa assim – Ethan estava apenas de observação por conta de uma concussão. Como eu disse, não pegou o lado dele, ele está bem. Teve algumas escoriações por conta do impacto, principalmente por conta do cinto. Julius me disse que ele teve muita sorte, o carro que Ethan é um dos mais resistentes que ele já viu, poderia ter sido bem pior.

 Pior? Eu nem conseguia respirar, se algo pior acontecesse com ele, o que eu ia fazer? Fechei os olhos. Como Ethan poderia não ter mandado me avisar? A culpa era minha. Eu havia brigado com ele no restaurante, eu havia feito isso tudo e... E se fosse por minha causa que estão tentando matá-lo?

 Neguei, sacudindo a cabeça. Eu não posso ir por aí, não agora.

—Dois dias não é pouco? – perguntei a ela – o que ele sofreu na verdade?

—Só a concussão o deixou de observação. O resto é mais hematomas, ele é muito sortudo, Ethan é um homem grande e forte, ele sabia exatamente o que fazer e mesmo no calor do momento conseguiu se assegurar para que não se machucasse – ela deu um sorriso triste de lado – os anos que ele passou longe no exército serviram para alguma coisa.

 Mesmo Maggie me dizendo que ele estava bem, ainda sim eu não conseguia acreditar que algo assim aconteceu com ele. Eu precisava vê-lo. Mas ele não queria me ver. Senti as lágrimas bem próximas, e pisquei um pouco para contê-las respirando fundo.

—Ele vai ficar com sua mãe? – perguntei.

—Ela vai cuidar dele, Ethan é muito auto-suficiente. Teima o tempo todo que está bem e apenas Abigail e Ryan nunca iam conseguir dominá-lo, a única pessoa que ele leva em conta é minha mãe – Maggie me respondeu – e você. Com certeza ele te leva muito em conta.

—Mesmo assim ele não quer me ver – sorri triste para ela.

—Orgulho masculino, Hannah. Eles não gostam de ser vistos assim – Judith disse – Rose que me ligou mandando cancelar todos os compromissos dele. Quinta e ontem foi o inferno para conseguir controlar tudo, principalmente porque ele não queria fazer alarde.

—Ethan vai escutar um bocado por não nos contar sobre essa merda – Alana reclamou – vocês não deveriam ter escondido isso de nós. Foi muito absurdo da parte de vocês, todo mundo saber menos a gente.

 Os próximos vinte minutos foram de discussão amigável entre Maggie, Judith e Ed com Alana e Ivy. Eu apenas fiquei sentada, sem saber o que falar ou o que fazer, bastante entorpecida. Será que era assim que as pessoas se sentiam quando estavam apaixonadas?

 Aquilo que eu sentia era algo tão intenso e forte que eu preferia o silêncio do que falar alguma coisa e deixar esse medo grande escapulir em lágrimas. Eu não conseguia imaginar perder Ethan. Era um sentimento tão egoísta e ao mesmo tempo tão destrutivo que nunca senti antes. Era diferente. Diferente de tudo.

 Será que era assim que meu pai se sentia, quando voltou para tentar salvar minha mãe? Porque eu conseguia me imaginar voltando para salvar Ethan, conseguia me imaginar fazendo qualquer coisa para protegê-lo de tudo e de todos.

 Os braços delicados de Mel circularam a minha cintura, e ela ficou entre minhas pernas enquanto eu apoiava meu queixo em sua cabeça retribuindo seu abraço. Era tão bom senti-la ali, perto de mim, me abraçando daquele jeito porque me deixava mais tranquila, como se um pedaço de Ethan estivesse aqui comigo. O pedaço amigo dele, que ele esqueceu com seu egoísmo de não me querer perto.

—Eu vou convencê-lo de ir te ver – Mel murmurou no meu pescoço e anuí – nem que para isso eu tenha que torturá-lo assistindo todas as temporadas de Gossip Girl de novo.

—E vai funcionar? – perguntei rindo, só Mel para me fazer rir em um momento desses.

—Eles não gostam dessa série maravilhosa. Bom, já ganhei um celular novo do Roger, papai me deixou ir ao show da Demi Lovato e Jack teve que me acompanhar. Eu sei o momento de usá-los, e adoro assistir essa série.

 Eu apenas acenei, a que ponto eu e Ethan estávamos chegando? Ao ponto de eu depender de sua irmã caçula para conseguir vê-lo.

...

A sala da frustração se tornou o lugar que eu mais passei a frequentar nos últimos tempos. Minha cabeça estava dolorida enquanto eu ensaiava uma técnica de chute com Martin.

 O relógio marcava pouco mais de nove horas da noite de segunda-feira. Eu havia me moído inteira na academia, mas mesmo assim eu ainda precisava usá-la porque estava a ponto de explodir de tanta frustração, raiva e medo... muito medo.

 Ethan não me ligou no domingo, assim como não me mandou noticias durante aquele dia na empresa. Ele não havia ido trabalhar, apesar de Brian me dizer que ele estava bem e que tinha ido vê-lo, eu ainda sim estava preocupada.

 Martin não estava dando descanso na vigilância sobre mim o que me restou usar ele para meu treino, e deixar que Mason cuidasse de Brian, que uma hora daquelas estava na sala secreta da Nigth 3. Para ele estava se tornando mais fácil ir lá do que eu, ele sempre podia usar a casa de Maggie como desculpas e sair pela garagem usando o carro que ele havia comprado. E eu? Eu não, eu não tinha escapatórias e não queria meter Charles ainda mais em problemas por minha causa.

 Não era a praia de Brian, mas ele já havia se saído bem antes. Não estávamos tendo muitas opções, ou ele fazia ou nenhum de nós, e eu precisava saber o que estava acontecendo para  estarem atrás de mim. Precisava saber o porquê as pessoas ao meu redor estarem em perigo. Querendo ou não, isso estava acabando comigo, porque se o que aconteceu com Ethan fosse minha culpa... Eu nunca iria me perdoar.

—Foca em mim Hannah – Martin me jogou de costas no chão, com força, um gemido de raiva saiu do fundo da minha garganta – se quer me derrubar, tem que prestar atenção em mim. Esvazia sua cabeça ou pare de lutar.

—Você está um merda hoje.

—Não querida, você está uma merda, eu não – Martin afastou minhas pernas com seu pé quando me levantei e se posicionou – Qual é a nossa diferença, Hannah?

—Eu peso quase metade do seu peso e sou mais de 30 centímetros mais baixa do que você.

—Fisicamente sim. A nossa diferença aqui, Hannah, é que você não precisa de força para me derrubar, você sabe exatamente o que fazer e como fazer para me atacar – tentei dar um soco frontal, Martin desviou e segurou, virando meu braço para trás – Esse golpe errado e você iria morrer com o pescoço quebrado.

 Me soltei dele com raiva e tentei outro golpe, dois chutes de lado. Um ele desviou, o outro ele revidou. Nossos pés se chocaram e eu caí, Martin não deu nenhum passo para o lado.

—Eu poderia ter fraturado sua perna em 4 lugares diferentes com esse chute – ele sibilou impaciente – Quer que eu quebre para te provar. Ou você quer parar de lutar feito uma borboleta indefesa? Você é indefesa Hannah? Porque está parecendo que vai precisar de proteção pelo resto da sua vida.

 Minha vista ficou vermelha e meus dentes se apertaram com força travando o meu maxilar. Saltei para me colocar em pé, e sem pensar duas vezes avancei em Martin usando toda a minha força, raiva e habilidade. Ele desviou dos primeiros socos e chutes, tentou revidar com um direito baixo, mas eu desviei em tempo, lhe acertando um chute alto no rosto.

 Martin cambaleou para trás, e eu aproveitei para lhe dar um soco giratório que o derrubou no chão.

 Levando as mãos no joelho, tentei recuperar o fôlego enquanto ele se recuperava. Não me importei em ajudá-lo, isso feria o orgulho de Martin e o meu também e nós dois funcionávamos bem assim.

—Era isso que eu estava falando – ele sacudiu a cabeça se levantando – Você tem que aprender a canalizar sua raiva. A adrenalina ajuda muito, mas a raiva também pode ser usada a favor.

—Quer que eu use minha raiva? – perguntei entredentes – me diga que porra que está acontecendo com a minha vida. Porque merda eu tenho que aprender isso, e o por que eu sei disso.

Martin piscou um pouco confuso tentando me entender.

—Eu estou cansada, Martin – gritei frustrada – Por favor, me conte o que é tudo isso. Eu não sei o que fazer, o porquê de fazer.

 Dando as costas para mim, ele puxou o saco pendurado regulando a altura e jogando-o na minha direção. Parei segurando-o no ar.

—Upper – mandou – Anda Hannah. Upper.

 Com mais raiva ainda, apliquei com força o golpe de baixo para cima no saco de pancadas.

—Cruzado, cruzado, Upper, cruzado. – continuou – Três sequências. Agora!

 Com mais raiva ainda, eu o obedeci sentindo a raiva e frustração escorrendo pelo meu corpo.

—Por que Martin? – gritei finalizando-a com um chute giratório ao final de cada sequência.

—Eu não posso te contar, Hannah.

—Por quê? – parei.

—Chute alto, cruzado, alto, Upper.

Continuei parada, ofegante.

—Por quê? – insisti.

—Alto, cruzado, alto, Upper. Seis sequências. Agora.

 Sentindo as lágrimas queimando para escorrerem, fechei os olhos com força para prendê-las lá e fiz o que ele mandou. Ao colidir com o saco, o barulho era mais alto que o normal devido a força que eu submetia a colocar.

—Por quê? – gritei.

—Porque se eu contar, eu não vou mais poder ficar com vocês. Eu não posso deixá-los, Hannah. Não posso arriscar parar de cuidar de vocês. É a única coisa que me resta – abrindo os olhos eu parei no meio do golpe, voltando apenas para Martin – Eu prometi cuidar de vocês, que ia cuidar de você e eu só posso fazer isso se continuar calado. Não me peça para arriscar mais ainda, eu já fiz muita coisa errada na minha vida, e me arrependo de cada uma delas. Estou apenas tendo minha segunda chance de corrigir meus erros.

—Martin...

—Por hoje é só – ele me cortou e virou de costas – Eu estou de saída, se for sair avise um dos seguranças na portaria que eles irão acompanhá-la. Boa noite Hannah.

 Martin saiu sem nem olhar para trás. Após a ficha cair, eu tentei ir atrás dele, mas quando vi as portas do elevador de serviço já haviam se fechado e ele partido.

 Minha cabeça doía, sacando o celular reserva avisei Brian que Martin saiu do apartamento e que era para ele voltar para a casa de Maggie. Eu não fazia ideia do que tinha acontecido com meu guarda costa, suas palavras me deixaram ainda mais culpada por colocá-lo em uma situação tão constrangedora.

 Tomei um banho demorado, sentindo meus músculos ainda mais doloridos pelo excesso de esforço físico daquele dia, só que ao mesmo tempo entorpecidos. Vesti um vestido de verão florido e curto da minha época de Lakeway e que ainda servia, e tentei me concentrar em fazer alguma coisa comestível que não fosse comprada de um restaurante e mais saudável.

 Não pude fazer muita coisa, preparei um macarrão com queijo e uma salada fria para poder comer ali mesmo na cozinha antes de ir deitar. Geralmente eu dormia mais tarde, só que eu estava sozinha... A maioria das vezes eu estava sozinha ali sem Brian, agora que ele ficava mais no apartamento de Maggie.

 A campainha tocou pouco mais de meia hora depois do banho e me arrastei para abrir a porta.

—Ethan?


Notas Finais


Espero que tenham gostado viu, o próximo capítulo é um dos meus xodozinhos viu!!!! E está super legal com direito a Hot e tudo mais.
Agora, pra não ficar muito gigante, vamos ao que interessa.
Meninaaaas eu fui indicada para um concurso de fanfic, eu havia me inscrito a muito tempo atrás, nem lembrava mais, e ai do nada pesquisando meu nome na net ( pra vc ver a ideia da pessoa, olha o que a carencia faz kkk) vi ele sendo citado. Eu havia me inscrito pra concorrer a qualquer categoria e tals, nem levei em conta que podia ser indicada as categorias e fui indicada não só em uma, mas em 3... Isso mesmo! 3! 3! Eu não sei se dá tempo de ganhar, é pro dia 29 agora se não me engano, e já está correndo a um tempo já. Mas mesmo assim, vai que dá né?
Estou concorrendo nas categorias, Melhor História 2015; Melhor escritora ( olha isso \0/ ) e melhor história escrita.
Eu espero e conto muitoooooooooooooooooooo com vocês viu, pra votar é bem fácil e é só dizer a categoria e quem vocês querem que ganhem (eu né, kkk ) (meu ego tá inflando aqui kkk). Vou deixar o link para vocês ir lá votarem, e vou deixar também uma colinha do voto que a Aline deixou lá pra vocês só copiarem e colarem kkk Votem plis, quem votar me avisa que vou pensar em alguma coisa pra presentear vocês. Quem sabe um bônus hot da Hannah e o Ethan na mata kkk?
Então já sabem né!? Votemmmmmmmmm lá
A colinha que a Aline votou:

Melhor Fanfic de 2015: Secret - os encantos do escorpião, Jessiane Monteiro.
Melhor Fanfic escrita: Secret - os encantos do escorpião, Jessiane Monteiro
Melhor escritora: Jessiane Monteiro.

Votem só nas quais eu merço ok? Sem pressão, e se gostarem das outras, podem votar nelas também. O link é esse aqui -> http://criticasdefanfics.blogspot.com.br/2015/11/as-melhores-de-2015-nomeacoes.html?m=1

Por agora é só, vou deixar pra vocês 3 spoilers. Um normal, outro pelo Natal e outro pela votação lá.

...
"—Como não? – ele perguntou rude – ele pode te ter e eu não. Você não quer nem me deixar provar para você que eu mudei também, que eu só quero você e estou a fim de arriscar tudo apenas para te ter comigo.
—Não... Não continue com isso, Ethan. Não deixe as coisas mais difíceis do que já estão.
—Você fez sua escolha então?
Não.
—Sim."
...

"Parabéns Ethan Parker, você é um cuzão. Passou a vida fodendo as mulheres, dando a elas o máximo de prazer possível e dispensando-as como se fossem descartáveis. Essa era a justiça do universo. Devem ter uma fila de mulheres com vontade de apontar e rir de você igual ao Nelson de Os Simpsons.
Droga, eu nunca mais vou assistir esse desenho idiota que Hannah me obrigava assistir depois das seções de sexo no seu quarto, eu havia decorado o nome de quase todos os personagens. E já estava pensando em mim em terceira pessoa.
Louco! "
...
" Beijando a parte de cima, ele chupou minha pele com um pouco mais de pressão. Seus dedos habilidosos afastaram minha calcinha para o lado, me invadindo sem nenhum aviso. Não fui tão forte quanto antes, era automático pender a cabeça para trás sentindo o tesão causado pela sua boca. Em um tempo longo e profundo, sua boca soltou revelando a pele arroxeada acima do meu mamilo.
Eu queria xingá-lo por aquilo, só que nem isso eu consegui fazer. Aquele tom de roxo combinava perfeitamente comigo e me fez querer mais ainda tê-lo dentro de mim, minha consciência se evaporou muito rápido. Enlaçando as pernas ao redor da sua cintura, puxei-o ainda, seus dedos se enfiaram mais e mordi o lábio com força para continuar com o meu foco principal, eu queria seu pau lá, o mais rápido possível."

A ordem dos tratores não alteram o viaduto, dizia minha professora de Matemática, então... vocês entenderam né o que eu quis dizer. Outra coisa, dois spoilers ai é narrado pela Hannah e um pelo Ethan, é fácil identificar. O segundo é o do Ethan, e ele está falando aquilo pra ele mesmo, se não entenderam ainda ;)

Por hora é só. Espero que tenha despertado suas curiosidades kkk
Um Feliz Natal para todo mundo, e espero ver vocês antes do Ano novo ok? Então comentem, quero postar esse capítulo super rápido e só depende de vocês.
Feliz Natal para todos, até pra vocês fantasminhas que vão comentar hoje em nome de Merlin ;)
Flw


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