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História Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 29


Escrita por: Jess_Monteiro

Notas do Autor


Olá pessoas, eu sei, eu sei, eu demorei, mas novamente a culpa não é minha e se não postei no dia foi porque fiquei muito magoada com vocês por não comentarem. As visualizações foram tantas e os comentários não chegaram nem perto de bater a meta. Bom, mas combinado é combinado e mesmo eu não aparecendo do dia e pensando seriamente em parar de postar aqui, acho que não seria justo com quem me acompanha e mesmo que seja pequeno, comenta.
Sem mimimi, obrigada a todas as meninas que comentaram vocês são o máximo e me ajudam para caramba. Agora estou morando sozinha, depois que terminei o relacionamento. Tô com dividas até nas orelhas e me desdobrando para conciliar escrever e pagar as contas. Por isso é tão importante comentar, para me ajudar a incentivar porque apesar de amar escrever, tem dias que são seus incentivos que me fazem ficar algumas horinhas acordadas apenas para escrever mais e não estou falando só dos Encantos do Escorpião não, estou rascunhando muitos enredos para futuras histórias. Pesquisando e trabalhando muito na continuação dessa.
Bom, espero que gostem desse capítulo. Eu espero que gostem dele, perdão se algumas cenas ficaram fracas, faz tempo que eu escrevi e depois de tanto tempo vocês sabem que sou péssima com ação.

Ps: capa do Julius/ Joe ;)
Boa leitura.

Capítulo 29 - Capítulo 29


Fanfic / Fanfiction Secrets - Os Encantos do Escorpião - Capítulo 29

 

Hannah Swift

—Temos alguns minutos antes que eles nos percebam – Ethan disse de pé no terraço – Está na hora de irmos.

 Meu pânico duplicou quando assenti. Havia sido a coisa mais fantástica do mundo vê-lo atirar daquele jeito. Um a um, cada homem no terraço caiu em menos de dez segundos sem conseguirem nem chamar a atenção dos outros, assim como os das sacadas. Ethan cronometrou cada tiro no momento exato de cima para baixo, de modo que eles não vissem os dois de cima cair apagados instantaneamente.

Não havia mais homens que pudesse nos ver, nem nas laterais, nem nos fundos, nem em cima, quer dizer, abaixo de nós... Engoli o medo e olhei para baixo, aquilo não era nada, nada bom.

—Eu ainda não estou gostando nada disso – Mason disse, sua expressão fechada olhando para baixo e ao longe... Cinco metros, mais ou menos três de altura. Senhor nos proteja.

—Eu vou primeiro – Ethan se ofereceu – vocês vão logo em seguida. Hannah primeiro, Mason em seguida.

 Com o rifle nas costas de novo, ele se aproximou de mim entrelaçando nossos dedos. Ethan se curvou um pouco para ficar da minha altura e sua outra mão escovou meu rosto com carinho. Ele sabia o que se passava em minha cabeça, eu estava com medo. Medo de Brian ter sido punido, de tudo dar errado, e dele se machucar... Meu medo de Ethan se machucar com esse salto, era maior do que o meu de cair.

—Eu te amo – dissemos ao mesmo tempo.

 Ele se afastou e mesmo assim não consegui soltá-lo, apertando ainda mais sua mão.

—Vai ser divertido – Ethan beijou os nós dos meus dedos, e se virou para Mason – Bom, eu acho. Para mim pelo menos.

 Mason fez algo que eu nunca o imaginei fazendo antes. Ergueu o dedo do meio para ele. Ethan riu, jogando a cabeça para trás, e aproveitou quando ri também para nossos dedos se soltarem. Ele se afastou a uma boa distância da beirada baixa de concreto e tomando apenas dois fôlegos, correu.

 Suas pernas compridas e musculosas, o ajudou a tomar velocidade, e usando a mureta de concreto ele tomou impulso saltando com os braços abertos como se voasse e caindo côncavo no prédio baixo. Ele era inteligente, assim que seus pés encontraram o chão, ele flexionou os joelhos separados equilibrando-se com os braços para frente. Ele tocou o chão apenas para respirar, e por um segundo pensei que ele se machucou. Apenas um segundo.

 Com um sorriso no rosto, ele se virou para nós respirando ofegante. Não deixei de sorrir para ele lá do outro lado, mais baixo do que nós.

—Não sei o que ele acha divertido nisso – Mason deu as costas para a beirada.

—Você não é fã de altura, né?

 Ele abriu um sorriso sarcástico para mim, e nem isso fez meu coração parar de acelerar. Meu Deus do Céu era a minha vez. Eu nem tinha as pernas compridas de Ethan ou até mesmo Mason, muito menos aquela quantidade de músculos nelas. Apertei meu punho no peito esfregando, estava suando mais que tudo naquela maldita jaqueta. A tirei jogando-a no chão esperando que Maggie não fosse apegada aquela coisa.

—Pelo menos você também não é de saltar, mas decidiu aceitar a ideia maluca do namorado – Mason disse para mim, e abriu um sorriso ainda maior – corra no três, vou logo depois de você se esborrachar no chão por aceitar essa ideia idiota...

 Repeti seu gesto ofensivo, mostrando o dedo do meio para ele e caminhei ainda mais longe do que Ethan para tomar velocidade. Respirei fundo do outro extremo do terraço daquele maldito prédio. Um... Mason contou, Santo Senhor não me deixe morrer. Dois... Curvei um pouco o corpo, sentindo meu estômago encolher do tamanho de um grão de açúcar. E... Por você, Brian, apenas por você... Três...

Talvez fosse o medo que me fez tomar velocidade tão rápido quando cruzei o terraço escutando pouco tempo depois alguns outros passos atrás de mim. Corri sem pensar em mais nada, deixando os músculos das minhas pernas queimarem em antecipação assim como cada célula do meu corpo.

 Eu nunca senti tanto medo de morrer na minha vida como quando meu pé direito usou a mureta de concreto como impulso, e então... E então eu voei.

 Eram mais de dezenas de milhares de sensações, o vento frio acariciou meu rosto de uma forma que eu não esperava e abri os braços para sentir aquela sensação estranha. Aquilo era como voar, voar sem asas, sem estar dentro de um avião... Eu senti cada segundo, meus músculos se projetando e se contraindo com a antecipação do impacto da queda, meu coração acelerando, a adrenalina mandando sinais de reação para o meu cérebro.

 Pensando rápido, flexionei meus joelhos no ar, já sabendo que eu não tinha as pernas fortes de Ethan e que se caísse como ele, quebraria mais do que meu tornozelo. Já pensando nisso, propaguei minha queda, mandando para meu cérebro pensamentos rápidos necessários para eu usar uma técnica de parkour, o giro de ombro.

 Assim que meus pés tocaram o chão para diminuir o impacto com os joelhos flexionados em 90 graus, rotacionei o peso do meu corpo para frente, e rolei diagonalmente no chão com o ombro oposto do quadril parando agachada. Meu coração parecia ter sofrido uma descarga elétrica fazendo cada fibra do meu corpo latejar de forma boa. Eu me sentia elétrica.

—Isso foi demais – Ethan me puxou para seus braços, abraçando-me forte – e foi muito, muito quente.

—Isso foi... Uau, eu quero fazer de novo, sério mesmo, de novo e de novo – falei rápido, devido à quantidade de adrenalina bombeando por mim e meu cérebro animado – Não agora é claro, mas depois que pegarmos Brian, vamos fazer isso de novo. Caramba!

 Um rosnado alto, me fez olhar entre os braços de Ethan para Mason. Ele estava um pouco mais atrás batendo as mãos em suas roupas para limpá-las.

—Só em seus sonhos que vamos fazer essa merda de novo – passou por nós rangendo os dentes. Bom, nem todo mundo gostou disso como eu – Vamos entrar logo nessa merda.

Sacando a arma, Mason tomou a frente do grupo, e Ethan arrumou minha mecha de cabelo que se soltou no vento.

—Vamos tomar muito cuidado – acenei confirmando para ele – Eu não quero você fora da minha vista.

—E eu não quero você fora da minha – disparei.

—Nunca garota – ele sorriu, e tirou minha 38 adaptada colocando em minha mão – É a hora de pegarmos seu irmão.

 O pensamento em Brian fez tudo se tornar secundário. Aquela afobação indo para longe de mim, destravei minha arma.

 O prédio estava escuro quando entramos. Nossas armas com os silenciadores não chamaram atenção, mas era questão de tempo até eles saberem que seus homens estavam apagados. Seguimos correndo para as escadas, encontrando pouco de resistência ali em cima. Disparei a primeira vez, quando chegamos ao lance de escadas do quarto andar, Ethan e Mason inverteram as posições, para Mason cuidar da nossa retaguarda, quando finalmente encontramos mais capangas.

 Os óculos com visão noturna e de calor, nos davam vantagem sobre eles, porque a primeira coisa que fazíamos era derrubar todas as fontes de iluminação antiga que eles tinham desde as lamparinas a velas penduradas. Tínhamos que seguir um plano, e neles incluía diminuir cada vez mais o número de adversários. Encostei-me na parede do corredor, entre Ethan e Mason, só que de frente para eles.

—Tem calor do outro lado dessa parede – avisei para eles baixo, já tinha se passado pouco mais de cinco minutos que tínhamos entrado e aquele silêncio com a falta de alarmes estava deixando meu sexto sentido aflorado. Era quase como uma coceira no pescoço, e segundo minha mãe, esse tipo de sentido nosso era parecido e nunca falhava – Precisamos derrubar o máximo deles que pudermos antes de encontrar Brian.

—Quantos? – Mason perguntou.

—Aproximadamente cinco aí dentro – Ethan respondeu, ele também usava os óculos. Era um equipamento sofisticado, através da parede podíamos ver algo parecido como uma chama, só que com as curvas humanas – Só se tiver algum deitado, ou atrás de alguma coisa.

Corremos até a porta rápido, nos agachando do lado.

—Com cuidado – Mason avisou.

 Quase como se lessem nossos pensamentos, apitos irritantes de juízes de futebol soaram por todo o prédio causando uma comoção de passos vindos dos andares debaixo.

—Foda-se o cuidado – Mason chutou a porta de uma vez.

 Ele já entrou pegando os homens desprevenidos. Agachada perto dele disparei dando-lhe cobertura, corremos para trás de um sofá quando os tiros vieram ao nosso encontro, Ethan não entrou, ficou sozinho no corredor e o barulho de outras armas disparando, disse-me que ele estava nos encobrindo, finalmente tínhamos sido descobertos.

 Empurrei o sofá, quando os disparos de uma metralhadora maluca veio contra nós, e puxei Mason para se abaixar também.

—Qual é? Essa é a casinha deles? – Perguntei atirando sobre o ombro, todo o lugar parecia um apartamento, com móveis normais. O que nos levava acreditar que aquele não era um lugar comum, os bandidos viviam ali – Você vai por lá, eu por aqui.

 Mason concordou e rolei no chão disparando no “metralhadora maluca”. O tranquilizante era muito potente, a dose não era como a usada no rifle, então poderia ser atirada no peito. A questão é que ele era muito forte e quase instantânea. Assim que aplicada a pessoa cambaleava, poucos segundos depois, ela já estava em um sono profundo.

Atirei sem desperdiçar muito minha munição. Não havia só cinco homens ali, havia oito, e um a um eles caiam no chão. Levantei ofegante quando finalmente acabamos e não sobrou nenhum, caramba, eu nunca tinha feito isso, pelo menos não desse jeito. As simulações de Martin e meu pai pareciam brincadeira de criança em vista disso.

 —Vamos.

 Mason me puxou pelo cotovelo, e saímos da sala passando pela porta caída no chão. Não deixei de rir para ele, criando certa camaradagem, e ele retribuiu me vendo mais claramente com os óculos. Ethan estava sozinho no corredor quando o achamos, com uma sequência de corpos caídos e adormecidos.

—Você ficou com a diversão toda só para você, egoísta – Mason brincou recarregando sua arma, e olhando para o um terço a mais que meu namorado havia derrubado ali fora.

—Eu sou o melhor aqui, você sabe disso.

 Não tive tempo de aproveitar seu convencimento merecido. Corremos mais rápido para as escadas, tivemos que usar nossa vantagem de estar nos degraus superiores para derrubar alguns capangas que a utilizavam, e saltamos usando as barras de seguranças para escalarmos descendo mais rápido. Aquilo era quase tão radical quanto saltar, nos perduramos nas barras pulando de lance a lance, apenas Mason ficou nos degraus para limpar o caminho para nós, e assim que tomei o meio voltando para os degraus, Ethan desceu se pendurando em mais dois, para tomar mais distância ainda.

 Quantos caras viviam ali? Eu não fazia ideia, mas foram muitos que derrubamos no meio do caminho. Nossa sorte, é que tínhamos um estoque grande de balas nos pentes. Paramos no último lance ofegantes, encostei na parede, de novo entre eles e de frente para que pudéssemos nos ver.

—Esse é o térreo, Brian não está lá em cima, ele só pode estar mais embaixo – Ethan sussurrou. Tentei distorcer o pânico, até agora estava dando tudo certo, mas se não desse... Eu não queria nem imaginar. Será que Julius preservaria a vida do filho da mulher que ele viveu durante tantos anos? Eu rezava e esperava que sim – Mason, você vai para o lado de lá.

Ethan se inclinou mais pra frente para olhar para o grande saguão. Parecia um depósito, diferente de tudo que eu pensava, havia caixas de madeiras para tudo quanto é lado, empilhadas. E havia também homens de guarda, com grandes armas, andando de um lado para o outro. Uma mulher gritava ordens para um grupo, os que iam subir agora, já que os outros não fizeram contato.

—Hannah, você cobre Mason – Ethan me entregou um dos seus 38 e tirou o rifle das costas – Eu cuido da iluminação.

 Aquele lugar estava muito mais iluminado, quase tão claro como se tivesse lâmpadas. Não podíamos perder nossa vantagem. Assim que Mason rolou para um lado, e Ethan já estava com seu rifle e balas de chumbinho atirando em todas as fontes de iluminação, eu usei nossas duas pistolas para atirar contra nossos rivais.

 Mason correu para seu lugar designado, e tentei atirar o mais rápido possível sem ligar para onde os tranquilizantes acertavam. Puxei uma respiração ao ver Mason chegar atrás de um grande amontoado de caixas e subir para o piso superior dando a ele poder de fogo de cima. Os homens se concentraram em mim, que com o máximo de controle que pude, e escondendo-me atrás de uma pilha menor de caixas de madeira, fui os acertando.

 Aos poucos a iluminação se foi e a última fonte maior de visão, no meio do saguão, espatifou no chão lançando estilhaços de vidro dos suportes das velas pra tudo quanto é lado. Puxei os óculos para baixo, aproveitando os poucos segundos de vantagem, recarreguei uma das armas, e assim que senti alguém próximo de mim, não precisei virar para ver que era Ethan, apenas entreguei a pistola dele.

—Eles são muitos – Mason gritou no headphone dele. Randall e Roger, escutavam calados quase o tempo todo – Vocês precisam passar.

—E você vai ficar aqui? – minha voz saiu estrangulada. Levantei um pouco, e sobre o ombro, atirei em um homem que se aproximava demais.

—Eu dou cobertura para vocês.

 Contra minha vontade, Ethan me puxou. Resisti em ir com ele para aquele lado, e levantei usando todas aquelas balas para diminuir a quantidade de pessoas que estava ali e poderia ameaçar Mason sozinho, fiz um bom trabalho apesar de eles nunca admitirem já que não segui suas ordens. Affs, ás vezes eles esqueciam quem estava no comando ali. Homens.

—Agora, vão!

 Dessa vez eu obedeci. Mason com sua visão melhor, atirou e usamos a parede para não ficarmos no meio do fogo cruzado, estávamos em vantagem por podermos ver, mas eles tinham ainda alguns capangas com o mesmo equipamento que nós. E foi deles que Mason cuidou primeiro.

 Roger nos informou mais sobre a planta com sua voz grave e nervosa, eu não o julgava, se eu não pudesse ver com meus próprios olhos que meu irmão estava bem, eu também estaria, na verdade, eu estava. Porque meu estômago se afundava quando eu pensava em Brian sozinho. Temi até mesmo pelas pessoas do prédio ao fundo, escutando os tiros das armas.

Elas deviam estar encolhidas, e tínhamos acabado com suas poucas horas de sono. Rezei para que aquele filho da puta tenha proibido qualquer um de sair de lá, porque as ruas estavam um caos, eu escutava o barulho dos carros, dos homens que estavam lá fora, deixando os daqui de dentro cuidar de nós. Éramos só três não, Julius?

 Ele estava enganado, todos estavam. Não éramos três comuns, Ethan era um atirador de elite, Mason o homem de confiança de Martin, e isso queria dizer alguma coisa não? E eu? Eu era a pessoa que enfiaria uma bala na testa dele sem pensar duas vezes, apenas para salvar Brian.

 Segui Ethan o cobrindo por trás, atirando eventualmente em qualquer coisa ou alguém que nos deixava em maus lençóis. Entramos numa espécie de cozinha, e descemos mais ainda, lances e lances de escadas como se infiltrássemos no chão.

—Randall, Roger – os chamei apressada quando senti a comunicação falhar – estão me ouvindo?

—Estamos sim.

—A comunicação vai cair para mim e Ethan a qualquer momento – falei enquanto continuamos descendo – Assim que a de Mason cair também e não falarmos com vocês em dez minutos, avise onde estamos para quem você achar melhor. Dez minutos pode ser o suficiente para decidir se estaremos bem ou não.

Nenhum dos dois falaram nada por exatos nove degraus.

—Tudo bem – Roger falou com dificuldade – Boa sorte.

O tempo foi exato para nossa ligação cair, o nível de segurança a partir dali era maior, os capangas talvez não esperavam cair tão rápido. Pedi aos céus para que Mason ficasse bem quando perdemos todo tipo de contato pelos aparelhos. Os sons não estavam chegando a nós quando Ethan derrubou uma porta, e invadimos um novo corredor bem fundo para ser um porão. A primeira porta que entramos me fez querer rir, e eu evitei que qualquer som saísse, porque eu estava nervosa demais.

 Havia ali uma quantidade absurda de computadores estragados graças ao vírus. O cheiro de fiação, fumaça e queimado invadiram minhas narinas, e fechei a porta atrás de mim, para seguir. Viramos um corredor, um sexto sentido me disse que era ali, e se confirmou porque tinha muito mais capangas naquele lugar do que nos outros esperando por nós.

 Atirei nas contagens das batidas do meu coração. Eu e Ethan trabalhamos juntos, desviando dos tiros que não tinham receios de vir até nós. Um pegou de raspão no braço de Ethan, e travando o maxilar acertei a mulher que fez tal feito, desejando que fosse mais do que tranquilizante.

 E não havia mais ninguém, depois de tudo o corredor ficou deserto com apenas corpos no chão.

 Respirei ofegante, encostando na parede. O silêncio pairou pesado, caminhamos mais até a porta antes vigiada. Por que ela me dava náuseas e ao mesmo tempo alegria? Antes de pensar em qualquer coisa, me abaixei para pegar a minha Bren Tren. Ethan me olhou, apenas por alguns segundos, antes de concordar, ele não tinha uma arma de fogo ao invés de tranquilizantes, e seus olhos me diziam que ele tinha muita vontade de fazer isso.

Um chute e a porta se abriu. Os sons dos tiros vieram de menos pessoas que pensei, ergui apenas a adaptada disparando, quando Ethan me cobriu contra os que disparavam contra nós.

 Perdi minha atenção, quando meus olhos se encontraram com o motivo de eu estar ali. Brian.

Esquecendo de tudo, corri até a cadeira que ele estava amordaçado. Brian parecia bem, não tinha nem um ferimento, mas isso não me impediu de vasculhar cada pedacinho dele, enquanto o soltava. Ele parecia mole, perdido. Os barulhos do lado de fora, as balas ou sei lá o que ao meu redor perderam o som quando seus olhos carinhosos e confusos se encontraram com os meus.

—Oi – senti as lágrimas escorrendo, sem nenhuma vergonha. Ele piscou confuso.

—Hannah!

Inclinei-me para frente beijando sua testa e pressionando meus lábios com forças ali, ele me abraçou de volta, ainda perdido e eu só percebi que não havia mais barulho, quando encontrei os olhos de Ethan sobre nós. Todos os outros homens naquela maldita sala, apagados.

—Está tudo bem com você? – Ethan puxou uma das minhas facas, pensando mais que eu, e desfez a fita que prendia as pernas dele.

—Eu... Eu estou bem – Brian piscou – Você está bem?

 Sorri para meu irmão, balançando a cabeça. Ele era o sequestrado ali.

—Estou sim, Brian. Agora eu estou bem.

Um som seco de aplausos fez minhas costas flexionarem rapidamente, quando virei-me de uma vez. De uma sala adjacente, quatro homens saíram de lá. Charles e Julius nas extremidades. Todos com armas apontadas diretamente para Brian. Instintivamente entrei na frente dele.

—Eu sabia que meus computadores eram culpa sua – A voz de Julius era tão bonita e acolhedora quanto eu me lembrava, e ainda sim, me deu vontade de arrancar a língua dele com minhas próprias mãos – Eu me esqueci que você era uma agente esperta demais.

 Agente esperta demais? O deboche dele atingiu-me como um desafio. Eu não era porra de agente nenhuma, no entanto, havia conseguido destruí-lo. Mais três homens entraram na sala, e um deles fechou a porta que entramos. Eu e Ethan apontamos as nossas armas para todos os lados, mas não tinha jeito, estávamos cercados.

—Guardem as armas, vocês dois – Charles mandou. Eu nunca vi Ethan daquele jeito, com aquele olhar tão machucado, como naquele momento – Andem, antes que enfiemos uma bala na cabeça de cada um de vocês.

 Ele nem ao menos nos chamou pelo nome. Era como se não fossemos porra nenhuma para ele, e agora não era só Ethan que estava machucado, eu também estava. Charles era meu amigo também, um grande e enorme amigo. Eu não fui submissa ao ponto de jogar a arma no chão, mas as guardei nos coldres, colocando a Bren Tren no de cima. Ethan trincou os dentes ao fazer o mesmo, e tomou o meu lado ignorando as ameaças dos outros homens ao colocarmos Brian completamente atrás de nós.

Nossos braços se roçaram quando evitei olhar para ele. Erguemos as mãos colocando-as atrás da cabeça.

—Está vendo como ficam bonzinhos quando não estão armados? – um falou, tinha uma tatuagem no rosto, uma cruz com uma quantidade de números que não entendi.

Muito discreto para um bandido.

—Largue a sua e vamos ver o quão bonzinho você fica também – disparei com raiva – aposto que quebro seu braço em menos de trinta segundos.

 Todos eles riram alto, quando a voz de Julius se sobressaiu.

—Não duvide dela – ele riu entre suas palavras – ela faz isso mesmo.

 Eu não queria seu elogio repugnante. O homem veio até mim, senti o cheiro podre de uísque vagabundo no seu hálito, mas não me mexi nem um mísero centímetro e nem desviei meus olhos dos dele observando mais nitidamente aqueles números, dentro da cruz havia algo escrito no que eu pensava ser alemão.

—Você tem chamas nos olhos de tempestade – ele deu um meio círculo, dei um passo em sua direção para o lado, para deixá-lo o mais longe possível de Brian atrás de mim – E tem um cheiro tão delicioso, será que sua pele é tão macia quanto parece ser?

 O seu dedo nojento só chegou a escovar a lateral da minha bochecha quando o rosnado de Ethan se tornou alto ao meu lado.

—Não toca nela, idiota.

 Sem medir as consequências, ele já havia se projetado contra o homem, empurrando-o de perto de mim. Outros três vieram segurá-lo pressionando seu rosto contra a parede, precisou de muito, muito mesmo para eles contê-lo e ignorando o homem que se levantava do chão, chutei o que apertava a cabeça de Ethan contra a parede. Com o punho cerrado o cara que me tocou marcado pela tatuagem da cruz acertou-me com um murro que me fez cambalear para trás e meu rosto pegar fogo. Dois capangas me seguraram, e dois foram mais que o suficiente também para segurar Ethan quando ele percebeu que uma arma estava apontada contra minha têmpora.

—Eles são um casal, que coisa mais fofa – o homem destravou a arma apertando-a mais contra a minha cabeça sem desviar o olhar de Ethan – Será o que eu poderia fazer com você hein, herói? Sua namorada é muito gostosa – sua mão nojenta deslizou pelo meu quadril – eu deveria comer ela na sua frente para você aprender...

Mais rápido que o ataque de Ethan, foi a porta que arrombamos a ferradura, cair no chão de uma vez. Aproveitei o susto, e com o cotovelo, acertei o diafragma do homem com a arma, Mason já entrou atirando, mas antes do homem da cruz que me acertou ser atingido, Ethan o puxou para acertar as contas.

 Arranquei a pistola virando-me para trás e atirando no homem que segurava o pescoço de Brian, os dois caíram e Mason cuidou de liberá-lo do agressor, Ethan terminou de desmaiar o pertinente tarado apenas com a força dos punhos. Tão rápido quanto eu podia pensar, ele se lançou contra Charles e sem perder meu tempo, avancei contra Julius.

 Com um chute lateral, o lancei para fora da sala, e ele me puxou fazendo-me cair com ele. Levantei mais ágil, usando o cotovelo para socar seu rosto. Sangue escorreu do seu supercílio quando me empurrou, eu sabia que ele não ia me matar, mas esperava mais daquele idiota.

  Em algum lugar da sala escutei pedidos na voz de Brian, mas não parei, soquei por baixo seu queixo e escutei o estralo dos seus dentes, eu queria mais, queria bater nele até arrancar sangue em cada pedaço do seu rosto. Eu perdi o controle das batidas do meu coração, perdi o controle do meu corpo quando tudo que meu cérebro mandava era eu acerta-lo: Mais forte, mais forte... Era tudo que ele dizia. E eu obedecia, Julius tentava me afastar fazendo com que meus ataques nem sempre atingissem o lugar desejado, mas eu não ligava. Estava o acertando e queria que ele me acertasse de volta ao invés de somente tentar me afastar daquela forma ridícula, mas ele não fazia isso.  Só parei quando Mason me levantou de cima dele, foi como se tivesse puxando minha alma.

—Já está bom, Hannah – Mason disse – todos estão inconscientes.

Não, não todos. Julius ainda estava tonto, e Ethan pressionava minha faca, que ele havia cortado as fitas de Brian, contra o pescoço de Charles. Desvencilhei-me de Mason e fiz questão de me abaixar para pegar Julius pela gola da camisa, o empurrei para ele andar mais rápido quando se levantou com dificuldade.

Na sala, Brian estava sentado no chão com a cabeça entre os joelhos. Eu não sabia o que deram para ele, parecia muito tonto ainda, mesmo tendo tentado lutar. Mason que cuidou dos outros homens amarrando-os com fitas e os jogando no corredor antes de fechar a porta.

—O mais fácil fizemos – ele disse batendo as mãos para limpa-las – tá na hora da parte difícil.

 Bom, tínhamos entrado nessa porra, agora tínhamos que dar um jeito de sair.

Sacando minha Bren Tren empurrei Julius até a cadeira e o joguei lá. Eu estava com tanta raiva e tão concentrada nele, que apenas depois senti Ethan ao meu lado, quando Charles também estava no chão, preso. Com a mão mais trêmula do que realmente devia, coloquei a arma contra sua têmpora, destravando-a.

—Sabe o que eu estou pensando nesse momento? – perguntei friamente para Julius.

—Não faço ideia – ele respondeu calmo.

—Um motivo, estou procurando um motivo para não enfiar uma bala na sua cabeça.

Ele riu, o som da sua risada fez meus dentes trincarem ainda mais.

—Nós dois sabemos que você não vai fazer isso, Hannah, você não é uma assassina.

 Ethan se projetou para frente, mas eu o impedi, aquilo agora era entre eu e Julius, depois os dois resolviam o que tinham que resolver.

—Nas últimas 48 horas eu vi um homem atirar contra mim, um homem que eu deveria ter matado antes e o fato de eu não ter feito isso, fez com que uma pessoa muito importante ficasse em uma cama de hospital – cuspi – então não ache que me conhece o suficiente para acreditar que eu não enfiarei uma bala na sua cabeça, porque eu faria isso sem pensar duas vezes. Você mexeu com pessoas importante para mim, Julius, Joe, ou seja lá como você se chama.

Ele arregalou os olhos, e depois sorriu.

—Você é mais inteligente do que eu pensava, no entanto não me surpreendo com isso – disparou, de forma quase elogiosa.

Apertei ainda mais a arma contra sua cabeça, finalmente minhas mãos parando de tremer.

—Dê-me um motivo para eu não fazer isso Julius, apenas um para eu saber por que raios não devo estourar seus miolos quando você colocou Brian em perigo.

—Ele é seu ponto fraco.

 Senti tanta raiva, que soquei seu rosto com o outro punho. Meus nós doeram, não liguei.

—Você o machucou para chegar até mim? – gritei.

—Eu não o machuquei, eu o protegi.

—Não minta pra mim!

Julius cuspiu o sangue do corte em sua boca, sua saliva em tom vermelho escuro.

—Não estou mentindo. Eu apenas o protegi, o peguei antes que os outros os pegassem.

—E o trouxe para os bandidos? – ri histérica – Pelo amor de Deus homem, mais dignidade.

Eu tinha um sentimento horrível correndo pelas minhas veias, era uma adrenalina nova, meus dedos não estavam mais trêmulos, estavam recebendo correntes porque eles queriam apertar o gatilho. Tudo que eu queria naquele momento, era apertar o maldito gatilho para que aquele homem não se aproximasse de mim, de Brian ou de qualquer outra pessoa que eu amava.

Aquele era um sentimento que nunca tive antes na minha vida, um diferente. Era algo que beirava o sádico, a vontade que eu tinha de ver aquele homem sem vida devia me assustar mais do que me deliciar, no entanto não assustava. Parecia uma droga, um êxtase invadindo minhas veias e me dando a sensação que eu tanto queria. Parecia que eu estava em um sonho, um sonho que havia chegado na parte boa e que me fazia esquecer tudo que estava relacionado aquele homem e que poderia me impedir de mata-lo.

Mel e Jack? Eu devia estar fazendo um favor para eles e esse pensamento me deliciou levando-me quase a loucura onde o ódio falava e transpirava de mim me mostrando apenas o que eu queria naquele momento. Eu tinha raiva de Charles, mas ela não se comparava a vontade que eu tinha de colocar um fim na ameaça que Julius significava para nós.

—Estamos em meio a uma caça as bruxas, Hannah – Julius continuou, ignorando minha raiva – Todos querem você, sem saber quem você é. Tudo que eles sabem é que você não morreu no helicóptero e nem o seu melhor amigo, mas como eles podem ir atrás de alguém que eles não sabem nem ao menos a aparência? Você é invisível, ele não.

—Então você ia entregar a cabeça de Brian para eles, só para eles descobrirem quem eu sou? – rosnei – você não está fazendo muito sentido e não está me dando o que pedi.

—Não são dois grupos que estão atrás de vocês, são vários. São pequenos grupos ligados a uma só facção querendo o prêmio maior, ainda mais se ele vier com o brinde – ele apontou o queixo para onde Ethan estava com uma arma de verdade na mão, uma do capanga – Eu não podia deixar que outros o pegassem, então me aliei ao grupo com mais informações. Eles não sabem que sou ex-agente, pra isso eu usei Charles.

 Olhei de canto para Charles, ele estava com os pés e mãos amarrados, não consegui encará-lo por muito tempo.

—Assim eu podia manipulá-los, entregar o que eles querem. Agora que você o salvou, as informações deles não vão valer mais nada, para eles, seu amigo aí vai ser transferido e eles vão começar com uma nova caça as bruxas. Eu sabia que você ia vir pegá-lo, eu precisava que você viesse, precisava testar e saber o quanto você é forte e se está pronta pra tudo que está por vir.

—Faça mais sentido, Julius.

—Para os grandes, Charles me contratou como um qualquer programador de TI. Por isso eu estou aqui, eles não sabem nada sobre mim e nem sobre ele também, porque usou disfarces, os únicos que sabiam sobre nós são esses aqui e eu tenho certeza que você vai levá-los para ficarem bem presos. Meu plano funcionou.

 Qual idiota ele achava que eu era? Mais raiva ainda percorreu meu corpo e senti meus dentes rangendo com mais força do que nunca.

—Quer dizer que você o entregou para esses bandidos para protegê-lo e me atraiu até aqui para me testar? – soei irônica, destravando a arma, senti meu corpo quase adormecendo em uma calmaria com o som do clique. Eu sabia o que tinha que fazer – Sinto muito Joe Alaric, mas assim como não vejo motivos para você proteger Brian, não vejo nenhum para deixar você vivo e correr o risco de machucar meu irmão, de novo.

Senti o gosto de fel na boca, ao engolir minha saliva. Eu não deveria me sentir tão sádica, mas eu estava, porra.

—Eu tenho um motivo para você não me matar.

 Eu duvidava disso. Eu não estava me lixando para esses motivos. As imagens do homem atirando no meu rumo vieram com força, assim como a de Martin ferido no meu lugar. Um homem contratado por Julius. Vermelho foi a cor vinda em minha mente, não um vermelho quente e vivo da RIH, um vermelho frio, sangrento. Ethan quase morrendo no acidente, o tiroteio na boate, a confiança dos Scorpions que aquele homem quebrou... Tudo.

—Infelizmente Julius, você não tem motivos para continuar vivo.

Ele riu. O desgraçado riu na minha cara como se eu não tivesse com uma arma apontada para sua cabeça.

—Eu posso dizer qual é a Missão P.A.

Pisquei algumas vezes, voltando a mim por alguns segundos.

—Acho que você daria uma mão para saber qual missão é essa, não é mesmo? A missão que matou seus pais e os pais de Brian – ele continuou – ainda mais que ela tem a ver com você e a queda do helicóptero. Sejamos simples e rápido. Você é a inspiração desde o nome verdadeiro até um dos maiores motivos para ela ser criada, basicamente, você é a missão P.A., Hannah.

 Um segundo de vacilo, e senti a arma pesando em minhas mãos, o encarei. Não estava sorrindo, não estava nem mesmo com aquele olhar de deboche, suas pupilas estavam normais assim como sua respiração. Ele não estava mentindo. Se tivesse, estava mentindo muito bem porque algumas coisas fizeram sentido. Minha cabeça girou, mas não perdi o foco.

—Você está mentindo – a voz de Ethan veio de algum lugar distante demais para eu escutar.

—Não, não estou.

 Automaticamente levantei a arma, pressionando ainda mais forte contra ele. Mas ele nem tremeu.

—Você é a missão P.A. – Julius repetiu firme, como se eu não fosse atirar. E Deus, eu ia... com toda a minha força – Missão Phoenix Alaric, você é Phoenix Duarte Alaric. 

Dei dois passos para trás quando o click não veio da minha arma, mas na minha cabeça.

—Isso mesmo Hannah. Eu sou o seu pai.


Notas Finais


Sim, eu parei aqui mesmo hahahaha Pois é, é isso mesmo pessoal. Ele é o pai biológico dela, eu sei que menti lá para trás quando me perguntaram isso e incentivei mais ainda a pensarem ao contrario, mas Joe Alaric é sim pai da nossa linda Hannah... Melhor dizer, Phoenix Alaric.
Vocês devem estar puto confusos, mas calma, ainda tem o último capítulo com algumas explicações e mais perguntas ainda que serão feitas e respondidas apenas na segunda temporada. Não posso abaixar a meta, vai continuar as trinta Pessoas caso não dê, posto dia 26 de abril oks?
Próximo capítulo vai encher a cabecinha de vocês de informação e é hiper grande com mais de 12 mil palavras para terminarmos com essa temporada. A próxima não tem previsão ok? Mas provavelmente talvez eu poste alguns capítulos aqui. O E-book dos Encantos do Escorpião vai ser dividido em Parte 1 com os primeiros 23 capítulos e parte II com os últimos que vocês também já leram. Isso vai acontecer porque ficou muito gigante, e vai ser melhor para eu tentar vender meu peixe depois. Para vocês que já leram, não vão ter prejuízo nenhum ;)

Spoiler:

" De costas, ouvi o barulho do zíper sendo aberto e de uma calça sendo abaixada pela metade. Deitando sobre mim, ele balanceou seu peso nos cotovelos e joelhos. Seu pau duro passou entre minhas nádegas me fazendo inclinar mais ainda para cima, pronta para recebê-lo.
Virando a cabeça para o lado, sua boca encontrou a minha perdida e procurando por contato ali. Seu pau finalmente achando o lugar exato e molhado para deslizar, ele podia fazer isso de uma vez, mas não fez. Somente a ponta deslizou para dentro devagar antes de ser retirada, gemi em protesto, e fui recompensada com mais dele entrando lentamente em mim."


" Com mais raiva do que antes, assim que Julius deu um passo pra frente, dei três em sua direção. Fechei meu punho com força acertando em cheio seu nariz, o soco o fez cambalear, e assim que ele ameaçou cair no chão, acotovelei sua barriga e virei seu braço de uma vez pressionando seu rosto contra o espelho. Como antes em nossa briga, ele não reagiu, isso me deu mais raiva ainda.
—Eu só quero ajudar...
—Eu falei para você ficar longe dele – cuspi entredentes."

"—Não, não estou Lewis. Não vamos fingir que estamos do mesmo lado aqui. Minhas exigências ou acabamos logo com isso, acho que seu pescoço é o suficiente para tirar nós quatro daqui com vida.
—Uma ameaça? – desafiou-me.
—Um aviso amigável."

Bom, é isso pessoal. Comentem aí se gostaram e querem ler mais e até o último capítulo.


Ps: Parabéns hoje para a minha irmã, a vaca está completando 18 anos turiando minha vida hoje. Parabéns Natalia, você tornou meus anos mais suportáveis e me deu a nossa princesinha Sophia de presente. Se hoje eu escrevo, é porque tenho uma família, não é perfeita e todo mundo nos acha meio "estranhos", mas nos amamos.

Até ao restante do pessoal que também amo e que leem as loucuras que escrevo ;)


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