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História Secrets - Capítulo 5


Escrita por: ElleStark

Notas do Autor


Oiiiee gente!!! Estou conseguindo postar antes do que eu achei que conseguiria. Estava entrando em desespero ja.... Passei dois dias nem sítio maravilhoso e nada e inspiração... mas nada como o lar! Rsrs
O negócio da ficando estreito espero que curtam 😉

Capítulo 6 - Capítulo 5


Era sábado. 

O grande dia.

Harry nem havia dormido, estava uma pilha de nervos, levantou cedo, arrumou a casa -  já que não estava usando magia quando podia evitar -  deu café aos filhos, ligou para Richard perguntando novamente se não compareceria mesmo -  haviam feito as pazes, claro que não do jeito que ambos esperavam, mas Harry simplesmente não podia arriscar; e no fundo queria que Rick ficasse longe hoje, queria Draco só para si, e se odiava por isso -  ele disse que viria se desse tempo.

Estava enlouquecendo. Queria Hermione! A morena saberia como acalma-lo, depois que o xingasse até seus ouvidos doerem, fazia séculos que não os via e que tinha  levado Al e Jay até a Toca, sua segunda coisa na lista de prioridade seria visita-Los o mais rápido possível.

Estava amassando as batatas para fazer o purê de Scorpius quando seus meninos entraram correndo na cozinha, com sorrisinhos idênticos  de que queriam aprontar.

- A gente veio te ajuda papa. -  disse James ajudando Al a subir na cadeira para ver o que ele estava fazendo.

-  Querem ajudar é?  -  Harry os olhou desconfiado mas sorrindo, talvez apenas precisasse de um momento só com seus filhos. -  Tudo bem. Vem aqui, um de cada vez. Primeiro vamos lavar as  mãos. -  então o moreno levou cada um no colo como se fossem aviões até a pia e lavou suas mãozinhas,  depois colocou um pote na frente de cada um com quatro batatas cada. -  Agora vamos amassar, assim. -  e Harry começou a amassar com as mãos, fazendo quatro olhinhos brilharem. -  podem começar.

As risadas de seus filhos causadas pela sensação da batata grudada em seus dedos, a felicidade estampada nos rostinhos por estar ajudando o pai, revigorou e acalmou Harry de uma maneira que pareceu...Mágica. 

E foi nesse mesmo ambiente de tranquilidade, carinho e amor que os Malfoy chegaram.

Harry estava terminando de colocar sal no purê depois de colocar os meninos no chão e lavar as mãos deles de novo quando ouviu a campainha tocar;  James saiu correndo gritando que ia abrir e Alvo foi atrás com Harry em seu encalço.

Quando a porta se abriu a ternura e a culpa que invadiram seu coração não poderiam ser descritas. 

Scorpius estava no colo sorrindo de algo que Draco disse a ele, enquanto abraçava seu pescoço, os dois igualmente lindos e loiríssimos. Harry sentiu ternura pelo amor estampado em cada gesto e culpa por que poderiam ser seus filhos ali se ele não tivesse escondido... Os filhos de Draco.

- Boa tarde. -  Draco cumprimentou olhando James que foi para trás das pernas de Harry.

- Oi...

- Boa taide. -  Al respondeu altivo, sem um resquício de vergonha... tão parecidos.

Draco ergueu as sobrancelhas e olhou para Harry que sorria.

-  Gêmeos mas não idênticos. Vamos, entrem por favor.

Eles então adentraram e aquele momento estranho onde ninguém sabe o que dizer se instalou; Harry decidiu ir pelo mais fácil, as crianças.

- Oi Scorpius, esses são meus filhos James e Alvo; e eu sou o Harry.  você quer ir na cozinha com a gente? Eles estão me ajudando a fazer a comida.

Ele não disse nada mas sorriu e assentiu com a cabeça se mexendo no colo de Draco para descer, o loiro pai o pôs no chão e então o magnetismo normal das crianças aconteceu e James e Alvo já corriam com Scorpius para a cozinha contando a aventura de amassar batatas com o papai.

- Também precisa de ajuda com aquele meu suposto prato favorito Potter?  Aliás não tenho certeza de que se lembre mesmo.... Já está meio velho e com duas crianças o enlouquecendo dia a dia..... Não sei não.

Draco estava encostado na parede de braços cruzados, com o costumeiro sorriso de lado, provocando; mas era uma provocação saudável, fazendo lembrar dos momentos de amizade que tiveram sempre implicando com o outro, Harry podia lidar com aquele Draco.

- Ora como estamos ousados nesta tarde não? Devo lembra-lo que um, você está me insultando na minha casa e dois, temos a mesma idade? 

Os sorrisos se ampliavam,  os músculos deixavam a tensão e passavam para a familiaridade do diálogo, da linguagem corporal.

-  Não há necessidade, afinal nunca diriam que temos ambos 23 anos, sempre fui mais jovem e bonito que você. Simplesmente admita.

-  Nunca neguei. Agora chega dessa conversa narcisista que os meninos devem estar destruindo a cozinha e tenho uma maionese de forno no forno. Soa familiar Pra você?  Arroz, salada e maionese de forno sem feijão porque...

- ... As cores não combinam. Ótima memória. Eu te contei isso o que? No início do sétimo ano? 

- Sim, nosso primeiro encontro oficial.

- É..... 

A atração que um exercia no outro era tão forte que por mais que tentassem desviar o olhar do outro não conseguiam, queriam se aproximar mas também não se mexiam, com medo que qualquer mínimo movimento acabasse com a magia, mas as crianças não sabiam disso e depois de um minuto completo de Verde no cinza ouviram barulhos de panela caindo e foram rapidamente pra cozinha – quer dizer, Harry foi e  Draco seguiu.

Quando chegaram Al e Jay estavam sentados no chão perto do armário com uma panela cada um, e vários ingredientes da mesa ao seu lado, Scorpius estava de pé com uma cara seria enquanto apontava para os ingredientes que tinham que por na panela primeiro, quando se virou fingiu  que tinha uma capa que rodopiou de um jeito dramático e familiar; eles obviamente brincavam de fazer poções.

- Um fã de Snape?

Draco riu, uma risada aberta, verdadeira, descontraída olhando para o filho, seus olhos brilhavam.

- O que posso fazer? Meu padrinho é cativante.

-  Eu que o diga.

Depois daí tudo se passou de maneira perfeita, as crianças não se largaram um instante, mesmo na hora de comer queriam brincar, fizeram Draco e Harry arrumar os pratos deles como se estivessem em um restaurante; os adultos conversaram sobre suas vidas depois de Hogwarts, as novidades, histórias de amigos, tudo muito descontraído e depois do almoço Harry levou os pequenos ao quarto e deixou que brincassem lá, com feitiços de proteção nas escadas e de alarme caso algo acontecesse no quarto, com sorte tirariam um cochilo.

Pegando duas barras de chocolate na geladeira Harry indicou a sala a Draco e sentaram-se no sofá.

- Não é que você se lembra de tudo mesmo? Ate a marca do chocolate. Muito bem Potter.

Harry sorriu e fingi uma reverência.

- Mas então, passemos ao assunto de origem da visita. Seus filhos. Em que o Dr. Carlson acha que posso ajudar?

- Sua magia.

-  Minha....Como exatamente? 

Harry inspirou fundo e expirou devagar tentando se acalmar e se controlar pois teria que voltar desde aquela noite horrível.

-  Na noite em que você me deixou...

-  Potter por favor... Se atenha aos fato...Não... Não faça isso.

Harry ia acalma-lo, dizer que precisava começar a explicar daquele dia, mas uma raiva acendeu no seu peito, ele nunca teve a chance de confrontar o loiro sobre o que aconteceu, na hora havia ficado petrificado, mas agora ele iria o ouvir.

-  Por que Malfoy? É  difícil pra você ouvir sobre isso? É doloroso? Eu me esqueci que foi você quem foi abandonado sem uma explicação decente, que teve  um ano de relacionamento, que julgou ser especial, antes de  descobrir que não passou de envolvimento sexual,  jogados na sua cara como se fosse a merda de um garoto de programa , foi você que quase se viciou em poção do sono sem sonho, me desculpe pela minha  insensibilidade... Ah não  espera, não eu me enganei, esse sou EU!

Harry poderia ter se deliciado com a expressão pasma de Draco, mas estava com raiva demais e queria colocar tudo finalmente em pratos limpos.

- Eu... Eu realmente sinto muito, eu não..

- Sabia? Claro que não, você estava ocupado demais com seu noivado não é? Preocupado em obedecer o papai para não manchar o nome da família,  ou seja, sendo o egoísta que sempre foi, só pensando em você. 

-  Você não entenderia Harry. 

-  Me explica então, me explica o que fez você mudar da água pro vinho comigo, você estava pronto pra enfrentar seu pai por nós, o que mudou? Ele ameaçou te deserdar? Tadinho do menino Malfoy sem mais mordomias...

-  Por que você sempre pensa o pior de mim? Como você mesmo disse foi um ano, um ano pra você me conhecer de verdade e ainda pensa o pior de mim! Eu não estava nem ai para a herança Potter! 

-  Então o que era? Me fala! Pare de se esconder atrás da desculpa que foi pelo  seu pai, porque não vai colar Draco. Não dessa vez.

- Você não entenderia na época e agora não importa mais. Chega deste assunto!

-  EU PRECISO O DE UM MOTIVO! 

- EU PRECISAVA DE UM HERDEIRO POTTER!

-  E EU TE DEI DOIS MALFOY!!

Não era pra ter saído assim, mas agora não adiantava querer contornar. Conforme o silêncio se estendia a raiva de Harry se esvaia e a preocupação começou a tomar conta. Ele odiara .... Odiara saber que o que tiveram teve consequência....Não queria as crianças....

-  O que você disse?

-  Alvo e James são seus filhos.




Notas Finais


.....PA!!! Tapa na cara... a bomba explodiu. Salve-se quem puder.... até o próximo!!!


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