Nosso estimado Pablo.
Como não era meu objetivo jogar todas as informações tão rapidamente — sei o quão ansioso(a) está para os capítulos sobre os patriarcas —, resolvi começar do mais "perdoável" para o mais detestável.
No caso, o "menos errado" tem o nome Pablo, vinte e dois anos, conhecido na cidade por seus prêmios de olimpíadas academias — as quais nunca participou, pois ricos podem comprar troféus — e sorriso — falso —amável.
Eduque sua criança com duras repressões, abusos — não especifiquei quais —, constantes olhares de desprezo e dinheiro abundante para ter um cleptomaníaco e dependente químico de grau elevado. Aqui temos uma afirmação à constatação "O homem é produto do meio em que vive", e seria uma pobre vítima caso não compactuasse com toda a sujeira de seus familiares.
Pablo Raul Gama Alencar, nosso querido garoto-exemplo, fora criado com rédeas medianas — nem curtas ou frouxas — as quais deixaram marcas. Podia ter tudo? Então tinha direito de pegar o que quisesse. Teria de fingir felicidade? Ao menos poderia ter o impulso de suas queridas ervas, pedras e sabe-se lá mais o que.
Preso aos dezessete anos por roubo e não de férias em algum resort como fora alegado, fez uma pequena passagem por detrás das grades e retornou, como se nada houvesse acontecido.
Agora é somente um estudante de Engenharia Civil — não vejo a hora de terminar os estudos e projetar algum prédio; seria interessante vê-lo desabar — que continua com sua vidinha desregrada às escondidas enquanto comunga a Bíblia Sagrada em latim para o mundo.
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