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História Secrets and Lies - Where everything starts


Escrita por: bcarvalhofx

Notas do Autor


Oi, espero que gostem, o cap é grandinho mesmo, pq talvez eu fique um tempo sem postar por falta de idéias, bjsss

Capítulo 2 - Where everything starts


—Dia. —disse Isabelle quando apareci na cozinha e peguei uma rosquinha. —Só vai comer isso? Não sei quanto tempo a reunião vai demorar.—Minha mãe falou enquanto me observava.
—Tem algo em que eu possa te ajudar, mãe?
‎—Você saiu ontem a noite.—acusou.
‎—Eu tenho 18 anos. Posso ir onde eu quiser. —revirei os olhos.
‎Olhei o relógio, faltava 15 minutos pra começar.
‎—Jace deu sinal de vida?—Meu pai perguntou, entrando na conversa.
‎—Não vejo ele desde ontem. Deve estar com Clary ou algo assim.—comentei, de forma banal. —Mas ainda não entendo o porque de todos os institutos se reunirem hoje. Ou porque vai ser permitido a entrada de menores de idade mas Max não pode ir.
‎—É sobre os Herondale e o Instituto de Paris. É tudo que sabemos.
‎Isabelle cuspiu o café, surpresa.
‎—Qual a relação entre os dois? —perguntou enquanto limpava o café.
‎—A clave não quis contar. —papai respondeu.
‎—Vamos descobrir, então. Estão prontos?—todos assentiram. E saímos todos juntos. Havia bastante movimentação nas ruas de Alicante. Vi um relance de cabelo loiro, quase platinado e virei pra ver, mas não parecia com Lex, a misteriosa shadowhunter que conheci ontem.
‎—Pai, Mãe. Sabem algo sobre a família Montclaire? —ele pareceu confuso. —Por que a pergunta do nada?
—Eu conheci uma shadowhunter cujo sobrenome é Montclaire. Ela nasceu aqui, mas foi criada em Paris. —Izzy deu um soco no meu braço. —Ai! Pra que isso? —perguntei massageando o braço.
—Conheceu uma shadowhunter francesa e não me contou?—perguntou, com desagrado.
—Nunca vou entender essa sua obsessão com eles. O que está procurando, Alec?—Minha mãe perguntou, se juntando a mim.
—Alguém. —respondi.
Procurei por Lex Montclaire por todos os cantos, até que finalmente a encontrei, falando com...Jace e Imogen Herondale. Que se afastou, pra entrar no Gard. Estava vestida pra batalha. Flechas nas costas, e até onde podia ver, uma lâmina serafim na coxa, outra um pouco abaixo das flechas e uma na bota. Fui até eles.
—Vai lutar contra um exército?—ela virou e sorriu. —Alec Lightwood. Como está as costas? —perguntou com o adorável sotaque francês.
—Vocês se conhecem?—Jace e Izzy perguntaram, incrédulos.
—Eu conheci Alec ontem à noite. —e um olhar de entendimento se passou entre Jace e ela. —Como exatamente, vocês se conheceram? Por favor, não diga "clube do livro".—Foi a vez de meu pai perguntar.
—Você lê? Já é um começo. —ela perguntou, sarcástica. Ele se segurou pra rir. —Muito engraçada.
—Cadê Clary? —Izzy perguntou.
—Lá dentro.
—Vamos entrar. —E entramos todos juntos, o que gerou alguns cochichos, pois todos já estavam sentados. Lex pareceu não se importar, andava como se só houvesse ela lá. Eu me sentei junto com meus pais, mas eles continuavam em pé. Jace segurou ela pelo braço. —Sabe que não tem volta. Todos vão saber quem você é.—ela encarou as mãos dele, que rapidamente se soltaram, e ela se virou pra ele. —A merda precisa ser jogada no ventilador, Jonathan. E não vim aqui simplesmente por que queria ser reclamada parente sua.
—Alexandra Rose Montclaire e Jonathan Lightwood Herondale.—a consulesa Jia Penhallow os chamou lá na frente. Eles foram juntos, o que me deixou confuso. Pela expressão de Clary, e de minha família, eu não era o único confuso.
E então a consulesa continuou falando. —Fui informada pela Inquisidora, que temos assuntos importantes para discutir, que é a razão de todos estarmos aqui. Mas vamos começar discutindo sua identidade.—me remexi, desconfortável.
—Diga seu nome completo, por favor. O verdadeiro.
—Alexandra Rose Herondale. —era como se uma bomba tivesse sido jogada na sala, mas ela estava intacta no meio, sem vacilar. Ela assentiu, como se já esperasse por isso. —Vamos deixar o como, e o porquê pra depois. Temos um assunto mais importante pra tratar. —A Inquisidora se meteu. —É sobre o Ciclo. —Eu estava ouvindo mas meus olhos estavam sob as duas figuras vindo se sentar conosco. —O que diabos foi aquilo?—sussurrei de forma que só eles pudessem ouvir. Ela disse algo tão baixo, que só pude entender graças a leitura labial. —Conversamos disso depois.
***
A reunião passou depois disso como um borrão. A Clave pôs a cabeça do Ciclo à prêmio, o que faz sentido, Valentim estava morto e os traidores ainda estavam soltos. Magnus prometeu ajudar, juntamente com Meliorn, Luke e Raphael Santiago. Eu estava atualizando Max a caminho da mansão Herondale do que aconteceu na reunião, mas ele continuava não entendendo.
—Então essa Alexandra é parente do Jace? Como uma prima distante ou...? É muita confusão pra mim.
—Se é confuso pra você, imagine pra mim. —bati na porta, e rapidamente Jace apareceu, no fundo eu podia ver Luke, Izzy, meus pais, Clary, Magnus e a Inquisidora. —Já era tempo, veio em câmera lenta?—ele pareceu um pouco mais aliviado quando entramos.
—Não pegue no pé dele, Jonathan. —Alex apareceu na escada.
Franzi a testa. Ela havia tirado a roupa de batalha, e estava usando tênis, jeans preto gastado, uma blusa preta curta e justa com algumas nuvens vermelhas, o que não fez muito sentido pra mim. Usava um anel de prata e estava sem maquiagem, como ontem a noite. Ela parecia...
—..muito mundana. O que diabos aconteceu com você? —perguntei, assustado. Ela deu um sorriso cansado.
—Por que não sentamos pra conversar?
Ela nos levou até o sofá, onde todos estavam quietos, claramente esperando alguém começar.
—Vocês estão aqui pra saber como eu tenho o sobrenome Herondale, já que até ontem todos pensavam que Jonathan era o último da linhagem, estou certa?
—Sim. —todos respondemos em sintonia.
—Eu nasci aqui, em Idris. 18 de janeiro de 1991, pra ser mais específica. E...bem, não sei se há um modo mais simples de dizer isso, mas...—Você é irmã gêmea do Jace. —completei. Todos pareciam surpresos, com exceção dos Herondale, e eu.
—Por isso que você pareceu tão familiar ontem. Você já sabia, não é? Por isso estava na arena, quase destruindo o saco de pancadas. —perguntei, ignorando os olhares estranhos em minha direção.
—Oh, não foi a única coisa que ela destruiu ontem.—Jace rebateu, com um olhar divertido.
—Jonathan! —ela pareceu como uma irmã mais velha.
—Como isso é possível? Como ninguém nunca soube de um segundo bebê?—Magnus finalmente perguntou.
—Esse era o ponto. Minha mãe nunca tentou se matar. Ela não faria isso grávida. Ela foi....como vocês americanos chamam? Ah sim, suicidada. Valentim Mongenstern e Hodge Starkweather só conseguiram levar Jonathan, pois a cavalaria apareceu em seguida. —senti o sarcasmo no final da frase, mas deixei passar. —Então ele me deixou dentro do útero, e presumiu que eu morri com minha mãe. Mas eu fui mandada pra Paris, e fui criada no Instituto de lá como Alexandra Montclaire, sobrenome da minha mãe antes de casar com meu pai.
—Uau. Esse Valentim não prestava mesmo.—Max foi o primeiro a reagir.
—Isso é....duro. Como sobreviveu longe da sua família? —Luke perguntou.
—Da mesma forma que Jonathan quando foi acolhido pelos Lightwood. Eu fui devidamente treinada, inicialmente, por querer vingança. Mas como Valentim está morto, eu me vingarei do filho dele, que causou tanta dor quanto o pai.—ela parecia irada ao terminar a frase.
—O que Jonathan fez a você? —Clary perguntou. Eu e Jace nos entreolhamos.
—Jonathan Mongenstern está morto. Jace o matou, a alguns meses atrás. —respondi. Ela me encarou.
—Não presuma algo sem um corpo, Alec.
—Responda a garota, Alexandra. —A Inquisidora parecia cansada.
Ela levantou um pouco a camisa, que deixou visível uma runa parabatai.
—Está...desbotada. Deveria ser assim?—Max perguntou confuso.
—Só quando o outro portador da runa estiver morto, ou eles se separarem. —meu pai respondeu, depois de um tempo quieto. Ela não disse nada, só abaixou a blusa. Acho que foi a primeira opção. Resolvi quebrar o gelo. —Como pegamos Jonathan agora? Se ele estiver vivo, quero dizer. Se estiver ferido...alguém deve estar cuidando dele. —Ela tentou falar algo, mas eu a cortei. —Por favor, não diga que vai pegá-lo sozinha. Ele quase matou Max.
—Por que não reportou a Clave? Ela poderia ajudar.—o próprio Max perguntou.
—A Clave não ajudou nem na Batalha de Paris, quanto mais na busca de alguém que eles imploram aos anjos que estejam mortos. Eu tentei avisar, mas eles acharam que era paranóia.—e lá estava novamente, o sarcasmo pesado.
—Você vai fazer o que agora? Ficar em Idris, voltar pra França ou ir pra NY, pra ficar com seu irmão? —Magnus perguntou.
—Vai voltar comigo. —Jace se pronunciou.
—Mas espere um momento. Jace descobriu ser um Herondale a meses. Onde você estava nesse meio tempo?—Izzy perguntou.
—Fora.—foi tudo o que disse.
—Isso é tudo que vai dizer?—Ela parecia estupefata.
—Isso é tudo que precisam saber. —e saiu.
P.O.V. LEX.
Eu estava sentada na areia do Lago Lyn, abraçando as pernas e olhando para as árvores. Minhas malas estavam prontas pra viagem de portal a NY. A verdade é que eu não estava pronta pra recomeçar em outro lugar. Sozinha. Girei o anel. Não o tinha tirado desde que o ganhara. Fechei os olhos e reprimi as memórias vindo como ondas. Não tinha ficado mais fácil nos últimos dias.
—Ei. —Me virei e vi Alec, já com outras roupas.
—Já é hora de ir? —perguntei, voltando a encarar o horizonte.
—Ainda faltam alguns minutos. Jace me mandou vir buscar você, eles já pegaram suas malas. Você causou uma baita impressão hoje, Senhorita Herondale.—ele se sentou do meu lado, olhando pro horizonte.
—É um dos meus charmes. Embora não pareceu funcionar na sua família. —eu o encarei.
—Dê um tempo a Izzy. Ela inicialmente não gostou de Jace também. Mas eu e Max achamos você legal. Clary também.
—e continuou.—Você vai curtir NY. Temos um gato de estimação. E geralmente nunca ficamos atoa.
Eu ri.
—Eu gosto de gatos.
—Max também disse que quer discutir com você sobre Naruto. Embora eu não faça idéia sobre o que isso seja.
Eu apontei pra minha blusa.
—Isso aqui, Sr. Lightwood, é uma pequena referência a uma organização que existia no anime. Akatsuki. Embora eu tenha a túnica, eu só a uso em ocasiões especiais.
—Como o quê? —ele parecia entretido.
—Quando eu vou caçar bijuus com meu parceiro. —ri quando vi sua expressão confusa.
—Fico feliz que esteja se divertindo com a minha falta de conhecimento sobre...o que quer que seja isso. Mas o portal vai ser aberto a qualquer momento. —ele estendeu a mão, depois de uns segundos eu decidi aceitar e levantar. Voltamos conversando sobre coisas aleatórias, sobre o vampiro que é amigo de Clary, e etc.
—Sabe, acho que vai ser bom ir pra NY, ensinar um pouco de cultura pra vocês, e tudo o mais. —Ele revirou os olhos dramaticamente.
—Por favor, não precisamos de outro Simon.
—O que tem Simon?—perguntou um feiticeiro que estava perto dos outros familiares de Alec.
—A Alex é nerd como ele, acho que vão se dar super bem.
—Eu não sou nerd.—rebati. Ele arqueou a sombrancelha.
—De qualquer forma. Alex, esse é Magnus Bane, Alto Feiticeiro do Brooklyn e também meu namorado.
—Nos vimos mais cedo. —E apertou minha mão. —Oi.
—E ai, maninha. O que me diz de tomarmos um porre hoje? Quero te mostrar a beleza da América. Ou pelo menos a de NY.—Jonathan chegou passando o braço entre meus ombros. —Estou dentro. —respondi sem exitar.
—Alexandra e Jonathan, tomem cuidado. —minha avó deu um beijo em minha testa, e na de Jonathan.
—Eu sou a pessoa mais cuidadosa que você conhece.—respondi de bom humor.
—Acho que é isso então. Luke teve de ir mais cedo pra informar o pack. Mas quando chegarmos em NY eu chamo Simon pra ir conosco.—Clary disse.
—Pra que precisamos do mundano?—Jonathan perguntou com desdém.
—Ele não é um mundano, Jonathan. Ele é amigo da Clary, o que o faz amigo de vocês.—o repreendi.
Clary gargalhou e Jonathan revirou os olhos.
O portal brilhou com seu tom roxo. E todos nos preparamos pra entrar. Dei uma última olhada pro Gard, e depois pro meu recém descoberto irmão, e então entrei.
Saímos em lugar desconhecido, presumi estar em NY. E demorou um segundos pros meus olhos se adaptarem ao feitiço, que por trás havia um Instituto.
—Lar, doce lar. —Jonathan olhou com satisfação pro Instituto.
—Onde diabos está Magnus? —perguntei, olhando ao redor.
—Em casa. Ele vai nos encontrar no bar daqui a uma hora. Vamos. —entramos no local, e era um pouco parecida com o de Paris. Jonathan e Clary foram pra seus perspectivos quartos, e Alec me guiou até o meu, depois foi se arrumar.
Sozinha, fui jogando as armas na cama, uma por uma, o arco e as flechas por último. Como só havia eu no cômodo, e as janelas fechadas, joguei a roupa no chão mesmo e entrei no banho com a toalha no ombro. Depois de um banho bem agradável, optei por um vestido preto justo, uma bota que cobria quase a minha perna toda. Uma jaqueta preta. Dei um jeito no cabelo e no rosto. E o essencial, uma lâmina na coxa. Alguém bateu na porta. Abri e dei de cara com Jonathan.
—Ei. Entra. Eu estava acabando de me arrumar.
Catei as roupas e joguei no cesto. Ele se sentou no sofá perto da parede.
—Por que mulheres demoram tanto pra se arrumar?
Mais alguém bateu na porta.
—Abre. —ordenei.
—O quarto é seu. —ele protestou. Eu o encarei. Ele levantou as mãos em um gesto de rendição e foi abrir a porta.
—Alec. —Jonathan pareceu surpreso quando mais duas pessoas apareceram na porta.
—Estão atrasados. —Isabelle Lightwood parecia levemente irritada.
Passei um perfume e estava pronta.
—As pessoas sempre são tão ansiosas aqui na América? —perguntei.
—As pessoas sempre se atrasam na Europa?—Isabelle resmungou.
Eu ponderei pra dar uma resposta mas Jonathan me puxou pra fora do quarto. —Podem discutir no caminho, moças.
***
Eu observei a cidade pela janela do táxi, e tudo pareceu interessante quando Jonathan ia falando os nomes dos lugares e das ruas.
—Você não espera que eu decore isso tudo hoje, né?
—Temos tempo.—Clary comentou.
—Chegamos. —Clary pagou ao motorista, e de início não vi nada demais no edifício.
—Vamos entrar. Alec, Magnus e Izzy já estão na mesa.—abriu a porta e uns olhares se cravaram na nossa direção.
Procurei a tal mesa, e vi Alec acenando. Cutuquei Jonathan e ele pareceu ver também.
—Atrasaram. De novo. —Isabelle ainda parecia irritada.
—Pessoal, essa é a minha querida irmã, Alex Herondale. —Jace disse fazendo gestos na minha direção. Eu acenei. —Oi.
—Tomara que ela seja mais divertida que você. Oi, sou Simon Lewis. —disse o menino, me cumprimentando com um aperto de mão.
—Eu vou ao banheiro, e quando volto já temos companhia?—uma outra pessoa apareceu.
—Ei, Kyle. Pessoal, esse é o Kyle, meu novo amigo e...
—Seu amigo é um lobisomem?—perguntei.


Notas Finais


ouve uma pequena mudança no cast, Alex iria ser ruiva mas eu preferi deixar uma semelhança com o Jace (na vdd ainda não decidi ainda qual atriz vai ser a Alex, mas informo vcs) depois eu jogo a foto aqui pra vcs


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