"Me diga, por que diabos ninguém está aqui? Me diga o que fazer para tudo ficar melhor." -Pity Party
Narrador P.o.v.
Ele estava sentado em sua poltrona, recostado para traz, quando ouviu um carro chegando do lado de fora da cabana. O homem alto que dirigia o carro entrou pela porta.
-Já sabia que viria hoje.
-Você sempre sabe.
-Bem... O que me diz?
-Está na hora de voltar.
-Voltar? Eu nunca fui embora.
-Eu sei... No fundo você é um demonio- o homem alto sorriu.
-Eu sou o próprio diabo- Sorriu de maneira má.
Sarah P.o.v
Eu estava disposta a fazer o que fosse preciso para matar o imbecil. A policia havia me dito que Johnn estava desaparecido, como fumaça ao vento, então decidi que iria encontra-lo.
Fui até a escola falar com o diretor.
-Desculpe Sra. Mas vai contra a politica da escola, passar informaçoes sobre professores.
-Esse filho da mãe matou meu filho e muitos outros alunos daqui, deixe de ser imbecil.
-Sra... A unica coisa que posso dizer é que sinto muito.
-Você tem certeza?- eu o ameacei com um canivete
-Ah...Sra... Calma... Na... Na segunda gaveta.
-Obrigada Sr. Lahore.
Peguei os papeis da gaveta e fui até o carro. Na carta de demissão dizia que ele havia se mudado para uma cabana na mata, e eu nao pensei duas vezes para ir até la.
Era fim de tarde e eu estava dirigindo até a cabana quando meu celular tocou.
-Alô?- seguiu mudo- Alô, tem alguem na linha?
-Ahh...-Uma voz gemeu de maneira assustadora- ah... Hahahahahah- uma rizada agoniante e amedrontadora me fez tirar o celular do rosto.
A risada se seguiu, olhei para ver o numero e quando voltei os olhos para a estrada, um homem estava parado, rindo, com o celula no ouvido. Freei rapidamenta para não bater quando o carro parou, o homem sumiu e meu celular estava desligado. Liguei-o novamente e nao havia nenhuma chamada no historico. Acreditei ter sido uma alucinação e segui ate a cabana. Quando cheguei lá, estava escuro e a cabana era bem velha. Com cuidado, subi as escadas em frente a porta. Um arrepio correu pelo meu corpo quando algumas folhas se mexeram ao meu lado, virei rapidamente, mas nao tinha nada. Bati na porta e nada correspondeu, só o silêncio ensurdecedor gritando mata a dentro. Abri a porta com calma e ela fez barulho. Entrei a passos lentos e as tabuas estalavam quando meus pés as tocavam. Havia folhas de jornal pelas paredes com manchetes de crianças desaparecidas, uma cama, uma poltrona, uma geladeira velha e alguns armarios velhos mofados. Peguei meu celular e fotografei o lugar. Comecei a ouvir barulhos como sussurros e me senti observada. Uma luz forte iluminou a cabana e eu pude ver melhor o lugar. Observei com mais calma mas nao encontrei nada a não ser um mapa com alguns lugares marcados entao fotografei. Os sussurros aumentaram.
-Sarah...
-Quem está ai?
-Sarah...
Escutei chamarem meu nome e fiquei assustada. Saí da cabana e percebi que a forte luz que iluminava a cabana, eram os faróis do meu carro, que haviam se ligado sozinhos.
-Ahahahahahahaha.
A risada infernal soou de novo pela mata escura e eu fiquei com medo. O motor do carro se ligou e eu nao conseguia ver se havia alguém na direção pois os farois estavam em meus olhos. O carro começou a dar ré e eu corri em sua direção. Quando consegui ver o volante, havia um homem fantasiado de palhaço, rindo alto. Eu parei e observei meu carro indo embora. Voltei até a cabana para passar a noite lá, até amanhecer e eu poder voltar apé.
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