P.O.V Batista
Estou sentado do lado de Guaxinim na van, Jv esta sentado no penúltimo banco, ele esta me evitando, isso esta me destruindo, eu gosto muito dele...
- Batista você ta bem? – Guaxinim me pergunta preocupado
- Não... - Digo com os olhos marejados
- Não chore Batista, vem aqui – Guaxinim diz e me abraça – Ele que ta perdendo ficando sem você
- Obrigado Guaxa – Digo com a cabeça em seu ombro, ficamos assim por um bom tempo
- Jv esta me fuzilando – Guaxa diz rindo olhando para trás – Deve estar com ciúmes
- Problema dele – Digo meio triste, volto a sentir meus olhos marejarem
P.O.V Jv
Eu vou matar o Guaxinim se ele não soltar o Batista agora mesmo. Os dois estão abraçados a dois bancos de distancia de mim, eu fiquei chateado com o que o Batista disse, mas foi por pouco tempo, sumi o resto da tarde tentando pensar em algo para o pedido, mas, será que ele ainda vai me querer até lá?
[...]
Chegamos no colégio, descemos da van com nossas coisas, Batista esta com uma cara meio triste, queria poder abraça-lo, mas... não quero estragar a surpresa, ele aguentaria até lá? Eu vou aguentar até lá?
- Boa noite pessoal! – Mike diz puxando Pac pelo braço em direção a seu quarto
- Guaxinim, eu vou levar o Cell na enfermaria, se quiser ficar no nosso quarto, a proposta ainda ta de pé – Felps diz abraçando Cellbit
- Não, eu preciso enfrentar isso – Guaxinim diz cabisbaixo, mas sinceramente, não estou com dó dele agora...
- Ta bom, Jv, leva nossas coisas para nosso quarto por favor? – Felps me entrega duas cobertas e duas mochilas
- Levo – Sorrio e eles vão em direção a enfermaria, olho para trás e Batista já tinha ido para o quarto
Sigo para os dormitórios e chego no quinto andar, passo pelo corredor e vou até o ultimo quarto (quarto de Cellbit e Felps), abro a porta e deixo as coisas deles lá, saio e vou para nosso quarto, abro a porta, vejo que Batista já esta dormindo em sua cama, deixo minhas coisas ao lado de minha cama e deito na mesma.
Queria minha Batatinha aqui comigo, meu pequeno..., mas não posso, ele tem que achar que estou ignorando ele, assim a surpresa será maior, só não sei se vou aguentar ficar sem ele, o ver tão triste me destrói por dentro.
Começo a ouvir o barulho de alguns soluços baixinhos, como se tivesse alguém a chorar, será que é o Batista?, por favor que não seja, não vou aguentar o ver, ouvi-lo chorar, me levanto sem fazer barulho e vou até a cama dele, ele esta de costas, mas o barulho dos soluços dizia que ele esta chorando, preciso consola-lo, abraça-lo, não posso o deixar triste por minha causa quando tudo que eu quero é fazer ele feliz, que se dane a surpresa, eu amo o Batista e ele precisa de mim agora.
- Ba... – Coloco a minha mão em seu ombro
- Não me toca – Batista diz me cortando bravo com voz de choro
- Batista eu ... – Digo mas de novo sou interrompido
- Porra, para, sai João – Ele diz chorando, “João”?
- João? – Digo triste – O que aconteceu com “Jotinha”?
- Ele me abandonou naquela chácara – Batista se vira ficando de frente para mim, vejo que seu rosto esta encharcado – Me ignorou, fingiu que eu não existia, me iludiu dizendo que gostava de mim e depois me largou agindo como se nada tivesse acontecido – Ele se senta
- Batista me desculpa – Digo quase a chorar por ver ele tão mau
- Desculpar? Desculpar pelo o que? Você não tem culpa de nada, como você mesmo disse, eu não sou nada seu – Ele fala chorando, “Você não é nada meu”... por que eu falei isso?, o abraço forte ao vê-lo tentando limpar as lagrimas – João me solta – Ele diz com voz chorosa
- Não, eu não vou te soltar, Batista, você é meu sim, você é o meu amor, minha Batatinha, você é meu pequeno, e muito mais “meus” que eu vou inventar – Sinto ele abraçar forte a minha cintura – Mas acima de tudo você é meu, inteiramente e completamente meu – O aperto em meu abraço – Batista... eu te amo
- Isso é verdade? – Batista diz me olhando nos olhos, seguro seu rosto e o beijo sentindo o gosto de suas lagrimas salgadas, peço passagem e ele cede, o beijo com todo o amor que eu sinto por ele, o ar acaba e o beijo também, Batista esconde o rosto em meu peito
- Jotinha eu também te amo – Batista diz com a voz abafada, sinto uma alegria enorme percorrer todo o meu corpo, fico a fazer carinho em seus cabelos por um tempo
- Vem – Digo o levando comigo para a minha cama, nos deitamos e ele deita sua cabeça em meu peito volto a fazer carinho em seus cabelos, vejo que ele dormiu e logo adormeço também.
P.O.V Cellbit
Felps vai comigo até a enfermaria, chegamos na enfermaria e a enfermeira logo aparece, uma mulher que aparenta ter uns 30 anos, cabelos marrons e olhos azuis, magra, vestindo um jaleco branco com um vestido azul claro por baixo.
- Olá meninos, em que posso ajudar?- Ela nos pergunta sorrindo
- Meu namorado esta com um pouco de febre e passando mal – Felps fala tomando minha frente, vejo a mulher se assustar quando ouviu “meu namorado”, espero que ela não seja preconceituosa
- Assim – Ela sorri – Vocês ficam bonitos juntos, deita aqui querido – Ela diz sorrindo e eu a obedeço, me deito na maca e ela me examina – É apenas uma virose leve, vou aplicar um pouco de soro em você e logo estará melhor – Ela diz e vai pegar uma bolsa de soro, Felps segura minha mão enquanto ela aplica a agulha em meu braço – Eu vou atender uma menina e depois volto meninos – Ela fala saindo da nossa divisória
- Chega pra lá – Felps diz e eu vou para o canto da maca, ele se deita do meu lado
- Essa agulha ta me machucando – Digo triste e baixinho enquanto ele me abraça
- Coitado do meu bebe – Felps diz beijando minha testa
- Amor – Digo rindo – “Bebe” é o apelido mais broxa que existe
- Af ta – Felps bufa – Coitado da minha puta – Ele diz rindo
- Idiota – Digo dando um tapa em seu braço rindo
- Ai amor – Ele ri – E não é? – Ele me olha malicioso
- Claro né amor – Digo malicioso e desço minha mão de seu peito até seu membro apertando o mesmo
- Não provoca – Ele me diz malicioso
- Por que não? – Aperto de novo
- Cellbit – Felps sorri
- Que? – Sorrio apertando de novo
- De mim você não escapa – Ele fala sorrindo malicioso
- SAI! – Uma menina entra correndo e gritando na divisória
- Aileen( se fala “ Ailin “ ) você precisa deixar eu dar ponto – A enfermeira aparece na porta
- NUNCA! – A menina se encolhe no canto – Me salvem, ela é louca! – Aileen grita para mim e para Felps que observávamos tudo, Felps tenta se pronunciar mas a menina consegue driblar a enfermeira e foge
- É cada uma que me aparece - A enfermeira diz rindo – Bom... acho que já é o sufiente, pode voltar para seu quarto e ter uma ótima noite de sono – Ela diz retirando a agulha de meu braço e eu olho para Felps com cara tipo “ Ouviu né?” e ele ri
- Que bom! Obrigada Sr...? – Digo mas não sei seu nome
- Sabrina, apenas Sabrina – Ela diz sorrindo
- Apenas Sabrina! – Digo rindo – Eu sou Rafael e ele é o Felipe – Digo me levantando da maca
- Bom conhecer vocês meninos, agora boa noite, preciso fechar a enfermaria – Sabrina diz sorrindo nos acompanhando até a porta – Não voltem aqui tão cedo em!
- Pode deixar! – Felps diz me abraçando de lado, saímos da enfermaria
Seguimos para nosso quarto, entramos no mesmo e encontramos nossas coisas no chão, Felps pega os cobertores e leva até sua cama começando a arruma-la, eu ainda não dormi na “minha” cama, nem sei se ela é confortável, Felps não me deixa ficar nela, ele as vezes tem algumas atitudes possessivas, mas não me importo, eu gosto disso
- Amor vou tomar banho ta? – Digo pegando uma toalha
- Vou junto ! – Felps diz vindo atrás de mim
- Não vai não – Digo rindo abrindo a porta do banheiro, Felps me prensa na parede e me beija ferozmente, sinto suas mãos segurarem meu quadril colando nossos corpos e um arrepio percorrer todo o meu corpo, o ar acaba e ele me olha sorrindo me soltando, sorrio para ele e corro para dentro do banheiro fechando a porta em seguida, suspiro aliviado.
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