P.O.V Jv
- Batista? Você ta bem? – Pergunto tentando me conter, Batista esta sentado no meu colo, com certeza, bêbado e rebolando com a maior cara de inocente do mundo
- Nunca estive melhor – Batista responde sorrindo, logo em seguida começa a beijar o meu pescoço, sinto um arrepio percorrer todo o meu corpo, ele percebe minha pele arrepiada e olha para mim sorrindo, mas não aquele seu sorriso inocente, um sorriso malicioso, nunca o vi assim, deve ser a bebida , ele volta sua atenção ao meu pescoço dando chupões e algumas mordidas leves nele, cada toque de sua boca na minha pele me faz gemer baixo. Mas, eu não... eu não quero que seja assim...
P.O.V Cellbit
Nos sentamos na roda para jogar, percebo que Alan esta aqui, e que vai jogar também. Eu fui apaixonado por ele durante muito tempo, até o ano passado na verdade, mas por causa do meu medo nunca me declarei para ele, ele nem deve saber quem eu sou na verdade, sofri, e muito, mas passou, e isso não importa mais, agora eu tenho o Felps, alguém que eu amo muito, e que me ama também.
[...]
Felps segura minha mão e a aperta, aperto sua mão também em resposta, Alan se levanta e vem em minha direção, ele vai me beijar?. Ele se ajoelha e segura em meu rosto, olha em meu olhos e me beija, fico sem reação por um tempo mais logo aceito, sinto sua língua pedir passagem tocando em meu lábio, cedo, é um beijo... bom, diferente, nos separamos e nos olhamos, depois de dois anos, ele sabe que eu existo e me beijou... mas não teve nenhum efeito em mim, não sinto mais a mão do Felps segurando a minha, MEU DEUS! FELPS!
Vejo sua figura partir para cima do Alan e socar o rosto do mesmo, ele esta furioso, Felps me olha com um olhar que perfurou até minha alma, me fazendo tremer por dentro, ele sai apressado e furioso
- Felps! – Grito por ele indo atrás do mesmo, ele deve me odiar agora, mas não posso deixar ele sozinho, o perco de vista no meio das pessoas, saio da casa, mas não o vejo, apenas algumas pessoas que eu não conheço, nossa, eu sou muito idiota, quebrei a nossa promessa do “sempre”, de não trair ele, por que não recusei aquele beijo?, porra, e se ele quiser terminar comigo?, isso não foi uma traição, ou foi?, droga, não posso ficar sem ele...
Olho para um murinho baixo, e no canto, vejo um anjo sentado de cabeça baixa entre as pernas, respiro fundo e vou até ele...
- Amor...
P.O.V Guaxinim
Eu observei o Pk, lá, sentado, provavelmente se lamentando sobre seu namorado babaca, descido sair de onde estou e ir para outro lugar, ficar olhando ele só aumenta mais ainda meu papel de trouxa, sigo para o que acho ser a cozinha, no meio de tanta gente, vejo o Calango beijando uma menina, na verdade ta quase comendo ela já, como assim, ele ta traindo o Pk, que filho da mãe, droga, se o Pk ver isso vai ficar arrasado.
Olho em volta procurando o mesmo, infelizmente acho, Pk esta na outra porta da cozinha, imóvel vendo a cena, sua cara de coração partido e algumas lagrimas solitárias a cair pelo seu rosto, ele olha para mim por um breve segundo, tapa o rosto sai correndo. Como esse babaca consegue trair o Pk , ele não merece o amor dele, nem o de ninguém, preciso ir atrás do Pk !
Ando na direção que ele correu, procuro um pouco,o acho no canto da casa sentado no chão abraçando as pernas, ando até ele sem que perceba a minha presença
- Parece que alguém precisa de ajuda, e para sua sorte o mosqueteiro Rafael esta aqui! – Sorrio fazendo menção a minha fantasia de mosqueteiro, ele olha para cima e sorri para mim
- Acho que, para o que eu preciso, a sua coragem e braveza não serve – Ele diz sorrindo minimamente e abaixa a cabeça novamente, sorrio novamente e me sento do seu lado
- E meu ombro amigo? Serve? – Pergunto sorrindo o olhando
- Serve – Ele sorri olhando para mim cruzando nossos olhares e logo deitando sua cabeça em meu ombro
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