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História Secrets of Love - Melhores amigos


Escrita por: BrancaNeves

Notas do Autor


Oioiooi meus bbzinhos
Turupom?

Bicho quanto tempo né, mas vamo que vamo
Sempre em frente fingindo que nada ta acontecendo
Seguindo o baile

Ja segui tanto o baile que eu ja nem sei em que baile eu to.

Capítulo 68 - Melhores amigos


P.O.V Pac

Batista saiu do quarto e eu voltei a dormir, minha cabeça doía e o meu estômago estava embrulhado, maldita ressaca

Acordo com o despertador que havia programado antes de dormir, não posso perder mais nenhuma aula se quer, não importa o quão ruim eu esteja, mais algumas faltas e eu vou estar completamente ferrado. 

Levanto da cama e vou até o armário, pego uma muda de roupa e uma toalha, sigo para o banheiro, passando reto pelo espelho sem nem me olhar nele, eu não preciso me olhar em um espelho para saber que estou horrível, eu tenho plena consciência disso.

Liguei o chuveiro e fiquei esperando-o esquentar, a água caia com a pressão de uma torneira, e esquentou miseravelmente. Ja faz um mês que eu deveria ter pedido para o diretor mandar alguém consertar esse chuveiro, mas nunca me lembro e acabo sofrendo aqui para tomar um simples banho, droga

Terminei meu banho, sai do banheiro, vesti as minhas roupas e comecei a secar o cabelo com a toalha, ainda falta algum tempo para começar a primeira aula, com sorte, eu consigo chegar no refeitório e ainda tomar um café da manhã decente

De repente ouço batidas na porta, provavelmente deve ser o Batista vindo me chamar de novo

- Ja vai! - Gritei de dentro do quarto

Joguei a toalha em cima da cama e passei a mão no cabelo arrumando-o. Novamente ele estava batendo na porta, fui em direção a ela e abri a mesma

- Caralho, Batista, eu disse que ja... - Me assustei ao ver que não era o Batista batendo na porta - Felps?

- Olá, Tarik - Sorriu

- Oi - Estranhei o olhando

- Nossa, que cara é essa? Parece que nunca me viu - Riu

- Não - Ri também - é só que... - Não soube continuar

- Eu vim ver meu amigo - Sorriu - Posso? - Falou se referindo a entrar no quarto

- Claro - Sorri também abrindo mais a porta para que ele pudesse entrar

Ele entrou e eu fechei a porta novamente, ele sentou-se na minha cama ao lado da toalha, peguei a toalha molhada de cima da cama e estendi na cabeceira, sentando-me ao seu lado em seguida

- Tudo bem? - Perguntei o olhando

- Eu estou ótimo - Sorriu largo

- Mas é claro que esta - Ri ao lembrar - O seu "amorzinho" acordou - Enfatizei sorrindo

- O meu amorzinho... - Sorriu bobo, apaixonado, continua o mesmo Felipe de sempre

- Ele está bem?! Quando ele volta?

- Sim! Eu vou busca-lo hoje, depois do almoço provavelmente - Respondeu entusiasmado

- Que saudade do Cell... - Disse sorrindo - E pensar que no começo eu tive ciúmes dele

- Ciúmes? - Estranhou

- É - Ri - Achei que fosse perder meu amigo, você passava tanto tempo com ele que eu achava estar ficando de lado

- A não, Tarik - Ele riu

- Não ri - Continuei rindo - Mas isso foi só até eu conhecer ele de verdade

- Então?

- Então eu vi que ele é um amigo muito melhor que você

- Ei - Riu

- Virou meu novo melhor amigo - Ri

- Nem pensar!

Rimos, daquelas risadas boas, aquelas com o "ai" no final, essas são as melhores, são de verdade

- Era tipo "desgraçado, eu que ia divir o quarto com ele" - Disse e ele riu novamente

- Coitado! - Riu

Dei de ombros sorrindo em seguida novamente

- E você? Está bem?

- Sim... quer dizer, bem, você sabe... - Abaixo a cabeça - É difícil..., parece que nunca vai passar

- Eu sei que é, - Olhou-me sorrindo - E também sei que isso vai passar - Passou seus braços por meus ombros me puxando para um abraço de lado, sorri pequeno colocando minha cabeça em seu ombro

- Eu sei, mas, dói, dói muito, e parece que fica cada vez pior - Solto um suspiro sôfrego

- Ah Paczinho...

É isso que eu sempre gostei na nossa amizade: Cumplicidade. Eu sei que sempre que eu precisar de algo, ele estará lá por mim e para mim, me apoiando, me confortando, me ajudando, não importa no quê ou onde, e vice-versa. Eu confio nele, boto minha mão no fogo por ele e não ha quem à tire de lá. Nossa amizade é sólida, dura e resistente, mesmo depois de tanta coisa que ja passamos. Ninguém poderia quebra-la.

Eu para ele e ele para mim até o fim

"Conta comigo" é a nossa frase, ela significa tudo que essa amizade significa e mais um pouco

Pobre será o homem que nunca construir uma amizade assim na vida.

 

Dois meses atrás...

Após ser abraçado por Mike, sigo para o banheiro com a toalha em cima de meus ombros, entro e fecho a porta em seguida, deixando-a destrancada, afinal, meu namorado pode querer tomar banho também, e se caso estiver cansado, eu poderia relaxa-lo com o maior prazer...

Se é que me entendem...

Bom, se bem que eu não preciso esperar pela boa vontade dele mesmo para isso acontecer

- Amor! - Grito por ele de dentro do banheiro - Amor, vem aqui! - Sorrio de canto

Nada.

Nem um barulho se quer

- Amor! - Grito por ele novamente, mas nada, nenhum ruído.

Provavelmente deve estar concentrado no celular com os seus fones de ouvidos, perdido em seu próprio mundo. Como sempre, aliás.

Sorrio malicioso ao imaginar, Mike deitado em na cama, mexendo em seu celular com fones, alheio a tudo até que me vê, nu em sua frente apenas com a toalha branca em volta dos quadris e com as gotas de água ja geladas escorrendo pelo meu corpo. Ele ficaria louco, extremamente excitado apenas por me ver, e é sabendo disso que eu decido fazer

Desligo o registro do chuveiro cessando a água que caía, pego a toalha, me limitando a apenas secar o rosto e passar levemente pelo cabelo, enrolando-na em meu quadril pouco a baixo do umbigo, logo arrumando na parte de trás de tal forma que deixe minha bunda maior e mais avantajada.

Olho no espelho, ficando nas pontas dos pés e empinando tentando ver melhor, ótimo!

Quem é essa delicinha no reflexo? Ouh, espera, sou eu! - Penso comigo mesmo, rindo baixo

Tento abrir a porta com cuidado para não fazer nenhum barulho, mas me espanto ao não ve-lo ali, em lugar nenhum

- Mike? - Pergunto estranhando para o vazio do quarto

Olho para a sua cama, onde a poucos minutos atrás ele estava sentado devolvendo suas roupas ao armário... Não!

- O que é isso? - Perguntei estranhando vendo a sua mala em cima da cama, parecia muito mais cheia

- Estou colocando as roupas de novo no armário, ué - Sorriu pequeno desviando de meu olhar como se fosse óbvio. Estranhei novamente, Mike sempre desvia o olhar quando mente, mas não dei importancia

Não, não, não, não

Corro até a cama procurando sua mala não a encontrando, olho para o armário com as portas abertas em sua parte completamente vazio, não havia mais nada ali

- Mike, não tem graça, aparece! - Disse alto na esperança de ser apenas uma brincadeira tentando não me desesperar, o que foi em vão, ja que não recebi nenhuma resposta - Mike!

- Eu te amo - Disse me puxando para outro abraço, dessa vez mais apertado, muito mais

- Eu também te amo - Respondi, quase sem ar

- Muito, ta bom? - Enfatizou me fazendo sorrir bobo, afrouxou o abraço e eu me soltei vendo o seu olhar em mim, olhos tristes querendo dizer algo a mais

- Nossa até parece que você vai embora de novo - Ri debochado e ele sorriu amarelo abaixando o olhar em seguida

Então a minha fixa caiu de verdade, ele foi embora.

Mikhael me deixou.

Eu sabia que algo estava estranho! Sabia que ele não deveria ter voltado para a casa

Por Deus! Por que?

Ele simplesmente se foi, sem me falar nada, sem nem me dizer adeus. Um "eu te amo" não é adeus

Ele me deixou!

Eu estava em pânico, andava de um lado pro outro com o celular na mão sem poder ligar, sem poder ter uma resposta, sem poder tê-lo comigo falando que estava apenas brincando. Sequei-me rapidamente e horrivelmente, colocando uma calça qualquer e uma blusa que estava jogada no chão, saindo correndo do quarto em direção ao portão, em direção a ele, na esperança de que Mike ainda esteja la

Não, eu não o deixaria partir, eu não permitiria que ele fosse, me agarraria em seu corpo ou me jogaria na frente do carro - se é que é um carro - se fosse preciso, eu não poderia mais ficar sem ele, eu não aguentaria por muito tempo, droga, eu não posso perde-lo, preciso dele, preciso dele mais do que o próprio ar que respiro

Corria desengonçadamente tentando ser o mais rápido possivel, falhando a respiração tantas vezes que meu peito doia, não pela falta de ar, doia pelo desespero, pela angústia, pela tristeza, pela sensação de vazio que estava invadido o meu coração, e essa com certeza é a pior dor que eu ja senti. Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas que so então percebi estarem escorrendo pelo meu rosto.

Ao chegar ao portão do lado da secretaria, chamei alguma pedagoga que ali poderia estar, tentando controlar a respiração, falhando miseravelmente

- Mikhael - Foi a única coisa que consegui falar, forçando a voz a sair, quando uma mulher apareceu em minha frente - Por favor, eu-eu, ele- ele não pode - Tentava formar alguma frase entre os soluços que apareceram e a respiração falha

- Meu jovem - Uma voz adulta masculina soou atrás de mim, fazendo-me virar para olhar o diretor - Mikhael Linnyker acaba de ir embora

- Não, ele, não - Tentava

- Sinto muito - Olhou-me com pena

Não respondi, minhas pernas falharam e meu corpo pareceu pesado de mais para suportar, em um suspiro caí ajoelhado no chão arrasado, chorava sem me importar com as pessoas em volta, o vazio me preencheu por inteiro e a dor no peito aumentou de tal forma que não importando o quanto eu tentasse puxar o ar para dentro do pulmão ela o extinguiu, podia sentir a blusa molhada grudar em meu peito, gelada, mas não incomodava. Nada era tão relevante nesse momento quanto a minha vontade de ter Mike comigo, o meu Mike.

- Pac? - Ouvi a voz de Felps ao meu lado - Pac, o que aconteceu? - Tocou meu ombro preocupado

- Ele... ele foi embora - Digo entre um soluço

- Quem?

- Mikhael, Felipe. Mikhael foi embora

Presente...

- Você está tremendo um pouco

- Estou com frio - Disse ainda com a cabeça em seu ombro

- Quer uma blusa? - Eu assenti com a cabeça.

Ele se levanta e vai em direção ao meu armário, parando na frente da porta, porém sem fazer mais nenhum movimento, apenas encarando algo que está no chão

- Tarik? - Pergunta sem desviar o olhar para mim. Se abaixa e pega meu moletom de Pac-man do chão com uma das mãos e com a outra mostra-me a caixa de cigarros MarlBoro - O que é isso?

- São cigarros - Digo simples

- Você está fumando?!

- Não, não, não! São da Ayla - Digo tentando pegar de sua mão, mas ele esquiva

- Quem é Ayla?

- Uma garota do segundo ano que eu conheci

- E por que estão com você? - Olhou-me incrédulo

- Ela deve ter me dado ontem a noite por engano e esquecido de pegar de novo, me devolve - Tento pegar mais uma vez, falhando novamente.

- Ontem a noite? - Cerrou o maxilar - Quando você pulou o muro do colégio e fugiu?

- Como voc-

- Porque eu vi, Tarik. E eu tenho certeza de ter visto apenas você, sozinho, com mais ninguém.

- Mas é verdade, são dela. Acredite em mim!

- Como eu posso acreditar em você, se eu vi com meus próprios olhos, se você é que esta com o maço e é seu o moletom que está fedendo tanto que me da enjoo?

Bufo revirando os olhos

- Porque é verdade, e você é meu amigo, deveria acreditar em mim. - Cruzo os braços, ele continua a me olhar fixo nos olhos não parecendo estar convencido - E mesmo que fossem meus, se eu estiver fumando, não é da sua conta, Felipe. Você não é minha mãe, vai fazer o que? Me botar de castigo?

- Tarik - Rosnou

- O que? - Fixo os olhos nos seus provocando

- Você esta parecendo uma criança mimada

- E você um pai contrariado - Rio sarcástico

Dois meses atrás...

- Mikhael, Felipe. Mikhael foi embora

Ele não falou nada, com certeza não devia ter entendido, mas depois de alguns segundos de silêncio eu ouvi sua voz novamente após suspirar

- Vem, vamos voltar para o seu quarto, está esfriando - Disse e se levantou, fiquei parado, ainda ali ajoelhado no chão tentando pelo menos não me afogar na minha própria poça de lágrimas. Isso não seria má ideia no entanto - Vamos, Tarik

Levantei a cabeça e olhei para ele, ao meu lado com a mão estendida para mim, a segurei e levantei recebendo um sorriso do mesmo. Seguimos para o quarto em silêncio total, apenas com o som alguns soluços escapando pela minha boca, algumas lágrimas ainda desciam de meus olhos, geladas, amarguradas e tristes.

- Pode me explicar? - Pediu calmo assim que fechou a porta do quarto atrás de si

- Ele se foi - Falei sentando-me em minha cama

- Você ja disse isso

- Eu sei. Mas é isso, ele me deixou. - Abaixei o olhar

A cama se afundou ao meu lado

- Vocês brigaram?

Como ele podia estar tão calmo enquanto eu estou quase morrendo tentando simplesmente respirar?

- Não, eu..., ele... - Suspirei - Ele simplesmente foi. Ele tinha voltado, estava ali - Apontei para a cama dele na ponta onde estava sentado - Parecia normal, disse estar devolvendo as roupas da mala novamente para o guarda-roupa, eu fui tomar banho e então depois nós iriamos para o refeitório encontrar você e os meninos, mas quando eu sai do banheiro ele não estava mais aqui, não ha mais nada dele neste quarto, ele foi embora, Felipe. Mike me deixou.

- Tarik, eu sinto muito - Me abraçou

- Por que? - Murmurei - Por que ele foi embora? Eu fiz algo de errado?

- Cara, eu não sei

- Eu não acredito nisso, como ele pôde? - Aumentei o tom - Ele nem se importou comigo, não disse nada, mentiu para mim, nem me disse adeus!

- Talvez ele não queria te fazer sofrer

- Não me fazer sofrer?! Olha para mim! Eu não estou sofrendo?

- Calma, pensa pelo lado dele, ele

- Você está do lado dele, Felps? Você vai mesmo defende-lo? Ele me deixou!

- Pac

- Você é meu melhor amigo, deveria estar ao meu lado - Levantei bufando e cruzei os braços

- Eu estou do seu lado!

- Pois não parece

- Eu estou aqui, não estou?

- Então fique bravo junto comigo! Xingue-o e fale que ele é um idiota por ter me deixado

- Cara, eu não vou julgar ninguém sem saber de toda a história primeiro - Cruzou os braços sério

- Eu ja te contei a historia toda, Felipe - Revirei os olhos

- Não, você me contou a sua visão, a sua parte da história, Tarik. Ainda tem a dele

- Então pode ficar a vontade para ir atrás daquele idiota e tentar ouvir a historia dele - Sorri irônico

- Pare de ser assim, Pac! Você parece uma criança birrenta as vezes, sabia? É ridículo. Não precisa ficar bravo por algo assim

- Não preciso ficar bravo?! Eu amo aquele idiota. E eu achei que ele me amava também, mas parece que não, ja que foi tão fácil ir embora - Suspirei me acalmando - Ele sumiu e do nada voltou apenas para pegar as próprias coisas e ir embora novamente. Felipe, se eu não tivesse voltado para o quarto para tomar banho, eu não teria o visto. Você acha que ele iria me procurar? Você acha mesmo? Ele não estava nem preocupado comigo.

- Eu ainda acho que você não deveria tirar conclusões precipitadas, Pac... - Se levantou

- Afinal por quê você está aqui, Felipe? Para me ajudar com certeza não é.

- É claro que eu estou aqui para te ajudar, eu sou o seu amigo!

- Desse jeito? Acredito. - Disse sarcástico - Olha se quer me ajudar mesmo, me deixa sozinho. Aparentemente é bem fácil fazer isso mesmo...

- Não fale bobagens, eu não vou te deixar sozinho aqui nesse estado

- Eu não estou pedindo, Felps. Eu estou mandando - Fui até a porta abrindo-a - Vai embora

- Nao

- Vai, eu não quero a sua ajuda se for desse jeito

- Você quer é alguém que passe as mãos nas suas costas e que não se importe com ninguém mais além de você. E você sabe muito bem que eu não sou esse tipo de pessoa

- Vai embora. - Repeti

Ele me olhou novamente, pensando se deveria falar algo a mais, felizmente ele ficou quieto e seguiu para fora do quarto parando na frente do corredor

- Eu te amo, Tarik. Não afaste quem apenas quer o seu bem - Olhou-me nos olhos

- Eu sei, apenas preciso de um tempo. - Suspirei - Tchau, Felipe. - Fechei a porta atrás dele

Presente...

- Quer saber - Jogou o maço em cima da cama desistindo - Eu nem sei o porquê estou aqui. Porque ainda me importo com você, Tarik. Se sempre que eu tento te ajudar você me afasta, nós discutimos e nos afastamos novamente

- Felps...

- Caralho, Tarik. Eu fiz o que você me pediu, te dei tempo que queria para ficar sozinho, tempo até de mais, mas não adiantou, e você não sabe o quanto eu me arrependo disso. - Ele me olhou e eu engoli em seco, sem saber o que responder - Você não percebe que existem pessoas que querem o seu bem? Pessoas que se importam de verdade com você? Que eu me importo com você?

- Eu sei que você se importa comigo, Felipe, mas... - Tento falar

- Eu sou o seu melhor amigo, Tarik! Você deveria me deixar te ajudar invés de ficar sofrendo sozinho, se não isso nunca vai passar. Isso não vai ajudar a passar - Apontou para o maço ainda em cima da cama. Suspiro cansado ao ver que ele ainda não acredita

- Você não entende! Não sabe o quanto foi, o quanto é difícil para mim ter sido deixado por quem eu amo - Digo alto tentando ao máximo segurar as lágrimas que estavam se acumulando em meus olhos

- Eu não entendo?! Eu não entendo?! - Gritou - Eu vi os médicos abrirem a cabeça do meu namorado para tentarem salvar a vida dele, e não uma, mas duas vezes! Eu passei noites em claras pedindo para que o Rafael acordasse, dois meses na porra de um quarto de hospital tentando ter esperança de que ele ainda poderia voltar. E eu não entendo? - Suspirou - Você não sabe o quão difícil isso foi para mim, Tarik. Mas eu queria que soubesse, eu queria que você estivesse lá comigo quando eu precisava de você. Porque ao contrario de você, Tarik, eu nunca quis te afastar. - Choramingou

- E você acha que eu queria isso? Que eu queria deixar o meu melhor amigo de fora da minha vida, que eu queria estar fora da sua vida? Felipe, nós dois sofremos tanto, ao mesmo tempo, e eu nem sei se poderíamos, se conseguiríamos ajudar um ao outro - Disse baixo limpando as lágrimas

- Eu sei que conseguiríamos. É para isso que serve a amizade, a nossa amizade. Nós apoiamos e ajudamos um ao outro, independentemente de qualquer coisa, lembra? - Disse

- Lembro - Não evitei um pequeno sorriso

Ficamos em silêncio por alguns segundos, não nos olhávamos e o ar estava começando a incomodar. Me sentei novamente na cama e suspirei abaixando o olhar

- Eu te amo, Felps. Você é o irmão que eu nunca tive. Sinto muito que isso tenha acontecido entre a gente, e eu não quero que a nossa amizade acabe assim - Disse baixo, sem olha-lo

- Ei, ela não vai - Senti a cama afundar ao meu lado e em seguida seus braços me abraçaram

- Me desculpe

- Só se você me desculpar - Riu me fazendo sorrir o olhando e assenti com a cabeça - Vai ficar tudo bem, baixinho. Lembra?

Nós nos olhamos e sorrimos um para o outro

- Conta comigo


Notas Finais


Bicho :((
Eu to triste mas eu to feliz viu, muito feliz
Eu realmente me empenhei nesse capítulo
E cada vez mais eu estou me empenhando neles
Não estou fazendo apenas por fazer nem nada do tipo e isso é muito bom

Gostaram? Espero que sim!

Sobre a demora de capítulos...
CULPEM MINHAS SÉRIES, MINHA ESCOLA, MINHA OUTRA HISTORIA E AS FANFICS LARRY (larry principalmente)

Desculpa e
Até a próxima!


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