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História Secrets of Sisters 0.2 - Good and bad surprises


Escrita por: itslopess

Notas do Autor


boa leitura♡

Capítulo 10 - Good and bad surprises


Fanfic / Fanfiction Secrets of Sisters 0.2 - Good and bad surprises

Melanie: A verdade é que eu dei o meu coração há muito tempo, o meu coração inteiro, e eu nunca o recuperei.

(Doce Lar)

P.O.V Victoria

Clinic - Maternity - 09h04 AM

um mês depois...

— Porque você está pálida? — pergunta Clarissa sentada ao meu lado.

— Não estou. — do de ombros. É a primeira ultrassonografia e eu estava um pouco preocupada. Ando tendo muita náuseas e vômitos frequente. O médico já havia me avisado que era somente nas primeiras semanas, mas parece que está cada vez pior. O meu peço está aumentando rápido demais também, e com tamanha freqüência que venho botando tudo o que como pra fora, acredito que isso não seja normal. Sonolência, cansaços extremos. Agora estou começando a me arrepender por todas as vezes que fiz minha mãe ficar com dor de cabeça, só de imaginar no que ela passou durante a gestação de quatro filhos.

— Está sim! — ela ri. — Relaxa Vic, está tudo bem com o bebe.

— Eu sei. — digo olhando na tela do meu celular, já era pra Emanuelly ter chegado há horas, na verdade, era pra ela ter nos encontrado lá em casa antes de vir pra cá.

— Cheguei! — me assusto com a morena entrando que nem um furação dentro no lugar. A recepcionista até lançou um olhar reprovador pra ela. — Cheguei a tempo né? — ela se sento no meu outro lado.

— Sim. — eu e Clarissa respondemos juntas.

— Sua amiga está um pouquinho nervosa. — avisa minha irmã.

— Ah eu também! — Manu meche as mão freneticamente. — É o meu sobrinho, ou sobrinha.

— Não vejo a hora de saber o sexo! — Clarissa comenta animada.

— Senhorita Victoria Devonne? — A recepcionista me chama. — O doutro vai lhe atender agora. — ela avisa.

— Vocês tem certeza absoluta que o Dylan não está aqui, não é? — pergunto me botando de pé. Coincidência o meu convenio ser do mesmo hospital que o Dylan trabalha? 

Magina.

— Não, eu perguntei pro Adam, eles vão sair juntos pra almoçar. — Clarissa conferiu as horas. — Temos que sair daqui antes deles voltarem! Acha que vai demorar muito aqui?

— É obvio que eu não sei. — digo caminhando até a porta da sala do doutor Robert.

— Bem vindas de volta. — ele sorri ao nos ver. — Entrem. — nos da espaço pra entrar na pequena sala. — Conseguiu fazer os exames?

— Estão aqui. — lhe entrego a pasta com os exames. Ele nos pede pra se sentar e começa a verificar os resultados, dizendo que o resultados de todos eram ótimos me deixando um pouco confusa. Não era exatamente isso que eu estava esperando que ele dissesse. Logo me pede pra deitar numa maca, ao lado do aparelho da ultrassonografia. Ele possuía uma telinha pequena bem a cima de alguns botões. O doutor Robert passa um tipo de gel na minha barriga. Encaro Clarissa e Manu ao meu lado que não paravam de falar sobre qual seria o sexo do bebe. Clarissa achava que seria menino, e Manu menina. Eu - honestamente - não estou ligando muito pro sexo, vou ficar feliz com o que vier.

— Pelo jeito está todo mundo animado. — ele comenta ao observar a animação da minha irmã e da minha amiga.

— Pois é! — Manu afirma sorrindo. Ele começa a passar o transdutor sobre minha pele e logo as primeiras imagens começam a aparecer na pequena tela do aparelho. O doutor ficou sorrindo enquanto olhava aquilo, que eu - por acaso - não estava intendendo nada. Apareciam apenas borros, que eu imaginei ser pelo bebe ainda estar pequeno.

— Você pretende ter quantos filhos? — o doutor pergunta após alguns segundos.

— Não sei. Talvez três, eu realmente não penso muito nisso. — respondo pensativa. Mal ele imagina que o pai do meu filho ainda não sabe que estou gravida.

— Tenho uma coisa pra contar pra vocês. — ele encara nós três e aponta pra pequena tela. — Estão vendo esses dois borrinhos um do lado do outro?

— Sim! O que é isso? Alguns problema? — pergunto nervosa.

— O que tem o meu sobrinho? — Clarissa pergunta também.

— Não é problema algum. — responde rindo. — Na verdade, é uma coisa muito boa! E que acontece ás vezes, com pessoas muito sortudas. Ou com pessoas que fazem tratamentos de fertilidade, inseminação artificial ou fertilização in vitro. 

— O que é então? — pergunta Manu.

Gestação gemelar.

— E o que é isso exatamente? — Clarissa pergunta confusa e meu coração começar a acelerar com uma possível possibilidade.

— Sua irmã está gravida de gêmeos! — ele fala finalmente.

— MEU SENHOR! — Clarissa exclama em português. Ela e Manu ficaram dando pulinhos e chorando ao mesmo tempo, quanto eu não tinha reação nenhuma.

— Você tem gêmeos na família? — o doutor pergunta enquanto limpa o gel da minha barriga.

— Na verdade, o pai deles tem um irmão gêmeo. — respondo sem jeito.

— Ah que maravilha. — ele sorri. Parecia que ele estava muito mais feliz e satisfeito. — Já faz um certo tempo que não atendo uma moça com uma gestação gemelar.

— Agora estou mais ansiosa ainda. — digo rindo. — Isso é incrível.

— Aposto que o pai vai ficar tão feliz quanto vocês. — ele sorriu amigável. Realmente, eu espero que fique feliz.

Mas primeiro eu preciso de coragem pra contar.

Após o doutor me passar algumas recomendações sobre a gestação gemelar e me avisar que todos os sintomas estranho que eu estava tendo serem normais, finalmente ele nos liberou. Nós saímos da sala conversando sobre nomes de bebes e combinando que irmos juntas comprar mais roupinhas e coisinhas pros meus filhos. Eu fiquei feliz, por mais complicado que as coisas estão ficando, eu realmente fico feliz! Não é todos os dias que se fica gravida de gêmeos, e como minha mãe diria.

"é uma benção de Deus".

— Espera! — Clarissa puxa meu braço, fazendo eu e Manu lhe encarar confusas.

— O que foi? — pergunto. Ela apenas continua olhando fixamente reto. Eu me viro pra ver o que ela tanto olhava, quando vejo Dylan vindo na nossa direção, junto com Cole.

— E agora? — Manu olha pra mim. — Inventa uma desculpa!

— Qual desculpa? Não consigo pensar em nada! — digo um pouco agitada.

— Oi meninas. — Cole diz sorrindo ao chegar. — O que fazem por aqui?

— A Vic... — Clarissa começa. — Ela estava com muita dor de cabeça ultimamente, ai a gente resolveu acompanhar ela até o médico.

— O que estavam fazendo na área de maternidade? — pergunta Dylan.

— Eu fiquei curiosa. — Manu mentiu. — Pensei que ia conseguir ver os bebes.

— Se você quiser ajuda, pode me ligar, você sabe. — diz ele olhando pra mim.

— Claro. — assenti. — É que eu não queria te atrapalhar.

— Você nunca me atrapalha. — ele sorri sem jeito.

Vi Cole segurar o riso.

— Bom, nós vamos indo meninos. — avisa Clarissa. — Temos alguns compromissão agora.

— Tava pensando em irmos jantar fora de novo, o que acham? — pergunta Cole.

— Claro, liga pra mim mais tarde. — digo começando a caminhar.

— Até mais! — Manu acena pra eles e nós logo saímos de lá.

— Ufa! Foi por muito pouco! — Clarissa diz ao entrarmos no táxi.

— Já pensou se ele descobri bem ali agora no hospital? — Manu suspira.

— E se ele ficar sabendo de alguma coisa gente? Não sei se foi uma boa ter escolhido ficar naquele hospital. — digo nervosa.

— Uma hora você vai tem que contar Victoria! — exclama Clarissa. — Não pode esconder isso por muito tempo, principalmente agora!

— Sua barriga vai crescer mais do que de outras gravidas normais. — diz Manu. — É melhor contar o quanto antes.

— Eu vou, prometo. — afirmo. — Mas não agora.

P.O.V Alanna

Sydney - Scenographic City  - 11h25 AM

— Corta! — grito impaciente. Pela quinta vez um figurante atrapalha a cena. — O que está acontecendo agora? — caminho em direção a eles. Era tão difícil fingir que são pessoas normais caminhando por uma praça? É obvio que não, mas parece que alguns não conseguem.

— Ela está atrapalhando! — ouço alguém dizer. Era uma garota loira e baixinha, quase do meu tamanho.

— Qual é seu nome? — pergunto.

— É Sabrina. — ela responde tímida.

— Você está com dificuldades pra entender o que fazer? — Jade pergunta ao meu lado.

— Não, eu sinto muito. — responde. — Eu vou tentar de novo.

— É a última chance. — aviso e volto pro meu lugar.

Eu não fazia ideia de como é difícil ser diretora, principalmente a diretora principal e com uma equipe enorme. Em apenas um mês, não conseguimos gravar nem metade dos dez primeiros episodios de SOS. A Premiere da série que é no próximo mês, e eu estou tão animada que mal posso esperar. Isso tudo ainda parece um sonho que a qualquer momento eu vou acordar e ainda estar lá no Brasil.

Nós não conseguimos gravar a cena, graças a tal Sabrina. Eu sai do estúdio impaciente enquanto Kate se encarregou de mandar a loira embora. Eu sei que não sou atriz, mas não é tão difícil ser figurante como muito gente imagina. Vou até um dos camarins buscar minha bolsa e quando pego meu celular noto duas ligações perdidas de Logan.

— Oi amor. — digo ao ele atender.

— Oi meu amor, como estão as coisas por ai? — pergunta.

— Estavam indo bem. — respondo.

— Como assim estavam? — pergunta confuso.

— Uma figurante atrapalhou a cena muitas vezes hoje. — respondo bufando. — Preciso esfriar a cabeça, quer comer alguma coisa? Estou morrendo de fome.

— Claro, estou indo te buscar. — avisa.

— Estou te esperando. — afirmo sorrindo e logo desligo.

Kate logo aparece no camarim dizendo que a garota começou a chorar, implorando por uma nova chance e que ela ficou com pena e resolveu deixar. Eu não fiquei brava e sim preocupada. Temos que terminar logo as cenas, não podemos mais enrolar tanto por que alguns atores principiantes simplesmente não tem profissionalismo.

— Mandaram uma pessoa pra supervisionar a gente lá de Los Angeles. — conta Jade.

— Mas porque? — pergunto confusa.

— Também não sei, diz eles que é pra ajudar.

— Ótimo. — digo bufando. — E quando essa pessoa chega?

— Ela já chegou.

— E cade ela? — pergunto vendo uma morena passar pela porta. Meu sangue ferveu, minhas mãos se fecharam e se não fosse a Jade eu teria pulado no pescoço daquela piranha. — O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?

— Eu vim a trabalho. — responde parecendo se divertir com a situação. — Está surpresa? Espero que seus amigos tenham a mesma reação quando me virem. Principalmente a Vic e o Dylan. — ela riu.

— Responde logo o que está fazendo aqui Brookelle?

P.O.V Valentina

Sydney - Dance Studio - 19h10 PM

Quando o último pai chegou pra buscar seu filho, voltei pro banheiro, tomei um banho rápido e me arrumei por lá mesmo. Eu e Andrew combinamos de ir jantar juntos hoje, então eu tinha que ficar mais apresentável. Todos os dias eu fico sozinho no estúdio, fecho e vou embora de táxi. Assim que terminei de me arrumar, voltei pra sala de dança dar uma organizada na bagunça que as crianças fizeram hoje. Foi um dia e tanto, nos divertimos muito! Terminei de guardas os aparelhos e estava voltando pegar minha bolsa na outra sala e me preparar pra sair quando ouvi a campainha tocar. Deveria ser um aluno que acabou se esquecendo de alguma coisa. Peguei as chaves imediatamente e corri ver quem era. A chuva lá fora já não ajudava, a pessoa estava sem guarda chuva, um sobretudo preto e usando a touca do casaco que estava por baixo. Estranhei e abri a porta meio receosa, mas logo notei que era alguém conhecido.

— Está fazendo aqui? — pergunto surpresa. — Entra logo Cole! Tá chovendo muito.

— Vim te ver. — responde sorrindo. — Não sabia se você estaria aqui.

— Eu já estava quase saindo. — explico entrando na frente dele. — Vou pegar uma toalha pra você se secar. — caminho até a sala ao lado procurando alguma coisa pra Cole se secar. — Está aqui. — pego o tecido e quando noto Cole estava atrás de mim, só que perto demais.

— Obrigado. — ele pega a toalha da minha mão e ficamos parados em frente um ao outro sem reação. Até que Cole me gruda na parede e me beija. Percebo a urgência na atitude de Cole, como se ele viesse até aqui exatamente pra isso. Infelizmente eu era fraca, não consegui resistir e acabei me entregando pra ele, e se não fosse pelo barulho da porta de fechando a gente teria ido longe demais.

— Tem alguém aqui? — ele pergunta.

— Até onde eu sei não. — me separo dele. Peço pra que fique ali na sala e vou em direção ao corredor, dando de cara com Andrew.

— Te assustei? — ele pergunta rindo.

— Sim! — afirmo lhe abraçando.

— Está pronta? Podemos ir? — pergunta.

— Claro. — respondo olhando pra trás. — Espera só um minuto, vou buscar minha bolsa.

— Te espero lá fora. — esperei ele sair pra voltar pra sala. Cole quase ma matou de susto quando o encontrei encostado na porta nos espionando.

— Você vai precisar sair pelos fundos.

— Tá brincando? — ele pergunta debochado.

— É obvio que não! — afirmo. — É só ir por lá, vou deixar a chave com você. Me entrega depois.

— É um boa desculpa pra te ver depois. — ele tentou me beijando novamente, mas eu o empurrei.

— Até logo. — sai dali com o coração a mil. Não era pra mim ter feito isso! Foi muito errado e Andrew não merecia isso. Mas eu não posso negar mais.

Ainda sinto alguma coisa por Cole.


Notas Finais


• só queria agradecer a duas certas leitoras que mandaram comentários tão lindos que eu não consegui arrumar palavras pra agradecer. MUITO OBRIGADA! vocês são as melhores!♡
• O que acharam do capítulo? muito novidade né? heheh e só está começando!
• foto dos bebes: https://assets.babycenter.com/ims/2016/08/iStock_27674562_wide.jpg?width=600

desculpem qualquer erro, até o próximo capítulo♡


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