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História Sécurité - (Em revisão) - A sede adversária


Escrita por: HCfics e QueenB1

Notas do Autor


NOTAS INICIAIS

Hoje é dia de Sécurité, amadinhaaas. ♥

O capítulo de hoje está só o babado, cheio de encontros e desencontros.

Aviso n°1: O link da missão de Alícia e Chris vai estar nas notas finais ( vejam)

Aviso n°2: Escutem a música do capitulo, é maravilhosa ♥


E por fim, só o que temos a dizer é que David jogou tudo para o alto e resolveu agir.

Corre pra ler!!

Capítulo 28 - A sede adversária


Fanfic / Fanfiction Sécurité - (Em revisão) - A sede adversária

" Liberte-me, deixe-me estar. Eu não quero cair mais uma vez na sua gravidade. Aqui estou e eu estou tão erguida. Assim como eu deveria estar. Mas você está em mim e ao meu redor."

Sara Bareilles - Gravity.


 

 

Alícia Fercondini.

Rue de chézy, Neuilly sur seine, ilê de france.

21 de Dezembro de 2015.


A pequena janela da cozinha da casa, mostrava o quanto a rua parecia deserta. Acho que os empresários que moram aqui, não trabalham dia de segunda. Faz uns cinco minutos que estou aqui com os braços apoiados no mármore do balcão, observando a rua. Ouço um curto som e foco meus olhos na cafeteira, que indicava que o café estava pronto. Peguei uma xícara e derramei o líquido escuro ali. Me virei para ir até a mesa e me assustei ao ver David escorado na porta.

— Já falei para não fazer isso, Senhor David. - O alertei.

— Eu realmente não resisti, você estava tão distraída, olhando pela janela. - Seus lábios se curvam em um sorriso sedutor.

Meu olhos passaram rapidamente pelo seu corpo.

O ser humano estava sem camisa em um frio - congelante, literalmente - e usava apenas uma calça de moletom preta, que destacava bem a sua pele clara, e uma touca que escondia os seus cabelos.

Em silêncio, eu me sentei na cadeira, e tomei meu café.

— Talvez esteja na hora de contratar algumas ajudantes, Senhor David. - Murmurei enquanto ele dava a volta pela cozinha.

— Está brincando? Isso significaria perder o seu café todas as manhãs. Não, obrigada. Talvez ano que vem. - Seu tom brincalhão surge e eu reviro os olhos.

Sentando-se desengonçado na cadeira em minha frente, ele me encara por alguns segundos.

— Como consegue ficar sem camisa em um frio como esse? - Meu questionamento fez brotar um sorriso espontâneo em seus lábios.

— Você percebeu que eu estou sem camisa? - O protegido estreita os olhos para mim, e eu levanto uma sobrancelha para a sua ousadia. —  Já estou acostumado.

— Tem certeza, Senhor David? - Eu sabia que ele estava mentindo para mim, pois sua pele estava ficando cada vez mais pálida devido a temperatura.  — Porque quando a Senhorita Sara está aqui, o senhor não anda sem camisa pela casa. - Lembro-o e seu sorriso some.

Me levanto, e olho-o de cima.

— Vá colocar uma blusa, Senhor David. Isso pode lhe trazer algum resfriado ou algo semelhante. - Sorri de lado e andei até a porta da cozinha,  com o meu café em mãos.

Mas recuei uns passos antes de sair.  O que fez David voltar sua atenção para mim.

— Precisarei me ausentar por umas horas. - Aviso.

— Outra missão?

— Já disse tudo que precisava dizer, Senhor David.

Ultrapassei a porta e me direcionei até a escada.

~•~

Sede Sécurité
Localização não identificada.

Abri a porta da sala de reuniões e me surpreendi ao ver Christopher aqui. Não havia ninguém além dele, o que significa que eu não me atrasei para um compromisso pela primeira vez.

Chris estava sentado na cadeira giratória, e olhava para a parede de vidro da sala.

— O que faz aqui, capitão? - Resolvi ser brincalhona uma vez na vida.

Ele se girou na cadeira assim que ouviu minha voz  e sorriu quando me viu.

— Pensei que fosse Olivia. - Ele puxou a cadeira para perto da mesa, e apoiou os braços nela.

— O que faz aqui? - Me sentei na cadeira ao lado da sua e esperei por sua resposta.

— É isso que eu também quero saber. Recebi uma ligação de Erika e aqui estou, tive que inventar uma desculpa bem convincente para o protegido.  -  Chris se refere a Thiago e eu rio.

— O Senhor Thiago é bem compreensível,  creio que ele não se importará com sua ausência por algumas horas. - Digo e me escoro no encosto da cadeira.

— Como você está? - Chris agora possui uma feição séria.

— Estou bem, como deveria estar. - Sorri com ternura, eu realmente não queria preocupar ninguém.

Ouvimos um buralho na porta e logo Senhor Carvell, Erika e, surpreendentemente, Annie adentraram na sala.

— Vejo que já podemos começar a reunião. - Senhor Carvell diz, enquanto se senta na cadeira na ponta da longa mesa, já Erika e Annie ficam ao seu lado.

Erika coloca uma pasta sobre a mesa, e volta para a sua posição.

— Infiltramos a senhorita Annie, em uma sede que também trabalha como segurança privada, assim como nós. Estamos investigando essa sede já faz um tempo, e suspeitamos que na verdade é uma fachada para uma organização criminosa. - Carvell explica, e escutamos atentos.

— Durante todo o momento em que estive lá, eles trabalhavam assim como nós,  monitorandos os seus protegidos, nunca presenciei nada de errado. - Annie se manifesta e aperta algo no tablet que está em suas mãos, e logo imagens da sede adversária aparecem na grande tela que jaz na parede.  — Mas eu desconfio que eles queriam primeiro confiar em mim para dizer algo. Fui chamada diversas vezes na sala do diretor deles, que por sinal, era bem intimidador. Ele chegou a me dizer que acreditava na minha capacidade e que eu me tornaria uma  segurança de confiança se eu me esforçasse. - Ela finaliza e passa a palavra para Carvell.

— A missão de Annie era conseguir acessar alguns documentos deles. Só que pelo que ela nos disse, alguns arquivos eram bloqueados, ou seja, no momento em que ela hackeou o sistema, o alarme disparou e ela foi acusada de invasora, o que resultou no plano de extração, que foi feito pela Senhorita Victorine, que também estava infiltrada.

— Senhor Carvell, eu sei que isso nos diz respeito, é um perigo para a cidade de Paris, e principalmente o país inteiro. Mas por que fomos acionados agora? Isso não é um trabalho para a polícia francesa? - Pergunto e aguardo sua resposta.

— Não fomos acionados agora, já estamos nessa missão faz um tempo, Senhorita Fercondini. - Ele responde e eu fico com uma expressão confusa. — Talvez a senhorita se lembre de Roy Ozanan. - Suas palavras me pegam de surpresa.

Roy.

Eu nunca poderia esquecer esse nome, e nem o momento em que nos enfrentamos. Foi justamente a missão em que David acabou se envolvendo.

— Ele fugiu? - Olho alarmada para Erika que nega com a cabeça.

— Não, Alícia. Ele continua preso, não se preocupe. - Erika me avisa.

— Se ele estivesse solto, teríamos lhe avisado, sabemos que ele ameaçou a senhorita.  - Volto meu olhar para Carvell

— Eu não estou com medo das ameaças dele, eu apenas quero estar preparada para que se um dia, ele vier atrás de mim, eu possa me defender. - Respondo e sinto a mão de Chris repousar sobre a minha. Era um modo de me manter calma.

— A questão é que investigamos mais fundo sobre a vida dele, e descobrimos o que ele fez depois que deixou a nossa sede. - Carvell faz um sinal para Annie, e ela aperta algo no tablet novamente, e logo surge algumas fotos de Roy entrando na sede adversária.

— Ele se aliou aos inimigos. - Chris conclui a fala de Carvell e ele assente.

— Exato. Desconfiamos que foi eles que planejaram o sequestro do Presidente, e não o Roy. Eles planejaram tudo e colocaram Roy para se encarregar do plano. Mas em seu interrogatório ele não mencionou ninguém, levou a culpa sozinho.

— E qual será nossa função nisso tudo, Senhor? - Chris se inclina sobre a mesa e espera pela resposta.

— Acessar os documentos que Annie não conseguiu.

— Mas como faremos isso? Precisaremos nos infiltrar? - Christopher indaga e Carvell nega com a cabeça.

— Olivia dias atrás fez essa missão, ela  colocou uma espécie de rastreador nos documentos da empresa, sabemos onde, quando e em qual computador eles são acessados.

Annie se aproxima de mim e me estende seu tablet. Pego e fito a tela. Era um mapa de Paris. Havia alguns pontos vermelhos e eu deduzi que era o sinal do acesso ao documento.

— E o que consta nesses documentos? - Questiono, fitando o tablet.

— Não sabemos, talvez alguns planos terroristas futuros ou até a lista dos nomes dos envolvidos. - Erika responde a minha pergunta.

Vi um novo ponto ser incluído e apertei na tela para ampliar o mapa no monitor na parede.

 — Senhor Carvell, acho que o documento está sendo acessado nesse momento. - Pronuncio e todos olhamos para o monitor.  —
Em um Cyber café no shopping
Les Quatre Temps.

— Se preparem, a missão será iniciada agora. - Erika nos avisa e nós assentimos.

— Senhorita Fercondini, terá que hackear o sistema, e lembre-se que toda vez que o documento é acessado, os responsáveis por ele ficam sabendo. - Carvell fala e se levanta da cadeira. — Quando verem alguns suspeitos procurando por algo no shopping, tenham a certeza que são vocês que eles estão caçando. Tentem passar despercebidos e tudo acabará bem. - Ele me estende um pen drive e eu pego, guardando-o no bolso da calça jeans.

~•~

Les Quatre Temps.

15 Tunnel de Nanterre-La Défense, 92092 Paris, França.


O shopping está completamente movimentado, a missão realmente veio em um período complicado. O natal estava se aproximando e os shoppings costumavam se tornar pequenos, diante de tantas pessoas que procuravam os presentes para os familiares.


— Estamos dentro. - Apertei o pequeno comunicador em meu ouvido, e esperei a resposta de Erika.

— Estou vendo onde vocês estão localizados. Apenas sigam reto e dobrem a esquerda, logo vocês verão o Cyber café.

— Entendido. - Desliguei o ponto.

Puxei o capus da blusa cinza que visto e cobri minha cabeça. Olhei para o lado e ri ao ver Christopher com cara de intelectual usando um óculos de grau e um boné. E olhando bem para o seu rosto, até que Olivia tinha razão, ele era a cara do Capitão América.

— Agora sei por que a Catarina se apaixonou por você. - Solto e olho para as vitrines das lojas.

— Por quê? - Chris pergunta e caminha ao meu lado.

— Porque você é a cara do Capitão América.

Ele sorri e balança a cabeça negativamente.

— Pensei que tinha vindo em uma missão com a Alícia e não com a Olivia.

O olhei de soslaio e sorri para ele.
Chegamos na frente do Cyber Café e entramos devagar, perpassando nossos olhos pelo lugar.

— Qual o número do MacBook? - Ligo o ponto e espero pela resposta.

— Número três. - Ouço a voz de Erika e agradeço, desligando o ponto novamente.

Me aproximo do notebook, e enfio o pen drive na entrada. Digito algumas senhas para quebrar o sistema.

— Só temos alguns minutos. - Chris me alerta, fitando o seu relógio.

— Shh, relaxa. - Sussurro.  — Consegui!

Consigo desinstalar o sistema e logo o documento preenche a tela do Mac.

Olho para Chris que se aproxima da tela para ver melhor.

— É um mapa. - Falo.

— De New Jersey. - Ele acrescenta.  — Conseguimos... vamos. - Chris puxa o pen drive, e me puxa para fora do Cyber Café.
— Essa hora eles já sabem que o documento foi acessado. Os seguranças vão levar alguns minutos para chegar aqui.  - Christopher fala e olha para trás, voltando seu olhar para frente em seguida.  — E eu espero ter deixado esse lugar antes, eu realmente não quero ter uma luta agora e....

— Cala a boca... tem um homem suspeito andando em nossa direção, precisamos passar despercebidos. Me abraça, agora!  - Interrompo-o.

Chris coloca o seu braço em meus ombros e ri como se fôssemos um casal apaixonado, contando piadas idiotas um para o outro.

O segurança passa por nós e eu me sinto aliviada.

Chegamos até a escada rolante para chegarmos até a porta de entrada. Chris vai em um
degrau acima para olhar se não estamos sendo seguidos.  Olho para o início da escada rolante ao lado que leva para o segundo andar e percebo um homem de roupa preta, procurar por algo. Eu sabia que ele era um suspeito.

— Me beija. - Me viro para Chris e espero por sua ação.

— O quê? - Ele se assusta com meu pedido.

— Tem um homem que parece muito suspeito subindo na escada ao lado, e ele parece procurar por algo. - Dito minhas palavras rápido e espero que Christopher tenha entendido, pois não temos tempo para repetições.

— Sim, acho que é um bom momento para aceitar um beijo
seu.

Levo minha mão até o seu pescoço e o puxo para perto, selando nossos lábios.  Ficamos assim por alguns segundos até que o suspeito passe por nós.

Me afasto e me viro novamente para frente.

— Até que não foi tão ruim.
- Desço os últimos degraus

— Quero ver explicar isso para a Catarina. -  Chris vem ao meu encalço e nos direcionamos até a porta de entrada.

Mas meus olhos recaem em uma pessoa em especial, que está parada no meio das  pessoas que transitam no shopping. Isso faz com que eu pare meu trajeto.

David nos olha de uma forma estranha e eu não sei se me aproximo dele ou finjo que não o vi.

— O que foi? - Chris olha em volta e espera que eu me explique.

— Nada. Vem, temos que sair daqui.

Não quero alarmar Christopher com isso.

[...]

Sede Sécurité
Localização não autorizada.

Voltamos para a sala de reuniões e esperamos Annie passar os dados do Pen Drive para o tablet. Logo ela coloca as informações no monitor.

— Um mapa? - Carvell parece tão surpreso quanto nós.  — Annie, leve essas informações para o Calson, tente achar respostas. - Ele ordena.

— Sim, Senhor. - Annie diz e depois acena para mim, se retirando da sala em seguida.

— E quanto a vocês, obrigado pela ajuda e pela missão concluída. - Assentimos com a cabeça. — Nos vemos na reunião de amanhã.

Carvell ditou suas últimas palavras e saiu pela porta.

Era hora de voltar para a casa do protegido e me preparar para as suas perguntas.

~•~

Rue de chézy, Neuilly sur seine, ilê de france.

Abri a porta lentamente, e subi as escadas, tentando fazer o mínimo de barulho possivel. Olhei para os lados assim que cheguei na porta de entrada e não havia sinal de David por aqui. Subi para ir até o quarto, e no curto corredor, também não havia ninguém.

Entrei no cômodo e liguei as luzes. Retirei o casaco bege que eu vestia e o joguei em cima da cama, me direcionei até o criado mudo e retirei a arma da cintura, guardando-a na gaveta.

A porta foi aberta bruscamente e em poucos segundos uma mão forte puxou meu braço. Virei meu corpo rapidamente para frente, e me soltei da sua mão. Minha rapidez me ajudou a segurar seu braço e eu o contorci para trás, pressionando seu corpo contra a parede. O resultado foi que David estava de frente para a parede e eu segurava seu braço encostando em suas costas.

— Que droga! Eu já falei para não me assustar desse jeito, Senhor David. - Soltei seu braço e ele se virou de frente para mim, e com um semblante nada amigável.

Mas eu sabia que esse semblante não era pelo golpe que lhe dei,  mas sim, pelo que ele viu no shopping.

— Lamento, não quis machucá-lo. Não se preocupe, não ficará roxo e nem dolorido. - Alerto-o.  — Posso saber o motivo da invasão?

— Eu vi o beijo que deu no segurança de Thiago. - Suas palavras carregam amargura.

Cruzei os abraços e lhe encarei por alguns minutos.

— Eu sei que isso não me diz respeito e...

— Exatamente isso, minha vida não lhe diz respeito, o que eu faço ou o que eu deixo de fazer cabe apenas a mim, Senhor David. - Falei séria.

Ele permaneceu em silêncio e eu respirei fundo, voltando meu olhar para a janela do quarto.

— Estávamos em uma missão. Tinha homens nos cercando, no momento em que nos beijamos, tinha um suspeito subindo ao nosso lado e esse foi o único jeito de passarmos despercebidos, não estou contando isso porque lhe devo satisfações, mas sim, porque não quero que pense algo errado de mim e... - Paro minha fala assim que David se aproxima rapidamente de mim.

Eu poderia ter impedido, poderia espalmar minha mão fortemente sobre o rosto do protegido, poderia ter dito “NÃO”. Até mesmo ter virado o rosto, poderia ter me afastado rapidamente e ter usado algumas táticas que aprendi na sécurité, porém, o que ocorreu foi totalmente o inverso do que estou falando aqui.

David chocou-se contra meus lábios de uma forma tão intensa e repentina, não me deixando espaço para “protestamentos”, no momento em que seus lábios contornaram os meus foi como se o mundo tivesse parado para nos assistir,  foi como se vários fogos de artifícios tivessem explodindo dentro de mim aflorando minha pele intensamente. Senti a volúpia de sua língua pedir permissão para habitar em minha boca, sem muito esforço eu cedi ao que me parecia uma forma de pedido de permissão para que ele continuasse a fazer o que estava fazendo, suas mãos tomaram posse de cada lado do meu rosto me impedindo de sair de onde eu estava. Seus lábios se curvaram em um ritmo intenso como se nossa vida dependesse daquele beijo, nossas línguas se misturavam em um ritmo frenético como se já fossem velhas conhecidas. Meus lábios eram sugados com tamanha força assim como os de David, minhas mãos pousaram sobre os ombros do protegido apertando-lhes conforme nosso beijo ia tomando mais intensidade. Diferente do outro, nesse eu não queria parar mesmo que fosse errado mas parecia a coisa mais certa que eu já fizera.

Soltei um pequeno gemido quando David segurou meu lábio inferior entre os dentes e o puxou levemente, aquilo foi o estopim  para que eu me entregasse ao momento, nossas bocas travavam uma guerra para que no final as duas saíssem vitoriosas.

A carga de intensidade que emanava sobre nós naquele cubículo estava me deixando inebriada, tudo era intenso demais, explosivo demais, uma emoção arrebatadora.

Joguei meus braços sobre o pescoço de David quando senti uma de suas mãos segurarem fortemente a curvatura dos meus quadris e a outra permanecer entre meus cabelos e meu pescoço segurando minha cabeça exatamente onde ele queria que estivesse.

Impossibilitando que eu fugisse.

Nosso beijo foi perdendo o ritmo restando apenas nossos lábios encostados um no outro, eu não queria abrir os olhos, estava entorpecida pela onda de prazer que cada vez mais tomava conta do meu corpo, a respiração de David batia fortemente contra meu rosto, ele parecia cansado assim como eu. Aquele beijo tinha tirado todas as minhas forças.

— Alícia… - A voz de David saiu como um sussurro, me despertando e em um estalo eu caí em mim.

O que acabara de fazer não era certo, não, não e não... até que ponto eu deixei me levar. Por que eu fiz isso?

— O senhor tem que parar de fazer isso, pelo amor de Deus. - Espalmei minhas mãos sobre o peito de David o afastando bruscamente para longe de mim.

— Eu sei que você queria esse beijo tanto quanto eu, Ali. - Ele fala em seu tom habitual como se estivesse tratando de algo normal.

— O senhor só pode ter perdido o juízo, olha o que acabamos de fazer aqui. - Aponto o dedo ao nosso redor  — Pela segunda vez, meu Deus, isso está saindo do controle.

Esfrego minhas mãos em meu rosto atordoada tentando encaixar tudo o que aconteceu. David me observa calado, porém, seus olhos parecem perturbados, ele me olha intensamente, me sinto nua com a intensidade de suas expressões.

— Eu não me arrependo do que fiz. - David fala seriamente.  — Nunca me arrependerei. - Continua.

Viro-me em sua direção, David estava perto da porta e me encarava como se esperasse algo de mim, algo que eu não poderia dar.

— Senhor David, por favor saia do meu quarto - Minha voz saiu falha denunciando o nó que estava atravessando minha garganta.

David não fez nenhum protesto, saindo em seguida me deixando só em meio ao caos que tinha se tornado a minha vida.


Notas Finais


Olá pessoinhas gostosinhas, aqui é a @babirastelli ! A gatas maravilhosas e molhadas de camisa branca n/ao puderam postar hoje, mas eu to aqui pra garantir que vocês vão ler a securité na sexta feira!!!!!! HUEHEUHEUEH Um beijo pra vocês e leiam a Snap-psg (propaganda é a alma do negocio heuehueheuhe)

NOTAS FINAIS

Cena da missão: https://m.youtube.com/watch?feature=youtu.be&v=n7kb05wtY-w

Música do capitulo: https://m.youtube.com/watch?v=rEXhAMtbaec

Beijos de M&B


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