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História Loira Sedução - Capítulo três


Escrita por: jessicamills

Notas do Autor


Voltei com mais um capítulo, espero que gostem

Capítulo 3 - Capítulo três


Fanfic / Fanfiction Loira Sedução - Capítulo três

A casa da fazenda foi uma surpresa para Emma, ficava no centro de várias árvores altas no final de um longo caminho de terra batida. Não era nada parecido com o que imaginara, em vez de uma estrutura pesada de pedras, a casa possuía um estilo vitoriano e era toda pintada de branco, com uma espaçosa varanda na frente, onde estava colocada duas cadeiras de balanço e alguns bancos de madeira.

A residência era toda cercado por um gramado verde um pouco ressecado pelo sol. Pedras, também pintadas de branco, traziam mãos de crianças estampadas de cores mais alegres. No outro lado possuía uma horta que também precisava de cuidados e que estava sendo visitada por um ganso branco que se encontrava amarrado por uma corda. Mas o animal puxando-a ao seu limite pegava com o bico tudo que estava ao seu alcance, o que incluía algumas verduras da horta.

Do lado norte possuía um balanço feito de corda e um velho pneu de trator pendurado em um grande carvalho, um cabana suspensa ficava quase toda escondida entre os galhos. Havia também uma enorme mesa de piquenique posicionada sobre as árvores. Duas caminhonetes estavam estacionadas perto da casa onde o caminho era mais largo e fazia uma curva para o lado.

Atrás do quintal havia um celeiro e outras construções por uma série de currais e cercados. Emma ouviu um mugido distante, bem como um relinchar, e de dentro da casa um latido.

Quando ia sair do carro, a porta da casa se abriu e o cachorro saiu correndo pelo portão, atravessando o gramado. Ele foi seguido por uma criança de pijama e bota vermelhas. Ambos pararam ao lado do carro, o cão ainda latia furioso, Emma olhou com cautela sem saber se deveria ou não abrir a porta do carro.

Após algum tempo a criança disse:

- Esta tudo bem, ele não morde, é apenas um cão de guarda. Urso gosta de nos avisar quando alguém está chegando - A menina puxou o animal ordenando. - Agora chega! Fique quieto e sente-se.

O cão obedeceu-a, sentado o cão possuía a mesma altura da menina em pé.

- Isso mesmo, você é um bom cachorro - elogiou a menina beijando o focinho do cão.

- Eu sou Gracie - disse ela se aproximando de Emma com um sorriso.

Os olhos azuis traziam uma expressão de amabilidade, inocência e muita curiosidade. Os cabelos longos e cheios de cachos emoldurava os traços graciosos, enquanto a franja comprida atrapalhava e a forçava a colocá-la para trás. - Este é urso, você pode sair agora, ele não vai mais latir pra você.

Mantendo os olhos em urso, Emma abriu a porta e saiu do carro depressa, fechando para proteger Henry no caso do cachorro decidir assustá-la mais uma vez.

- Olá, urso - disse Emma esticando a mão para ele.

O cão cheirou e pareceu satisfeito com o que sentiu porque o cão passou o focinho sob a mão de Emma pedindo para que ela o acariciasse.

- Ele gostou de você, Urso gosta de todo mundo, ainda mais quando lhe coça atrás das orelhas.

Gracie olhou para Emma, que obediente passou os dedos no local indicado. Urso se mostrou satisfeito e encostou-se nas pernas da visitante.

- Você será nossa nova empregada? - perguntou Gracie.

- Empregada?

- A última que veio desistiu de trabalhar aqui porque tinha medo de Slik. Slik é o porco de Gus, você não tem medo de porcos tem? Não precisa não - afirmou antes de esperar pela resposta.

- Onde está sua tia? - perguntou Emma nervosa olhando para a casa, como se esperasse vê-la sair pela porta da frente apressada sobre as costas de um touro.


- No curral com Gus colocando remédio em Furacão. Tia Gina disse que a próxima vez que aquele touro estourar uma cerca, ela vai transformá-lo em hambúrguer. Mas não precisa se preocupar - Disse Gracie, vendo que Emma se assustou com o destino que levaria o animal. - Tia Gina não falava sério, só estava brava porque teve de ir trabalhar sem tomar café. Titia precisa de muito café pela manhã.

- Graciella Lorraine! Gritou alguém do portão

Ambas, Gracie e Emma viraram se para a direção da voz. Uma menina de aproximadamente doze anos, vestindo um avental florido amarelo sobre a calça jeans e camiseta, estava em pé à porta da casa com as mãos na cintura.

- O que mamãe sempre dizia sobre deixar as visitas de baixo do sol quente enquanto você não para de falar? E tire Urso daí nem todos gostam de ficar cheio de pelos de cachorro. Sinto muito senhora - disse olhando para a irmã menor - Eu sou Amanda Mills, é um prazer conhecê-la

- Emma Swan, prazer em conhecê-la também

- Espero que tenha vindo aqui para falar com tia Regina, todas as mulheres que vêm aqui querem ver a tia Gina - informou Grace, com ar travesso - Gus diz que é porque ela é bonita e as moças gostam do que é belo.

Amanda ignorou a irmã mais nova.

- Pedi a Laura que fosse ao curral avisá-la que temos companhia - disse ela, educada, determinada a mostrar-se uma perfeita anfitriã. - Gostaria de entrar e tomar uma xícara de café?

 - adoraria mentiu Emma, procurando ser simpática, porém não tinha coragem de recusar a hospitalidade da garota. - Deixe-me tirar meu filho do carro e logo a acompanharei

- Oh! - As duas meninas suspiraram juntas quando Emma pegou Henry no colo. - Um bebê!

Vendo a fascinação das duas com o menino, Emma abaixou para que pudessem ver melhor o garoto. Atraída pelo que via, Gracie estendeu a mão para tocá-lo.

- Não. Não o toque, suas mãos estão sujas querida, mãos sujas tem vermes e precisamos ter cuidado com os bebês.

- Depois que eu lavar as mãos posso tocá-lo?

- Sim, se lavar as mãos direitinho deixo você até segurá-lo.

Gracie pulo satisfeita, virou saltitando e saiu correndo em direção à pia mais próxima.

- Pode me acompanhar senhora?- disse Amanda.

Parando apenas para apanhar as sacolas de Henry, Emma seguiu a menina que andava determinada pelo gramado.

O interior da casa era fresco é um pouco escuro, protegido pela sombra das árvores plantadas anos atrás. Um tapete colorido feito a mão estava estendido na frente da porta de entrada dando uma calorosa recepção aos convidados. Uma mesa de madeiras, coberta por uma fina camada de pó é uma toalha de crochê com um vaso de cobre, com flores meio secas.

Emma deu uma olhada na sala de visitas que possuía cortinas pesada na janela, na sala de jantar uma enorme mesa de carvalho com oito cadeiras no mesmo estilo de tomava conta da maior parte do espaço. Teria adorado parar ali para analisar a mobília, mas Amanda queria cumprir suas obrigações como anfitriã e continuou andando para os fundos da casa.

Entraram na cozinha que era alegre e espaçosa, Gracie sentada de costa em uma banqueta lavava as mãos com entusiasmo.

Olhando com esperança de pegar o bebê e sem se importar com a expressão de reprovação da irmã, o dedo de Gracie passeava pelo ar sem atingir seu alvo. Ao passar perto da mão do bebê parou, esperando permissão para tocá-lo.

- Seja bem gentil - aconselhou Emma - Os bebês têm uma pele muito delicada.

Gracie concordou com um gesto de cabeça, com cuidado tocou a mão de Henry.

- Mamãe ia nos dar um irmãozinho, mas ela morreu antes - disse enquanto acariciava o braço do bebê. - Meu pai também morreu, um acidente de carro.

Gracie falava com uma naturalidade, como se já houvesse repetido o fato muitas vezes, mas Emma percebeu a tristeza no tom de voz, uma estranha melancolia e confusão diante dos fatos da vida.

- Ele gostou de mim! Posso segura-lo agora?

- Está bem, sente-se aqui nesta cadeira. Está pronta?

Gracie estendeu o braço com cuidado e Emma colocou o filho no colo da menina.

- Ele é mais pesado do que parece, e às vezes fica todo mole assim como gelatina então é preciso ter cuidado…

Uma das vidraças da porta bateu forte e Emma assustou-se. Virou nervosa, porém era outra menina e não a morena que ela esperava. Loira como as irmãs os longos e lisos cabelos caiam sob um chapéu de vaqueiro com um laço amarrado perto da aba.

- Tia Regina mandou dizer que estará aqui assim que puder, furacão se cortou muito e… Olhe! Um bebê! - exclamou animada para as irmãs.

- Posso segura-lo depois?


Foi assim que Regina as encontrou, as quatro olhando fascinadas pelo bebê. Ela ficou em pé por bastante tempo sem que ninguém percebesse sua presença. Não conseguia tirar os olhos da mulher que tinha respondido ao seu anúncio e que naquele momento se fazia de mãe para as meninas.

A imagem que ela tinha de mulheres que parecia pertencer a cozinha, sempre rodeada de crianças não devia ser tão atraente com quadris arredondados com seios grandes e  firmes e ter cabelos tão loiros e brilhantes. Não deveriam lembrá-la de quanto tempo não tinha uma mulher em seus braços.

Em silêncio amaldiçoou Gus por colocá-la em uma situação complicada e ter de dizer  a moça que não se casaria. Foi neste instante que ela olhou para cima, como se tivesse ouvido os pensamentos de Regina. Tinha uma pele clara e delicada, uma boca larga e sensual e os olhos tão azuis quanto de suas sobrinhas. Os olhares se encontraram, Regina não conseguiu desviar o olhar, na verdade nem tentou.

Emma respirou fundo e continuou encarando, o olhar  tão direto e desafiador que Emma chegou a sentir-se tocada com intimidade.

O poder e força que emanava de Regina a fez ter medo e estremecer. Sem graça, baixou o olhar e inclinou-se para pegar o filho.

- Tia Regina, venha ver o bebê! - disse Gracie pulando da cadeira. - Ele é tão fofo, venha ver, se você lavar as mãos poderá segura-lo!

Regina fascinada desviou o olhar para a sobrinha mais nova.

- Meninas, por que não vão brincar? Essa senhora e eu precisamos conversar

- Ela será nossa nova governanta?

- Vamos ver, agora vá brincar para podermos conversar, Gus está precisando de ajuda.

- Venha Gracie vamos, - disse Laura puxando a irmã pelo braço.

- Vá você também Amanda

- Preciso ver o mingau para que não queime

- Pode deixar que eu cuido disso - disse Regina gentil, ela sempre falava com delicadeza com Amanda. Embora fosse mais velha, parecia ser a mais frágil - Vá lá fora ou para seu quarto se preferir, preciso falar com a Sra…

- Swan - completou Emma dessa vez incapaz de continuar a fingir que não a via observando-a e analizando-a - Emma Swan

- Preciso falar com a Sra Swan a sós.

- Não vai deixar o mingau queimar?

- Não. Pode deixar comigo

Obediente Amanda deixou a cozinha.

Regina e Emma ficaram em pé, em lados opostos da mesa, ouvindo o salto da bota ecoar no assoalho de madeira enquanto a menina passava pelo corredor e subia as escadas. Em seguida, ouviram a porta bater com um pouco mais de força necessária, Regina suspirou sabendo que a sobrinha mais velha passaria pelo menos meio dia sem falar muito com ela. Era algo que Amanda vinha fazendo com certa regularidade nas últimas semanas. Preocupada em não piorar a situação foi até o fogão e delisgou o fogo do mingau. Depois olhou para Emma.

- Bem Sra Swan - disse encarando-a - suponho que agora possa me contar exatamente por que está aqui.


Notas Finais


Me deixe saber o que estão pensando. Até a próxima.


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