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História Seduction Game - Eight


Escrita por: Mrs_H

Notas do Autor


Sazi unnie falando: Desculpem a nossa demora. Aconteceram uns imprevistos.
*---* mas estamos aqui com um capítulo docinho. Espero que gostem e preparem seus corações para os próximos dois últimos

Capítulo 8 - Eight


Fanfic / Fanfiction Seduction Game - Eight

TaeHyung não sabia o que fazer consigo mesmo e era a primeira vez na vida que isso acontecia, pensava que seria mais fácil e que tudo não passava de uma fase, daquelas que passaria assim que ele se distraísse um pouco ou que reconhecesse que não estava sendo absolutamente nada para o Jung.

Mas quem dizia que ele conseguia se distrair ou achar que não era nada?

Era mais complicado do que imaginava e tudo o que ele sentia era a dor que lhe comprimia o peito sempre que se lembrava de HoSeok e de tudo o que passaram juntos.

Lembrava-se dos beijos, dos toques, do cheiro daquele homem e do seu toque. Do contraste entre as cores das suas peles, do suor que escorria naquele corpo, do cheiro que exalavam enquanto estavam fazendo sexo, mais do que isso enquanto praticavam uma forma de amor. Foi profundo e verdadeiro, foi único e real, foi divertido e diferente. Foi a sua primeira vez em tudo e o que ele mais queria era apagar de dentro de si tudo isso. Não porque não fosse bom, mas porque foi bom demais e ele não queria simplesmente jogar fora assim como aquela caixa de chocolates vazias.

Estava se afundando em comida assim como se afundava naquele momento. Ele queria o Jung, e o queria agora. Por mais que dissesse para si mesmo que não podia e que ele não precisava mais dele seu coração gritava o contrário; ele queria Jung HoSeok e seu coração estava queimando dentro do peito.

Sentia-se uma droga e precisava passar aquilo a limpo. E fora um momento em que ele se questionou o porquê das palavras das empregadas e o porquê da ausência de despedida. Alguém como HoSeok não faria algo assim, por isso ele se perguntou – pela primeira vez – se realmente fora aquele ruivo quem o dispensou.

Se sentiu um pouco bobo e perguntou-se se tudo aquilo era real. Respirou fundo e se perguntou se realmente estava fazendo a coisa certa, mas por não aguentar mais aquela situação que ele estava decidido a tentar ao menos ter uma explicação de o porque. Porque ele fora posto fora e se era para ser assim, então porque ele cuidara tão bem de si, o seduzindo e o enfeitiçando? Dizendo que o queria, mas não ficando com ele?

Decidiu que tomaria uma atitude e naquele momento o mais correto a se fazer era contatar o Jung.

Estava disposto a se levantar e ir, não se importando com a hora quando ouviram batidas na porta, seu coração estava quase saltando para fora do peito e ele sentia que podia chorar a qualquer momento, caso fosse quem ele estava pensando. Revisou um pouco seu visual e deu de ombros para isso. HoSeok gostava dele do seu jeito, não era? Por isso não se preocupou com isso e caminhou em direção ao portal de madeira ao passo que rezava para que sua mãe não acordasse. Mas quando abriu a porta se deparou com quem menos queria encontrar.

– O que faz aqui? – o Kim disse assim que seus olhos foram de encontro ao do Jeon, este que sem cerimônia entrou na casa alheia.

– Boa tarde para você também, senhor Kim… – saudou o residente. – Vim consertar um erro. – o moreno foi sério e parecia compenetrado em localizar as palavras mais coesas para o momento, estava errado afinal e dizer tudo aquilo ao Kim não seria fácil.

– Que erro? Essa sua carinha de coelho mutante não tem conserto com nenhuma plástica do mundo, meu bem. – o Jeon riu sem humor. – O que quer? Se veio zombar de mim pode sair por onde entrou, sem ser convidado, claro.

– Eu vim aqui resolver algumas coisas e vou direto ao ponto: não quero que abra a sua boca inútil e enquanto eu estiver falando. – este ordenou, mantendo ainda a sua voz autoritária. – Vou ser breve, tenho um voo marcado para daqui a pouco e quero estar longe daqui logo. – suspirou. Sabia que sofreria, mas encarar HoSeok depois da mentira que havia dito não era uma opção. Não podia conviver com o ódio do mais velho, nunca.

– Fale logo. – TaeHyung sentia seu coração querer sair pela boca. E se o Jeon estava li, mesmo que ele nunca houvesse lhe dado o seu endereço e ele tivesse o trabalho de descobrir, significava alguma coisa.

– Eu menti… – Começou. – HoSeok hyung não colocou você para fora de casa... fui eu. – respirou fundo e sob o silêncio do Kim, ele continuou. – Eu estava com ciúmes e completamente transtornado e nem medi as consequências dos meus atos. Separei vocês e pensei que assim poderia fazer com que o hyung gostasse de mim, mas tudo o que eu fiz foi o afastar ainda mais e causar muita dor a ele. HoSeok hyung não está mais nem vivendo e hoje ele tentou se matar. – O Kim estava perplexo, tanto que levou as mãos a boca enquanto sentia seus olhos marejaram.

HoSeok tinha ido tão longe assim? De certo ele significava muito para o mesmo e aquela ideia estava lhe invadindo mais ainda. Era como um sonho e ele tinha medo de acordar. Estava preocupado demais, sim, estava, mas a ideia do outro desistir da vida por si era surreal. Seu hyung o amava assim como ele o amava e o queria e tudo não passava de uma mentira para deixar com que os dois ficassem longe. E ainda mais causava por uma pessoa que – nem de longe – tinha o que somente ele podia ter, o amor de Jung HoSeok.

– Ele te ama e eu sei disso. Tanto que estou reconhecendo o meu erro e assumindo a culpa. – deu uma breve pausa. – E vim aqui te pedir que por favor volte para ele. Ele precisa de você e do seu amor… não de mim e das minhas mentiras. Por isso seja rápido e salve o hyung.

Taehyung sentiu como se o céu estivesse se abrindo para ele e que finalmente todos os dias de dor houvesse caído por terra. Estava pleno e a sensação de ser amado e amar era mais do que ele podia explicar. Era como se seu maior sonho se realizasse ali mesmo. Seu coração disparou, mas antes de correr desesperadamente para HoSeok ele tomou uma atitude que tanto queria.

E sem que o moreno esperasse, TaeHyung lhe acertou um soco bem aplicado na “boca” do estômago, o deixando sem ar e o fazendo cair de joelhos no meio de sua sala.

× × ×

Seu interior se revirava a medida que se aproximava da residência de Jung. Eram as famosas borboletas no estômago, Taehyung, de fato, não via a hora de encontrar o mais velho e poder sentir o calor do seu olhar sob si.

Embora os empregados não estivessem entendendo nada, receberam o Kim de braços abertos pois já presumiam o motivo dele estar ali. Já o castanho por sua vez adentrou a casa sem muitas delongas, rumava ao quarto de seu hyung com pressa, queria mais do que tudo vê-lo. Ele então chegou ao destino, abriu a grande porta e uma forte onda de nostalgia o atingiu, lhe mostrando flashes do que havia acontecido ali; estava feliz mas ao mesmo tempo triste, pois teve o vislumbre de Hoseok em cima da cama pálido e desacordado.

Nunca se sentiu tão desesperado como naquele momento.

Seu coração era apertado brutalmente na medida em que se aproximava do móvel, as lágrimas ia, aos poucos, brotando e escorrendo. Hoseok estava um tanto irreconhecível. Os cabelos desbotados e sem vida, bem como seu rosto que estava deveras magro. Tudo o que sentia no momento era raiva do Jeon, estava indignado; como ele podia dizer na cara dura que ama o Jung sendo que o fizera um mal tão grande?

Taehyung estava muito bravo.

Sentou na cama e se debruçou sobre o peito do outro, o abraçando desajeitadamente. Estava prestes a se perder nas lágrimas e também nos pedidos de desculpas que sussurrava, mas algo o fez parar, assustando-o em seguida. Taehyung atentou-se aos fracos batimentos cardíacos do falso ruivo e um medo enorme tomou conta de si. Aquilo não podia acontecer, não quando tudo estava prestes a se resolver.

– H-Hyung, acorde! – O Kim sacudiu minimamente o que estava deitado, mas nada aconteceu. – Hoseok hyung, abra os olhos! Eu estou aqui! – Suas mãos passeavam pela face esbranquiçada na intenção de acordá-lo, mas nada, absolutamente nada parecia adiantar.

Dirigiu-se até a porta do quarto e gritou o nome da governanta que não demorou para aparecer, havia pedido para que ligassem a um médico o mais rápido possível pois Hoseok estava indo de mal a pior. Logo estava sentado na cama, novamente a distribuir carícias no mais velho.

– Vai ficar tudo bem, hum? – A voz do Kim saía embargada – Apenas não me deixe. – Pediu ao secar as lágrimas de sua face.

× × ×

Hoseok sentia-se tonto, mesmo que estivesse deitado e de olhos fechados, podia sentir sua cabeça rodando. Estava enjoado, e também com fortes dores no corpo. Exatamente como os dias anteriores. Jung se via cansado daquilo tudo, parecia um pesadelo sem fim, sua vida tinha se tornado exatamente isso, um pesadelo sombrio. Ele já não sentia vontade alguma, principalmente de abrir os olhos, aquela, de fato, tinha se tornado a sua pior vontade.

Porém, tinha algo diferente ali; sentia uma espécie de peso sobre sua barriga, como se alguém estivesse parcialmente deitado sobre si. Tateou aquele “peso” e não tardou em abrir seus olhos quando suas mãos reconheceram os fios macios.

Era real, ele estava ali.

Seu desejo era avançar sobre o mesmo, o abraçar com força e nunquinha deixar que ele voltasse a lhe deixar, entretanto, estava fraco demais; o máximo que poderia fazer era usar as mãos. Se via emocionado, e se tivesse forças, choraria de felicidade.

Tudo o que Jung queria estava acontecendo.Taehyung para si, era semelhante ao sol que brilhava através da janela.

O castanho não sabia dizer como e quando adormeceu, só sabia que quando tinha chego era de noite e no atual momento, o sol faltava-lhe queimar (uma vez que estava parcialmente exposto a ele). Suas costas doíam devido a posição desajeitada, mas este não ousaria se queixar de dor, não quando Hoseok se encontrava em uma situação crítica anemia. Tae sentiu seu coração doer quando lembrou-se de estar deitado sobre o mesmo, mas algo lhe dizia que estava tudo bem, que nada de ruim aconteceria.

E este algo era nada mais nada menos que o afago de Jung em seu cabelo.

Taehyung levou seu rosto minimamente e pôde ver um Hoseok sorrindo e com os olhos fechados. Seu coração se aqueceu no mesmo momento; tudo o que queria era um sinal de vida vindo de Jung, e um sorriso, naquele momento era mais do que bem vindo.

– Hyung? – Kim se pronunciou, logo tocando a mão alheia e a beijando. Em seguida estava a passar a mesma por toda sua face, sentindo aquele toque gostoso. – Você finalmente acordou… E-Eu tive tanto medo de te perder, Hoseok. – Taehyung não se conteve, agora ele chorava feito uma criança enquanto se aninhava nos braços do mais velho. – Tanto medo… – Suas lágrimas se desprendiam de seu rosto e caíam no pijama do outro.

– Por que me deixou, Tae? – a voz fraca de Hoseok se fez presente enquanto as mãos tentavam lhe segurar, falhando cruelmente. Claro que isso apenas fez o coraçãozinho do outro se apertar cada vez mais. – Eu fui ruim? Te machuquei? Me desculpe, volte para mim.

Naquele momento quis chorar, era o fim ver Hoseok debilitado e ainda se desculpando por algo que não tinha feito. Taehyung se via na beira de um precipício gostaria mais do que tudo falar a verdade e chutar Jeongguk para longe, porém, algo la no fundo, pedia para que não o fizesse. Tinha pena de Jeon e isso para si, já estava ótimo. De imediato pensou em algo, e já estava a contar o porquê de ter ido embora.

.

– É claro que não! Você foi perfeito, não tem porque se desculpar, ao contrário de mim, que sumi e nem te contatei… – Fungou. – Apenas… Minha mãe precisava de mim. Nunca irei me perdoar por isso, Seok, eu fui tão idiotam. – Disse, mas agora se referindo ao fato de não ter investigado. – E-Eu te amo, e te ver assim por minha causa acabou comigo. Me desculpe, me desculpe!

– Está tudo bem, Tae, o que importa é que você voltou para mim.

Hoseok sorria mesmo querendo chorar, sua vida finalmente havia voltado ter cor. Tudo por conta dele, Kim Taehyung.


Notas Finais


Felizes assim como nós? Vamos shippar vhope e sermos felizes?


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