Narradora POV
Aquela não foi a melhor noite para Jungkook. Apenas tinha sido mais uma noite qualquer, como todas as outras.
Mina havia acordado faz poucos minutos, e estava agora admirando o belo rosto de Jeon. "Dormindo é igual a um anjo, mas acordado é um verdadeiro demônio" pensava, mas logo tratava de mandar esses seus pensamentos inúteis para longe.
Mina se deu por vencida, assim voltando a dormir novamente. O cansaço predominava naqueles dois dorminhocos, que apenas dormiam como se não houvesse amanhã.
Yoongi havia esfriado a cabeça na noite passada, mas agora ele queria vingança. Ele agora queria matar Jeon, ele sabia que isso seria difícil. Desafiar Jeon era como desafiar o próprio diabo. E isso só o fazia querer o desafiar mais ainda.
Dean, o procurado da polícia, vivia apenas pela segurança de seu amigo e companheiro, Brian. Ambos são americanos, que vieram tentar subir de vida em Seul.
Humpf, estavam enganados.
Jungkook POV
Sua beleza era fascinante, a beleza de Yang Mi me fascinava.
Ela não devia ter morrido, eu não devia tê-la matado. Estou completamente arrependido. Se eu pudesse voltar no tempo...
— Acorde, Mina. Acorde. — Balanço diversas vezes a garota ao meu lado, tentando a acordar.
— Só mais cinco minutinhos... — Mina se deitou de bruços, me dando a visão de suas costas lisinhas. Revirei os olhos e respirei fundo, me levantando.
— Aish...
Balancei a cabeça repetidas vezes, tentando me acostumar com a luz forte que adentrava o enorme cômodo. Voltei a si e peguei minhas roupas que outrora estavam no chão, entrando no banheiro. Me apoei na porta, enquanto encarava meu reflexo no espelho.
— Um banho vai fazer bem, é. — Joguei as roupas em cima do vaso, assim adentrando o box. Liguei o chuveiro, e sentindo meus músculos se contraírem com o contato repentino com a água fria, respirei fundo.
— Você não sabe quanta falta me faz...
Murmurei. Yang Mi realmente me fazia falta, ficar com ela nos finais de semana era a melhor coisa que já fiz.
A quem quero enganar? Eu a amava, e tenho que admitir isso.
Desliguei o chuveiro e procurei uma toalha pelo banbeiro banheiro inteiro.
— Aish, esqueci essa merda. — Saí de dentro daquele cubículo a passos lentos, calmos. Talvez Mina ainda estivesse dormindo, não quero a acordar.
Assim que cheguei ao quarto, fui direto para meu armário, procurando uma toalha e logo a achando.
— JUNGKOOKIE! Se cubra... — Ouço a voz de Mina e rindo baixo, me viro para encara-la.
— Não tem nada aqui que você não tenha visto. Se tiver, irei te mostrar mais tarde. — Amarrei a toalha em minha cintura, voltando para dentro do banheiro. Pabo...
— Levante-se. — Gritei já de dentro do cubículo. Uma Mina descabelada surgiu na porta do banheiro, me fazendo rir alto.
— Cala a boca.
[...]
Após fazer tudo que tinha que ser feito, desci para sala, dando de cara com Jimin. Abri um sorriso travesso e me aproximei do mesmo.
— Jiminnie...
— Não venha tirar sarro da minha altura. — Ordenou. Sorri maliciosamente, logo tendo uma ótima idéia para fazê-lo ficar com vergonha.
A um mês atrás, descobri que Jimin mantinha uma paixão platônica por mim. Isso me fez querer abusar dele pelos cantos da casa, e foi isso que eu fiz. Na época que descobri isso ainda estava em Busan. Namjoon que me contou e eu praticamente surtei. Jimin se levantou do sofá que estava sentado, e por extinto eu o segui. Meu olhar caiu sobre sua bunda, e aquela calça colada que ele usava só me fazia pensar em como aquela bundinha engoliria meu pau.
— Saia. — Tentou se manter firme. Estávamos andando em um corredor que eu não sabia para onde dava. Em um ato rápido prendi Jimin na parede, e ouvindo um gritinho fino, me coloquei no meio de suas nádegas fartas.
— K-kookie, pare. Por favor... — Sua voz estava em um tom sôfrego, assim pude perceber que Jimin estava sofrendo. Ele precisava ser tocado o mais rápido possível, seu corpo dizia isso. Rocei nossos corpos e ouvindo um arfar vindo de Jimin, sorri ladino.
— Gosta disso? — Não obtive resposta, o virei de frente para mim e encarei aqueles lábios carnudos, o qual eu já tive uma baita atração. Porra...
— Seu idiota. Se não vai me levar para cama, me largue. — Falou com um fio de voz.
— E quem disse que eu não vou te levar pra cama?
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