Jeon JungKook point
Você pode achar isso estranho, mas eu ponderei uma grande atração pelo corpo de Nayeon. Se pudesse já teria a levado para cama, mas nem tudo que queremos pode se concretizar, infelizmente. Mina saiu daqui como um furacão, e o que eu fiz? Ignorei-a. Um ato um tanto infantil, mas é isso.
— Jeon, pode vir comigo até a casa de Tzuyu? Ela me mandou uma mensagem dizendo que precisava de ajuda, é urgente. — Me explicou, e assentindo veementemente, me dirige a ponta da escada que dava acesso ao primeiro andar.
— Não preciso avisá-la. — Me convenci, e vendo Nayeon seguir para a porta, fiz o mesmo, saindo por ela. O tempo estava frio e andei me perguntando o que aconteceu com os outros. Meu carro estava estacionado em frente à minha casa, caso ainda precisasse dele hoje. Mas em um ato brusco, Nayeon me empurrou, fazendo-me arquear uma sobrancelha.
— Eu vou sozinha, não preciso que me acompanhe.
— Ok. — Assenti, a entregando achave do carro e voltando para dentro de casa, não antes de selar nossos lábios. Hmmm, doce.
— Até mais, oppa.
— Até.
Fechei a porta e me direcionei ao meu quarto, pronto para tomar um banho, o qual não pude concluir ao ver Mina caída no chão, desmaiada.
Foi como ter levado um tiro.
Corri até seu corpo frágil e pude ver que a morena estava pálida. Estremeci ao ver que em seus pulsos haviam cortes profundos, no qual jorravam uma grande quantidade de sangue. Oh, céus, o que vou fazer?
— M-Mina...? — Senti um fiapo de esperança quando esta abriu os olhos com um leve sorriso em seu rosto acabado.
— Jeon... — Tentou ser firme, falhou miseravelmente. Sorri fraco e encostei nossas testas, sentindo o frio de seu corpo em contato com o meu. Segurei seu pulso e o encarei por segundos que mais pareciam milênios. Eu não sabia o que fazer, mas conhecia alguém que sabia.
— Mina, aguente firme. — A peguei em meu colo e a coloquei deitada na cama, sentindo uma forte pontada em meu coração. Segurei em minhas mãos o meu celular que estava na cômoda, discando o número de Hoseok, com a esperança de que ele me atendesse.
— Jeon JungKook, o que deseja? — Perguntou assim que atendeu a droga do telefone, me aproximei de Mina e sentei ao seu lado, fazendo um breve cafuné em seus cabelos, tentando não parecer interessado no assunto. Respirei fundo e tive vontade de chorar, aish, esta garota realmente me afeta.
— E-eu preciso da sua ajuda... Por favor... — Supliquei, e ouvindo uma risada sarcástica de Hoseok, fechei os olhos sentindo as lágrimas descendo por meu rosto.
— Você manipulou Taehyung, e vem na cara de pau me pedir ajuda? Faça um favor; vá se fuder. — Não pude responder, e Hoseok encerrou a chamada. Larguei o celular em um lugar qualquer, e sentindo as lágrimas virem cada vez mais grossas, chorei sobre o olhar curioso e cansado de Mina. Pude ver que a morena estava cansada, esgotada, nada firme igual aquela garota atrevida e envergonhada.
— Jeon, está d-doendo... — Sussurrou, e a trazendo para mim, a abracei. Tudo estaria acabando? A vida resolveu brincar comigo, não é? É um teste?
— Mina, por favor, não me deixe...
Kim Namjoon point
— O que você fez? Seu desgraçado! — Yoongi gritou e logo pude ouvir outro disparo em direção ao capanga de Dean, o qual caiu no chão.
— Fiz o que qualquer um teria feito a um bom tempo; matar todos vocês, um por um. — Murmurou em plena dor, no mesmo instante, corri em direção a Jimin. Jin já o tinha no colo, o outro não estava inconsciente e fazia de tudo para ficar acordado. Uma tarefa difícil. Yoongi descontava toda a sua raiva naqueles dois, e poucos segundos depois, foi se ouvido mais dois disparos.
Exatamente, Yoongi matou aqueles desgraçados.
— Opa, foi sem querer. — Mentiu, e rindo fraco, pôs-se a arrastar aqueles corpos até o porta-malas. Vai sujar todo meu carro, aigoo.
— Jiminnie, se mantenha acordado! — Bradou Jin, e o outro fez o que havia sido mandado. Yoongi não estava conseguindo suportar aquela visão de Jimin quase morrendo, por isso após fazer tudo que tinha de ser feito, nos mandou entrar no carro. Assim o fizemos. Yoongi começou à dirigir feito um louco. Pude ter um pouco de medo. No banco de trás, Jimin se mantinha acordado, obedecendo as ordens do seu hyung.
《...》
Foi bom Yoongi ter perdido o controle e dirigido feito um louco, porque assim chegamos mais rápido ao hospital, o qual estava quase vazio. Assim que viram o quão grave era o estado de Jimin, o levaram de maca até uma sala qualquer.
Passei as mãos por meus cabelos e vi o quanto Yoongi estava nervoso. Eu entendia. Ele perdeu sua irmã, e não queria perder mais ninguém agora. Seria tortura psicológica.
— Oh céus! O que vai acontecer com meu Jiminnie? — Jin tentava a todo custo reconfortar Yoongi, que se encontrava aflito demais. Lembrei-me dos corpos e segui para fora do hospital, verificando se não haveria perigo e ninguém descobriria o que havia ali dentro.
Voltei para dentro do hospital e vi uma enfermeira próxima de Yoongi e Jin, tinham dois homens segurando o mais novo, me aproximei aflito. Haviam lágrimas escorrendo pela face bela de Yoongi, ele se debatia tentando se livrar do aperto daqueles dois homens.
— O que... O que aconteceu?
— Este senhor não consegue ficar calmo. Ele agrediu uma enfermeira e a moça ficou em estado de choque, tivemos que chamar dois...
— Já entendi. Chega. Não precisa segurá-lo, o soltem. Ele está bem agora. — Fizeram relutantemente o que pedi, e Yoongi se jogou em mim. O apertei contra meu corpo enquanto murmurava um "vai ficar tudo bem", mas na verdade não iria ficar tudo bem.
"Por favor, não me deixe..."
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.