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História See you again - Three


Escrita por: Juustoppa

Notas do Autor


Voltei! Amém!
Tive mostra técnica na escola e tinha projeto do curso e minha vida virou de cabeça para baixo, mil perdões pela demora!
Apareçam!

Capítulo 3 - Three


O final de semana passou rápido. Talvez mais rápido do que deveria. O estranho era que eu tinha me aproximado demais do Justin, era algo novo para mim, já que fazia mais de um ano que eu não me envolvia com nenhum homem. Não que eu e Justin tenhamos nos envolvido, mas não sei, era um contato diferente. Ele foi carinhoso e cuidadoso demais comigo e com Noah, sendo que há tempos eu não recebia algo do tipo. Além do mais, não poderia me esquecer da forma que Noah venerou o Justin, ele meio que idolatrou ele. Tudo que o Justin fazia era motivo para gargalhadas e felicidades, o que me deixou feliz e aliviada.

O dia estava lindo, totalmente azul. Uma quarta-feira agradável e harmoniosa. A livraria estava tudo as perfeitas ordens e eu, após arrumar todos os livros, finalmente pude me sentar para ler algo, enquando Janette ficava no caixa pronta para me chamar quando algum cliente chegasse. Embarquei numa estória sobre uma duquesa e um duque. Eu era completamente apaixonada em estórias que voltassem no tempo, antes de ter Noah eu sempre desejei viver numa época mais antiga, no entanto era complicado pensar nisso quando para viver o que eu queria, deveria abrir mão do meu filho.

– Camilla? – Janette gritou me tirando dos meus pensamentos.

– Sim. – Respondi andando até a mulher.

– Este cara quer falar com você. – Apontou com o rosto o garoto que eu já conhecia há anos. – Ele falou que é assunto urgente, tentei resolver de todas as formas. – Janette falou maliciosa.

– Podemos ir para lá, Milla? – Justin perguntou.

Eu apenas assenti e o levei para a extensão do fundo da livraria. Me perguntei o que ele faria ali e confirmei à mim mesma que ele não compraria livros, não era de seu feitio. Ele parou de andar e me segurou pelas mãos.

– Fiquei com saudades. – Falou.

– Que? – Cuspi a palavra em sua cara.

– Senti saudade do seu sorriso, Milla.

– Justin Bieber com saudade de alguém? – Gargalhei alto. – Quem é você e o que fez com o filho da minha ex-sogra?

– Muito engraçada você, viu? – Encostou o dedo indicador na ponta do meu nariz. – Então é aqui que você trabalha?

– Depende. Para quê quer saber essa informação? – Perguntei.

– Me contaram que você é a melhor vendedora de livros da cidade, certamente por ter lido grande parte dos que possuem aqui. – Comentou.

– Talvez... Mas, se essa pessoa que lhe contou foi meu pai, ignore-o, ele de fato me colocaria em um pedestal, querido. – Ri.

– Prefiro apenas acreditar no que ele diz, Mi. – Andou e parou em frente à uma prateleira. – A capa desse livro é muito bonita. – Me entregou.

– Nunca julgue um livro pela capa. – Falei.

– Isso quer dizer que este é um livro de capa boa e conteúdo ruim? – Questionou.

– Sim. Quero dizer, não. Este é um sortudo, pois é um ótimo livro.

– Sobre o que é? – Ele se sentou no sofá de veludo.

– Conta a estória de dois amigos. – Peguei o livro. – Ele descobre ser apaixonado pela garota e todos os dias do ano, deixava um botão de rosa e uma frase condizente com o que ele mais gostava nela. Daí o nome Rosas para Dalilah.

– E eles ficaram juntos no final?

– Na verdade, não. Ele não deixa ela descobrir sua identidade por medo da reação dela, aí ela se junta com o Ítalo e se casa.

– Triste.

– Talvez não. – Alfinetei.

– Porque não? – Disse.

– Porque términos de relacionamentos começados ou não, nos proporciona novos recomeços. O fato deles nem terem começado, provou o quanto ele era imaturo e insuficiente para ela, pois nem o sentimento que ele tinha conseguia assumir. – Afirmei com firmeza e sabedora.

– Você acha que devo assumir já? – Riu.

– Assumir o que? – Perguntei confusa. – Ah. Atá. Não. Você ta doido menino. – Minhas mãos soaram.

– Por você só se for. – Se aproximou de mim.

– Então, o que você veio fazer aqui? – Falei o empurrando para trás.

– Te chamar pra tomar um sorvete. – Sorriu. – O que acha?

– Eu não posso de dia de semana, tenho que ficar com Noah quando chego do serviço, Jus. – Olhei ao relógio e faltava apenas 15 minutos para sair.

– E se eu levar o sorvete até sua casa? – Perguntou risonho.

– Bom... Acho que dá sim. Eu vou sair daqui 15 minutos.

– Vou buscar o sorvete enquanto isso, minha linda.

– Para com isso, Justin. Eu tenho um filho, nós não nos vemos há um bom tempo e não sei se é bom tirar isso da zona de amizade.

– Mas quem disse que estou tirando? Sou apenas carinhoso, não pode?

Meu mundo caiu. Eu toda feliz e sabida achando que esse charme era pra me conquistar, que nada, era só coisa de amizade. Como sou burra e tola. Quando que Justin Bieber, lindo e maravilhoso, iria querer algo comigo.

[•••]

Os 15 minutos passaram depressa e eu fiquei mergulhada na minha depressão pós fora do garoto que gostei quando era jovem. Era interessante como a Camilla confiante ia embora quando o assunto era Noah ou qualquer homem que não fosse meu pai ou Ian, meu amigo mais próximo, gay. Eu não entendia como tantos homens davam tudo para me ter só por perto e eu os ignorava, e agora com um alguém que só quer minha amizade, eu me perco e me desencontro.

Peguei minha bolsa no armário e mandei uma mensagem para minha mãe, avisando que estava indo e que chegaria mais cedo pois o Justin iria para casa também. Falei tchau para  Janette e parei na calçada, esperando que o Bieber chegasse logo.

O carro preto logo estacionou na minha frente e eu tive a visão de Justin no banco do motorista. Entrei no carro e não disse uma palavra sequer. 26 minutos para quem ia buscar apenas um sorvete era demais.

Graças ao bom Deus, minha casa era próxima da livraria e o caminho não foi muito longo. Quando chegamos na frente de casa e Justin estacionou, peguei minha bolsa e fui abrir a porta do carro, mas ele me segurou.

– O que foi, minha linda? – Ele falou, e eu senti meu coração palpitar.

– Nada, Justin. – Fechei a cara.

– Ih. Já começou com ciúmes antes de ficarmos juntos. Vamos fazer certo então, vamos ficar juntos. – Falou e eu o olhei espantada. – Calma, estou brincando.

– Eu não estou com ciúmes, seu idiota. – Tentei abrir a porta do carro novamente. – Da pra deixar eu descer, Justin?

– Não. Me fala o que aconteceu. – Disse autoritário, me fazendo ficar olhando para sua face.

– 26 minutos para buscar um sorvete? – Olhei para baixo.

– Mi, minha linda, eu tive que resolver uns negócios. Perdão.

– Ah. Perdão, Justin? 26 minutos. – Eu não queria perdoar ele.

Eu me sentia na primeira briga de um namoro e como se borboletas voassem por todo meu estômago.

– Minha linda, estou aqui com você agora. Não tem motivos para ficar assim. Olha para mim. – Segurou meu rosto. – Somos amigos. Eram apenas negócios.

– Claro, apenas amigos.



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