Descemos do carro e entramos em casa logo em seguida. Minha mãe estava na cozinha e Noah em seu colo fazendo gracinhas, quando ele me viu começou a dar gritinhos e balançar no colo da minha mãe.
– Oi meu neném! A mamãe chegou! – Estiquei os braços para ele e o peguei.
– Justin, como vai querido? – Minha mãe o cumprimentou.
– Oi Lice. Trouxe sorvete para nós. – Falou simpático.
– Ótimo. Sentem lá na sala que já vou levar o bolo de chocolate para vocês comerem juntos. Filha?
– Oi mãe? – Olhei para trás.
– Troca o Noah e dê mama, ele tava todo enjoadinho com sono. – Ela falou e continuou seus afazeres.
– Justin, vamos lá em casa rapidinho.
– Como assim lá em casa? Você não mora aqui? – Questionou.
– Mais ou menos. Só vem.
Justin me seguiu durante o caminho até a minha pequena edícula. Quando entrei ele olhou tudo com curiosidade e afeto, eu deveria confessar, minha casinha era pequena, mas toda arrumada. A sala era toda branca, incluindo o sofá, que possuía um pano azul marinho de capa. E a cozinha toda branca e vermelha.
– Vocês moram aqui? – Justin perguntou.
– Sim. É simples e pequeno, eu sei... Não repara. Mas é onde eu consegui um pouco de independência para mim e para o Noah. – Caminhei poucos passos até o meu quarto e abri a porta que ia até o quarto do Noah.
– Que nada, é muito aconchegante. – Falou se sentando na poltrona do quarto.
Coloquei Noah em cima do trocador e comecei a troca-lo, enquanto Justin observava atentamente tudo que estava acontecendo. E quando eu finalmente acabei, ele veio conversar com Noah.
– Segura ele, vou colocar a fralda no lixo.
Deixei ele no quarto e joguei a fralda no lixo como prometido. Quando voltei eles estavam sentados na minha cama se divertindo. Observei a cena e meu coração se derreteu um pouco. Era tão bom uma figura masculina por perto que não fosse meu pai.
– Olha quem ta ali na porta, gordinho. A nossa princesa ta ali. – Apontou para mim.
– Ah, então eu sou a princesa de vocês? – Me sentei na cama.
– É sim, não é Noah?
– Vem mamar, vem bebê.
Liguei a televisão para o Justin e comecei a amamentar o Noah. No início fiquei meio receosa em relação ao Justin, mas logo passou.
Meus pensamentos vagaram e quando me dei conta, Noah tinha dormido e Justin estava secando meu seios com os olhos.
– Você é tão cara de pau.
– Belos seios. – Ele sorriu sacana.
Levantei e coloquei Noah no berço, liguei a babá eletrônica e saí do quarto.
– Você definitivamente não presta, Bieber.
– Sinta-se lisonjeada, eu poderia muito bem te atacar agora, mas não, eu respeito a sua vontade. – Apertou minha bochecha.
– E quem disse que essa é minha vontade? – Falei rápido e sem pensar, me arrependendo no segundo seguinte.
– Então essa é sua vontade? – Ele se aproximou de mim, ficando a poucos centímetros de distância.
Foda-se. Eu não beijo ninguém a séculos, o que vai mudar eu dar um beijinho agora? Eu não estou assumindo relacionamento sério.
– Talvez.
Ele não respondeu nada, apenas me puxou e me beijou. Seu beijo era suave e ao mesmo tempo intenso. Minhas mãos subiram para o seus cabelos e as dele, percorreram todo meu corpo, me fazendo arfar durante o beijo.
Céus, como era bom receber um contato assim novamente.
Ele se sentou e me puxou para ficar em cima do seu colo, apertando seguidamente a minha bunda. Em resposta eu rebolei em seu colo e logo, senti seu membro dar sinal de vida.
Com vários selinhos, nós paramos o beijo.
– Sempre quis provar o seu sabor. – Falou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
– Você provou hoje. – Sorri.
– Realmente. Você é muito gostosa, minha linda. Melhor do que eu imaginava.
– Então você se imaginava comigo?
– Talvez.
– Esse beijo quer dizer algo? – Perguntei.
– Quer dizer que eu não quero ficar sem senti-lo novamente. – Ele falou me beijando de novo.
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