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História Seeing the Truth - 1


Escrita por: onlyourss

Notas do Autor


Também é postada no wattpad, lá sai primeiro.

Capítulo 2 - 1


Segunda-feira. Qual o motivo da existência, talvez para nos lembrar que teremos mais uma semana de aula, algo que pra mim, é essencial, mas, chato.
Quando se tem amigos, o tempo nela se passa notavelmente mais rápido. No meu caso, que tenho isso de não conseguir fazer amigos, o tempo passa bem mais lento.
Toda escola tem o grupo dos " populares ", que 99% deles são babacas, mas isso não se aplica para os populares daqui.


Scott e seus amigos.


Não são uns completo babaca. Nem todos.
Líder do time da escola. A que apaixona todos apenas ao sorrir. O cérebro do grupo.


Δ•Δ•Δ•Δ•Δ•Δ


- Você tem uma caneta? - abri meu estojo e procurei uma caneta, vendo a caneta preta ao fundo do estojo.
- Tenho preta, serve?... - levantei a cabeça vendo Scott parado entre minha mesa e a sua.
- Serve, obrigado...? - Scott me olhava como se tivesse esperando eu dizer meu nome
- Ah sim. Sou Ariel Campbell. - Scott assentiu
- Obrigada Ariel. - Scott deu um sorriso indo se sentar ao lado de seu amigo, Stiles.
Eu posso jurar, que talvez eu tenha uma quedinha por ele, mesmo que dê a entender que ele é apaixonado pela Lydia, uma das meninas da rodas de amigos dele.


Única coisa que salva na aula de história é o professor, um dos mais legais na minha opinião, e mesmo assim eu não conseguia entender a matéria, por mais que eu tente, eu não conseguía por na cabeça a matéria citada.


- Você está bem senhorita Campbell? - o professor me perguntou - seu nariz está sangrando - pus a mão no nariz e olhei meu dedo indicador sujo de sangue.
- Eu não sei - eu agora poderia sentir o sangue escorrendo, me levantei para ir ao banheiro e senti meu corpo falhar.
- Ariel? - ouvi me chamar, e me virei procurando o dono da voz, logo sentindo um par de mãos me segurando - Vamos para a enfermaria. - pude sentir meu corpo ser tirado do chão e barulho de pés batendo no chão, como se corressem.


Senti me botar em algo que parecia ser uma maca, e senti botarem algo em meu nariz, talvez para parar o sangue.


- Se o sangramento não parar, ela vai ter que ir ao médico, para fazer exames. - a enfermeira disse para quem quer que seja, que havia me levado a enfermaria
- Tudo bem. Já podemos ir? - reconheci a voz, Scott, havia mais alguém, que eu não reconhecia - Stiles, pode levar ela no jipe? É mais seguro que a moto, no estado que ela está. - o moreno se dirigiu a seu amigo que assentiu.
- Vamos ? - assenti, e peguei na mão que Stiles estendeu, usando para me levantar.


Junto de Stiles e Scott me dirigi ao estacionamento da escola, onde estava o jipe e a moto.


- Vai querer que fique com você? - olhei para Stiles - não nesse sentido, caso seu nariz volte a sangrar. Não que eu não queira beijar uma mulher. -
- Stiles, calma - Scott chegou no amigo e disse algo em seu ouvido, mostrando o celular em seguida. - Leva a Ariel pra casa, e me encontra onde marquei. - o mesmo assentiu e foi em direção ao jipe, sendo acompanhado por mim.


No caminho de casa, não ouve uma troca de palavras se quer.
Parecia que ele queria falar algo, mas ao mesmo tempo parecia preocupado com algo, que não é da minha conta.


- Obrigada, é aqui, na casa branca - Stiles parou o carro
- Me empresta seu celular. - o encarei como se perguntasse ' por que caralhos te daria meu celular ? ' - é para eu por meu número, caso precise de algo. - assenti e peguei minha mochila, revirando-a em busca do bendito celular, ao achar o mesmo só faltou uma dancinha em comemoração
- Aqui - disse entregando meu celular a Stiles, que anotou o número e me entregou o celular. Assim que estava com o mesmo em mãos, fui ver como estava o nome, e soltei uma risada - Sério? Salvou como Stiles? Que antiquado . - o mesmo me encarou
- Primeiro, você acabou de dizer antiquado, segundo, queria que salvasse como ? - o mesmo pegou o celular e mudou o nome para ' S. ' - Melhor? -
- Não é lá aquelas coisas .. Mas, é um começo - Stiles passou seu braço por cima de meu busto, e destravou a porta, abrindo-a em seguida
- Tchau Ariel - o mesmo disse fazendo gesto para eu sair
- Está me expulsando? - o mesmo assentiu - tchau S - Fechei a porta do jipe e fui em direção a casa, ouvindo uma buzina e o barulho do jipe se locomovendo .


Ao entrar em casa nenhum sinal da minha mãe, fui em direção a cozinha vendo um bilhete preso a geladeira.
" Vou cobrir o turno de uma enfermeira no hospital. Não espere por mim. Tem comida na geladeira, esquente e coma. Mamãe. "
Bonito dona Denise Campbell, bonito .
Eu não estava com fome, mas sim com muito sono. Me dirigi para o quarto, e sem nem mesmo botar o pijama, me joguei na cama, logo pegando no sono.


Três e meia da manhã. Quem acorda as três e meia da amanhã?


Eu não teria acordado se não fosse pela intensa dor de cabeça que estava sentindo, parecia que estavam batendo minha cabeça contra a parede, sem dó, nem piedade.
Eu poderia muito bem levantar e pegar um remédio para dor, mas doía muito, fora do normal.
Peguei meu celular e liguei para única pessoa que não estaria ocupado á essa hora, Stiles.


" Sua chama está sendo encaminhada para caixa de mensagem. "


É obvio. Ele certamente teria algo mais interessante para fazer, ao invés de se preocupar com uma pessoa que ele não conhece.
Com muita força me levantei, e fui em direção ao banheiro, jogando uma água no rosto, e me trocando, eu teria que me ajudar.
Disquei o número de uma agência de táxi, passando meu endereço, e agora era só esperar.


Fui despertada por uma buzina, com muito esforço fui até a janela e vi que era o táxi.
Me dirigi até a porta, a abrindo, e em pequenos e calmos passos fui em direção ao carro, o motorista ao ver a dificuldade ofereceu ajuda.


- Obrigada - agradeci após ser posta no carro. - hospital por favor - o motorista assentiu, segundo o caminho bem conhecido por mim.


Soltei um longo suspiro, ao ver que havia chegado ao hospital.
Entreguei o dinheiro da corrida, e ao fazer esforço para levantar e sair do carro, senti novamente o líquido escorrer pelo nariz. Sangue.
Me dirigi a porta do hospital juntando toda a energia que restava, para continuar de pé. Eu precisava chegar ao balcão.


Minha vista turva e embaçada, talvez pela lágrima de dor que eu segurava.
Meus pulmões, pareciam que a cada passo chegava mais perto de explodir.
Minha garganta seca, a saliva descia como ácido, queimando.
O balcão parecia cada vez mais distante.
Minhas pernas fraquejaram, e meus joelhos foram ao chão, chamando toda a atenção para mim.
Levei a mão até a boca e tossi, sentindo meu pulmão fechar, e a garganta queimar, trazendo junto o gosto metálico.


- Ariel! - a mulher de cabelos loiros e uniforme azul veio em minha direção. Mamãe. - alguém, me ajuda a pegar ela. -
Fui pega por um homem. Forte. E a única coisa que pude ver dele antes de apagar, foram os olhos azuis, como o céu.
E que olhos.




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