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História SEGREDOS - Capítulo 19


Escrita por: Panda_pandinha

Capítulo 19 - Capítulo 19


--Alo? -- Pergunto assim que atendo o meu telefone.

--Oi Hannah, sou eu a Pattie. -- Droga, eu havia esquecido completamente da Pattie e também do horário, estava tão perdida em meus pensamentos que nem percebi que já era fim da tarde e eu não havia comido nada o dia inteiro.

Após sair correndo da empresa,  andei por horas ate que eu encontrei um lugar perfeito para pairar, a praia isolada da cidade,  era tão bom sentir o vento e a brisa do mar, sempre trazia uma calmaria ou a paz, além de que praia me lembrava muito o meu pai, ele gostava do mar, então esse lugar seria o meu novo refugio.

--Oi Pattie, esta tudo bem? -- Fico um pouco preocupada, pois se e Pattie me ligou algo deve ter acontecido.

--Sim esta, eu tenho noticias sobre o assassinato do seu pai – Meu coração acelera. -- Onde vocês estão? Precisamos conversar sobre isso pessoalmente. -- Vocês? Então ela não sabe que eu meio que fugi do Justin, após nossa pequena discussão. E o Justin não contou a ela que não estou com ele? Se ele omitiu é melhor eu não falar nada também.

--Já estamos voltando. Em que lugar podemos te encontrar? -- Digo.

– Precisamos de um lugar mais reservado. Que tal vocês que encontrarem no meu escritório? Justin sabe onde é, peça que ele te traga.— Merda, mil vezes merda. Como eu diria a ela que não estou com Justin e que eu não faço ideia de onde ele esteja. Antes que eu pudesse comentar algo, Pattie é mais rápida. -- Hannah, agora eu preciso desligar, encontro vocês mais tarde.

– Pattie espera. – Peço.

– Sim?  – Mordo meus lábios. Penso em dizer a verdade, porem acaba saindo outra coisa. – Que dia será o velório do meu pai? – Pergunto com um aperto no coração.

– Eu... quero falar sobre isso também com você. O velório foi marcado para amanha, mas precisamos resolver algumas coisas, não só sobre a empresa, mais sobre o seu pai. – Sim, o meu coração dispara, esse é um assunto que me deixa sensível e completamente vulnerável. Droga, odeio me sentir assim. E o que me intriga mais são esses assuntos sobre o meu pai que Pattie quer falar comigo. 

– Tudo bem.

– Certo. Agora tenho que ir. Beijos, ate daqui a pouco. – Desliga. Eu estou perdida, literalmente. Bufo e volto a me sentar na área, jogado meu celular ao meu lado, apoio minha cabeça em meus joelhos e lágrimas começam a descer novamente.

– Péssimo esconderijo o seu.  – Me viro para trás e vejo Justin, completamente lindo com um sorriso no rosto. Como ele me encontrou? Na verdade não me importo eu precisava dele mesmo para me levar ate Pattie. Mas no momento não estou com cabeça para isso e muito menos tempo para ficar ouvindo insinuações do Justin então o ignoro e volto a olhar para o mar, sentindo uma leve brisa em meu rosto.
– O que minha mãe queria? – Pergunta ao mesmo tempo em que se senta ao meu lado,  fazendo- me a encara-lo e ele repete o meu gesto. Ele estava escutando a minha conversa? A quanto tempo ele estaria ali me observando?

– Como sabe que entrei em contato com a Pattie?

– Escutei sua conversa.

– A Quanto tempo você estaria ali me observando? – Pergunto. 

– Um tempo significante. – Diz olhando agora para o Mar. – Não importa. Então eu estava certo, você estava conversando com ela o que ela queria? – Me encara novamente.

– Ela queria conversar comigo. – Conto.  – Quer que me leve ao escritório dela, descobriu algo. Sobre o assassinato do meu pai.

– Hum.— Silêncio. Ficamos a assim, calados alguns minutos sentido a brisa do mar, escutando as ondas e as observando assim que batiam na areia e depois voltam. Não ficamos em um silêncio constrangedor, mas um silêncio bom, onde podíamos pensar, era como se fosse um espaço e ele estava respeitando esse meu espaço. E isso era bom.  Ao observar o mar, me lembrei de um episódio com o meu pai, onde tínhamos vindo vendo ver o mar, era fim da tarde e ele me disse que, quando o sol se e põe, ele e o mar se tocam e ai aparece o raio verde. Eu sempre tive a curiosidade de ver esse raio verde, mas eu nunca o vi e eu perguntava para ele, porque eu não o via e ele me disse que para tudo se tem um tempo certo. 

— Quando eu era criança meu pai me dizia que sempre ao por do sol, havia um encontro do sol e o mar e sempre que eles se encontravam, se tocavam, aparecia um raio verde. — Conto olhando para o plano do mar a espera do raio verde. — Mas eu nunca o vi, e ele dizia que tudo tinha um tempo certo. — Abaixo a cabeça. — Mas acho que para mim esse tempo nunca chegou. — Olho para Justin que ainda até o momento se encontrava calado. Ele estava olhando também parava o mar profundamente e logo me encarou, seus olhos eram tão lindos.  Logo ele desvia dos meus e volta a encarar o mar. 

— Minha mãe também comentava comigo sobre esse raio verde. — Ele dizia e eu o observava. — Todas as tardes eu vinha para o mar, para ver se eu via esse raio verde. Ate que eu tirei a conclusão de que essa coisa de raio verde é inútil e não existe. — Ele ainda olhava fixamente para o mar. — Olha que legal, fomos enganados. — Se levanta, limpando a área de seu corpo. — Agora anda levanta, tenho compromisso mais tarde. 

Eu apenas Assinto, não tenho motivos para discutir com Justin, ou contraria-lo. 


Notas Finais


Desculpem Erros


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